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CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSIS GURGACZ - FAG SABRINA PICOLLI JÉSSICA WAIER RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CASCAVEL 2021 SABRINA PICOLLI JÉSSICA WAIER RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Assis Gurgacz - FAG, na disciplina de Estágio Supervisionado na Educação de Jovens e Adultos. Orientadora: Profª. Silvia Cavalheiro CASCAVEL 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................... 5 3 OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ..................................................... 16 3.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................................... 16 3.2 CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ....................................................................................... 16 3.3 RECURSOS DIDÁTICOS .............................................................................................................. 16 3.4 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA ............................................................................................... 17 3.5.1 Consonância do PPP com a legislação educacional em vigência ................................................. 17 3.5.2 Projetos desenvolvidos pela escola ............................................................................................... 17 3.5.3 Projetos de Educação Inclusiva..................................................................................................... 17 3.5.4 Análise da Gestão Escolar............................................................................................................. 17 4 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ..................................................................... 18 4.1 DESCRIÇÃO DA TURMA OU ATIVIDADE OBSERVADA...................................................... 18 4.2 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ENSINO .......................................................... 18 4.3 ESTUDO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ........................................... 18 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 20 APÊNDICES......................................................................................................................................... 21 ANEXOS ............................................................................................................................................... 22 AS PÁGINAS DEVERÃO SER ORGANIZADAS DE ACORDO COM O TEXTO DE CADA DUPLA 4 1 INTRODUÇÃO A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é a modalidade de ensino destinada a garantir os direitos educativos dessa população com 15 anos ou mais que não teve acesso ou interrompeu estudos antes de concluir a Educação Básica. Os objetivos dos alunos da EJA são diferentes dos alunos do ensino regular, eles buscam melhores oportunidades no mercado de trabalho para ter uma melhor qualidade de vida para si e para família. O estágio nos aproxima da realidade e revela a importância de refletir sobre os dados observados, a observação bem orientada, é capaz de despertar a análise crítica de uma determinada realidade e nos levar a perceber mais a fundo as complexidades do ambiente escolar e da prática docente, tornando esse um momento reflexivo e indispensável para a formação como professor. No estágio será possível conhecer analisar e refletir, enfrentando a realidade junto das teorias aprendidas ao longo do curso e das reflexões a partir da prática observada e da experiência presente no estágio, unindo o ensinar e aprender. 5 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Educação de Jovens e Adultos (EJA) está presente no Brasil desde a colonização com os Jesuítas que destinavam a alfabetizar, no caso, catequizar as crianças indígenas, os índios adultos como uma forte ação cultural, a fim de propagar a fé católica conjunta da educação. Contudo, com a chegada da família real e a expulsão dos Jesuítas no século XVIII, a educação de adultos entra em decadência, pois a responsabilidade pela educação acaba ficando às custas do império. Nesse momento muitas modificações acontecem no sistema educacional, que passou a ser administrado por via do Alvará Régio de 28 de junho de 1959. Marquês de Pombal, suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias; ao expulsar os jesuítas da colônia, ao mesmo tempo, criou as aulas régias e avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica, que deveriam munir as disciplinas antes oferecidas nos extintos colégios jesuítas. A educação como responsabilidade do Estado, partiu de um propósito econômico beneficiando apenas os interesses educacionais da elite colonial subordinante. A vinda da família real para o Brasil, período Joanino (1808 a 1821) movimenta também as mudanças na educação, mas no período imperial coexistiam os resquícios coloniais de atraso para a maior parte da população, com um ensino de caráter classista e permeado de preconceitos contra o povo oriundo das classes desfavorecidas, fruto de um estado inoperante e que era dirigido pelas elites que se distinguiam do restante do povo pela nobreza de sangue ou pelos títulos concedidos pelo imperador aos bacharéis, nesse período a preocupação com a educação volta-se para a criação de cursos superiores a fim de atender aos interesses da monarquia. (HOLANDA, 2001). No período Imperial, não havia interesse, por parte da elite na expansão da escolarização básica para o conjunto da população tendo em vista que a economia tinha como referencial o modelo de produção agrário. Quando a família real chega ao Brasil ele deixa sua condição de colonial e passa a condição de sede provisória da monarquia e como uma nação precisava de leis para regulamentar sua autonomia política e depois de inúmeras divergências entre o imperador e o parlamentar em 1827 é outorgada a constituição imperial que assegurava em seu texto a liberdade e a segurança individual sendo que isso não era possível em um pais de escravos. 