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Gerenciamento de Recursos Materiais na Saúde

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Estela Soares

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Prévia do material em texto

GERENCIAMENTO DOS 
RECURSOS MATERIAIS 
Profa Cristina Padula Coiado 
JUSTIFICATIVA 
Garantir uma assistência contínua de qualidade a um 
menor custo 
Assegurar quantidade e qualidade dos materiais 
necessários para que os profissionais realizem suas 
atividades sem riscos para si e para o paciente 
 Preços competitivos em relação a outras instituições 
Orçamentos restritos  controle do consumo e dos 
custos para não privarem funcionários e pacientes do 
material necessário 
CUSTOS DOS RECURSOS MATERIAIS 
Os recursos materiais das organizações 
hospitalares tem registrado cerca de 3.000 a 
6.000 itens  QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE 
MATERIAIS 
Média de consumo mensal de 1.500.000 
unidades e custo anual de R$ 4.000.000,00  
PARCELA IMPORTANTE DO ORÇAMENTO 
 
OBJETIVO DO GERENCIAMENTO DE 
MATERIAIS NA SAÚDE 
Colocar os recursos necessários ao processo 
produtivo com: 
• Qualidade 
• Quantidade adequada 
• No tempo certo 
• Ao menor custo 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO 
GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
• O setor responsável está vinculado à área 
administrativa – Setor de compras e Almoxarifado 
– normalmente não é profissional da saúde 
• É necessário a participação de outras áreas 
(enfermagem, laboratório, farmácia), pela 
diversidade e complexidade dos materiais 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO 
GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
• Inclui um nível de excelência profissional 
• Uso eficiente de recursos 
• Mínimo de risco ao paciente/cliente 
• Alto grau de satisfação do usuário 
• Considera os valores sociais existentes 
 
GERECIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO 
Por assumir o gerenciamento das unidades de atendimento e 
coordenar a atividade assistencial tem papel 
preponderante na participação do processo de compra: 
Determinação do material necessário a realização da 
assistência 
Definição de especificações técnicas 
Na análise de qualidade 
 O ENFERMEIRO DEVE ESTAR ENVOLVIDO NESTES 
PROCESSOS PARA GARANTIR A EFICÁCIA DA ASSISTENCIA 
DE ENFERMAGEM 
GERECIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS PAPEL DO 
ENFERMEIRO 
• Conhecer e acompanhar o perfil de consumo de 
materiais de sua unidade 
• Promover junto a Educação Permanente orientações e 
capacitações sobre o uso racional do material e 
otimização dos recursos 
• Manter-se atualizado sobre os novos lançamentos de 
produtos  avaliar custo x benefício 
• Integrar comissões de licitações (entidades públicas) e 
grupos de assessoria de compras 
Processo de gerenciamento de recursos 
materiais em organizações de saúde 
COMPRA 
RECEPÇÃO 
ARMAZENAMENTO 
DISTRIBUIÇÃO 
E CONTROLE 
 
PROGRAMAÇÃO 
QUANTIDADE E QUALIDADE 
PROGRAMAÇÃO 
 Classificação 
 Padronização 
 Especificação dos materiais 
 Estabelecimento da quantidade a ser 
adquirida 
PROGRAMAÇÃO - Classificação 
Por finalidade: 
• Medicamentos 
• Materiais médico-hospitalares ou consumo ou 
assistenciais 
• Escritório 
• Alimentício 
• higiene 
PROGRAMAÇÃO: 
 PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS 
• Constitui na determinação de produto específico 
para procedimento específico 
• Grande variedade de produtos com a mesma 
finalidade  redução de itens, melhor controle 
dos materiais e diminui desperdício 
• Considerar para padronização as vantagens e 
riscos da utilização pelos paciente, trabalhadores 
e ambiente 
 
PROGRAMAÇÃO 
EXEMPLO DE PADRONIZAÇÃO 
CATETERES VENOSOS 
• Variedade relacionado a características, 
biocompatibilidade, tempo de permanência, preço 
• Para a escolha utiliza-se análise do benefício para 
o paciente, risco ocupacional, impacto ambiental e 
recursos financeiros 
 
 
PROGRAMAÇÃO  ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
• Descrição minuciosa do material que se pretende adquirir 
• Meio de comunicação entre a área técnica e administrativa 
• Deve constar o nome do produto, indicações de uso, matéria 
prima de fabricação, dimensões, embalagem, propriedades 
físico-químicas 
• Para esse detalhamento deve ser consultados órgãos oficiais 
que normatizam e fazer recomendações relativas a fabricação, 
esterilização e uso de materiais como: 
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária 
 Ministério da Saúde e do Trabalho 
PROGRAMAÇÃO 
PREVISÃO DE MATERIAIS 
• Quantidade a ser requisitada pelas unidades 
ao almoxarifado 
• Cota de materiais estimada de acordo com os 
gastos de determinado período 
• A estimativa do material a ser comprado 
depende do consumo mensal das unidades do 
hospital 
PROGRAMAÇÃO 
CÁLCULO DA PREVISÃO DE MATERIAIS 
CM = CMM + ES 
CM  Cota Mensal 
CMM  Consumo Médio Mensal 
ES  Estoque de Segurança 
PROGRAMAÇÃO 
CÁLCULO DO CONSUMO MÉDIO MENSAL 
CM = CMM + ES 
CMM  Consumo Médio Mensal 
Calcula a Média Aritmética Móvel - média dos valores dos materiais 
utilizados nos últimos meses / pelo no. de meses 
Recomenda-se no mínimo três e no máximo 12 meses anteriores 
Ex. para equipo de gotas 
Março = 105 
Abril = 120 340 
Maio = 115 CMM = 340 = 113 
 3 
PROGRAMAÇÃO 
CÁLCULO DO ESTOQUE DE SEGURANÇA 
Quantidade de cada item que deve ser mantida como 
reserva para garantir a continuidade do atendimento 
caso haja aumento brusco no consumo ou atraso no 
suprimento 
Calcula acrescentando de 10 a 20% do CMM somado ao 
consumo diário durante o tempo de reposição (CTR) 
ES = 10 a 20% do CMM 
p/ ex. de equipos ES = 15% de 113 = 17 
PROGRAMAÇÃO 
CÁLCULO DA PREVISÃO DE MATERIAIS 
Cota Mensal = CMM + ES 
p/ exemplo de Equipos  CM = 113 + 17 
 CM = 130 
Assim, a previsão de materiais ou a quantidade a ser 
requisitada pelas unidades ao almoxarifado é determinada pelo 
perfil de consumo de cada unidade, estabelecendo-se uma cota 
de materiais que representa uma estimativa de gastos por um 
determinado período. 
Então, a estimativa do material a ser comprado depende do 
consumo mensal das unidades hospitalares, sendo estimada 
pela fórmula: CM = CMM + ES 
 
