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AULA 6 ETAPA 2 PEDIATRIA OBJETIVOS 1. Introdução a saúde Mental na infância 2. Reconhecer sinais e sintomas precoces de suspeita de transtorno de desenvolvimento neurológico 3. Reconhecer a classificação TEA 4. Conhecer a epidemiologia e os principais fatos atuais relacionados ao TEA 5. Reconhecer a importância do manejo adequado e precoce do TEA INTRODUÇÃO - Transtorno permanente, não havendo cura, ainda que a intervenção precoce possa alterar o prognóstico e suavizar os sintomas. - Além disso, é importante enfatizar que o impacto econômico na família e no país, também será alterado pela intervenção precoce intensiva e baseada em evidência; - Aumentar o potencial do desenvolvimento social e de comunicação da criança, proteger o funcionamento intelectual reduzindo danos, melhorar a qualidade de vida e dirigir competências para autonomia, além de diminuir as angústias da família e os gastos com terapias sem bases de evidências científicas. EPIDEMIOLOGIA - 2000 e 2002 ➔ 1 para cada 150 crianças - 8 anos - 2010 e 2012 ➔1 para cada 68 crianças - 2014 ➔ 1 para cada 58 em 2014 Esse aumento é explicado pela ampliação de critérios diagnósticos, instrumentos de rastreamento e diagnósticos com propriedades psicométricas adequadas; ou seja, não é o número de crianças com TEA que está aumentando, mas sim a quantidade de diagnósticos corretos. - 4:1 sexo masculino - 30% dos casos apresentam deficiência intelectual. - Manifesta- se em indivíduos de diversas etnias ou raças e em todos os grupos socioeconômicos DEFINIÇÃO - O Transtorno do Espectro Autista é um transtorno do desenvolvimento neurológico pervasivo e permanente, ou seja, não há cura. Ele é caracterizado pela dificuldade de comunicação e interação social, e pela presença de comportamentos repetitivos e interesses limitados. - Como o próprio nome já diz, o TEA é um espectro, por isso, ele varia do grau leve ao mais severo, sendo que a Associação de Amigos do Autista (AMA) considera como os principais pilares do espectro a dificuldade de comunicação, socialização e uso da imaginação. - É um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. ------------------------------------------------------------------- - Uma das mais polêmicas mudanças no DSM-5 é a inclusão da síndrome de Asperger e de todas as variantes do autismo em apenas uma classificação, que passa a ter graus de severidade e não divisões. - Essas variações são os chamados transtornos do espectro do autismo (ASD). - Engloba o transtorno autista (autismo), a síndrome de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação. -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------- - São comuns sinais de alerta como: atraso no sorriso social, preferir objetos a pessoas, dificuldade em fazer ou manter contato visual, inadequada interação social (baixa reciprocidade, possui engajamento social restrito), atraso no desenvolvimento da linguagem e incômodo anormal com sons altos. Além disso, crianças com TEA podem apresentar regressão, isto é, perder habilidades que já tinham sido adquiridas. CLÍNICA Síndrome Comportamental: → Déficit de interação social → Comportamentos repetitivos e interesses restritos → Persistente deficiência de comunicação social Diagnostico sindrômico: sd comportamental ------------------------------------------------------------------- - O Autismo não é uma doença com manifestação Uniforme, tem um espectro: BAIXO RENDIMENTO retardo mental severo e incapacidade quase completa de se comunicar ALTO RENDIMENTO pessoas com inteligência e fala normais, as quais, no entanto, não conseguem decifrar as emoções dos outros nem se relacionar normalmente SINAIS SUGESTIVOS DE TEA - 1 ANO DE VIDA - Perder habilidades já adquiridas, como balbucio ou gesto dêitico de alcançar não aponta objetos, contato ocular ou sorriso social; - Não se voltar para sons, ruídos e vozes no ambiente; - Não apresentar sorriso social; - Baixo contato ocular e deficiência no olhar sustentado; - Baixa atenção à face humana (preferência por objetos); - Demonstrar maior interesse por objetos do que por pessoas; - Não seguir objetos e pessoas próximos em movimento; - Apresentar pouca ou nenhuma vocalização; - Não aceitar o toque; - Não responder ao nome; - Imitação pobre; - Baixa frequência de sorriso e reciprocidade social, bem como restrito engajamento social (pouca iniciativa e baixa disponibilidade de resposta) - Interesses não usuais, como fixação em estímulos sensório-viso-motores; - Incômodo incomum