6 Art.179-A inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos brasileiros que tem por base a liberdade à segurança individual e a propriedade é garantida pela constituição do império entre outras maneiras pela instituição primária e gratuita a todos os cidadãos. Art.250-haverá no império escolas primária em cada termo, ginásio em cada comarca e universidade nos mais apropriados locais. Porém, o que foi proposto na lei não se concretizou na prática mesmo porque não havia escolas para todos que a procurassem o império concentrava os privilégios na nobreza e o tráfico de negros utilizados como mão de obra escrava, isso obviamente era uma barreira onde os cidadãos nem pensavam em educação. No Período Republicano o quadro educacional não teve muitas mudanças, o modelo de educação continuou privilegiando a elite, prosseguindo com o grande o número do percentual da população adulta analfabeta. Um importante momento da discussão do final do século XIX é o decreto nº 3029, de 09 de janeiro de 1881, que teve comoredator final Rui Barbosa, e que ficou mais conhecido como Lei Saraiva, uma homenagem a José Antonio Saraiva, ministro do Império. O referido decreto estabelece pela primeira vez restrições ao voto dos analfabetos. Isso insere novos elementos na discussão, pois até então, o direito ao voto estava ligado a questões de natureza econômica e social, mas não especificamente ao grau de instrução do eleitor. Tem-se, assim, colocada em dúvida a capacidade de discernimento do analfabeto. Com a Proclamação da República em 1889, as mudanças não foram significativas, o analfabetismo começou a se destacar como vergonha nacional, a educação nesse sentido passou a ter objetivos claros; não na formação do ser humano, em sua inserção enquanto ser social provido de direitos, mas na inculcação de novas atitudes e valores como os bons costumes, o patriotismo, a civilidade, dando visibilidade à modernidade pretendida pelo Estado. Devido ao Golpe Militar, ocorrido em 1964, o qual perdurou até 1985, houve uma ruptura política em relação aos movimentos de educação e cultura popular, a repressão se estabelecia entre as camadas sociais e cada vez mais tinham ideais censurados. A partir dessa questão, surge a necessidade de dar respostas a um direito de cidadania cada vez mais identificado como legítimo, mediante estratégias que atendessem também aos interesses hegemônicos do modelo socioeconômico implementado pelo regime militar. A resposta para essa ação veio em 1967 com a criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL). Criado pela Lei 5.379, de 15 de dezembro de 1967, o MOBRAL tinha por objetivo alcançar uma política educacional que compreendesse não somente os interesses das camadas marginalizadas do sistema escolar, mas também os objetivos políticos dos governos militares. 7 Entre o MOBRAL Central e as Comissões Muni- cipais, encontravam-se os Coordenadores Estaduais, que se encarregavam dos convênios municipais, responsa- bilizando-se pela assistência técnica epela “orientação estratégica”. Os Coordenadores Regionais foram insti- tuídos em 1972, para “harmonizar os programas esta- duais na mesma região, com vistas à orientação do MOBRAL Central” (Paiva, 1982). A atuação do MOBRAL inicialmente foi dividida em dois programas: o Programa de Alfabetização, im- plantado em 1970, e o PEI – Programa de Educação Integrada, correspondendo a uma versão compactada do curso de 1a a 4a séries do antigo primário, que se segui- riam ao curso de alfabetização. Uma parcela significativa do projeto educacional do regime militar foi consolidada juridicamente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de número 5.692 de 11 de agosto de 1971. Foi no capítulo IV dessa LDB que o Ensino Supletivo foi regulamentado, mas seus fundamentos e características são mais bem desen- volvidos e explicitados em dois outros documentos: o Parecer do Conselho Federal de Educação n. 699, publicado em 28 de julho de 1972, de autoria de Valnir Chagas, que tratou especificamente do Ensino Supleti- vo; e o documento “Política para o Ensino Supletivo”, produzido por um grupo de trabalho e entregue ao ministro da Educação em 20 de setembro de 1972, cujo relator é o mesmo Valnir Chagas. O Ensino Supletivo se propunha a recuperar o atraso, reciclar o presente, formando uma mão- de-obra que contribuísse no esforço para o desenvolvimento nacional, através de um novo modelo de escola. Na visão dos legisladores, o Ensino Supletivo nasceu para reorganizar o antigo exame de madureza, que facilitava a certificação e propiciava uma pressão por vagas nos graus seguintes, em especial no universitário. Para cumprir esses objetivos de repor a escolarização regular, formar mão-de-obra e atualizar conhecimentos, o Ensino Supletivo foi organizado em quatro funções: Suplência, Suprimento, Aprendizagem e qualificação. A Suplência tinha como objetivo: “suprir a escolarização regular para os adolescentes e adultos que não a tenham seguido ou concluído na idade própria” através de cursos e exames (Lei 5.692, artigo 22, a). O Suprimento tinha por finalidade “proporcionar, mediante repetida volta à escola, estudos de aperfeiçoamento ou atualização para os que tenham seguido o ensino re- gular no todo ou em parte” (Lei 