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Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Faculdade Anhanguera de Santa Bárbara Departamento de Engenharia Disciplina: Engenharia da Qualidade e Normalização Prof. Esp. Eng. Fabiano J. S. Campos Engenheiro Indl. Mecânico, MBA em Gestão e Estratégia de Empresas (UNICAMP) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Professor � MBA em Gestão Estratégica de Empresas (UNICAMP) � ENGENHEIRO Industrial Mecânico (UNIMEP) � TÉCNICO Mecânica de Precisão (SENAI SUIÇO-BRASILEIRO – SP) � Mecânica Geral (SENAI - Americana) � Sócio Proprietário da FCAMPOS CONSULTORIA �Gestão Estratégica da Qualidade �Gestão Estratégica Comercial � Professor de Graduação (2010) � Auditor da Qualidade ISO 9001 e ISO TS 16949 � 24 anos de experiência profissional �Nardini Romi Mazak �Autopira Schaeffler – LuK Usion – NR - MCV Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Apresentação dos Alunos � Entrevista em duplas (10 min) � Nome: � Empresa: � Função: � Conhecimento / Experiência � Expectativas em relação à Disciplina � Disserte sobre a sua experiência profissional na área de Engenharia da Qualidade e Normalização? Alunos Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Como Aproveitar Melhor o Nosso Tempo � Dedicar este período exclusivamente ao aprendizado � Desligar o celular ou colocar no vibracall ou Silencioso � Desligar MP3 (4, ... , 10) – Fone de ouvido � Fazer as ligações nos intervalos � Manter os notebooks fechados � Cumprir os horários � Respeitar o trabalho dos colegas � Concentre-se 110% na aprendizagem � Usar bem os intervalos: procurar conhecer mais as pessoas, etc.) � Conectar cada detalhe da disciplina com o seu trabalho/vida no dia-a-dia � “Zerar” ansiedade em relação aos horários Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Plano de Ensino e Aprendizagem AULAS 3ª. feiras ATPS Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Ementa Conceituação de Qualidade ; Surgimento da Qualidade /Evolução da Qualidade ; Precursores da Qualidade ; Ferramentas da Qualidade ; Gestão da Qualidade ; Normas ISO ; Auditorias da Qualidade ; Mecanismos da Qualidade. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Objetivos � Dar ao aluno condições de trabalho nos vários setores da Gerência da Qualidade ; � Conhecer os processos de implantação de sistemas de qualidade ; � Importar os vários sistemas de Gerência da Qualidade ; � Mostrar a necessidade de adequação às normas ISO ; � Conscientizar os alunos quanto à necessidade do auto-desenvolvimento profissional preparando-os para a realidade do mercado. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização 1. Aulas 1 a 4 Conteúdo Programático Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização 1. Aulas 1 a 4 Cronograma de Aulas 18 / Fev 25 / Fev 11 / Mar 15 / Mar 18 / Mar 25 / Mar 01 / Abr 08 / Abr 15 / Abr 22/ Abr 29 / Abr 06 / Mai 10 / Mai 13 / Mai 20 / Mai 27 / Mai 03 / Jun 07 / Jun 10 / Jun 24 / Jun � � � � � � Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Procedimentos Metodológicos Indicados Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Sistema de Avaliação Avaliação Semestral Parcial (7,0) + ATPS – Etapas 1, 2 e 3 (3,0) Prova Escrita Oficial (4,0) + ATPS – Etapas 4, 5 e 6 (3,0) + PROJETO ENADE (4,0) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização ATPS ATPS ATIVIDADE PRATIVIDADE PRÁÁTICA TICA SUPERVISIONADASUPERVISIONADA Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Sobre o Programa ATPS Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Sobre o Programa ATPS Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Atribuições do Professor no ATPS “ Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Datas de Entregas das Etapas do ATPS Etapa 1 : 18 / Março – valendo até 1,0 na média do Bimestre 3 Etapa 2 : 25 / Março – valendo até 1,0 na média do Bimestre 3 Etapa 3 : 08 / Abril – valendo até 1,0 na média do Bimestre 4 Etapa 4 : 22 / Abril – valendo até 1,0 na média do Bimestre 2 Etapa 5 : 13 / Maio – valendo até 1,0 na média do Bimestre 2 Etapa 6 : 03 / Junho – valendo até 1,0 na média do Bimestre 2 Importante: - Orientações do Professor: 15 minutos ao término de cada aula (20:50~20:55) - A pontuação acima somente valerá no caso de entrega dentro dos prazos estipulados. � Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Leitura do ATPS 2014_1_Eng_Producao_9_Eng_Qualidade_Normalizacao - Atalho.lnk Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Bibliografia Básica Padrão Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Referências AGUIAR, Silvo. Integração das ferramentas da qualidade ao pdca e ao programa seis sigma. v. 1. Belo Horizonte: INDG, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9000:2005: Sistemas de gestão da qualidade: fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro, 2005. ___. NBR ISO 9001:2000: Sistemas de gestão da qualidade: requisitos. Rio de Janeiro, 2000. ___. NBR ISO 14001:2004. Sistemas de gestão ambiental – requisitos com orientações para uso. Rio de janeiro: ABNT, 2004. CAMPOS, V. Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. 8. ed. Belo Horizonte: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004. ___. Gerenciamento pelas diretrizes. 4. ed. Belo Horizonte: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004 Belo Horizonte: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004 ___. Qualidade total: padronização de empresas. Belo Horizonte: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004 Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Referências ___. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). 8. ed. Belo Horizonte: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004. CARPINETTI, Luiz C. R. et al. Gestão da qualidade ISO 9001:2000: princípios e requisitos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008 CARVALHO, Marly M. e PALADINI, Edson P. (Coord.) Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. CROSBY, P. B. Qualidade é investimento. José Olympio Editora, Rio de Janeiro: 1999. DELLARETTI FILHO, O. As sete ferramentas do planejamento da qualidade – série ferramentas da qualidade. v. 5. Belo Horizonte: FCO/EEUFMG, 1996. FUNDAÇÃO PARA O PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE. Critérios de Excelência 2008. São Paulo: FNQ, 2008. GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Referências JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2002. KUME, H. Métodos estatísticos para a melhoria da qualidade. São Paulo: Editora Gente, 1993. LAPA, Reginaldo P. Praticando os 5 Sensos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997 MARANHÃO, Mauriti. ISO série 9000 Versão 2000 – Manual de implementação. 8. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2007. MARSHALL JUNIOR, Isnard (coord). et al. Gestão da Qualidade. Rio de Janeiro: FGV, 2004. MOURA, Eduardo. As sete ferramentas gerenciais da qualidade – implementando a melhoria contínua com maior eficácia. São Paulo: Makron Books, 1994. OLIVEIRA, Otávio J. (org.) Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Thomson Learning, 2004 OLIVEIRA, M. A. SA 8000 – O modelo ISO 9000 aplicado à responsabilidade social. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2002. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Referências PALADINI, Edson P. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. São Paulo: Atlas. 2008. PESSOA, Gerisval A. Círculos de controle da qualidade como instrumento de gestão participativa e motivacional. Disponível em: <http://www.artigocientifico.com.br/artigos/?mnu=1&smnu=5&artigo=1932>. Acesso em: 01 de abr. 2008. ___. PDCA: ferramentas para excelência organizacional. (Apostila). São Luís: FAMA, 2007. SCAPIN, Carlos Alberto.Análise Sistemática de Falhas. Belo Horizonte: EDG, 1999. SEIFFERT, Mari E. B. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001): vantagens da implantação integrada. São Paulo: Atlas, 2008 SILVA, J. M. da. 5S – O ambiente da qualidade. FCO/EEUFMG, Belo Horizonte: 1994. WALTON, M. Método Deming de administração. Marques-Saraiva, Rio de Janeiro, 1989. WERKEMA, M.C.C. As 7 ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos – Série Ferramentas da Qualidade. v. 2. Belo Horizonte: FCO/EEUFMG, 1995. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização INTRODUINTRODUÇÇÃO ÃO ÀÀ QUALIDADEQUALIDADE = CONCEITOS B= CONCEITOS BÁÁSICOS =SICOS = Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Apresentação Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Vivemos, atualmente, em um mundo de economia globalizada, num mercado sem fronteiras e internacionalizado, que leva as empresas a buscarem uma maior competitividade de seus produtos e/ou serviços. Para que estas empresas (organizações humanas) sobrevivam de forma sustentável neste ambiente competitivo, é necessário que se tenha um excelente sistema de gestão e, que o mesmo, aborde uma filosofia global do negócio (visão holística). O sistema que apresentamos é a Gestão da Qualidade Total, que busca maximizar os