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Estudo de caso Dietoterapia II

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Universidade Cidade de São Paulo
Faculdade de Nutrição
CARLOS APARECIDO FERREIRA 
GABRIELA TELLES DA SILVA 
GUSTAVO GONÇALVES DOS SANTOS
HIGOR GONZALES PEREZ 
OTAVIO CORREA QUINTAS
RENAN MENDES BOTYRIUS 
Estudo de caso Dietoterapia II
São Paulo
2019
INTRODUÇÃO
Com passar dos anos, a procura por melhor qualidade de vida tem aumentado muito e tem se destacado de forma importante nos últimos tempos. Através da evolução da ciência, é cada vez mais comum e possível proporcionar qualidade de vida aos indivíduos, como citado por Pereira et al (2007, p. 168) que usou as palavras de Francis Bacon: “A função da medicina é senão afinar esta curiosa harpa do corpo humano e transforma-la em harmonia”, esta harmonia citada por ele, de fato, reflete sim em uma melhora na qualidade de vida do indivíduo e consequentemente no aumento no tempo de vida.
O nosso corpo possui diversos processos importantes, um deles é o processo digestivo, que por sua vez é indispensável para que o organismo tenha o máximo de proveito de todas as substancias ingeridas pelo individuo através da ingestão, deglutição, digestão e excreção de substratos que não serão aproveitados pelo corpo. Este processo de digestão ainda envolve mais fases, porem processos envolvidos nesse mecanismo podem ser fisiológicos ou não, e podem causar mudanças relacionadas a dieta e estilo de vida do paciente, ou seja, quando os hábitos alimentares e o estilo de vida estão em desequilíbrio, podem causar distúrbios no organismo do paciente. (Andreollo, 2010).
Um dos resultados dessa desordem é o refluxo, que possui duas formas distintas, sendo um deles a doença do refluxo Gastroesofágico (DRGE), ela é caracterizada pelo retorno espontâneo do conteúdo do estomago (incluindo até ácido e bile) para o esôfago distal, que acaba provocando uma inflamação no esôfago e dores no tórax. O retorno desse conteúdo ocorre quando o esfíncter esofágico inferior (anel de musculo que se mantem fechada após a passagem do alimento, assim evitando o refluxo) não está funcionando adequadamente. Este refluxo pode ser evitado quando a pessoa esta de pé ou sentado, pois a gravidade ajuda que o conteúdo do estomago não volte ao esôfago, isso explica o porquê do refluxo piorar quando a pessoa que possui esta patologia esta deitada, outros fatores que podem contribuir para a existência do DRGE são:
· Relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago (RTEIE)
· Hipotonia do esfíncter inferior do esôfago (EIE)
· Alteração na barreira anti-refluxo gastroesofagico, consequente de uma Hernia hiatal por deslizamento
· Peristaltismo esofágico inadequado
· Lesão da mucosa esofagiana 
· Obesidade
· Gravidez
· Uso de estrógenos
· Má alimentação (Bebidas cafeinadas e gasosas, alimentos gordurosos e álcool)
· Tabagismo
· Certos medicamentos
Um dos sintomas da DRGE, é azia, sendo este o sintoma mais evidente do refluxo, ela pode ser acompanhada de regurgitação, no caso, se o conteúdo estomacal chegar ate a boca, pode causar mais sintomas como dores na garganta, tosse e ronquidão. Caso tenha uma exposição prolongada do refluxo na parte inferior do esôfago, pode haver complicações, alguns exemplos são:
· Ulceras do esôfago (esofagite erosiva)
· Inflamação do esôfago (esofagite)
· Células anormais ou metaplasia colunar do esôfago (esôfago de Barrett)
· Estreitamento do esôfago (estenose esofágica)
O diagnostico da doença é feito através da história clinica do paciente, na anamnese deve identificar os sintomas característicos, frequência, duração, intensidade, padrão de evolução no decorrer do tempo, fatores desencadeantes e impacto na qualidade de vida do paciente. Quando os sintomas indicam o diagnostico de DRGE, o tratamento pode ser iniciado e sem a realização dos exames, pois os exames só serão feitos em casos atípicos como, quando o tratamento não controla os sintomas, os sintomas estão presentes há muito tempo ou se o diagnostico não estiver claro. Quando há necessidade de se fazer algum exame, normalmente é realizado a endoscopia digestiva, pois ela permite diagnosticar outras afecções, tais como ulceras, moniliase esofágica, câncer do estomago, esofagite e visualização de erosões e ulceras. E durante a endoscopia, o médico pode efetuar se necessário a biopsia do local.