5.692, artigo 24, b). A Aprendizagem correspondia à formação metódica no trabalho, e ficou a cargo basicamente do SENAI e do SENAC. Os programas federais decorrentes da criação do Ensino Supletivo ficaram a cargo do Departamento do Ensino Supletivo do MEC (DESU) de 1973 ano de sua criação, até 1979, 8 quando o órgão foi transformado em Subsecretaria de Ensino Supletivo (SESU) e subordina- do à Secretaria de Ensino de 1o e 2o Graus (SEPS). Os principais programas de âmbito federal desenvolvidos nesse período, todos eles relativos à modalidade de Su- plência, referiam-se ao aperfeiçoamento dos exames su- pletivos e à difusão da metodologia de ensino personalizado com apoio de módulos didáticos realizada por meio da criação de Centros de Ensino Supletivo, ao lado de programas de ensino à distância via rádio e televisão. Foi no âmbito estadual que o ensino supletivo se firmou, reinando, no entanto, a diversidade na sua oferta. A Lei Federal propôs que o Ensino Supletivo fosse regulamentado pelos respectivos Conselhos Estaduais de Educação. Isso criou uma grande variedade tanto de for- mas de organização como de nomenclaturas nos diversos programas ofertados pelos estados. Em praticamente todas as unidades da Federação foram criados órgãos específicos para o Ensino Supletivo dentro das Secretarias de Educação, cuja intervenção privilegiada era no ensino de 1o e 2o graus, sendo raras as iniciativas no campo da alfabetização de adultos. Na Nova República, a partir de 1985, o governo federal rompeu com a política de educação de jovens e adultos do período militar, extinguiu o Mobral e criou a Fundação Educar (Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos). Essa Fundação apoiou técnica e financeiramente algumas iniciativas de educação básica de jovens e adultos, conduzidas por prefeituras municipais e instituições da sociedade civil. Uma das medidas adotadas em março de 1990, logo no início do governo Fernando Collor de Mello, foi a extinção da Fundação Educar. Esse ato fez parte de um extenso rol de iniciativas que visavam ao “enxugamento” da máquina administrativa e à retirada de subsídios estatais, simultâneas à implementação de um plano heterodoxo de ajuste das contas públicas e controle da inflação. Nesse mesmo pacote de medidas foi suprimido o mecanismo que facultava às pessoas jurídicas direcionar voluntariamente 2% do valor do imposto de renda devido às atividades de alfabetização de adultos, recursos esses que conformavam o fundo que nas duas décadas anteriores financiara o MOBRAL e a Fundação Educar. Em 1993 o governo federal desencadeou mais um processo de consulta participativa com vistas à formulação de outro plano de política educacional, cuja existência era requisito para que o Brasil (na condição de um dos nove países que mais contribuem para o elevado número de analfabetos no planeta) pudesse ter acesso prioritário a créditos internacionais vinculados aos compromissos assumidos na Conferência Mundial de Educação para Todos. Concluído em 1994, às vésperas do final daquele governo, o Plano Decenal fixou metas de prover oportunidades de acesso e progressão no ensino fundamental a 3,7 milhões de analfabetos e 4,6 milhões de jovens e adultos pouco escolarizados. 9 Eleito para a Presidência da República em 1994 e reeleito em 1998, o governo de Fernando Henrique Car-doso colocou de lado o Plano Decenal e priorizou a implementação de uma reforma político institucional da educação pública que compreendeu diversas medidas, dentre as quais a aprovação de uma emenda constitucional, quase que simultaneamente à promulgação da nova Lei deDiretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A nova LDB 9.394, aprovada pelo Congresso em fins de 1996, foi relatada pelo senador Darcy Ribeiro e não tomou por base o projeto que fora objeto de negociações ao longo dos oito anos de tramitação da matéria e, portanto, desprezou parcela dos acordos e consensos estabelecidos anteriormente. A reforma educacional iniciada em 1995 veio sendo implementada sob o imperativo de restrição do gasto público, de modo a cooperar com o modelo de ajuste estrutural e a política de estabilização econômica adotados pelo governo federal. Tem por objetivos descentralizar os encargos financeiros com a educação, racionalizando e redistribuindo o gasto público em favor do ensino fundamental obrigatório. Essas diretrizes de reforma educacional implicaram que o MEC mantivesse a educação básica de jovens e adultos na posição marginal que ela já ocupava nas políticas públicas de âmbito nacional, reforçando as tendências à descentralização do financiamento e da produção dos serviços. As articulações entre as instituições representativas da sociedade civil e o próprio contexto dos anos 1990 favorecem a construção de instâncias de mobilização em âmbito nacional, como é o caso da Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil (RAAAB), e os Fóruns Estaduais de EJA. Outras discussões também passam a ganhar maior peso, como é o caso da Educação Continuada e da institucionalização do EJA nas redes públicas de ensino. Essas discussões vão criando espaço para que a EJA vá aos poucos deixando de ser marginal, extraoficial e comece a ocupar gradativamente um lugar nos espaços de mobilização política (TAMAROZZI ; COSTA, 2009 p. 17-18). A partir do ano de 2003, foram criados alguns programas denominados como programas emergenciais, dentre eles o Programa Brasil Alfabetizado, lançado nesse mesmo ano por meio da Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, também, Foi criado em julho de 2004, no Ministério da Educação, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD, uma secretaria específica