com sons altos; - Distúrbio de sono moderado ou grave; - Irritabilidade no colo e pouca responsividade no momento da amamentação; DIAGNÓSTICO PRECOCE EM BEBÊS 6 MESES poucas expressões faciais, baixo contato ocular, ausência de sorriso social e pouco engajamento sociocomunicativo 9 MESES não faz troca de turno comunicativa, não balbucia, não olha quando chamado, não olha para onde o adulto aponta, imitação pouca ou ausente 12 MESES ausência de balbucios, não apresenta gestos convencionais (abanar para dar tchau, por ex), não fala mamãe/papai, ausência de atenção compartilhada → Baixa frequência de gestos comunicativos (apontar) e de resposta ao nome → Manuseio atípico de objetos (enfileirar ou girar brinquedos) ou sua exploração visual QUALQUER IDADE perdeu habilidades ETIOLOGIA Múltiplos fatores de herança e múltiplos genes - O TEA é causado por uma combinação de fatores genéticos e fatores ambientais - Centenas de genes, cujas variantes, herdadas ou adquiridas, comuns ou raras na população, compreendem múltiplos modelos de herança - Idade avançada dos pais no momento da concepção (filhos de pais mais idosos apresentam risco maior para o desenvolvimento do autismo) - Gravidez de risco ou induzida, - Uso de medicamentos, consumo de drogas ilícitas, álcool e tabagismo durante a gestação. - Prematuridade - Baixo peso ao nascer - Negligência extrema de cuidados MITO – não existe associação entre a vacina tríplice (sarampo, caxumba e rubéola) viral com autismo ASSOCIAÇÃO - Transtornos de ansiedade, incluindo as generalizadas e as fobias, - Transtornos de separação, - Transtorno obsessivo compulsivo (TOC), - Tiques motores (de difícil diferenciação com estereotipias), - Episódios depressivos e comportamentos autolesivos, em torno de 84% dos casos; - Transtornos de déficit de atenção e hiperatividade em cerca de 74%; - Deficiência intelectual (DI); - Transtornos psiquiátricos (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, depressão e ansiedade); - Condições médicas (epilepsia; transtornos genéticos); - Dificuldades motoras COMORBIDADES - Déficit de linguagem; - Alterações sensoriais; - Doenças genéticas, como síndrome do x frágil, - Esclerose tuberosa, síndrome de Williams; - Transtornos gastrointestinais e alterações alimentares; - Distúrbios neurológicos como epilepsia e distúrbios do sono; - Comprometimento motor como dispraxia, alterações de marcha ou alterações motoras finas. DIAGNÓSTICO - O diagnóstico do espectro autista é apenas clínico não tem exame laboratorial! - Para certificar se uma pessoa é autista, é preciso observar o comportamento do paciente e analisar informações coletadas com as pessoas que convivem com ele, com o auxílio de questionários protocolados, como a escala MCHAT. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) indica que todacriança entre 18 e 24 meses seja triada e que seja usado o M-CHAT – teste de triagem, não de diagnostico (por isso as crianças com pontuação de risco não necessariamente são autistas) → Baixo, médio e alto risco → 23 questões de sim ou não - O diagnóstico do TEA ocorre, em média, aos 4 ou 5 anos de idade A avaliação diagnóstica consiste em exame físico completo, exame neurológico completo, entrevista com os pais, familiares e cuidadores, teste de função auditiva e visual, avaliação clínica da capacidade cognitiva, linguagem e relatos da escola sobre o aprendizado da criança. É importante a observação sobre interação social, comunicação, linguagem, interesses restritos e comportamentos estereotipados. -------------------------------------------------------------------------- - Complexidade enfrenta a heterogeneidade etiológica e fenotípica dos casos. - O diagnóstico tardio e a consequente intervenção atrasada em crianças com TEA causam prejuízos no seu desenvolvimento global. - O TEA tem origem nos primeiros anos de vida, mas sua trajetória inicial não é uniforme. - Em algumas crianças, os sintomas são aparentes logo após o nascimento. SEIS SINTOMAS IDADE DE INICIO ATÉ 36 MESES -------------------------------------------------------------------------- → Anamnese → Exame físico geral e segmentar → Avaliação criteriosa do desenvolvimento cognitivo, social, linguagem e motora → Aplicação do instrumento triagem MCHAT F/R– 18 – 24 meses PAPEL DA FAMÍLIA - Primeiras preocupações observadas no desenvolvimento atípico de suas crianças foram: atraso na linguagem verbal, falha em responder ao seu nome, falta de contato visual e agitação. - Estas preocupações iniciais aconteceram em uma média de