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Necessidade de Eliminação Eliminação Urinária alunos

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Necessidade de Eliminação 
Eliminação Urinária 
 
UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE - CURSO BACHAREL EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA / FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
Objetivos da aula 
 Recordar os aspectos da anatomia e fisiologia do sistema 
gênito-urinário tendo em vista da teoria NHB – de eliminação; 
 Apresentar os principais aspectos relacionados às 
necessidades fisiológicas de eliminação; 
 Descrever o processo de formação e de eliminação da urina; 
 Descrever sobre o exame físico acerca do sistema urinário; 
 Descrever os principais problemas relacionados às 
necessidades de eliminação; 
 Estabelecer as intervenções de Enfermagem para promoção 
das eliminações normais, e para os problemas relacionados à 
eliminação; 
 
 
 
 
Eliminação Urinária 
 Necessidade humana básica 
Necessidade de 
Eliminação Urinária 
Funções: 
 Conservação dos equilíbrios hídrico, ácido-básico e 
eletrolítico, 
 Equilíbrio entre a matéria assimilada e eliminada. 
Sistemas de Eliminação Corporal 
Fonte das Figuras: https://www.todamateria.com.br/sistemas-do-corpo-humano/ 
GUYTON; HALL, 2017; POTTER et al., 2018; TAYLOR et al., 2014 
5 
Eliminações urinárias – 
ANATOMIA/FISIOLOGIA 
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https://www.youtube.com/watch?v=0b5-lk0FHYI 
https://www.youtube.com/watch?v=0b5-lk0FHYI
https://www.youtube.com/watch?v=0b5-lk0FHYI
https://www.youtube.com/watch?v=0b5-lk0FHYI
Eliminações urinárias – 
ANATOMIA/FISIOLOGIA 
RINS 
Qual a importância dos rins para 
o nosso organismo: 
 Filtrar os resíduos dos produtos dos metabolismo e que se acumulam no 
sangue; 
 
 Produção de substâncias importantes na produção de células 
vermelhar (eritropoietina); 
 
 Manutenção da Pressão Arterial (ações dos hormônios renais - sistema 
renina-angiotensina- aldosterona, hormônio antidiurético); 
 
 Mineralização Óssea (regulação de cálcio e fosfato); 
 
 
(POTTER, 2018) 
Eliminações urinárias – 
ANATOMIA/FISIOLOGIA 
NÉFRON RENAL 
Eliminações urinárias – 
ANATOMIA/FISIOLOGIA 
Eliminações urinárias – 
ANATOMIA/FISIOLOGIA 
 A formação da urina resulta originalmente de três processos: 
 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR; 
 
REABSORÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DOS TÚBULOS RENAIS; 
 
SECREÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PARA OS TUBÚLOS RENAIS. 
 
(NAPOLEÃO et al., 2016) 
Características da urina 
1. A urina é uma secreção originalmente estéril; 
2. Líquido orgânico, produto do sistema urinário, excretado pelos rins, 
armazenado na bexiga e eliminado para o exterior através da uretra. 
3. Cor natural: amarela âmbar 
4. Transparente 
5. Constituição: 95% água e 5% substâncias diversas (uréia, ácido úrico, 
creatinina, sais minerais, cloreto de sódio, fosfatos alcalinos, sulfatos, 
carbonatos, etc) 
6. Volume médio de eliminação normal diária: 1200 a 1500ml/dia. 
7. Volume aumentado: ingestão abundante de líquidos, diabetes, entre 
outros. 
8. Uma diurese de menos de 30ml/h indica possível alteração circulatória, no 
volume sanguíneo ou renal (como em glomerulonefrites agudas, insuficiência 
cardíaca e renal, entre outros). 
 POTTER, 2018; TAYLOR et al., 2014 
CARACTERÍSTICA NORMAL CAUSAS COMUNS DAS VARIAÇÕES 
COR amarelo pálido a âmbar 
(dependendo da concentração) 
Mais escura – escassa e concentrada 
Mais clara- excessiva e diluída 
Alguns medicamentos podem alterar 
ODOR Odor característico 
Sui generis 
Amônia- quando parada 
Diabetes mellitus: odor doce 
Odor fétido- infectada 
TURVAÇÃO Clara ou translúcida Turgescência- anormal, pode ser devido a 
presença de glóbulos vermelho e brancos, 
bactérias, secreção vaginal, esperma ou líquido 
prostático 
pH em torno de 6 Ácida- alimentação excessiva de proteínas 
Alcalina: frutas cítricas, derivados de leite e 
legumes 
Medicamentos 
DENSIDADE 1,010 a 1,025 Na ausência de doença renal: 
Alta: desidratação 
Baixa: super hidratação 
CONSTITUINTES Uréia, ácido úrico, creatinina, ácido 
hipúrico, pigmentos, nitrogênio, 
amônia, sódio, cloro, vestígios de 
ferro, fósforo, enxofre, potássio e 
cálcio 
Sangue, pus, albumina, glicose, corpos cetônicos, 
bactérias, cilindros e bile 
Ureteres 
Compreende estruturas tubulares que 
conduzem a urina dos rins para a bexiga; 
 