Calculo do IMC e classificação segundo os critérios da OMS.
IMC= 78/1,79*1,79 IMC+ 78/3,20 = 24,37 -> peso normal segundo OMS.
Estimativa das necessidades energéticas do paciente, utilizando a fórmula de Harris e Benedict (1919). Utilize o FI = paciente não complicado = 1,0 
66,477	+(13,75	*P) + (S*E) – (6,76*I)
66,477	+(13,75	*78) + (5*179) – (6,76*50)
R= 1695,97
FI= Paciente não complicado = 1,0
diagnóstico nutricional. 
Paciente possui IMC dentro dos padrões normais de saúde, diagnosticado através do exame de endoscopia com DRGE (Doença do Refluxo Gastroesofágico) e Hérnia de Hiato.
Prescrição dietética. 
De acordo com o diagnóstico nutricional realizado deve-se aumentar o consumo de fibras e frutas e evitar comidas gordurosas, frituras, frutas ácidas, refrigerantes e bebidas alcóolicas.
Plano alimentar.
Get=1696Kcal
	60%
	1017Kcal
	254,3g
	Carboidratos
	20%
	339Kcal
	84,8g
	Proteínas
	20%
	339Kcal
	37,7g
	Lipidios
Café da Manhã (até 07:30hrs): Yorgute natural desnatado/Leite de Desnatado/Soja/Suco de Fruta/Chá – 1 copo 
 Pão Integral(2 fatias)/Beiju(1 unidade)/Cuscuz(1 ped. Médio) 
Biscoito de Polvilho/Maisena/Água e Sal(5 unds)
Fruta: 1 unidade
Lanche da Manhã(09:30hrs): Fruta OU Vitamina de Fruta (1copo de 200Ml) OU Suco de Fruta (1 copo 200 Ml)
Almoço (12/12:30hrs): Arroz Branco/Parbolizado/Integral: 4 colheres de sopa. + Feijão Branco/Corda/Colônia:1 conchas + Carne de Gado/Peixe/Frango(SEM GORDURA)_1_Bife Medio + Verdura Cozida(COM POUCO ÓLEO): 3 colheres. + Verdura Crua. APÓS 15 minutos Beber água ou suco natural de sua preferência
Lanche da Tarde(15/15:30hrs): Igual o café da manhã ou lanche da manhã ou Pão integral com 1 ovo frito sem óleo
Jantar(19:00hrs): Igual o almoço OU Sopa de Legumes: 1 pratos fundo.
Ceia (21:00hrs): Mingau de Maisena: 1 tigela funda OU Vitamina: 1 copo 200Ml (fruta a sua escolha) OU Chá:1 copo 300ml (chá que não contenha cafeína).
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
PEREIRA, Giedre Ingrid das Neves et al. Tradução e validação para a língua portuguesa (Brasil) de instrumentos específicos para avaliação de qualidade de vida na doença do refluxo gastroesofágico. Arq. Gastroenterol. [Online], v.44, n.2, pp.168-177, 2007.
Andreollo NA, Lopes LR, Coelho-Neto JS. Doença do refluxo gastroesofágico: qual a eficácia dos exames no diagnóstico? Arq Bras Cir Dig. 2010; 23(1):6-10
Henry, Maria Aparecida Coelho de Arruda. Diagnostico e tratamento da doença do refluxo gastresofágico. Arq Bras Cir Dig, 2014, 210-2015.
NEPA – NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ALIMENTAÇÃO. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). 1ª ed. Campinas: NEPA – UNICAMP, 2004. 42 p.
PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Tabela de Composição de Alimentos: Suporte para decisão nutricional. 2ª ed. São Paulo: Coronário, 2002. 135 p.