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Relatorio 2 Estagio de observação

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CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Campus Jundiaí
RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO DA DISCIPLINA PSICOLOGIA DO COTIDIANO
Nº 01/2021
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 ESTAGIÁRIA: Isabelle Machado Fernandes RA: D85IIF
1.2 INTERESSADO: Centro de Psicologia Aplicada (CPA), representado pela Professora orientadora deste estágio curricular obrigatório: Profa. Erica referente a disciplina de Psicologia do Cotidiano
1.3 FINALIDADE: Registro documental de processos de observação, registro e descrição da vida cotidiana, feita de forma remota atraves das redes sociais (Facebook) 
· 19/03/2021
· Sexta-feira das 11:00 ás 13:00
2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
A demanda aqui motivada pelo desenvolvimento de processos de observação, registros e descrição da vida cotidiana, buscando a compreensão dos fenômenos observados e, desta forma, criando condições de desenvolvimento de análise crítica para construtos de futuros psicólogos 
3. PROCEDIMENTO 
A observação foi realizada pela rede social denominada ( Facebook) em grupos de auto-ajuda tendo como o tema a manifestação das famílias com autistas nas redes sociais. 
4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE
A presente observação e análise foi realizada remotamente através da rede social “Facebook” onde menbros do mesmo grupo podem compartilhar os seus relatos do dia a dia , e interagir através de comentários e bate papo menifestando suas difculdades e conquistas. Neste dia presenciei uma discussão entre algumas integrantes do grupo que estavam falando sobre o desapego da criança na hora de dormir e a dificuldade que elas sentiam para fazer a criança dormir sozinha em seu quarto, o dialago começou quando uma mãe realizou um post dizendo que estava com dificuldade em fazer o seu filho dormir sozinho no quarto, o filho da participante esta hoje com seis anos e chora todas as noites quando o colocam para dormir sozinho, ela diz que tem medo de traumatizar o filho e acaba fazendo a sua vontade e deixa o mesmo dormir na mesma cama que ela e o marido, a criança só gosta de dormir no meio pois apresenta algumas reações de ciumes da mãe com o pai.
 Outras mães relatam que passam pela mesma situação, neste dialago virtual eles apresentam diversas idades dos Três anos até aos dez anos, todos com o mesmo problema de desapego tanto da mãe com o filho quanto a criança com a mãe, percebe-se que este problema é mais visiviel em relação mãe-filho do que com o pai.
Uma outra integrante do grupo comenta no mesmo post que o seu filho até aceitou dormir em cama separada mas que tinha que ser no mesmo quarto que os pais, já neste caso o menino tem dez anos de idade, e os pais deixam ele tomar todas as decisões dando prioridade a crianca, sendo assim ela fala que colocou uma cama do lado da dela e que o menino dorme todas as noites segurado a sua mão, apresentando novamente o apego pela mãe, entre vários casos algumas mães dizem que dormem no mesmo quarto que o filho todas as noites deixando o marido dormir sozinho e que isso acaba prejudicando na relaçãodo casal. Algo muito comum nas famílias que possuem filhos pequenos, é o fato de estes dormirem na cama dos pais. 
Geralmente, o hábito de colocar a criança para dormir com os pais se inicia após o nascimento, quando o bebê ainda precisa de monitoramento mais próximo, sobretudo no período noturno isso enquanto ainda é recém- nascido, mas como pude observar neste post citado acima as vezes essa situação sai do controle, dificultando esta separação saudável da criança com os pais, sabe-se que a criança também sente prazer ao lado dos pais. 
Há o conforto da companhia, a segurança que lhe é sentida e o contato com quem ela ama. Estudos comparativos (JOUVET, 1978) mostram que a questão do sono e do sonho está intimamente relacionada à segurança: o estado do sono paradoxal, onde o sonho aparece, é caracterizado por uma paralisia que só é admissível quando o animal se sente ao abrigo de qualquer agressão. Neste contexto os pais com o poder do auto cuidado e proteção acabam que aceitando o fato da criança ficar perto até mesmo pelo sentimento de abrigo e cuidado.