à EJA, na qual são elaboradas estruturas específicas para essa modalidade de ensino que deveriam ser desenvolvidas junto às Secretarias Estaduais e Municipais de todo o país. Em 2005, surgiu o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM) e o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) 10 Nos dias atuais, o país tem hoje 3,5 milhões de alunos matriculados no EJA, sendo que 59% deles estão no nível fundamental. Como consequência do fechamento das turmas, atualmente as pessoas com mais de 15 anos que não terminaram o ensino fundamental só podem encontrar cursos em 8,6% das escolas no país. As políticas educacionais mais expressivas relacionadas à EJA têm seu início com a Constituição Federal de 1988, pois é ela que garante, no Título dos Direitos Individuais e Coletivos, o direito à Educação a todos os cidadãos brasileiros, visto que o artigo 208 diz que: Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria (BRASIL,1988). A primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei 4024/61, estabeleceu diretrizes para o então chamado ensino primário que era composto por no mínimo quatro séries, podendo ser ampliado para até seis séries. A lei nº5692/71 modificou a estrutura de ensino do país, na qual o curso primário e o antigo ginásio se tornaram um só curso de 1º grau. Foi uma lei promulgada no contexto da ditadura civil-militar e que trouxe permanências e mudanças nas concepções de educação que vinham se desenhando no período. A LDB 9394/96 é também chamada de Carta Magna da Educação. Inspirada e defendida pelo antropólogo Darcy Ribeiro, que conseguiu manter suas ideias em um texto legal e bem sintetizado, permitindo uma generalização e flexibilidade e com repercussões políticas. (FAGUNDES, 2008) Essa lei reafirma o direito à educação, garantido pela Constituição Federal. Estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Nessa lei está determinada uma das modalidades de ensino que é: Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso a educação na idade apropriada.A mudança do ensino fundamental de 9 anos, assegura a todas as crianças um tempo mais longo no convívio escolar, mais oportunidades de aprender e um ensino de qualidade, a intenção é fazer com que aos seis anos de idade a criança esteja no primeiro ano do ensino fundamental e termine esta etapa de escolarização aos 14 anos. A ampliação do ensino fundamental começou a ser discutida no Brasil em 2004, mas o programa só teve início em algumas regiões a partir de 2005. A Educação de Jovens e Adultos em Cascavel 11 O município de Cascavel, por meio da Secretaria Municipal de Educação, oferece alfabetização de Jovens e Adultos desde 1971, ano em que o Governo Federal implantou o Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL. Este programa perdurou por 14 anos, sendo encerrado em 1985. Após este período, os alunos passaram a ser atendidos pela Fundação Educar, por meio do Programa de Educação Básica – PEB, durando até 1990, ano em que o referido projeto foi extinto, deixando todos os municípios sem condições de continuar o trabalho com a Educação de Jovens e Adultos. Nesse momento, a Secretaria Municipal de Educação de Cascavel - SEMED recorreu ao Centro de Estudos Supletivos “Professora Joaquina Mattos Branco” – CESVEL, de Cascavel, buscando. Os Exames de Equivalência para poder certificar os alunos que, por meio deste, conseguiram concluir o Ensino Fundamental – Fase I. Entre os anos de 1992 a 2001, a Prefeitura de Cascavel, após analisar vários projetos, optou pela oferta da EJA como descentralização do CESVEL, projeto este, da Secretaria Estadual de Educação - SEED, através do Departamento de Ensino Supletivo - DESU. Este projeto previa parceria entre o Estado e o Município, cabendo ao Estado a legalização da vida escolar dos alunos, bem como a certificação e as matrizes para a reprodução dos módulos. Ao Município cabia a reprodução dos módulos e materiais pedagógicos necessários para o desenvolvimento do trabalho, além da contratação de professores, cursos de capacitação e aperfeiçoamento e assessoramento pedagógico. Em 1993, o projeto teve continuidade, mas com diminuição no atendimento, foram criados núcleos de Ensino Supletivo em locais estratégicos nas diversas regiões do Município. A partir de 1995, atendendo à solicitação da Secretaria de Ação Social, teve início o trabalho com quatro turmas de idosos na Escola Municipal Almirante Barroso, no período matutino. Nas demais escolas, as turmas de EJA funcionavam no período noturno. Em 1998, devido à solicitação da Pastoral Carcerária de Cascavel, deu-se início a uma turma de EJA na 15ª Subdivisão Policial, com o intuito da alfabetização e valorização da vida. O projeto não teve continuidade no ano seguinte devido à falta de segurança para o professor e às péssimas condições do espaço onde ocorriam as aulas. Em 1999, as turmas da EJA continuaram funcionando como descentralização do CESVEL, que passou a denominar-se Centro de Educação Aberta Continuada e a Distância Prof.