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APG 21 - SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

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Apg 21: 
1. compreender a Morfofisiologia do sistema reprodutor feminino 
2. entender a identificacao de genero, sexo biologico e orientacao 
sexual 
 
• Órgãos genitais femininos internos são constituídos 
por: ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Eles estão 
contidos principalmente na cavidade pélvica e no períneo 
• Genitália externa inclui: monte do púbis, lábios maiores 
e menores do pudendo, clitóris, vestíbulo e abertura da 
vagina, hímen e óstio externo da uretra. 
Ovários, tubas uterinas e o útero de mulheres 
sexualmente maduras sofrem alterações estruturais e 
funcionais acentuadas relacionadas com atividade neural 
e hormonal no ciclo menstrual. 
Menarca: primeira menstruação 9-14 anos 
Ciclo irregular: climatério 45-55 anos 
Menopausa: ultima menstruação 
 
 
 
 
 
 
• OVÁRIO 
Funções: gametogênese (produção de gametas – 
oocitogênese-oócito-óvulo) e esteroidogênese 
(produção de esteroides – estrogênio e progesterona) 
• Estrogênios: promovem o crescimento e a maturação 
dos órgãos sexuais internos e externos, e são 
responsáveis pelas características sexuais femininas que 
se desenvolvem na puberdade. Atuam sobre as glândulas 
mamárias, estimulando o crescimento dos ductos e do 
estroma, e acúmulo de tecido adiposo. 
• Progestógenos: preparam os órgãos sexuais internos, 
principalmente o útero, para a gravidez, causando 
alterações secretoras no endométrio, também preparam 
as adaptações das glândulas mamárias, por meio da 
promoção da proliferação lobular. 
ANATOMIA 
São par de estruturas em formato de amêndoa, de 
coloração branco-rosada, com cerca de 3 cm de 
comprimento, 1,5 cm de largura e 1 cm de espessura. 
Fixado à superfície posterior do ligamento largo pelo 
mesovário 
Polo superior (ou tubário) está fixado à parede pélvica 
pelo ligamento suspensor do ovário, que transporta os 
vasos e nervos daquele 
Polo inferior (ou uterino) está fixado ao útero pelo 
ligamento útero-ovárico (remanescente do gubernáculo) 
Suprimento sanguíneo: artérias ováricas são ramos da 
parte abdominal da aorta, que se anastomosam com os 
ramos ováricos das artérias uterinas, que se originam das 
artérias ilíacas internas – originam artérias espiraladas, que 
entram no hilo do ovário 
Drenagem venosa: plexo pampiniforme, que origina a 
veia ovárica 
Inervação: plexo ovárico autônomo. 
 
HISTOLOGIA 
• Medula: localizada na porção central, contém tecido 
conjuntivo frouxo, massa de vasos sanguíneos, vasos 
linfáticos e nervos 
• Córtex: porção periférica, circundando a medula. 
Contém os folículos ovarianos inseridos em tecido 
conjuntivo ricamente celularizado. Existem ainda fibras 
musculares lisas dispersas no estroma, envolvendo os 
folículos. 
Superfície do ovário é recoberta por uma única 
camada de células cuboides que, em algumas partes, 
tornam-se quase pavimentosas (epitélio germinativo - é 
contínua com o mesotélio que recobre o mesovário) 
Túnica albugínea (camada de tecido conjuntivo denso), 
situa-se entre o epitélio germinativo e o córtex 
subjacente 
 