Muitas vezes, quando a criança cresce, os pais tentam colocá-la de volta em sua cama. Todavia, diante de sua resistência e costume, permitem que ela durma em sua companhia mais uma vez.
Dessa forma, o ciclo se repete por noites seguidas, fazendo com que a criança assimile que este é o único modo de conseguir dormir bem, o que apresenta em diversos casos que observei depois da publicação deste post aonde os pais cediam a vontade da criança e acabam que perdendo o controle da situação chegando a ultrapassar uma idade que digamos aceitável, mesmo que essas crianças sejam portadoras do autismo (TEA) elas precisam entender da sua independência que são capazes de realizar algumas coisas sem a presença dos pais e isso pode ajudar em várias outras rotinas do dia a dia, a criança precisa entender que ele tem capacidade de fazer suas obrigações sozinho, sem os pais, e isso começa com uma noite de sono dormindo em seu próprio quarto. 
5. CONCLUSÃO
De acordo com a observação feita levando em consideração que criança com autismo apresentam uma alta carga de adrenalina e o sono acaba que sendo um obstaculos para eles, acabam que apresentando tambem um afeto muito grande aos familiares, o carinho e a necessidade de estar perto a todo momento.
Uma das razões que as crianças com autismo podem ter dificuldade em adormecer ou acordar no meio da noite pode ser por um aumento da sensibilidade aos estímulos externos, tais como toque ou som. Enquanto a maioria das crianças continua a dormir profundamente, uma criança com autismo pode acordar devido a estímulos mínimos, o afeto influencia muito em questao ao toque da mãe, no simples fato de segurar a mão da criança ou somente ouvir a voz da mãe quando acordar como foi relatado por algumas das integrantes do grupo, isso mostra segurança e aconchego para a criança.
Distúrbios de sono são frequentes na população infantil em geral , sendo que o problema de sono mais comum entre as crianças é a insônia comportamental (Hall, Zubrick, Silburn, Parsons, & Kurinczuk, 2007). De acordo com os critérios especificados pela Classificação Internacional de Distúrbios de Sono (American Academy of Sleep Medicine, 2005), a insônia comportamental infantil se manifesta como dificuldade para adormecer quando é colocada na cama ou de permanecer dormindo ao longo da noite, despertando várias vezes, resistindo a voltar para a cama e encontrando dificuldade para adormecer sem a presença dos pais. 
Sendo assim a criança nao consegue dormir a noite e acaba indo dormir com os pais por se sentir mais seguro e protegido tendo uma noite de sono saudavel sem acordar no meio da noite. 
REFERÊNCIAS
Hall, W. A., Scher, A., Zaidman-Zait, A., Espezel, H., & Warnock, F. (2011). A community-based study of sleep and behaviour problems in 12-to-36 month old children. Child Care, Health, and Development, 38(3),379-389. DOI: 10.1111/j.1365-2214.2011.01252.x.  
Hall, W. A., Zubrick, S. R., Silburn, S. R., Parsons, D. E., & Kurinczuk, J. J. (2007). A model for preditcting behavioural sleep problems in a random sample of australian pre-schoolers. Infant and Child Development, 16(5),509-523. DOI: 10.1002/icd.527.    
American Academy of Sleep Medicine. (2005). International classification of sleep disorders: diagnostic and coding manual, second ed. Westchester: American Academy of Sleep Medicine.  
JOUVET, M.: Neurologia do Sonho, in A Unidade do Homem, vol II, O Cérebro Humano e seus Universais, Centro Royaumont para uma ciência do Homem, Ed. Cultrix e Ed. Universidade de S. Paulo, São Paulo, 1978.
Jundiaí, 19 de Março .de 2021.
EstagiáriO (A) Relatora
Professora Érica Cornacchione

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