 
 
 
 
 
Varia de acordo com o sistema de compra da 
instituição: 
Pública  processo de licitação  4 a 6 
meses entre o início do processo de compra 
até o recebimento, armazenagem e 
distribuição 
Atualmente utiliza a Modalidade PREGÂO  
tem diminuído para um mês 
PROGRAMAÇÃO 
TEMPO DE REPOSIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 Esse momento é denominado Ponto de 
Requisição (PR) 
 É deflagrado quando o nível de estoque é 
suficiente apenas para atender as 
necessidades entre a solicitação de compra e a 
entrega pelo fornecedor 
 Calculo: 
PR = CM x TR (tempo de reposição em mês) + ES 
p/ ex. equipo  PR = 243 x 1 + 130 
 PR = 373 
 
COMPRA 
QUANDO COMPRAR??? 
COMPRA 
Supre todas as necessidades materiais 
Excelente sistema de redução de custos se: 
Negociação de preços 
Busca de materiais alternativos 
Busca de novos fornecedores 
COMPRA ATRAVÉS DE PROCESSO 
DE LICITAÇÃO 
• Procedimento administrativo regido por legislação 
específica, utilizado para aquisição de bens e 
serviços, com os objetivos de garantir a 
observância do principio constitucional da 
isonomia e de selecionar a proposta mais 
vantajosa para a administração. (Art.3º da Lei n. 
8666/93 
• Utilizado na administração pública 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO MATERIAL 
Na aquisição de material deve submetê-lo a testes de 
desempenho técnico 
Análise dos riscos para pacientes e trabalhadores 
 Responsável deve proceder pré-avaliação e 
encaminhar para avaliação aqueles que atenderem a 
pré-requisitos como estar de acordo com as normas e 
com as especificações da embalagem 
 Processo com critérios técnicos objetivos para 
apreciação do produto e parecer técnico 
 
 
 
 
 
 
Responsabilidade do almoxarifado: 
Recebimento e conferencia do material 
Registrada a entrada  controle de estoque  
deflagra novos processo de compraArmazenado de acordo com o tipo 
Distribuição do material  baixa no sistema 
Recepção, armazenamento e 
distribuição dos materiais 
CONTROLE DE ESTOQUE 
GERENCIAMENTO DO ESTOQUE GARANTE RESULTADO 
FINACEIRO SATISFATÉRIO 
Objetivo do gerenciamento é garantir a qualidade do 
material e minimizar custos 
Falta de controle gera: 
Deterioração do material 
 Furtos 
 Estoques periféricos  desconhecimento do consumo 
real 
Nadir, enfermeira auditora da Secretaria Municipal de Saúde, 
analisou o consumo de hipoclorito de sódio1% utilizado na 
desinfecção de artigos de inaloterapia das Unidades Básicas 
de Saúde e apresentou em reunião técnica o gráfico abaixo. 
(ENADE, 2007 - modificado) 
(A) A média mensal de consumo foi inferior ao esperado, portanto, há risco de 
disseminação de microrganismos patogênicos entre os usuários do serviço. 
(B) Os dados não podem ser utilizados isoladamente, sendo necessário verificar a 
ocorrência de casos de doença respiratória nos usuários para estabelecer o grau 
de risco decorrente da provável baixa concentração do cloro. 
(C) A média mensal de consumo foi menor que o esperado, mas não oferece risco de 
infecção ao usuário, porque na unidade não circula microrg.altamente patogênicos. 
(D)Os traçados das duas médias de consumo de hipoclorito se mantêm paralelos 
sugerindo a desinfecção se mantem sem o comprometimento da biossegurança. 
(E) O consumo médio mensal de hipoclorito está abaixo porque unidades estão 
utilizando concentrações de cloro menores, compensando com imersão do 
material por mais tempo 
Considerando o gráfico e que não 
houve mudança na quantidade de 
inalações realizadas no período 
de análise, é correto afirmar: 
QUESTÃO 33 O enfermeiro da unidade de clínica médica do 
Hospital Cotinha necessita realizar a previsão mensal dos 
materiais utilizados em sua unidade. Considerando que o 
consumo de equipos de soro nos últimos 3 meses foi de 330 
unidades e o estoque de segurança de 20%, qual é a cota 
mensal adequada de equipos de soro para prover essa 
demanda? (ENADE, 2007) 
(A)396 
(B)300 
(C) 132 
(D) 110 
(E) 100

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