 Disposto de ondas peristálticas fazem com 
que a urina chegue a bexiga em jorros; 
Ademais a sua inserção – oblíqua e 
posterior – evita refluxo; 
 
 
POTTER, 2018 
Bexiga 
 
 
 
Nas mulheres – apoia-se na parede anterior 
do útero e da vagina; 
Nos homens – apoiada na parede anterior 
do reto; 
O ato de micção 
 
 Indolor; 
 
 A capacidade da bexiga é de 600 a 1000 ml de urina, o desejo de urinar surge 
quando a bexiga contém de 150 a 200ml de urina, o que faz com que um 
adulto tenha vontade de urinar a cada duas ou 4 hs 
 
 A micção normal envolve a contração da bexiga, e o relaxamento coordenado 
do esfíncter uretral e dos músculos do assoalho pélvico, 
 
 
POTTER, 2018; TAYLOR et al., 2014 
Padrão de eliminações urinárias normais 
O ato de micção 
 
 A função da bexiga é influenciada pelas estruturas encefálicas. 
 
 O sistema simpático, juntamente com o motor é responsável pela função de 
enchimento, enquanto o sistema parassimpático pelo esvaziamento. A 
coordenação desses dois sistemas é realizada pelos centros de facilitação e 
inibição da micção, localizados principalmente no nível da ponte. A 
integração dos centros superiores com os medulares é realizada pelo trato 
retículo-espinal. 
POTTER, 2018; TAYLOR et al., 2014 
Padrão de eliminações urinárias normais 
Eliminação urinária - Micção 
 Sensação de plenitude vesical 
(desejo inicial: 150 a 450ml) 
 Controle (músculo detrusor e 
esfíncter) 
 Continência urinária 
 Frequência da micção 
Centro pontino 
da micção 
Centro medular 
sacral 
Micção 
Sinergia vesicoesfincteriana 
Fase de enchimento Fase de esvaziamento 
Fatores que afetam a micção 
 Condições de doença 
 Fatores socioculturais e psicológicos 
 Equilíbrio Hídrico 
 Procedimentos cirúrgicos 
 Medicamentos; 
 Exames diagnósticos; 
 Gravidez; 
 Envelhecimento. 
 
POTTER et al., 2018 
Sistema urinário: uretra 
♀ 4 a 6,5cm 
Uretra 
♂ 18-20cm 
POTTER, 2018; TAYLOR et al., 2014 
Sistema urinário: genitália 
Aspectos gerais – anamnese e exame 
físico – sistema gênito-urinário 
 Para realizar a anamnese e exame físico do paciente, é importante que 
o profissional se apresente, obtenha todas as informações necessárias do 
paciente mediante o seu consentimento; 
 
 Orientar sobre o exame físico a ser realizado e caso tenha a necessidade 
de alguma intervenção é fundamental explicar sobre do procedimento 
a ser realizado; 
 