ª Joaquina Mattos Branco – CEAD, única instituição responsável pela regulamentação e certificação dos alunos. O Projeto de Descentralização perdurou até o final do ano de 2001. A partir do ano de 2002, a Educação de Jovens e Adultos no Município de Cascavel passou a funcionar por meio do Projeto de Escolarização de Jovense Adultos – PEJA, em parceria entre o Estado e o Município. Este projeto permitia o mapeamento dos alunos atendidos, ampliação 12 da oferta e acesso às verbas públicas federais. O projeto se apresentava em duas etapas: preparatória e de certificação, esta última, realizada por meio do Exame de Equivalência. Em dezembro de 2005, ocorreu a cessação do PEJA e os municípios tiveram que assumir a EJA, se responsabilizando inclusive pela certificação dos alunos. Neste mesmo ano, a Secretaria Municipal de Educação de Cascavel elaborou, com a participação dos professores da Educação de Jovens e Adultos, o Programa Próprio e a Proposta Curricular específica para esta modalidade de ensino. A primeira versão do documento foi enviada à Secretaria de Estado da Educação, em agosto de 2005. Em decorrência das diversas tramitações, somente em 15 de junho de 2007, a proposta de Implantação de Programa Próprio foi aprovada pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná, através do Parecer CEE/SEED/PR Nº 392/07 e em 16 de julho de 2007, pela Resolução SEED/PR Nº 3190/07. Também neste mesmo processo, foi autorizado o funcionamento do Centro Municipal de Educação Básica para Jovens e Adultos Paulo Freire - Ensino Fundamental – Fase I, criado através do Decreto Nº 7160, de 20 de julho de 2006, cuja finalidade é gerenciar todo o programa próprio de EJA, da Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel – unidades descentralizadas, que ofertam esta Modalidade de Ensino. Este Centro de EJA iniciou seu funcionamento em 23 de outubro de 2008, com o objetivo de atender os alunos nos turnos matutino, vespertino e noturno. Para efeitos administrativos, o mesmo é subordinado ao Departamento Pedagógico, da Secretaria Municipal de Educação. Desde então, a EJA – Fase I é ofertada de forma presencial, de acordo com a matriz curricular de 1200 horas, com duração de dois anos, organizados semestralmente, compreendendo as áreas do conhecimento de Língua Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza. No ano de 2008, entrou em vigência o Currículo Para Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel - Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental – Fase I. Em sua elaboração, as Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos, elaboradas entre os anos de 2003 e 2005, em âmbito estadual foram tomadas como referência. Quanto à proposta pedagógica para a Educação de Jovens e Adultos – Fase I desde o ano de 2008, os professores utilizam o referido Currículo, o qual tem sua concepção teórico-metodológica fundamentada na Pedagogia Histórico-Crítica e na Psicologia Histórico-Cultural, possibilitando uma educação humanizada, compreendida nas relações que envolvem o homem e a sociedade. A elaboração deste Currículo surgiu da necessidade de assegurar uma base curricular unitária e orientadora da prática pedagógica. O processo de elaboração envolveu a participação 6 do professores da EJA, coordenadores pedagógicos e diretores das escolas que ofertavam esta Modalidade de Ensino, tendo como coordenadores a equipe pedagógica da SEMED. Atualmente, há, no Município de Cascavel, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 13 (Censo 2010), cerca de 9.870 pessoas não alfabetizadas residentes com 15 anos ou mais, representando um índice de 4,46% da população total. Há que se considerar que dentre estes, estão os analfabetos funcionais (aqueles que apresentam uma reduzida produção escrita, não concluintes dos anos iniciais do ensino fundamental) e os absolutos (que não apresentam domínio algum do código escrito). Estes dados revelam grandes avanços em relação à política pública em busca da erradicação do analfabetismo no município de Cascavel. Em 2012, o município lançou a Campanha: “Cascavel rumo ao analfabetismo zero”, com o objetivo de reduzir ainda mais o índice de pessoas, com 15 anos ou mais, que estão na condição de analfabetas. Em decorrência desta campanha, todos os envolvidos com a EJA da Rede Pública Municipal de Ensino participaram de palestra de motivação e incentivo a continuidade da escolarização. Com a implantação do Sistema Municipal de Ensino de Cascavel, a partir de 2013, a EJA passou a ser organizada conforme a Deliberação CME/Cvel Nº 003/2013, que institui as normas de funcionamento. Considerando que a responsabilidade pela oferta da Educação de Jovens e Adultos – Fase I é do Município, nas escolas da Rede Pública Municipal de Ensino que ofertam essa modalidade, o único critério para abertura de turma é o número de alunos, sendo estipulado o mínimo de 20. Em 2003, a Secretaria Municipal de Educação disponibilizou o “Livro de Alfabetização” como material de apoio pedagógico aos professores e alunos, elaborado pela equipe de coordenação pedagógica da SEMED, de acordo com o perfil do público atendido, utilizado até meados de 2010. Em 2011, envolvendo a participação dos professores de EJA e equipe pedagógica da SEMED, elaborou-se o “Caderno de Língua Portuguesa: 4º Período da Educação de Jovens e Adultos”. Atualmente, como materiais didáticos pedagógicos de apoio, os alunos e professores contam com os disponibilizados pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD/EJA/MEC/FNDE, cuja distribuição aos municípios iniciou em 2010. Além dos materiais didáticos pedagógicos, a Secretaria Municipal de 7 Educação, desde o ano de 2005 entrega aos alunos da EJA, um kit de material escolar apropriado para alunos desta faixa etária. Também, por meio da parceria entre o Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE e o município é fornecida a merenda escolar a todos os alunos, sendo esta acompanhada por nutricionistas do Setor de Merenda Escolar, da SEMED. No que se refere à formação continuada, os professores da Educação de Jovens e Adultos – Fase I, participam de cursos proporcionados pela Secretaria Municipal de Educação. Essas formações são realizadas nas áreas do conhecimento, considerando questões referentes à escolarização desses alunos, suas especificidades e dificuldades, assim