COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA

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FACULDADE DE SABARÁ
POLIANE ZIVIANI
RESENHA CRÍTICA
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
Sabará
2021
POLIANE ZIVIANI
RESENHA CRÍTICA
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
	SABARÁ 
2021
SUMÁRIO
RESENHA......................................................................................................................03
QUESTIONÁRIO..........................................................................................................05
1.O QUE É COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA .......................................................05
2.QUAIS SÃO OS CICLOS DE COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA? ENUMEREOS EXPLIQUE –OS........................................................................................................05
3.QUAL É A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA PARA O
DIREITO?.......................................................................................................................06
4. ELABORE EXEMPLOS PRÁTICOS DE COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
PARA O DIREITO .........................................................................................................06
5.QUAL É A IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA PARA OS MECANISMOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE
CONFLITO? A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA SERVE PARA OS
PROCEDIMENTOS DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E
NEGOCIAÇÃO?............................................................................................................06
6.QUAL DEVE SER A POSTURA A PARTIR DA COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA POR PARTE DOS (AS) CONCILIADORES (AS), MEDIADORES (AS),
NEGOCIADORES (AS) E ADVOGADOS (AS)? .......................................................07
7.QUAL É O ARGUMENTO CENTRAL DA AUTORA?............................................08
8.O QUE ESSE LIVRO PODE AUXILIAR PARA SUA VIDA PROFISSIONAL?..........................................................................................................08
9.HÁ CRÍTICAS QUE PODEM SER FEITAS A TESE (DE COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA DA AUTORA), OU SEJA, PODE HAVER CRÍTICAS A
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA? QUAIS SÃO ELAS? JUSTIFIQUE A SUA
RESPOSTA.....................................................................................................................08
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 10
RESENHA 
 A Comunicação Não-Violenta É um método de aprender e não reaprendizagem do uso das palavras, de como as pessoas se sentem em relação a algo e principalmente em não julgar. Somos juízes e carrascos a todo instante, “lutando” e “conquistando” nosso espaço para que possamos sempre sermos os senhores da razão.
 Presumimos que não somos violentos porque nossa visão da violência é aquela de brigas – matar, espancar e guerrear, o tipo de coisa que os indivíduos comuns não fazem.
 Contudo, a proposta do livro Comunicação Não-Violenta, do dr. Marshall Rosenberg, é mostrar o outro tipo de violência, da qual o autor chamou de passiva, aquela de natureza emocional que alimenta a física.
 Basicamente, a base da Comunicação Não-Violenta se resume em escutarmos sem criticar, analisar, culpar ou diagnosticar os outros. Falando assim, pode parecer algo simples, mas não é.
 A leitura desse livro permite refletirmos sobre os aspectos que não enxergamos com facilidade e estimula a sensibilidade diante das nossas ações e da forma que estamos nos comunicando. Para praticar uma comunicação mais respeitosa, não precisamos nos desprendermos da nossa personalidade. Entendemos que é um processo contínuo de evitar julgamentos, entender contextos e trabalhar a empatia através do autoconhecimento. Pode-se dizer que ela estabelece maior profundidade nas relações pessoais, e também, no dia a dia, como por exemplo, no trabalho.
 Neste sentido, a CNV, pode ser uma forma mais sensata na resolução dos conflitos, conforme narrado no livro é necessário observar e entender com empatia o outro, sem julgar, apenas entender a mensagem que aquele tem passado, assim a comunicação entre estes será tranquila e de fácil entendimento.
 Para que exista uma comunicação não violenta na relação entre o líder e o liderado, é imprescindível o desenvolvimento de algumas competências emocionais básicas, como o diálogo, a empatia e a auto liderança.
