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GESTÃO DE STAKEHOLDERS EM PROJETOS - N1

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Quando em um projeto e na sua gestão existem muitos stakeholders envolvidos, passa-se a atuar muito mais com a “mão na massa”, quando não se tem muita experiência, realizando a gestão do projeto de maneira cadenciada e controlando a ansiedade para a implementação de ideias. Assim, somos, na maioria das vezes, comandados pelas exigências dos grupos de stakeholders, que, por vezes, não estão diretamente envolvidos no projeto, porém têm interesses pessoais no resultado final. 
Considerando essa incapacidade, que pode ser permanente ou temporária, passamos a ser conhecidos como micro gerenciadores nos projetos, pois há sempre a influência de alguém e ou algum grupo de stakeholders.
Quais são as ações e comportamentos que um gestor de projetos precisa ter para gerir seus stakeholders e o projeto, sem se tornar um micro gerenciador de informações?
O módulo deste curso é considerado (em minha opinião) um dos mais importantes a se tratar: o estudo de stakeholders é considerado como base importante dentro de uma estrutura de projeto, Stake significa interesse e risco, como uma área cinzenta entre esses dois conceitos, e holder é aquele que segura e que possui. Os stakeholders são as pessoas, organizações e empresas que vão ser impactadas com o decorrer do projeto, seja ele qual for. 
Com base no enunciado, quando temos uma situação onde o projeto possui muitos stakeholders envolvidos, a gestão é caracterizada pelo controle excessivo e pela obsessão em relação aos detalhes nos fluxos de trabalho de cada colaborador. Ou seja, o gestor observa e controla de perto tudo o que a sua equipe faz dentro da empresa. 
 	As características mais comuns de um micro gerenciador se resumem em: Gestor ter a necessidade de verificar constantemente se os colaboradores estão fazendo a coisa certa, sempre está corrigindo as pessoas, desvalorizando o trabalho delas, tem o constante hábito de desmotivar a equipe por conta de detalhes insignificantes, ignora a qualificação e a experiência dos profissionais em sua área de atuação, faz tudo sozinho e sente dificuldades em trabalhar com os outros, proíbe o diálogo entre as equipes de diferentes departamentos, pede para receber cópias de todos os e-mails, tudo precisa ser autorizado por ele, até mesmo as tarefas mais triviais, exige a entrega de relatórios frequentes para se manter atualizado e nunca está satisfeito com os resultados finais. Estas situações ocorrem porque é possível que o gestor seja uma pessoa insegura ou tenha problemas em confiar nas pessoas, mas também é possível que seja uma questão de política organizacional, onde o gestor se vê na obrigação de seguir tais procedimentos. Os problemas advindos de um micro gerenciamento podem ser: limitação de proatividade dos colaboradores, redução de confiabilidade da equipe, aumento de rotatividade do time, além de prejudicar o relacionamento interpessoal entre eles.
	Como pode se notar, o microgerenciamento não é uma boa maneira de levar um projeto, pois transmite a mensagem de que a outra pessoa é incapaz. Se ela precisa de uma instrução tão minuciosa, é porque não é digna de confiança. E como resultado, a equipe se torna desmotivada e as pessoas se sentem incompetentes, já que foi essa a projeção realizada pelo gestor. 
O microgerenciamento também faz com que o funcionário não desenvolva plenamente seu potencial e assim, ele fica preso ao velho modus operandi do gestor capataz. Não existe espaço para inovação e sugestões para melhorar um processo. Como você pode perceber, o microgerenciamento é péssimo para o negócio pois ele mina a produtividade, dificulta a retenção de talentos e impede a eficiência empresarial. 
Sabemos que não há fórmulas mágicas para o gerenciamento de pessoas/projetos, já que devemos considerar suas particularidades, no entanto, alguns pontos merecem atenção, como por exemplo: Montar uma equipe de confiança, dando incentivo da comunicação efetiva, estando aberto a novas ideias. O gestor deve ter um bom conhecimento técnico da posição que ocupa, assim como, o nível de domínio do conhecimento operacional de sua equipe considerando os diferentes perfis.
Por fim, o gestor tem como missão se colocar no mesmo barco que seus subordinados e principalmente confiar naqueles que o rodeia. Ninguém quer ser cobrado de forma excessiva ou ser inibido de tomar decisões por menores que elas sejam, e todo colaborador deseja crescer onde está trabalhando e principalmente receber dos seus superiores autonomia para colocar em prática suas habilidades, e se o gestor não faz isso e acredita ser o dono da verdade é comum que ele perca o respeito dentro da equipe, visto que, confiar nos próprios funcionários é um dos principais caminhos para quem deseja melhorar o clima organizacional, engajando os colaboradores e potencializando a produtividade dos mesmos.
	
Bibliografia:
https://xerpay.com.br/blog/fuja-do-microgerenciamento/
https://conteudo.movidesk.com/microgerenciamento/
https://santandernegocioseempresas.com.br/conhecimento/gestao-de-pessoas/microgerenciamento/

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