• TUBAS UTERINAS 
ANATOMIA 
São um par de tubos que se estendem bilateralmente 
do útero em direção aos ovários (10-12cm) 
Uma extremidade da tuba é adjacente ao ovário e 
abre-se na cavidade peritoneal; a outra extremidade 
comunica-se com a cavidade uterina 
**transportam o óvulo do ovário até o útero e 
proporcionam o ambiente necessário para a fertilização 
e o desenvolvimento inicial do zigoto, até o estágio de 
mórula. 
• Infundíbulo: é o segmento em formato de funil 
adjacente ao ovário. Na extremidade distal, abre-se na 
cavidade peritoneal. A extremidade proximal comunica-
se com a ampola da tuba uterina. Prolongamentos 
franjados ou fímbrias estendem-se do óstio do 
infundíbulo para o ovário. 
• Ampola: é o segmento mais longo da tuba uterina, 
constitui o local de fertilização 
• Istmo: é o segmento medial estreito da tuba uterina 
adjacente ao útero 
• Parte uterina/intramural: que mede cerca de 1 cm de 
comprimento, situa-se na parede do útero e abre-se na 
cavidade deste. 
HISTOLOGIA 
• Serosa ou peritônio: é a camada mais externa da tuba 
uterina, composta de mesotélio e de uma camada fina 
do tecido conjuntivo 
• Muscular: organizada em uma camada circular interna, 
relativamente espessa, e uma camada longitudinal 
externa, mais delgada 
• Mucosa: o revestimento interno, exibe pregas 
longitudinais relativamente finas, que se projetam para 
dentro do lúmen da tuba uterina em toda sua extensão. 
As pregas são mais numerosas e complexas na ampola, 
além do que, tornam-se menores no istmo. Epitélio 
colunar simples, composto por células ciliadas (mais no 
infundíbulo e ampola, direção dos cílios para o útero) e 
células não ciliadas (secretoras de liquido que fornece 
material nutritivo pro óvulo) 
**células epiteliais sofrem hipertrofia cíclica durante a 
fase folicular e atrofia durante a fase lútea, em resposta 
a alterações nos níveis hormonais, particularmente 
estrogênios 
** estrogênio estimula a ciliogênese, enquanto a 
progesterona aumenta o número de células secretoras 
FISIOLOGIA 
Apresenta movimentos ativos imediatamente antes da 
ovulação, quando as fímbrias se tornam apostas sobre a 
superfície do ovário no qual ocorrerá ruptura (favorece 
a captação do oócito que foi ovulado) 
Oócito é liberado, as células ciliadas no infundíbulo o 
direcionam para o óstio da tuba uterina e, assim, 
impedem a sua entrada na cavidade peritoneal. O oócito 
é transportado ao longo da tuba uterina por contrações 
peristálticas 
A fertilização geralmente ocorre na ampola, próximo de 
sua junção com o istmo da tuba uterina. O óvulo 
permanece na tuba uterina durante aproximadamente 
3 dias, antes de entrar na cavidade uterina 
 
• ÚTERO 
ANATOMIA 
É um órgão oco piriforme, que está localizado na pelve 
entre a bexiga e o reto, o lúmen é contínuo com as 
tubas uterinas e com a vagina. 
• Corpo: é a porção superior grande do útero. A 
superfície anterior é quase plana, enquanto a superfície 
posterior é convexa. A parte superior expande acima 
da fixação das tubas uterinas, é denominada fundo do 
útero 
• Colo: é a parte inferior em formato de barril, 
separado do corpo pelo istmo. O lúmen do colo, o canal 
do colo do útero, apresenta uma abertura contraída em 
cada extremidade. O óstio interno do útero comunica-se 
com a cavidade do útero; já o óstio externo, com a 
vagina. 
HISTOLOGIA 
• Endométrio: é a mucosa do útero, tecido epitelial 
colunar simples, com células ciliadas e secretoras. 
Lâmina própria com glândulas tubulares simples. Tem 
uma camada basal (início das glândulas) e uma camada 
funcional (muda de acordo com o ciclo) 
• Miométrio: é a camada muscular espessa. Esta é 
contínua com a camada muscular da tuba uterina e da 
vagina. As fibras musculares lisas também se estendem 
nos ligamentos conectados ao útero. É a camada mais 
espessa. Formado por 3 camadas: muscular 
média/estrato vascular e músculo liso nas camadas 
interna e externa estão orientados paralelamente ao 
eixo longo do útero. 
• Perimétrio: a camada serosa externa ou revestimento 
peritoneal visceral do útero, é contínuo com o peritônio 
pélvico e abdominal, além do que consiste em 
mesotélio e em uma camada fina de tecido conjuntivo 
frouxo. Cobre toda a superfície posterior do útero, mas 
apenas parte da superfície anterior. A parte 
remanescente da superfície anterior consiste em tecido 
conjuntivo ou adventícia. 
Colo do útero: mucosa cervical tem aproximadamente 
2 a 3 mm de espessura e difere acentuadamente do 
restante do endométrio uterino, visto que contém 
grandes glândulas ramificadas e não apresenta artérias 
espiraladas. No ciclo menstrual a mucosa não sofre 
alterações, mas as glândulas sim (transporte de 
espermatozoides) 
**zona de transformação constitui o local de transição 
entre o epitélio estratificado pavimentoso da vagina e o 
epitélio simples colunar do colo do útero. 
 