 Pode-se ver algumas habilidades que devem ser trabalhadas nos gestores e que têm como objetivo estabelecer uma liderança conciliadora e não autoritária, como o autoconhecimento, a escuta ativa e uma boa comunicação com a equipe. Para que tenha uma comunicação não violenta é necessário o entendimento de como cada um reage em determinada situação, possibilitando também, a identificação da mudança de comportamento e quebra de paradigmas. E quanto a escuta ativa e empatia quando vemos alguma situação em que não estamos de acordo, inconscientemente, tomamos partido e acabamos julgando o que achamos certo ou errado, entretanto, a comunicação não violenta exige que o exercício da empatia seja colocado em prática, o que resulta na necessidade de ouvir as duas partes.
Por este motivo, o líder deve estar atento para promover um ambiente favorável ao diálogo, em que os colaboradores se sintam à vontade para dar feedbacks positivos ou negativos e, também, trocar ideias.
É importante lembrar também que momentos de descontração são importantes para criar e/ou estreitar vínculos, colaborando para que a liderança entenda melhor o perfil de cada membro do seu time e adapte sua mensagem de acordo com o receptor. Ter uma comunicação não violenta não quer dizer que as pessoas devem passar a concordar com tudo, tornando-se completamente passivas. Significa que, a partir de um comportamento diferente, elas estarão dispostas a ouvir o próximo com mais atenção. 
Esta comunicação promove a empatia e o autoconhecimento, estimulando uma nova forma de se relacionar em que a prioridade é entender a necessidade do outro. No ambiente corporativo, este tipo de comunicação auxilia na construção da cultura organizacional, fazendo com que a equipe se sinta engajada para participar do crescimento do negócio, uma vez que se sente valorizada e compreendida pela organização.
Conclui-se, portanto, que a leitura desse livro permite refletirmos sobre os aspectos que não enxergamos com facilidade e estimula a sensibilidade diante das nossas ações e da forma que estamos nos comunicando. Para praticar uma comunicação mais respeitosa, não precisamos nos desprendermos da nossa personalidade. Entendemos que é um processo contínuo de evitar julgamentos, entender contextos e trabalhar a empatia através do autoconhecimento.
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QUESTIONÁRIO
1. O QUE É COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA?
A Comunicação Não Violenta é uma forma de comunicação que se baseia em estarmos conscientes das nossas necessidades e dos outros, com a finalidade de falar sem machucar e ouvir sem se ofender.
 Nas palavras de Marshall B. Rosenberg, A Comunicação Não Violenta se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas. […]. Nossas palavras, em vez de serem reações repetitivas e automáticas, tornam-se respostas conscientes, firmemente baseadas na consciência do que estamos percebendo, sentindo e desejando. 
A CNV acaba sendo uma prática de reflexão sobre nossas necessidades e do outro, identificamos o que está por trás de cada mensagem e forma de falar para ver a situação com mais empatia e assim evitar conflitos.
2. QUAIS SÃO OS CICLOS DE COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA? ENUMERE-OS E EXPLIQUE-OS.
 Para que a Comunicação Não-Violenta ocorra, Rosenberg explica que é preciso os praticantes se concentrem em quatro componentes essenciais, que devem ser expressados de forma clara. 
Existem 4 ciclos fundamentais no modelo CNV, que são:
OBSERVAÇÃO
 Na observamos nós devemos aprender a separar o que estamos efetivamente notando, das avaliações e julgamento que fazemos. Se avaliamos o outro, já estaremos escutando com crítica e acabamos rotulando e limitando o tamanho da pessoa. Nesse momento devemos apenasobservar e dizer para o outro o que estamos vendo e ouvindo.
SENTIMENTO
 Num segundo momento o convite é expressarmos o que estamos sentindo diante do que está acontecendo. Importante destacar que não é dizer o que o outro está gerando em mim, afinal o outro é apenas um estímulo, mas sou eu quem estou fazendo com que esse sentimento surja. É aprendermos a assumir a responsabilidade sobre os nossos sentimentos. Muitas vezes temos dificuldade em expressar esses sentimentos. Esse é um convite para que comecemos a explorar mais o nosso mundo interior.