 Sempre assegurar privacidade ao paciente, bem como também 
garantir um ambiente seguro a fim de evitar constrangimentos para o 
mesmo (seja ao exame físico ou ao procedimento); 
 
 Agir sempre de forma ética e comprometida com a profissão; 
 
 
História de Enfermagem Inclui uma revisão dos padrões de eliminação 
do paciente e sintomas de alterações urinárias, além da avaliação de outros fatores 
que possivelmente afetam a capacidade de urinar normalmente 
 
 
 
História de Enfermagem 
Exemplos de relatos relacionados às eliminações urinárias 
 Queimação, dor, urgência para urinar; 
 Presença de sangue na urina (hematúria); 
 Cor e odor da urina da urina alterados; 
 Presença de febre nos últimos dias; 
 Dores nas costas no lado direito ou esquerdo; 
(analisar se as dores irradiam para o baixo ventre e região das coxas); 
 Perdas urinárias aos esforços : tossir, espirrar, carregar peso; 
 Sensação de que, após urinar, ainda resta urina na bexiga; 
 Necessidade de acordardurante à noite para urinar; 
 Analisar comorbidades ou uso de medicamentos; 
(NAPOLEÃO et al, 2016) 
 
 
Exame físico da genitália feminina 
 ANAMNESE E INSPEÇÃO 
 
 
 
 ANAMNESE, INSPEÇÃO E PALPALPAÇÃO 
Exame físico –Sistema Urinário 
 
INSPEÇÃO 
 
 Em condições normais a inspeção pouco informa sobre alterações; 
 Abaulamentos em flancos e fossas ilíacas - hidronefrose e tumores; 
 Abaulamentos bilaterais - rins policísticos; 
 Sempre inspecionar a urina quanto suas características; 
 Inspecionar sinais de insuficiência renal como edema na região 
periorbital, sacral e extremidades (membros), mudança na 
coloração da pele e turgência, entre outros sintomas 
 Em casos mais agudos – analisar a ausência de urina, além de 
ansiedade, palidez e sudorese. 
 
(NAPOLEÃO et al., 2016) 
 
 
PERCUSSÃO 
RINS 
Os rins não são delimitáveis na percussão dígito-digital; 
 Em processo inflamatórios agudos renais e perirrenais – 
percussão punho-percussão é de grande valia; 
 
 
Exame físico –Sistema Urinário 
Fonte: NAPOLEÃO et al., 2016 
PERCUSSÃO 
BEXIGA 
A percussão deve ocorrer a 5 cm da sínfise 
púbica: 
O som esperado é timpânico; 
 Em caso de retenção urinária o som obtido 
pode ser maciço, demonstrando-se que a 
bexiga está cheia 
 
 
Exame físico –Sistema Urinário 
Fonte: NAPOLEÃO et al., 2016 
 PALPAÇÃO 
 
RINS 
Os rins praticamente são inacessíveis à palpação e esse método semiológico é 
fundamental para avaliar tamanho e presença de massas nos rins; 
Método de Devoto; 
Método de Israel; 
 
BEXIGA 
A palpação da bexiga deverá ser realizada, preferencialmente, após o 
paciente ter urinado. 
Inicia-se à 2cm da sínfise púbica, sendo capaz de sentir uma estrutura firme e 
lisa. Na palpação pode-se detectar hipersensibilidade local e também 
distensão ocasionada por retenção de urina seja aguda ou crônica – à 
palpação verifica-se uma massa lisa e firme. 
 