 
• VAGINAANATOMIA 
É uma bainha fibromuscular que se estende do colo do 
útero até o vestíbulo, que corresponde à área entre os 
lábios menores do pudendo, a abertura pode ser 
circundada pelo hímen 
HISTOLOGIA 
• camada mucosa: interna, com numerosas pregas ou 
rugas transversais, revestida por epitélio estratificado 
pavimentoso. Células com queratina -acumula glicogênio 
– bactérias -acido lático – Ph baixo 
• camada muscular: intermediária de músculo liso, 
organizada em camada longitudinal externa (continua 
com a camada do útero e mais espessa) e uma 
camada circular interna. 
• camada adventícia: externa, camada interna de tecido 
conjuntivo denso, adjacente à muscular, e uma camada 
externa de tecido conjuntivo frouxo, que se mistura 
com a adventícia das estruturas circundantes. A camada 
interna contém numerosas fibras elásticas que 
contribuem para a elasticidade e a força da parede 
vaginal. A camada externa contém numerosos vasos 
sanguíneos e linfáticos, além de nervos. 
Lúmen é revestido por epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado, desprovida de glândulas, 
superfície é lubrificada pelo muco produzido pelas 
glândulas cervicais 
** próximo da fase menstrual ou durante esta, a camada 
superficial do epitélio vaginal pode ser descamada. 
Lâmina própria abaixo do epitélio, é formada por um 
tecido conjuntivo frouxo muito celularizado, a mais 
profunda, adjacente à camada muscular, é mais densa e 
pode ser considerada como submucosa. São 
encontrados numerosos linfócitos e leucócitos que 
aumentam acentuadamente por ocasião do fluxo 
menstrual 
 
• GENITÁLIA EXTERNA 
ANATOMIA 
Conjunto de estruturas denominado pudendo feminino, 
que apresenta um epitélio estratificado pavimentoso 
• Monte do púbis: é a proeminência arredondada sobre 
a sínfise púbica formada por tecido adiposo subcutâneo 
• Lábios maiores do pudendo: são duas grandes pregas 
longitudinais de pele, homólogas à pele do escroto, que 
se estendem a partir do monte do púbis e que formam 
os limites laterais da fenda urogenital. contêm um 
músculo liso, tecido adiposo subcutâneo. A superfície 
externa, assim como a do monte do púbis, é revestida 
por pelos púbicos. Já a superfície interna é lisa e 
desprovida de pelos. Observa-se a existência de 
glândulas sebáceas e sudoríparas em ambas as 
superfícies 
• Lábios menores do pudendo: consistem em um par 
de pregas de pele desprovidas de pelos, que margeiam 
o vestíbulo e são homólogas à pele do pênis. Centro de 
tecido conjuntivo dentro é desprovido de gordura, mas 
contém numerosos vasos sanguíneos e fibras elásticas 
delgadas. Observa-se a existência de grandes glândulas 
sebáceas no estroma 
• Clitóris: é uma estrutura erétil homóloga ao pênis. Seu 
corpo é composto de dois pequenos corpos eréteis 
unidos, os corpos cavernosos; a glande do clitóris, que é 
um pequeno tubérculo arredondado na extremidade 
dos corpos cavernosos; além de dois ramos do clitóris, 
que ancoram este aos ramos do púbis. A pele sobre a 
glande é muito fina, forma o prepúcio do clitóris e 
contém numerosas terminações nervosas sensoriais 
• Vestíbulo da vagina.: é revestido por epitélio 
estratificado pavimentoso. Numerosas glândulas 
mucosas pequenas, as glândulas vestibulares menores e 
glândulas vestibulares maiores que secretam muco 
lubrificante. 
• Terminações nervosas: corpúsculos de Meissner 
(pele sobre o monte do púbis e os lábios maiores do 
pudendo), corpúsculos de Pacini (camadas mais 
profundas de tecido conjuntivo, e são encontrados nos 
lábios maiores do pudendo e em associação com o 
tecido erétil) e terminações nervosas livres na pele. 
 