NECESSIDADE
 A terceira etapa sugere que possamos investigar e expressar quais as nossas necessidades que estão ligadas a estes sentimentos. São os nossos desejos, necessidades e valores que quando não estão sendo atendidos que nos levam a ter determinados sentimentos. Precisamos expor a nossa necessidade para que o outro possa ser compassivo com a gente. Essa pode ser uma etapa desafiadora, pois muitas vezes fomos ensinados a negar as nossas próprias necessidades para atender as dos outros. Ouvir as nossas necessidades e as dos outros traz um novo enfoque para os relacionamentos.
PEDIDO
O pedido é uma ação clara, concreta, que gostaríamos que o outro fizesse, para que a nossa necessidade possa ser atendida. Precisamos estar atentos para que não se torne uma demanda, um comando, uma obrigação para o outro, pois senão a comunicação continuará sendo violenta. Pedidos são vistos como exigências quando os outros acreditam que serão culpados ou punidos se não nos atenderem. A pessoa deve apenas realizar a ação se for de bom grado para ela.
3. QUAL É A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
PARA O DIREITO?
 Os operadores do Direito, atento às técnicas de resolução de conflitos utilizando a CNV, dotado de empatia, de linguagem compassiva, que viabilize uma observação que propicie o reconhecimento dos reais sentimentos que envolvem o problema, indubitavelmente, representa um importante agente para a construção da Paz. 
 É habitual que quando os conflitos chegam a escritórios de advocacia ou fóruns, eles estão com uma carga emocional quase intransponível, neste caso, terceiros fora do conflito serão obrigados a tomar decisões sobre o relato. Nestes casos, o papel dos advogados é extremamente importante para lidar com os conflitos que enfrentam.
 Incumbe-lhe analisar o que é narrado pelo seu cliente, porém, muitas vezes é difícil dimensionar o problema relatado por quem o procura, já que o acesso se dá apenas a uma versão do conflito. Por este motivo, o advogado tem a responsabilidade de aconselhar o seu cliente a observar a os fatos através de um ponto de vista sistemático e tentar determinar como se sente a respeito de toda a situação, incluindo convidar outras pessoas envolvidas no conflito para resolver o conflito da melhor maneira possível, uma vez que o conflito pode ser resolvido sem passar por um processo judicial contencioso. 
 Assim, o advogado com base nos ensinamentos de Rosenberg, olhará para a situação de uma forma neutra, com atenção ao cliente, interesse, sem fazer julgamentos, expressando sua opinião de modo específico no momento e contexto apropriados. E a Comunicação Não Violenta, além de outras práticas consensuais de resolução de conflitos, podem ser a chave para o alcance do êxito na resolução dos conflitos.
4. ELABORE EXEMPLOS PRÁTICOS DE COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA PARA O DIREITO?
 [Observação] Eu observei que você não vai conseguir entregar o relatório dentro do prazo combinado [sentimento] e isso me faz sentir preocupado e apreensivo por que [necessidade] é importante para mim que a gente cumpra os prazos para que nossos colegas confiem em nós. [Pedido] O que podemos fazer para você entregar esses relatórios até sexta?
5. QUAL É A IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO
NÃO VIOLENTA PARA OS MECANISMOS ALTERNATIVOS DE
RESOLUÇÃO DE CONFLITO? A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
SERVE PARA OS PROCEDIMENTOS DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO
E NEGOCIAÇÃO?
 A CNV é um mecanismo primordial na aplicação dos métodos alternativos de resolução de conflitos uma vez que a CNV propõe uma nova forma de expressar nossos desejos e necessidades, optando por um caminho conciliador e pacífico afim desperta a empatia e a compaixão, sentimentos que, segundo a CNV, são inerentes a todo ser humano, resultando na pacificação dos conflitos cotidianos.
 A comunicação não violenta, prioriza o diálogo e a negociação, refletindo sempre sobre o impacto que causamos no outro com nossas palavras, gestos e atitudes. O Objetivo é conseguir estabelecer uma comunicação em que as necessidades de todos sejam atendidas.