como, seu contexto social. Em relação a eventos promovidos aos alunos da EJA, anualmente, a SEMED organiza a formatura para os alunos que concluem a Fase I. Este evento é considerado de grande 14 importância para os envolvidos no processo ensino aprendizagem, pois formandos e demais alunos, familiares, equipe administrativo pedagógica das escolas e autoridades municipais se reúnem para participarem do mesmo. No ano de 2014, estiveram em funcionamento 21 turmas, distribuídas em 14 escolas urbanas. Destas, uma escola ofertava a EJA no período matutino e noturno, outra nos três turnos, e as demais, somente no período noturno, totalizando 465 alunos atendidos, até o fim do primeiro semestre do corrente ano. A Educação de Jovens e Adultos – Fases I e II e Ensino Médio ofertada no município de Cascavel pela Secretaria Estadual de Educação do Paraná, até 2005 se organizava nas formas presencial e semipresencial. Os cursos presenciais eram ofertados exclusivamente no período noturno e eram divididos em etapas. Os cursos semipresenciais eram ofertados pelo Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos Professora Joaquina Mattos Branco - CEEBJA, no Ensino Fundamental, Fase I, Fase II e Ensino Médio, com matrícula por disciplina, organizados em momentos presenciais e não- presenciais, sendo 30% da carga horária total na forma presencial e 70% não-presencial. A matriz curricular contemplava disciplinas da base nacional comum. Estas formas de organização curricular foram cessadas no início do ano de 2006. Em 2002 teve início, em Cascavel, escolarização para os alunos em privação de liberdade nas Unidades Prisionais e nas Unidades Socioeducativas na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental – Fase I, Fase II e Ensino Médio. 8 A partir de 2006, com a reformulação da proposta pedagógico-curricular de EJA da RedeEstadual de Educação, buscou-se manter as características de organização que atendem melhor à Educação de Jovens e Adultos, para permitir aos alunos percorrerem trajetórias de aprendizagem não-padronizadas, respeitando o ritmo próprio de cada um no processo de apropriação dos saberes e organizar o tempo escolar a partir do tempo disponível do aluno-trabalhador, seja no que se refere à organização diária das aulas, seja no total de dias previstos na semana. A proposta pedagógico-curricular de EJA, atualmente, contempla 100% da carga horária total na forma presencial, sendo 1200 horas no Ensino Fundamental – Fase I, 1600 horas no Ensino Fundamental – Fase II e 1200 horas no Ensino Médio. A matrícula do aluno é feita por disciplina e pode ocorrer na organização coletiva ou individual. Em Cascavel, há oferta da Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio em quatro Estabelecimentos Estaduais, com aproximadamente, 2800 matrículas. Além dos quatro Estabelecimentos, há o Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos Wilson Antônio Neduziak, que oferta Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental – Fase I, Fase II e Ensino Médio e funciona nas dependências da Penitenciária Industrial de Cascavel, sendo responsável, também, pelos alunos da Penitenciária Estadual de Cascavel e Penitenciária Federal em Catanduvas, com 15 aproximadamente, 476 matrículas. O CEEBJA Prof.ª Joaquina Mattos Branco é responsável pela oferta da escolarização do Ensino Fundamental – Fase I, Fase II e Ensino Médio, nos Centros de Socioeducação – CENSE's. A Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos, na Rede Pública Estadual de Ensino pressupõe, também, as Ações Pedagógicas Descentralizadas - APED’s, que são turmas de EJA em regiões com baixa demanda educacional, que não justificam a existência da estrutura de uma escola. Tais ações são voltadas a populações indígenas, ribeirinhas, remanescentes de quilombos, acampados e assentados rurais, dentre outros, nos turnos e horários necessários para cada comunidade. São ofertados, ainda, pela Secretaria de Estado da Educação, Exames de EJA online e convencional – Ensino Fundamental e Médio. Também, para os alunos da faixa etária de EJA, estão disponíveis para certificação, o Exame Nacional para 9 Certificação de Competências para Jovens e Adultos - ENCCEJA e Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. Ainda, no município de Cascavel, é ofertado o Programa Paraná Alfabetizado, o qual é uma ação do Governo do Estado do Paraná, coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, desenvolvido em parceria com o MEC/SECAD/Programa Brasil Alfabetizado, Prefeituras Municipais e demais organizações governamentais e da sociedade civil. Tem como objetivo universalizar a alfabetização aos jovens, adultos e idosos paranaenses não alfabetizados com 15 anos ou mais, na perspectiva da superação do analfabetismo, garantindo o acesso à leitura e à escrita como direito à educação básica e como instrumentos de cidadania e também possibilitar condições para a continuidade da escolarização aos egressos alfabetizados. As ações são desenvolvidas em conjunto com as Secretarias Municipais de Educação para a garantia da EJA - Fase I, do Ensino Fundamental. Em Cascavel, nesta 11ª Edição/2014, o Programa Paraná Alfabetizado atende 138 alfabetizando, distribuídos em 13 turmas. Os professores da Rede Estadual de Ensino participam de Cursos de Formação Continuada ofertados pela Secretaria de Estado da Educação – SEED. No município de Cascavel, a Educação de Jovens e Adultos – Fase II e Ensino Médio também é ofertada pelo Serviço Social da Indústria - SESI, desde o ano de 2008. Atualmente, são atendidos aproximadamente 290 alunos na forma presencial, em parceria com Indústrias parceiras do SESI, e na modalidade à distância, na própria unidade SESI Cascavel. Esse trabalho é desenvolvido por professores licenciados nas áreas do conhecimento, contratados pelo SESI. O espaço utilizado é uma sala de aula adaptada na própria empresa, sendo as aulas ministradas depois do expediente de trabalho. A empresa fornece o lanche para os alunos. Os materiais didáticos pedagógicos para o desenvolvimento das aulas são de responsabilidade do SESI e o material escolar é, na maioria das vezes, custeado pelo sindicato que representa a 16 categoria, ou até mesmo pela empresa. O assessoramento pedagógico é feito pela coordenadora pedagógica do SESI. A certificação dos alunos é expedida por meio do Colégio SESI CIC. A partir do item 3 ficará para o 2º bimestre 3 OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 3.