• GLÂNDULAS MAMÁRIAS 
Derivam de glândulas sudoríparas modificadas na 
epiderme, estão localizadas no tecido subcutâneo 
Composta de 15 a 20 lobos irregulares, intercalados por 
faixas fibrosas de tecido conjuntivo. 
Cada glândula termina em um ducto galactóforo que se 
abre por meio de um orifício contraído na papila 
mamária 
Abaixo da aréola, cada ducto apresenta uma porção 
dilatada, o seio galactóforo revestidos por epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado. 
A unidade lobular do ducto terminal (ULDT) da glândula 
mamária representa um aglomerado de pequenos 
alvéolos secretores (em uma glândula em lactação) ou 
dúctulos terminais (em uma glândula inativa), circundado 
por estroma intralobular. 
 
• GAMETOGÊNESE 
As células germinativas primordiais (CGPs) são derivadas 
do epiblasto durante a gastrulação e migram para a 
parede da vesícula vitelínica na quarta semana e, a 
seguir, para a gônada indiferenciada, aonde elas chegam 
ao fim da quinta semana. 
Na preparação para a fertilização, as células 
germinativas masculina e feminina sofrem 
gametogênese, que inclui meiose e citodiferenciação. 
Durante a meiose I, os cromossomos homólogos se 
pareiam e trocam material genético; na meiose II, as 
células não conseguem replicar o DNA, e cada célula 
acaba com um número haploide de cromossomos e 
metade da quantidade de DNA de uma célula somática 
normal. Assim, os gametas femininos e masculinos 
maduros têm 22 cromossomos mais um X ou 22 mais 
Y, respectivamente. 
• OOGÊNESE 
A maturação a partir de uma célula germinativa 
primitiva até o gameta maduro, começa antes do 
nascimento; 
As CGPs formam oogônias/ovogônias.. No 3 es de 
gestação, após repetidas divisões mitóticas, algumas 
delas entram em meiose e param na prófase da 
meiose I (diplóteno) para formar os oócitos/ovócito 
primários. (só voltam na puberdade) 
Por volta do sétimo mês, muitas oogônias 
remanescentes sofrem atresia, e apenas os oócitos 
primários permanecem cercados por uma camada de 
células foliculares pavimentosas derivadas do epitélio 
superficial do ovário. Juntos, formam o folículo 
primordial. (oócito primário + células foliculares) 
 Na puberdade, um conjunto de folículos em 
crescimento é recrutado e mantido a partir de uma 
reserva finita de folículos primordiais. Assim, a cada mês, 
de 15 a 20 folículos começam a crescer e, conforme 
amadurecem, passam por três estágios: 
• Primário ou pré-antral: quando o oócito aumenta de 
tamanho e as celulas foliculares pavimentosas se tornam 
cubicas. À medida que cresce, o oócito secreta 
proteínas específicas, que são organizadas em um 
revestimento extracelular denominado zona pelúcida 
**zona pelúcida: entre o oócito e as células foliculares 
adjacentes, composta de quatro classes de 
glicoproteínas ácidas sulfatadas da zona pelúcida (ZP), 
induzem a reação acrossômica nos espermatozoides 
capacitados. Após a fusão da membrana do 
espermatozoide com a membrana plasmática do oócito, 
as glicoproteínas ZP são clivadas por 
metaloendoproteases, que são liberadas de grânulos 
corticais, assim fazendo com que as glicoproteínas ZP 
se tornem não reconhecíveis para ligação com outros 
espermatozoides 
 