A Conversação Não Violenta se enquadra perfeitamente na aplicação da mediação, conciliação é na negociação, uma vez que a aplicação da linguagem não-violenta traz à sessões de resolução dos conflitos uma harmonização e humanização, entre as partes para que saem satisfeitas, pacificadas, mesmo que se efetive um “termo de acordo”. Logo, há uma efetiva harmonização social das partes.
 Para isso, é preciso compreender que a violência parte do lugar de não atendimento dessas necessidades. Conforme explica Marshall Rosenberg, a comunicação não agressiva começa por assumir que somos todos compassivos por natureza e que estratégias violentas, sejam verbais ou físicas, são aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante. Isso significa que, em um ambiente leve e acolhedor, a tendência é que todos se expressem de maneira positiva, com maior abertura ao diálogo e compreensão quanto às opiniões divergentes.
 
6. QUAL DEVE SER A POSTURA A PARTIR DA COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA POR PARTE DOS (AS) CONCILIADORES (AS),
MEDIADORES (AS), NEGOCIADORES (AS) E ADVOGADOS (AS)?
Na vivência, cabe aos conciliadores, mediadores, negociadores e advogado o primeiro e principal filtro, mantendo imparcial à condução do processo e à busca da resolução do conflito. 
Assim, o terceiro imparcial com base nos ensinamentos de Rosenberg, olhará para a situação de uma forma neutra, com atenção ao cliente, interesse, sem fazer julgamentos, expressando sua opinião de modo específico no momento e contexto apropriados. A Comunicação Não Violenta, além de outras práticas consensuais de resolução de conflitos, podem ser a chave para o alcance do êxito na resolução dos conflitos existentes
7. QUAL É O ARGUMENTO CENTRAL DO AUTOR?
 O argumento central explorado pelo autor, consiste em buscar a resolução de conflitos por meio de uma comunicação que venha fortalecer nossa capacidade de continuarmos humanos mesmos em condições adversas, objetivando reformular a maneira pela qual nos expressamos e também ouvimos os outros, porque nosso foco sempre é no falar. A ideia é que a gente possa se expressar com honestidade e clareza e, ao mesmo tempo, possa ouvir os outros com atenção respeitosa e empática. 
 De acordo com Rosenberg, pela CNV, é possível nos atentarmos cuidadosamente (e sermos capazes de identificar) os comportamentos e as condições que estão nos afetando. Com o foco em possibilitar escutarmos profundamente – a nós e aos outros – a CNV promove respeito, empatia, atenção, compaixão. Com isso, conseguimos desenvolver a compaixão ao falar e ouvir e, dessa forma, melhorar nossa habilidade de comunicação. 
8. O QUE ESSE LIVRO PODE AUXILIAR PARA SUA VIDA
PROFISSIONAL?
A leitura dessa obra e essencial para desperta uma nova forma de lidar, conviver e de olhar o mundo e principalmente no ambiente de trabalho onde passamos maior parte do nosso tempo com diferentes pessoas com diferentes histórias e visões de mundo onde pode vim a resultar em alguns conflitos, divergências e desentendimentos. Para dirimir essas questões é primordial Saber apresentar seu ponto de vista e suas ideias com clareza e ouvir atentamente o outro, contribui para que não tenha um desencontro na comunicação, a aplicação da CNV é fundamental para criar um ambiente harmônico, respeitoso e saudável para todos.
 
9. HÁ CRÍTICAS QUE PODEM SER FEITAS A TESE (DE
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA DA AUTORA), OU SEJA, PODE
HAVER CRÍTICAS A COMUNICAÇÃONÃO VIOLENTA? QUAIS SÃO
ELAS? JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA. 
 De acordo com nosso entendimento, não há critica a ser feita ao livro, uma vez que seu conteúdo e extremamente enriquecedor para todos as áreas e relações humanas. Sua didática para pratica da CNV é simples e fácil de aplicar em nosso cotidiano.
REFERÊNCIAS
ROSENBERG, Marshall B., Comunicação Não Violenta: Técnicas para Aprimorar
Relacionamentos Pessoais e Profissionais. São Paulo. Editora: Ágora, 2006.