idade de 23,6 meses, procuraram médico com cerca de 3 meses dos sintomas e o diagnóstico formal só foi estabelecido próximo dos 6 anos (59,6 meses), o que corresponde a um atraso significativo médio de 36 meses. FATORES ASSOCIADOS AO DIAGNOSTICO TARDIO - Baixa renda familiar, - Etnia, - Pouco estímulo, - Pouca observação sobre o desenvolvimento das crianças por parte dos pais, profissionais da saúde, educadores e cuidadores - Formas clínicas menos graves de apresentação dos sintomas. - A crença de familiares e profissionais de saúde de que “vamos aguardar o tempo da criança”, mesmo quando ela apresenta atrasos evidentes, é um dos fatores que interferem diretamente na detecção precoce. TRIAGEM TEA AAP e SBP - Toda criança entre 18 e 24 meses de idade para o TEA, mesmo que não tenha sinais clínicos claros e evidentes deste diagnóstico ou de outros atrasos do desenvolvimento. CHAT-R - Questionário Modificado para Triagem do autismo em Crianças entre 16 e 30 meses, Revisado, com Entrevista de Seguimento (M-CHAT-R/F) TM - Online, autoexplicativo e fácil de ser usado durante uma consulta clínica. - Trata-se de 20 questões claras, com resposta sim e não – (0-2) baixo risco, (3-7) risco moderado ou (8-20) alto risco ESCALAS - Domínios (1) - Interação social recíproca (2) - Comunicação e linguagem (3) - Interesses restritos e comportamentos repetitivos e estereotipados (4) → ADI-R (Autism Diagnostic InterviewTM Revised) → GARS Gilliam Autism Rating Scale- Second Edition → Modified Checklist for Autism in Toddlers (M- CHAT-R) SÍNDROME DE ASPERGER TEA – ALTO RENDIMENTO - Apresentam diagnóstico mais tardio, pois geralmente não há atraso de linguagem verbal e a cognição é preservada. - O comprometimento da linguagem pode ser verificado através de um discurso de mesma entonação, empobrecido na linguagem não-verbal e no entendimento da linguagem de sentido figurado. - Podem apresentar olhar nos olhos não sustentado, com tendência a desviar o olhar com frequência, face pouco expressiva, pouco interesse no outro, teoria da mente deficiente, interesses restritos, pouca socialização, dentre outros. - Há também aqueles pacientes que apresentam habilidades supranormais que podem ser as mais variadas possíveis. TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO (TID-SOE) Diagnóstico: >3 anos e menos de 6 sintomas É considerado TEA de moderada intensidade DISTORÇÕES COGNITIVAS - Transtorno do raciocínio - Esses indivíduos ficam facilmente confusos; - Deixam-se levar pelas suas vívidas fantasias de grandiosidade; - Podem confundir fantasia e realidade; - Tendem a ter uma lógica idiossincrática SENSIBILIDADE SOCIAL PREJUDICADA - Elas são unilaterais e pegajosas nos contatos com adultos e crianças; - São exclusivistas em seus relacionamentos e somente o aceitam à sua maneira; - Esses indivíduos possuem dificuldades em sintonizar de forma empática com as necessidades dos demais. “TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA” TEA – BAIXO RENDIMENTO - “Demência infantil” Raro - Após um desenvolvimento aparentemente normal nos primeiros dois a quatro anos de vida, apresentam uma perda muito grave das habilidades sociais e comunicativas. - Motoras / Linguagem / Habilidades sociais / Controle esfíncter - O impacto no desenvolvimento pode ser observado durante toda a vida. - Comum a epilepsia - Desfecho pior dentro do espectro do autismo -------------------------------------------------------------------------- DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS → Déficits auditivos → Deficiência intelectual (DI) → Transtornos de linguagem, → TDAH → Transtornos de ansiedade e transtorno do apego reativo (TAR) → Transtorno obsessivo compulsivo (TOC) → Esquizofrenia → Síndrome de Landau-Kleffner (ou afasia epiléptica adquirida) → Síndrome de Rett SÍNDROME DE RETT Diagnostico diferencial do desintegrativo, não é um tipo de autismo! Só as meninas sobrevivem, meninos terminam em aborto ou óbito precoce. Gene MECP2 - 75-80% - Relativamente rara, genética, ligada ao X, não hereditária, com prevalência em torno de 1/10-20 mil meninas - No sexo masculino: abortos ou óbito nos primeiros meses a 2 anos de vida. - Desaceleração do perímetro cefálico e ponderal, irritabilidade, distúrbios de sono. Evolui com regressão do desenvolvimento neuropsicomotor, especialmente do uso funcional das mãos, estereotipias manuais (torcer, esfregar, apertar, bater as mãos, levar à boca), comportamentos do espectro autista e deficiência intelectual. Precocemente observa-se regressão na interação