 
As células foliculares sofrem estratificação e formam a 
camada granulosa do folículo primário. 
À medida que as células da granulosa proliferam, as 
células do estroma, que circundam imediatamente o 
folículo, formam uma bainha de células de tecido 
conjuntivo conhecida como teca folicular, cuja localização 
é imediatamente externa à lâmina basal 
Teca interna: vascularizada de células secretoras 
cuboides, produtoras de esteroides, com receptores de 
LH, o que em resposta à estimulação do LH, essas 
células sintetizam e secretam os androgênios que são os 
precursores dos estrogênios 
Teca externa: células musculares lisas e feixes de fibras 
colágenas 
 
• Vesicular/Secundário ou antral: surgem cavidades 
repletas de líquido (liquido folicular – ácido hialurônico) 
entre as células da granulosa – forma o antro (cavidade 
em forma de simi-lua) 
Folículo secundário aumenta de tamanho, o antro, 
revestido por várias camadas de células da granulosa, 
também aumenta 
Células da granulosa formam uma região espessada ao 
redor do oócito, o cúmulo oóforo – após a ovulação 
forma a cora radiada• Folículo vesicular maduro/dominante ou folículo de De 
Graaf: À medida que o folículo se aproxima de seu 
tamanho máximo, a atividade mitótica das células da 
granulosa diminui – granulosa mais delgada e teca mais 
espessa 
Oócito e as células do cúmulo são gradualmente 
afastados do restante das células da granulosa, 
preparando-se para a ovulação 
 
A síntese de estrógenos no ovário exige uma relação 
colaborativa entre as células da teca interna e da 
granulosa. 
Quando as células da teca interna são estimuladas pelo 
LH, elas facilitam a conversão de colesterol em 
pregnenolona e, depois, via intermediários, em 
androgênios. Devido à ausência da enzima P450 
aromatase, as células da teca interna não conseguem 
produzir estrógenos, porém, as células da granulosa 
têm essa enzima. Portanto, androgênios secretados 
pelas células da teca interna penetram nas células da 
granulosa, onde, no retículo endoplasmático liso (REL), 
são convertidos pela P450 aromatase em estrógenos, 
o que acontece em resposta ao FSH (estimulador 
primário da expressão do gene da P450 aromatase nas 
células da granulosa). Os estrógenos secretados pelas 
células da granulosa estimulam sua própria proliferação 
e, assim, aumentam as dimensões do folículo. 
O oócito primário permanece na prófase da primeira 
divisão meiótica até que o folículo secundário esteja 
maduro. Nesse estágio, um pulso do hormônio 
luteinizante (LH) estimula o crescimento pré-ovulatório: 
a meiose I se completa, e um oócito secundário e um 
corpo polar são formados. O oócito secundário para na 
metáfase da meiose II aproximadamente 3 horas antes 
da ovulação e não completa essa divisão celular até a 
fertilização. 
 
•REGULAÇÃO DO SISITEMA REPRODUTOR 
 
Ovários e testículos secretam hormônios peptídicos 
que exercem retroalimentação diretamente sobre a 
hipófise. As inibinas inibem a secreção do FSH, e os 
peptídeos relacionados, chamados de ativinas, estimulam 
a secreção do FSH. 
Quando os níveis circulantes dos esteroides gonadais 
estão baixos, a adeno-hipófise secreta FSH e LH. 
Conforme a secreção de esteroides aumenta, a 
retroalimentações negativa geralmente inibe a liberação 
das gonadotrofinas. Os androgênios sempre mantêm 
uma retroalimentação negativa sobre a liberação de 
gonadotrofinas: quando os níveis de androgênios 
aumentam, a secreção de FSH e de LH diminui. 
altas concentrações de estrogênios podem exercer 
retroalimentação negativa ou positiva. Baixos níveis não 
exercem retroalimentação. Concentrações moderadas 
de possuem efeito de retroalimentação negativa. 
Contudo, se os níveis de estrogênio sobem 
rapidamente até um nível limiar e permanecem altos 
por pelo menos 36 horas, a retroalimentação muda de 
negativa para positiva, e a secreção de gonadotrofinas 
(particularmente LH) é estimulada. 
 