Exame físico –Sistema Urinário 
Fonte: NAPOLEÃO et al., 2016 
Fonte: NAPOLEÃO et al., 2016 
Tipos de alterações na eliminação urinária 
Fonte: NAPOLEÃO et al., 2016 
Pontos importantes: 
 Características da urina 
 Coleta da história de enfermagem/anamnese 
 Exame físico para investigar necessidades urinárias 
 Tipos comuns de alterações urinárias/ significado dos sintomas 
Intervenções de enfermagem gerais 
para favorecer a eliminação urinária 
 Oferecer privacidade 
 Postura favorável 
 Manter horários favoráveis 
 Ingestão hídrica adequada 
 Usar estímulos para esvaziamento 
 Higiene adequada 
 Orientar para terapias de fortalecimento do tônus muscular 
 Instalar dispositivos urinários 
 Alívio da retenção urinária 
 Obtenção de amostra de urina estéril 
 Medição da pós-micção residual vesical 
 Esvaziamento da bexiga antes, durante e após cirurgias 
e exames 
 Monitoramento de pacientes críticos 
 Irrigação vesical e administração de medicamentos 
Indicações para a cateterização 
Cateterismo vesical (sondagem vesical) 
Conceito: Introdução de um cateter pela uretra, até a 
bexiga, com o propósito de esvaziar ou fazer a 
drenagem da urina 
Necessita de prescrição médica; 
Causa comum de infecção hospitalar; 
Necessita de técnica asséptica rigorosa. 
(POTTER, 2013) 
Aspectos da legislação 
 
Cateterismo Vesical - Sondagem Vesical 
 
Tipos de cateterismo vesical 
Intermitente 
 
Permanente 
Sondagem vesical de alívio 
 
Sondagem vesical de demora 
Fonte da Figura: https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/tag/cateterismo-vesical/ 
POTTER et al., 2013; TAYLOR et al., 2014 23 
 
Cateterismo Vesical - Sondagem Vesical 
 
Tipos de cateter 
POTTER , 2013; TAYLOR et al., 2014 
Nelaton. Material: plástico Foley. Material: látex, silicone ou teflon, 
impregnado com antimicrobianos 
Calibre: mulheres (12-14F), homens (14-18F) 
https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/fixacao-de-sonda-vesical-de-demora/ 
24 
Sonda Vesical de Demora 
Sonda Vesical de Demora de duas vias 
https://www.youtube.com/watch?v=0b5-lk0FHYI 
https://www.youtube.com/watch?v=0b5-lk0FHYI
https://www.youtube.com/watch?v=0b5-lk0FHYI
https://www.youtube.com/watch?v=0b5-lk0FHYI
Sonda Vesical de Demora de três vias 
- utilizada para sistemas de irrigação 
- a atenção da enfermagem é de grande necessidade 
nestas situações. 
CALIBRE: (Quanto maior o número o número da sonda, maior será o calibre) 
• Lactentes: 05 a 06 Fr 
• Crianças: 08 a10 Fr 
• Adultos :14 a 16 Fr 
•Obs.: homens frequentemente necessitam de um calibre ligeiramente maior do que 
as mulheres (16 a 18Fr); normalmente são recomendados cateteres com calibres 
menores, os maiores são utilizados para cirurgias urológicas passíveis de 
formação de coágulos sanguíneos. 
 
BALONETE: Conforme recomendações do fabricante 
• Os mais usados variam de 5 a 30ml 
• cateter n. 8 a 10- 3 ml no balonete 
• cateter n. 12 a 16 – 10 ml 
• cateter n. 18 a 20 - 15 a 20ml 
 ITU 
Sepse 
Trauma uretral 
Riscos da cateterização 
Cuidados de enfermagem com a 
sondagem vesical de demora 
 Após a inserção, fixar o cateter de modo seguro e que não permita 
tração ou movimentação, 
 Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, 
 Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica 
asséptica ou vazamento. (Manter o sistema de drenagem fechado e 
estéril.) 
 