e comunicação social - Prejuízos graves da fala são a regra Estes incluem expressões faciais estranhas, bem como longos períodos de gritos, risos, agarrar roupas ou cabelos, bem como lamber as mãos. ETAPAS SÍNDROME DE RETT - Estagnação precoce, começa entre os 6 e os 18 meses e caracteriza-se pela estagnação do desenvolvimento, desaceleração do crescimento do perímetro cefálico e tendência ao isolamento social. Esse estágio dura alguns meses. - Rapidamente destrutiva, 1-3 anos e dura de semanas a meses. Regressão psicomotora evidente é observada, da mesma forma como choro imotivado, irritabilidade, perda da fala adquirida, comportamento autista e movimentos estereotipados das mãos, com a perda de sua função práxica. Irregularidades respiratórias (apneia durante período de vigília e episódios de hiperventilação, entre outras) e epilepsia podem estar presentes. - Pseudo estacionária, ocorre entre os dois e dez anos de idade e caracteriza-se por uma certa melhora em alguns dos sinais e sintomas, particularmente no que diz respeito ao contato social. Do ponto de vista motor, ataxia e apraxia, espasticidade, escoliose e bruxismo estão presentes. Episódios de perda de fôlego, aerofagia, expulsão forçada de ar e saliva ocorrem muito frequentemente. - Deterioração motora tardia, a partir dos 10 anos caracteriza por uma lenta progressão de prejuízos motores, pela ocorrência de escoliosee desvio cognitivo grave. Coreo-atetose, distonia e distúrbios dos neurônios motores periféricos podem ocorrer. - Meninas capazes de caminhar independentemente apresentarão piora das dificuldades de marcha e geralmente necessitarão de uma cadeira de rodas. -------------------------------------------------------------------------- 1. Nascimento e desenvolvimento aparentemente normais até 6 – 18 meses 2. Diminuição do crescimento da cabeça 3. Perda temporária de contato social (frequentemente confundida com autismo) 4. Movimentos estereotipados das mãos, como bater palmas, lavar as mãos, esfrega-las ou leva-las a boca 5. Poucas crianças conseguem fazer uso funcional da mão 6. Raramente desenvolvem linguagem oral 7. Desvio da coluna (escoliose) 8. Dificuldade para andar, nos casos de marcha preservada 9. Desenvolvimento de comunicação predominantemente pelo olhar DIRETRIZES TRATAMENTO TEA 1) Comunicação diagnóstica e amparo familiar 2) Cognição, Comportamento, Socialização e Rotinas → Rotina diária da criança → Família → Escola 3) Comunicação e Linguagem no Espectro do Autismo → Surdez (ou deficiências auditivas graves), → Distúrbios específicos de linguagem (DEL), apraxia de fala da infância (AFI) e distúrbios de comunicação social ➔ Avaliação fonoaudiologia 4) Questões sensoriais no TEA - Baixa energia / fraqueza - Sensibilidade tátil / ao movimento - Sensibilidade gustativa / olfativa → Escolhe a comida pela textura - Sensibilidade auditiva/visual: → Procura sensorial /distraibilidade: barulho → Hiporresponsividade -------------------------------------------------------------------------- - O tratamento consiste em terapia comportamental, suporte familiar e escolar, e, em alguns casos, farmacoterapia associada. Intervenção Precoce: padrão ouro conjunto de modalidades terapêuticas: → Aumentar o potencial do desenvolvimento social e de comunicação da criança, proteger o funcionamento intelectual reduzindo danos, melhorar a qualidade de vida e dirigir competências para autonomia, além de diminuir as angústias da família e os gastos com terapias sem bases de evidência científicas. → Modelo Denver de Intervenção Precoce para Crianças Autistas → Estimulação Comportamental baseada em ABA (Análise do comportamento aplicado) → “Coaching Parental” → Comunicação suplementar e alternativa: autistas não verbais → Método TEACCH (Tratamento e Educação para → Crianças Autistas e com outros prejuízos na comunicação → Terapia de integração sensorial DIETA ➔ Sintomas gastrointestinais (91%) constipação, diarreia, distensão gasosa e dor abdominal. Prevalência elevada de manifestações alérgicas (respiratórias e ou alimentares) e autoimunes MEDICAMENTOS → Risperidona - Antipsicótico atípico, bloqueador serotonérgico e também dopaminérgico. → Olanzepina, a quetiapina, a ziprasidona, a clozapina e o aripiprazol - Antipsicóticos de segunda geração. Efeitos colaterais: aumento de peso, síndrome metabólica, hiperprolactinemia, síndrome extrapiramidal, diminuição do limiar convulsígeno → Melatonina - Modulação do sono - Probióticos: ninguém sabe
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