• CICLO OVARIANO 
Controlado por: GnRH do hipotálamo. FSH e LH da 
adeno-hipófise. Estrogênio, progesterona, inibina e AMH 
do ovário. 
1. FASE FOLICULAR: período de crescimento folicular 
no ovário, duração de 10 a 21 dias. ESTROGÊNIO é o 
hormônio dominante. 
• FASE FOLICULAR INICIAL 
1º dia da menstruação é o dia 1 do ciclo 
FSH estimula um grupo de folículos ovarianos terciários 
a crescer 
Conforme os folículos crescem, as suas células da 
granulosa (sob a influência do FSH) e suas células da 
teca (sob a influência do LH) começam a produzir 
hormônios esteroides 
** células da granulosa também secretam AMH que 
atua como um regulador para evitar que muitos 
folículos ovarianos se desenvolvam ao mesmo tempo 
Os estrogênios exercem retroalimentação negativa na 
secreção de FSH e de LH, o que impede o 
desenvolvimento adicional de folículos no mesmo ciclo. 
Estrogênio estimula a produção de mais estrogênio 
pelas células da granulosa. Esta alça de retroalimentação 
positiva permite que os folículos continuem sua 
produção de estrogênio mesmo que os níveis de FSH 
e de LH diminuam 
No útero: menstruação termina na fase folicular inicial, e 
endométrio começa a crescer, ou proliferar e as 
glândulas mucosas do colo do útero produzem um 
muco claro e aquoso (por estimulo do estrogênio) 
EFEITOS DO ESTROGENIO 
 
 
• FASE FOLICULAR TARDIA 
Secreção de estrogênio ovariano atinge o seu ponto 
máximo 
Assim que a fase folicular está completa, as células da 
granulosa do folículo dominante começam a secretar 
inibina e progesterona, além do estrogênio. 
**progesterona estava fazendo retroalimentação 
negativa na fase inicial, agora faz retroalimentação 
positiva, levando ao pico pré-ovulatório de GnRH. – par 
gerar o pico de LH (desencadeia a secreção de 
inúmeros sinais químicos necessários para os passos 
finais da maturação do ovócito.) 
A meiose é retomada no folículo em desenvolvimento 
com a primeira divisão meiótica. Esta etapa divide o 
ovócito primário em ovócito secundário (2n DNA) e em 
um primeiro corpúsculo polar (2n), que se degenera. O 
folículo cresce preparando-se para liberar o ovócito. 
No útero: muito estrógeno - endometrio cresce e 
imediatamente antes da ovulação, as glândulas cervicais 
produzem grandes quantidades de muco fino e filante 
(elástico) para facilitar a entrada do espermatozoide 
EFEIITOS DO PICO DE LH 
 
 
2. OVULAÇÃO 
Ocorre 16 a 24 horas após o pico de LH 
Folículo maduro secreta prostaglandinas e enzimas 
proteolíticas, como metaloproteinases de matriz (MMPs) 
que dissolvem o colágeno e outros componentes do 
tecido conectivo que mantêm as células foliculares 
unidas. 
O óvocito é arrastado para dentro da tuba uterina para 
ser fertilizado ou para morrer. 
 
