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Pergunta 1 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Leia o excerto abaixo: “Experimentamos naturalmente prazer diante das imitações da pintura, da escultura e da poesia, e em presença de cada objeto fielmente representado, mesmo que o objeto não seja por si mesmo atraente. Neste caso, não sentimos prazer pelas coisas em si, mas porque as identificamos, por uma espécie de raciocínio silogístico, e com isso acrescemos conhecimento” (HAAR, 2007, p. 30). Fonte: HAAR, M. A obra de arte: ensaio sobre a ontologia das obras. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007. De acordo com o trecho acima, analise as afirmações a seguir sobre o comentário de Haar a respeito do prazer diante das imitações, segundo Aristóteles: I. Segundo Aristóteles, o prazer é uma satisfação originada no reconhecimento do objeto que foi imitado. II. O prazer estético relacionado a uma obra de arte deve-se a uma operação mental, na qual comparamos o retrato e seu modelo. III. O conhecimento adquirido no prazer estético é irrelevante, na opinião de Aristóteles. IV. A arte permite que sintamos prazer nas imagens produzidas pelos artistas. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: V-V-F-V. V-V-F-V. Resposta correta: De acordo com Aristóteles, o prazer (estético) é uma satisfação originada no reconhecimento que temos do objeto que foi imitado. Na obra de arte, esse prazer deve-se a uma operação mental, na qual comparamos o retrato ao seu modelo. Por isso, a arte permite que sintamos prazer nas imagens produzidas pelos artistas. Pergunta 2 Resposta Selecionada: Leia o excerto abaixo: “Além desses dois marcos do pensamento grego – Platão e Aristóteles –, também no período posterior, conhecido como helenístico, há contribuições interessantes para a disciplina filosófica que reflete, entre outras coisas, sobre a arte. Talvez a principal dessas contribuições seja a de Plotino (205-270), filósofo neoplatônico que incorpora aspectos do pensamento aristotélico, inclusive uma avaliação da arte mais positiva do que a de seu mestre Platão” (DUARTE, 2012, p. 19) Fonte: DUARTE, R. A arte. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. Considerando o trecho acima, no qual o autor discorre sobre a relação entre a arte, o belo e Plotino, analise as afirmações a seguir: I. O filósofo helenístico faz uma avaliação da arte que passa pelo conceito de imitação. II. A questão do belo é um aspecto sobre o qual se debruçou Plotino. III. Plotino estava interessado em entender a percepção estética das coisas sensíveis e sua passagem para a beleza abstrata. IV. A atração que os corpos exercem invalida o estímulo para um ideal de beleza, segundo Plotino. V. Plotino nos diz que a verdadeira beleza provém da forma abstrata existe em um plano separado. Agora, assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas: 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos Resposta Correta: Comentário da resposta: II, III e V. II, III e V. Resposta correta: Plotino ao discorrer sobre arte estava mais interessado na questão da sensação estética das coisas materiais e a existência da beleza em um plano separado do nosso. Pergunta 3 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Leia o excerto abaixo: “É impossível conceber qualquer coisa que seja superior a esta verdade que é Deus mesmo, porque ele abrange todo o Ser e o universo. Esse Deus está tão acima do universo e dos homens, pois é o lugar e o foco das verdades. que é inconcebível. Pode ser chamado ser supremo, morada das Ideias, razão eterna causa de todas as coisas, da verdade, do bem, do belo; pode ser chamado, não o verdadeiro, não o bem, mas o belo. Então o belo seria superior ao bem e ao verdadeiro; seria a sedução divina que invencivelmente atrairia os homens para Deus” (BAYER, 1993, p. 88). BAYER, R. História da estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1993. Tendo o trecho acima como referência, avalie as afirmações a seguir: I. Na filosofia medieval, o belo provém de Deus, ser supremo, causa de todas as coisas. II. A beleza divina afasta os homens de Deus. III. O belo, por vir de Deus associa-se ao divino e está acima de todas as coisas. Agora, a assinale a alternativa correta: Apenas as afirmativas I e III estão corretas. Apenas as afirmativas I e III estão corretas. Resposta correta: Na filosofia medieval, o belo emana de Deus, ser supremo, e, por isso, a beleza associa-se ao divino e está acima de todas as 1 em 1 pontos coisas. Pergunta 4 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Leia o excerto abaixo: “Quanto à natureza, a Arte, como imitação _______, reproduz as aparências e representa os aspectos essenciais das coisas. As condições necessárias da existência da Arte decorrem de seus fundamentos estéticos, que são os elementos ________, organizados e dispostos de acordo com os princípios _______ [...]. Ela assenta, portanto, naquilo que chamamos beleza ________: o equilíbrio e a simetria, o respeito às proporções” (NUNES, 1991, p. 21). Fonte: NUNES, B. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Ed. Ática, 1991. De acordo com o trecho acima que comenta a natureza da arte na Grécia Antiga, complete as lacunas da sentença escolhendo a alternativa que contém a sequência correta: do real – sensíveis – formais – estética. do real – sensíveis – formais – estética. Resposta correta: A arte é imitação e como tal reproduz as aparências das coisas sensíveis no mundo, organizando seus trabalhos, de acordo com valores formais que conjugam equilíbrio, simetria e adequação das proporções. Pergunta 5 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Leia o excerto abaixo: “Pois se diz que Deus é belo por causa de sua perfeita harmonia e de sua claridade. Do mesmo modo, a beleza do corpo consiste na justa proporção dos seus membros e na claridade da pele. A beleza espiritual consiste em que a vida do homem, quer dizer, suas ações, sejam bem proporcionadas segundo a claridade ou a luz espiritual da razão” (DUARTE, 2013, p. 135). DUARTE, R. Estética, juízo, belo e sublime. In: CARVALHO, M; CORNELLI, G (orgs.). Filosofia: estética e política. Cuiabá, MT: Central de Texto, 2013. P. 130-141. v. 3. A partir do trecho acima, analise as afirmações as seguir: I. A claridade e sua perfeita harmonia fazem de Deus, belo. II. O belo é face visível do bem e este provém de Deus. III. A beleza espiritual é composta pela luminosidade e justa adequação do corpo. IV. A beleza sensível corresponde às ações bem proporcionadas do homem e de acordo com sua iluminação espiritual. Agora, assinale a alternativa correta: Apenas as afirmativas I e II estão corretas. Apenas as afirmativas I e II estão corretas. Resposta correta: De acordo com Santo Tomás de Aquino, Deus é belo por causa de sua perfeita harmonia e de sua claridade, logo, de sua face provém o bem. A beleza do corpo equivale à uma proporção justa dos seus membros e na claridade da sua pele. A beleza espiritual constitui-se em viver uma vida correta espiritualmente de acordo com luminosidade celestial da razão. Pergunta 6 Leia o excerto abaixo: “É na célebre noção de mimesis (“imitação”) que se situa a depreciação ontológica da arte operada por Platão no Livro X de A República. A arte é imitação; a imitação não é reprodução de uma “realidade” (Forma, Ideia), e sim de uma aparência (598b) ou de uma imagem. Portanto, a arte é 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: aparência de uma aparência. Encontra-se “no terceiro nível de distanciamento em relação à verdade” (599a). (HAAR, 2007:15). HAAR, M. A obra de arte: ensaio sobre a ontologia das obras. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007. Tendo a discussão sobre a mimesis em Platão acima como referência, analiseas afirmações a seguir: I. O conceito de mimesis para a arte, em Platão, possui uma conotação depreciativa. II. Como o artista reproduz uma aparência, ele é considerado por Platão, um charlatão. III. Devido ao fato de a arte ser “aparência de uma aparência”, ela é considerada, por Platão, um meio de chegar à verdade. Agora, assinale a alternativa correta: As afirmativas I e II estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas. Resposta correta: O conceito de mimesis para a arte, em Platão, possui uma conotação depreciativa, pois o filósofo entende que o que o artista faz é reproduzir a aparência, sendo assim, um charlatão, ao criar imagens que são uma ilusão. Pergunta 7 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Leia o excerto abaixo: “Pode-se observar que, com o advento do Cristianismo, essa noção do belo __________ como infinitamente superior ao ______, foi reforçada tanto no que tange à ________ do reino de Deus quanto no tocante à _____________ dos prazeres sensíveis, mesmo os orientados apenas para percepções estéticas, isto é, das cores, formas, sons etc.” (DUARTE, 2013: 134). DUARTE, R. Estética, juízo, belo e sublime. In: CARVALHO, M; CORNELLI, G (orgs.). Filosofia: estética e política. Cuiabá, MT: Central de Texto, 2013. P. 130-141. v. 3. Complete as lacunas da sentença escolhendo a alternativa que contém a sequência correta: inteligível – sensível – beleza – condenação. inteligível – sensível – beleza – condenação. Resposta correta: O advento do Cristianismo trouxe uma noção de belo, no qual a beleza (inteligível) que vem de Deus, criador supremo de todas as coisas é superior em relação ao belo sensível, das coisas materiais, portanto, das coisas terrenas. É a luz divina que resplandece a beleza e, por sua vez, condena os prazeres sensíveis. Estes últimos estão afastados da pureza da graça de Deus, por serem carnais, do corpo, que existe em função da alma. Pergunta 8 Leia o excerto abaixo: “Essas ideias, [...], têm sua apoteose na República, diálogo em que Platão, ao investigar as condições em que uma cidade poderia ser (na sua concepção) perfeita, ao mesmo 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: tempo em que reconhece o