 
BRASIL, 2017; CDC, 2009 
Fonte das Figuras: https://pt.slideshare.net/rodrigo_c_abreu/cateterismo-vesical-12708733?next_slideshow=1 
29 
Cuidados de enfermagem com a 
sondagem vesical de demora 
 Esvaziar a bolsa coletora regularmente, utilizando recipiente coletor 
individual e evitar contato do tubo de drenagem com o recipiente 
coletor, 
 No uso de irrigação em soda de três vias estar atenta para o termino da 
solução de irrigação, e atenta ao volume de urina na bolsa coletora. 
Pontos importantes: 
 Intervenções de enfermagem relacionadas às Necessidades de 
Eliminação Urinária 
 Indicação de sondagem vesical por cateterização 
 Resolução 450 do COFEN 
 Cuidados com a SVD 
PCAS, 32 anos, feminino, procurou a Unidade de Pronto 
Atendimento (UPA), sala de classificação de risco, com a 
queixa de intensa disúria e hematúria que se iniciaram há 2 
dias, tendo apresentado todas as direses desde então com 
estas características. Relata história de infecções de urina 
anteriores com tratamento de antibiotioterapia. Ao exame 
físico apresenta região da uretra com eritema, urina de cor 
avermelhada e turva. Não apresenta abaulamentos, giordano 
negativo, bexiga de difícil palpação. Paciente é paraplégica, 
devido a acidente de carro que ocorreu há 1 ano. Faz uso de 
cadeira de rodas, possuindo ainda muita dificuldade para se 
adaptar à nova rotina. Não relata dor no momento, PA: 
120X80mmHg, FC: 110bpm, FR: 26; Sat. 95% a.a.; T: 37,8ºC. 
 Caso Clínico 
JMC, 45 anos, feminino, procurou a Unidade de Pronto 
Atendimento (UPA), sala de classificação de risco, com a 
queixa de intensa dor em região hipogástrica, associada a 
dificuldade em urinar desde o período vespertino do dia 
anterior. Refere-se que no momento está em tratamento 
para um câncer de mama e que está em uso de alguns 
medicamentos, de uma grande parte deles faz uso de 12 em 
12 horas. Nega outros antecedentes tanto pessoais quanto 
familiares. Ao exame físico: hidratada, corada, abdome com 
dor difusa à palpação, bexiga palpável (massa lisa e firma). 
Faces em dor e segundo paciente sua dor em uma escala de 0 
a 10 encontra-se em nível 10. PA: 150X110mmHg, FC: 
90bpm, FR: 20; Sat. 95% a.a.; T: 36,7ºC. 
 Caso Clínico 
As intervenções de enfermagem relacionadas às necessidades de 
eliminação urinárias envolvem os cuidados educativos, de suporte e de 
respeito à integralidade e individualidade do ser, considerando suas 
dimensões biológica, psicológica e social. Essas ações são determinantesna concretização da qualidade das práticas que estejam em consonância 
com melhores respostas à saúde dos indivíduos, na persecução do 
objetivo da excelência dos serviços prestados. 
Tarefa para o dia 19/08 
(entregar em uma folha avulsa com o nome)Fonte para pesquisa: 
Fundamentos da enfermagem, Potter Perry – Eliminação Urinária 
Para que o aluno utilize a nomenclatura correta para descrever os sintomas 
dos tipos comuns de Alterações Urinárias, é necessário que ele compreenda o 
significado de cada palavra. Desta forma escreva a descrição e as causas ou 
fatores associados para cada um dos sintomas abaixo: 
 
 Bexigoma 
 Urgência 
 Disúria 
 Frequência 
 Hesitação 
 Poliúria 
 Oligúria 
 
 Piúria 
 Noctúria 
 Gotejamento 
 Incontinência 
 Hematúria 
 Retenção 
 Urina residual 
Bibliografias consultadas para esta aula: 
 Potter, Patricia. Fundamentos de enfermagem. Elsevier Brasil, 2018. 
 Taylor, Carol R., et al. Fundamentos de Enfermagem-: A Arte ea Ciência do 
Cuidado de Enfermagem. Artmed Editora, 2014. 
 Guyton, Arthur Clifton, John E. Hall, and Arthur C. Guyton. Tratado de 
fisiologia médica. Elsevier Brasil, 2017. 
 GODOY, S.; MARCHI-ALVES, L.M.;CALIRI, M.H.L. Cateterismo vesical de 
demora masculino e feminino. In: FONSECA, l. m. M.; RODRIGUES, r. a. p.; 
MISHIMA, S. M. Aprender para cuidar em enfermagem: situações 
específicas de aprendizagem. Ribeirão Preto: USP/EERP,2015. Disponível 
em: <http:// www.eerp.usp.br/ebooks/aprenderparacuidar/

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