3. FASE LÚTEA 
• FASE LÚTEA INICIAL 
Progesterona é o hormônio dominante 
Após a ovulação, as células foliculares da teca migram 
para o espaço antral, misturando-se com as células da 
granulosa e preenchendo a cavidade – formando o 
corpo lúteo (luteinização) 
As células lúteas recém-formadas acumulam gotículas 
de lipídeos e grânulos de glicogênio em seu citoplasma 
e começam a secretar hormônios. (progesterona, 
estrogênio e inibina) 
A síntese de estrogênio diminui inicialmente e depois 
aumenta. Entretanto, os níveis de estrogênio nunca 
atingem o pico observado antes da ovulação 
No útero: endométrio continua se torna uma estrutura 
secretora., células endometriais 
depositam lipídeos e glicogênio no seu citoplasma. 
(nutrição para o embrião em desenvolvimento 
enquanto a placenta está se desenvolvendo) 
Progesterona causa o espessamento do muco 
cervical - cria um tampão que bloqueia a abertura do 
colo uterino, impedindo que bactérias e 
espermatozoides entrem no útero. 
 
• FASE LÚTEA TARDIA E MESNTRUAÇÃO 
Corpo lúteo tem uma duração de aproximadamente 12 
dias. 
Se a gestação não ocorrer, o corpo lúteo sofre 
apoptose espontânea. Conforme as células lúteas 
degeneram, a produção de progesterona e de 
estrogênio diminui - retira o sinal de retroalimentação 
negativa sobre a hipófise e o hipotálamo, e, assim, a 
secreção de FSH e de LH aumenta. 
** corpo albicante: remanescente do corpo lúteo 
No útero: vasos sanguíneos da camada superficial do 
endométrio contraem. Sem oxigênio e nutrientes, as 
células superficiais morrem. Cerca de dois dias após o 
corpo lúteo parar de funcionar, ou 14 dias após a 
ovulação, o endométrio começa a descamar a sua 
camada superficial, e a menstruação inicia. A 
menstruação continua por 3 a 7 dias, já na fase folicular 
do próximo ciclo ovulatório 
 
 
• CICLO UTERINO 
Fase Menstrual: começa quando a produção de 
hormônios pelo ovário declina (estrógeno e 
progesterona) com a degeneração do corpo lúteo. 
(endométrio descamando) 
Fase Proliferativa: ocorre concomitantemente com a 
maturação folicular e é influenciada pela secreção 
ovariana de estrogênios (pré-ovulatorio/ endométrio 
crescendo LH alto também) 
Fase Secretora: coincide com a atividade funcional do 
corpo lúteo e é influenciada principalmente pela secreção 
de progesterona 
 
** estrogênio controla o desenvolvimentodas 
características sexuais primárias das mulheres e da 
característica sexual secundária da mulher: o 
desenvolvimento das mamas e o padrão de distribuição 
da gordura corporal (nos quadris e na parte superior 
das coxas). O crescimento de pelos pubianos e axilares 
e a libido (desejo sexual) estão sob o controle dos 
androgênios da glândula suprarrenal 
 