imenso poder de sedução das formas sensíveis merecedoras do qualificativo “belas”, procura enquadrá-las dentro de limites que as impeçam de desviar o caminho rumo à contemplação da beleza em si mesma, isto é, da ideia do belo. Tal é o significado da famosa passagem em que é declarado o imperativo de expulsar o poeta da cidade, não sem antes prestar homenagens ao seu poder divino, e de submeter todas as artes a uma implacável censura” (DUARTE, Rodrigo, 2010:13). Fonte: DUARTE, R. As vicissitudes do belo. Cult, São Paulo, n. 120, p. 12-17, 2010. No que diz respeito a reação entre arte, belo e Platão, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s): I. ( ) O belo para Platão só existe de fato quando está relacionada a contemplação da beleza em si mesma. II. ( ) O poeta é expulso da cidade perfeita, na concepção de Platão, por fazer algo que pode seduzir ao belo das formas sensíveis. III. ( ) As artes são entendidas como sedutoras e, por isso, sofrem uma censura por Platão. IV. ( ) Platão reconhece a beleza das formas sensíveis, porém procura recolocá-las no caminho do belo ideal. V. ( ) A censura de Platão às artes, de maneira geral, é porque elas levam a verdadeira beleza. Assinale a alternativa que apresente a sequência correta: V-V-V-V-F. V-V-V-V-F. Resposta correta: Platão compreende o belo quando há a contemplação da beleza em si mesma, existente no mundo das ideias. As artes, na figura do poeta ou do pintor, seduzem ao belo por meio da aparência das coisas que estes imitam, logo, estão afastadas da verdade (do conhecimento verdadeiro) e, por isso, devem ser expulsas da cidade ideal. Pergunta 9 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário Leia o excerto abaixo: “A Beleza, para os filósofos medievais, pertence essencialmente a Deus. É a luz superior, o brilho da Verdade Divina nas coisas, fazendo-se sensível aos olhos do espírito. A relação entre a Beleza e as artes não é essencial, mas acidental. Os Doutores da Igreja não reconheceram na vocação da arte, por eles conceituada de modo muito geral, a vocação do Belo” (NUNES, 1991, p. 9). Fonte: NUNES, B. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Ed. Ática, 1991. A partir do trecho acima, analisar as afirmações abaixo sobre a relação entre o belo e o período medieval. I. O belo, atributo de Deus, é uma perfeição suplementar do cosmos. II. A luz divina, vinda de Deus, gera a beleza autêntica, superior a beleza material. III. A Filosofia Medieval é marcada pela disseminação do cristianismo e do aumento de poder da Igreja. IV. O belo que está presente no fenômeno artístico, por exemplo, é superior a beleza divina. V. Na Idade Média, o belo não foi reconhecido como uma categoria da arte. Agora, assinale a alternativa correta: I, II, III e V. I, II, III e V. Resposta correta: Para a Idade Média, um período de disseminação do 1 em 1 pontos da resposta: cristianismo e fortalecimento da Igreja, Deus é o Ser Supremo, do qual tudo emana, inclusive o belo. Por isso, ele que gera a beleza autêntica, superior a beleza material, no qual encontramos a arte. O belo não foi associado à arte porque essa não foi uma questão importante para a filosofia medieval. Pergunta 10 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Leia os excertos abaixo: “Uma das palavras fundamentais que ronda a reflexão acerca das produções humanas desde seu início é o termo “mimese” (do grego, mímesis), palavra em torno da qual várias constelações conceituais se formaram...” (RUFINONI, 2013, p. 161). “A longa história da noção de mimese, em suas idas e vindas, como se vê, é a história da reflexão sobre as obras humanas, sobre as relações entre arte e verdade, entre o ato de mostrar e o que é mostrado, entre a aparência e a essência” (RUFINONI, 2013, p. 163). Fonte: RUFINONI, P. R. Estética como Filosofia da arte: sobre a mimeses in CARVALHO, M.; CORNELLI, G. (orgs.). Filosofia: estética e política. Cuiabá: Central de Texto, 2013. pp.160-175. v. 3. A partir dos trechos acima, analise as afirmações a seguir: I. A mimese é uma questão debatida na arte, desde o mundo grego antigo. II. As reflexões sobre a mimese procuram avaliar a imitação produzida pela arte. III. A Filosofia, ao se debruçar sobre a arte, desconsidera a questão da mimese. IV. A reflexão sobre as obras humanas (arte) tem uma longa história com a mimese. V. Na história da mimese, a noção de essência não se vincula à noção de verdade. Agora, assinale a alternativa que contém as afirmações corretas: ~Resposta correta: Os debates sobre a questão da mimese vêm sendo discutidos desde a Grécia Antiga e ainda hoje geram muitos questionamentos. Sabemos que analisar a mimese significa abordar as questões de imitação, cópia, aparência, verdade e realidade. @Resposta incorreta: Investigar a mimese e como ela acontece faz parte dos estudos de Filosofia da arte. Um dos pontos estudados, diz respeito a analisar qual relação ela estabelece com a verdade e com a essência das coisas. I, II e IV. I, II e IV. 1 em 1 pontos