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO Neste campo produza um texto com os dados históricos da escola, sua localização geográfica, condições sócioeconômicas das crianças atendidas, nº de alunos por turmas, nº de professores e suas respectivas titulações, funcionários e funções exercidas, missão e filosofia da escola, metodologia de ensino e concepção de avalição. Todas estas informações poderão ser obtidas pela leitura e análise dos PPP e Regimento Interno. 3.2 CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO Neste espaço você deverá produzir um texto explicitando os dados que levantou sobre os espaços físicos da escola, quantificando e descrevendo os mesmos. 3.3 RECURSOS DIDÁTICOS Neste espaço apresente o levantamento que fez no momento da Observação da Instituição por meio de um texto descritivo e, se necessário, insira uma lista dos recursos disponíveis e de suas quantidades. 17 3.4 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA Aqui deverá ser inserido um texto descritivo do funcionamento da escola e de sua rotina. 3.5 ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR DESCRITA NO PPP Pela Leitura e Análise do PPP, produza um texto descritivo, com suas palavras, que contemple os tópicos abaixo elencados. Não serão aceitos textos copiados e colados do PPP da escola. 3.5.1 Consonância do PPP com a legislação educacional em vigência Este espaço é para sua análise em relação ao que encontrou no PPP, se está atualizado ou não, se atende a legislação em vigor. Em caso negativo, comente como prevê a legislação e como ocorre na escola. 3.5.2 Projetos desenvolvidos pela escola Apresente os projetos existentes, período e forma de realização, objetivos, alcance, e outros dados existentes. 3.5.3 Projetos de Educação Inclusiva Descrição da prática de educação inclusiva, descrição dos ambientes adaptados ou não, da existência de recursos pedagógicos que contemplem as necessidades de alunos com algum tipo de necessidade especial, se há acompanhamento de alunos com necessidades especiais, como ocorre fora e dentro da sala de aula. 3.5.4 Análise da Gestão Escolar Descreva neste espaço as observações realizadas sobre o trabalho dos gestores escolares, suas principias funções, atuações, relação com as famílias, o papel do Conselho Escolar, 18 Conselhos de Pais, APMF, etc, confrontando seus dados com o que prevê a legislação e o que propõe a teoria. 4 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 4.1 DESCRIÇÃO DA TURMA OU ATIVIDADE OBSERVADA Inicie descrevendo o perfil socioeconômico e educacional da turma, número de alunos, faixa etária e as principais características dos alunos observados. 4.2 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ENSINO Neste espaço você descreverá o que foi proposto como atividades de ensino para a turma/classe, as metodologias utilizadas, as áreas, conteúdos ou eixos trabalhados, motivos das escolhas dos temas e os recursos pedagógicos utilizados nas aulas. Como se dá a interação entre professor e aluno e quais os níveis de conhecimento foram observados na turma. Descrever detalhadamente cada dia de aula. 4.3 ESTUDO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA Após o estudo de textos que tratem sobre o Projeto Pedagógico o estagiário deverá escreveraqui um texto que além de apresentar o que é o PPP deve ter uma reflexão sobre o mesmo. Na sequência deverá fazer uma leitura e análise do Projeto Político Pedagógico da escola em que está estagiando, bem como conversar com os representantes da equipe pedagógica, direção e outros profissionais da escola para obter informações sobre o processo de construção do PPP e a relação que a escola (equipe pedagógica e professores) vem mantendo com o PPP, a fim de responder as questões abaixo elencadas: Definição de PPP e sua importância para a escola; Como é construído o PPP da escola? (Quem o elaborou?) O PPP é estudado e discutido com qual frequência dentro da escola? A comunidade escolar tem acesso ao PPP? Leia com atenção o PPP para conhecer seus objetivos e princípios. Procure relacioná-lo com o planejamento da disciplina específica em que você está estagiando. Verifique nas atividades escolares, 19 principalmente nas aulas a que você assistiu para os Estágios de observação, se elas contemplam esses objetivos. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este espaço é muito importante no contexto geral de seu relatório, pois é o momento da sua contribuição pessoal. Assim, para elaborar suas Considerações Finais, produza um texto, com suas palavras, apresentando as razões legais para a realização dos Estágios obrigatórios nos cursos de Licenciatura, conforme explicitado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Pedagogia, sua função na formação de professores e, por fim, descreva como foi para você realizar o Estágio. Escreva sobre seu aprendizado, faça suas considerações sobre o que viu e pode fazer ou deixou de fazer, sua visão de escola e de educação decorrentes deste processo, contrapondo teoria e prática, descreva o que mais lhe chamou a atenção na realização do Estágio, negativa e positivamente, descreva como o trabalho é desenvolvido nas escolas, como você avaliou a atuação dos professores, coordenadores, diretores, funcionários envolvidos na escola, a atitude dos mesmos em relação ao processo de ensino, comprometimento com a escola, o modo como você foi recebido e atendido na escola como estagiário, analise as aprendizagens ocorridas na graduação e as exigências profissionais do Estágio, se é compatível e suficiente o nível de formação acadêmica que recebe com a exigência do campo de trabalho e outras considerações que desejar fazer. Por fim, apresente seus agradecimentos a todos os envolvidos no processo de Estágio. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRIEDRICH et.al. Trajetória da escolarização de jovens e adultos no Brasil: de plataformas de governo a propostas pedagógicas esvaziadas. Ensaio: avaliação das políticas públicas educacionais. Rio de Janeiro, v. 18, n. 67, p. 389-410, abr./jun. 2010. STRELHOW, T. B. Breve história sobre a educação de jovens e adultos no Brasil. revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.38, p. 49-59, jun.2010. VIEIRA, M.C. Fundamentos históricos, políticos e sociais da educação de jovens e adultos – Volume I: aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. Universidade de Brasília, Brasília, 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Mapa do analfabetismo no Brasil. Brasília, DF: MEC/ INEP, 2003. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Interministerial No 221 de 10 de março de 2009. Brasília, DF: MEC/FNDE, 2009. CURY, Carlos Roberto Jamil. Parecer CEB 11/2000. In: SOARES, Leôncio. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro, 2002. Histórico da EJA no Brasil. Pedagogia ao Pé da Letra, 2013. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/historico-da-eja-no-brasil/>. Acesso em: 8 de setembro de 2021. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – ldb no 9.394/96. 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Municipal de Educação – Lei no 13.005/2014. 25 de junho de 2014. BRASIL. Ministério da Educação. O Plano Municipal de Educação – Caderno de Orientações.2014. BRASIL. Ministério da Educação. Planejando a Próxima Década – Alinhando os Planos de Educação. 2014. BRASIL. Ministério da Educação. Planejando a Próxima Década – Conhecendo as 20 metas do Plano Nacional de Educação. 2014. CASCAVEL (PR). Secretaria Municipal de Educação. Currículo para a Rede Pública Municipal de Cascavel: v.III: Ensino Fundamental – Educação de Jovens e Adultos. Cascavel, Pr. Ed. Progressiva, 2008. Alfabetização de jovens e adultos no Brasil: lições da prática. Brasília: UNESCO, 2008 212p. BR/2008/PI/H/27 1.Alfabetização de Adultos. Brasil 2. Educação de Adultos_ Brasil I. UNESCO BRASIL. Lei no 9394. Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, Brasília,2005. CARNEIRO. Moacyr Alves. LDB fácil: leitura critico compreensiva. Rio de janeiro: 21 Vozes, 2012. CHARLOT, Bernard. Da Relação com o saber. Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000. CRUZ, Priscila. MONTEIRO, Luciano (orgs). Anuário da Educação Básica 2013: todos pela Educação São Paulo: Editora Moderna, 2013. CUNHA, Conceição Maria da. Introdução – discutindo conceitos básicos. Brasília, 2009. DIGIACOMO, Murilo José. Evasão Escolar: não basta comunicar e as mãos lavar. Disponível em: http://w.ww.mp.ba.gov.br/atuaçao/infancia/evasão. Acesso em: 31/10/2014. DURANTE, Maria. Alfabetização de adultos: leitura e produção de texto. Porto Alegre: Grupo A, 1998. FREIRE, Paulo. A educação como praticas da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,2006. GADOTTI, M. Um cenário possível da educação de jovens e adultos no Brasil. São Paulo: Instituto Paulo Freire,2003. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da educação brasileira. São Paulo: Cortez, 2008. HADDAD, S. "A educação de jovens e adultos e a nova LDB". In: BRZEZINSKI, I. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo, Cortez, 1997a, p.106-122. APÊNDICES Insira neste espaço os materiais que você produziu, como fotografias da escola (desde que devidamente autorizadas pelo responsável pela instituição), outros recursos utilizados, os documentos de Estágio e autoavaliação, e outros tipos de documentos ou materiais que você tenha produzido para realizar seu Estágio. 22 ANEXOS Espaço para inserir trabalhos produzidos pelos alunos, entre outros documentos/recursos (integrai ou parciais), que você utilizou para desenvolver suas atividades de Estágio, mas que não tenham sido elaborados/criados por você, como por exemplo, mapas, textos, PPP, Regimento da Escola, etc. 23 TUDO DENTRO DAS NORMAS, DO MANUAL DE NORMAS DA FAG 1 INTRODUÇÃO 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3 OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 3.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO 3.2 CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 3.3 RECURSOS DIDÁTICOS 3.4 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 3.5.1 Consonância do PPP com a legislação educacional em vigência 3.5.2 Projetos desenvolvidos pela escola 3.5.3 Projetos de Educação Inclusiva 3.5.4 Análise da Gestão Escolar 4 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 4.1 DESCRIÇÃO DA TURMA OU ATIVIDADE OBSERVADA 4.2 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ENSINO 4.3 ESTUDO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES ANEXOS
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