FECUNDAÇÃO 
A cada ciclo ovariano, alguns folículos primários 
começam a crescer, mas, em geral, somente um 
alcança a maturidade plena e apenas um oócito é 
liberado na oocitação. Na oocitação, o oócito está em 
metáfase na segunda divisão meiótica e está cercado 
pela zona pelúcida e por algumas células granulosas. O 
movimento das fímbrias tubais carrega o oócito para a 
tuba uterina. 
Antes que os espermatozoides possam fertilizar o 
oócito, têm de passar por: 
1. Capacitação, período no qual uma capa de 
glicoproteínas e de proteínas plasmáticas seminais é 
removida da cabeça do espermatozoide 
2. Reação acromossômica, durante a qual são liberadas 
substâncias semelhantes à acrosina e à tripsina, para 
penetrar a zona pelúcida. 
Durante a fertilização, o espermatozoide precisa 
penetrar na: 
1. Coroa radiada 
2. Zona pelúcida 
3. Membrana celular do oócito 
Tão logo o espermatozoide penetre no oócito: 
1. O oócito termina sua segunda divisão meiótica e 
forma o pró-núcleo feminino 
2. A zona pelúcida se torna impenetrável a outros 
espermatozoides 
3. A cabeça do espermatozoide se separa da cauda, 
incha e forma o pró-núcleo masculino 
Após os pró-núcleos replicarem seus DNAs, os 
cromossomos paterno e materno se misturam, 
dividem-se longitudinalmente e passam por uma divisão 
mitótica, dando origem ao estágio de duas células. Os 
resultados da fertilização são: 
1. Restauração do número diploide de cromossomos 
2. Determinação do sexo cromossômico 
3. Início da clivagem 
Clivagem é uma série de divisões mitóticas que 
resultam no aumento da quantidade de células, os 
blastômeros, os quais se tornam menores a cada 
divisão. Após três divisões, eles sofrem compactação, 
para se tornarem uma bola celular altamente agrupada 
com camadas interna e externa. 
Os blastômeros compactados se dividem para formar 
uma mórula de 16 células. Conforme a mórula entra no 
útero no terceiro ou no quarto dia após a fertilização, 
começa a aparecer uma cavidade, e se forma o 
blastocisto. 
A massa celular interna, que se forma por volta do 
período da compactação e que se desenvolverá no 
embrião em si, aloja-se em um dos polos do blastocisto. 
A massa celular externa, que envolve as células internas 
e a cavidade blastocística, formará o trofoblasto. 
O útero está na fase secretória no período da 
implantação, e o blastocisto se implanta no endométrio 
ao longo da parede anterior ou posterior. Se a 
fertilização não ocorrer, então começa a fase 
menstrual, e as camadas endometriais esponjosa e 
compacta são liberadas. A camada basal permanece 
para regenerar as outras durante o ciclo seguinte 
 
 
 
 
 
SEXO BIOLOGICO 
O sexo biológico é considerado pela ciência como o 
conjunto de informações cromossomiais. Se baseia na 
identificação genotípica e considera os órgãos sexuais 
do nascimento, a capacidade de reprodução e as 
principais características físicas e fisiológicas que 
diferenciam o masculino do feminino, ou macho da 
fêmea.... 
 
IDENTIDADE DE GÊNERO 
Diz respeito a como a pessoa se sente e se percebe 
em relação ao seu gênero, de maneira profunda e 
estritamente particular. 
Uma pessoa pode ter a identidade de gênero como 
feminina, masculina, trans, travesti — ou também ser 
designada como mulher, homem, mulher trans, travesti, 
homem trans, não binário (que não é masculino nem 
feminino), entre outras formas. 
“Cisgênero” e “transgênero” são termos usados para 
caracterizar identidades de gênero de forma mais 
ampla. 
Pessoa cisgênera: se identifica com o gênero que lhe 
foi atribuído ao nascer (feminino/mulher cisgênera; 
masculino/homem cisgênero). 
Pessoa transgênera: se identifica (ou pode se identificar, 
a partir de determinado momento da vida) com um 
gênero diferente daquele que lhe foi atribuído ao 
nascer. Ou seja, ao nascer, por seu sexo biológico, uma 
pessoa pode ser considerada de um gênero — 
homem/masculino, por exemplo —, mas esse gênero 
não corresponde a como ela se encara e se identifica; 
nesse caso, essa pessoa trans pode se identificar como 
feminina/mulher, entre outras possibilidades. 
ORIENTAÇÃO SEXUAL 
Relaciona-se com o desejo afetivo ou sexual de uma 
pessoa por outra 
Heterossexual: sente atração por uma pessoa do 
gênero oposto ao seu. 
Homossexual: sente-se atraída por alguém do mesmo 
gênero. 
Bissexual: sente atração pelos gêneros feminino e 
masculino. 
Pansexual: sente atração por outras pessoas, 
independentemente se é gay, hétero, bi, masculina, 
feminina, transgênera, não binária etc. 
Assexual: não sente nenhum tipo de desejo/atração 
sexual ou afetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas, 
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Janeiro: Guanabara Koogan, 2016 
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem 
Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017 
SADLER, T.W. Langman Embriolog ia Médica. 13. Ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Kooga n, 2016 
Orientação sexual, identidade e expressão de gênero: 
conhecendo para cuidar da população LGBTI+. Acesso 
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lgbti/#:~:text=O%20sexo%20biol%C3%B3gico%20%C
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