resultados das organizações por meio da satisfação simultânea de todas as partes interessadas, ou seja, os clientes, empregados, acionistas, meio ambiente, comunidade, sociedade e fornecedores. Apresentação Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Para satisfazer as partes interessadas, é necessário: uma estrutura organizacional voltada para o mercado, atuando de forma sistematizada e científica, com uma compreensão e segmentação do conjunto de atividades e processos da organização que agreguem valor, tomando decisões e executando ações baseadas em medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis, ale dos riscos identificados; um sistema de padronização bem definido para garantir a previsibilidade dos resultados esperados pelos clientes e para que se possam buscar melhorias (competitividade) de forma consistente; um sistema de indicadores de desempenho, para avaliar os resultados; e um controle da qualidade, para mantê-los. Apresentação Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Como reduzir custos, aumentar a rentabilidade, agregar valor ao acionista, criar valor aos clientes, criar mais postos de trabalho, gerar renda, reduzir acidentes, melhorar a qualidade de vida e eliminar a poluição SIMULTANEAMENTE? Equação Estratégica Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Filmes / Debate “Gestão da Qualidade” Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização A INFLUÊNCIA DA REVOLUA INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÇÃO ÃO INDUSTRIAL NA PREOCUPAINDUSTRIAL NA PREOCUPAÇÇÃO ÃO COM A QUALIDADECOM A QUALIDADE Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Evolução da Qualidade Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização A partir dos anos 30, a evolução da HUMANIDADE pode ser dividida em 3 gerações, as quais serão objetos de discussão neste curso: 1ª. Geração: Período antes da Segunda Guerra Mundial Cenário: � A indústria era pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua grande maioria, superdimensionados. � Aliado a tudo isto, devido à conjuntura econômica da época, a questão da produtividade não era prioritária. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização 2ª. Geração: desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 60 Cenário: � As pressões do período da guerra aumentaram a demanda por todo tipo de produtos, ao mesmo tempo que o contingente de mão-de-obra industrial diminuiu sensivelmente. � Como conseqüência, neste período houve forte aumento da mecanização, bem como da complexidade das instalações industriais. � Começa a evidenciar-se a necessidade de maior disponibilidade, confiabilidade, tudo isto na busca pela maior produtividade e qualidade. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização 3ª. Geração: a partir da década de 70 Cenário: � Extrema preocupação com a paralisação da produção e os custos, especialmente em função do início de sistemas just-in- time (sem estoques) ; � Maior automação das indústrias ; � Padrões de qualidade mais rigorosos, tanto de serviços quanto de produtos; � Preocupação com segurança e meio ambiente; Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Evolução da Qualidade � Inspeção � Controle Estatístico da Qualidade � Garantia da Qualidade � Gestão Estratégica da Qualidade As Quatro Principais Fases da Qualidade Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Evolução da Qualidade 1 - Preocupação básica: Verificação 2 - Visão da Qualidade: Um problema a ser resolvido 3 - Ênfase: Uniformidade do produto 4 - Métodos: Instrumento de medição 5 - Responsável pela Qualidade: O Departamento de Inspeção 6 - Orientação e abordagem: “Inspeciona” a qualidade � Inspeção Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Evolução da Qualidade 1 - Preocupação básica: Controle 2 - Visão da Qualidade: Um problema a ser resolvido 3 - Ênfase: Uniformidade do produto com menos inspeção 4 - Métodos: Instrumentos e técnicas estatísticas 5 - Responsável pela Qualidade: Os departamentos de produção e engenharia 6 - Orientação e abordagem: “Controla” a qualidade � Controle Estatístico da Qualidade Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Evolução da Qualidade 1 - Preocupação básica: Coordenação 2 - Visão da Qualidade: Um problema a ser resolvido, mas que seja enfrentado proativamente. 3 - Ênfase: Toda a cadeia de produção,desde o projeto até o mercado, e a contribuição de todos os grupos funcionais, especialmente os projetistas, para impedir falhas de qualidade. 4 - Métodos: Programas e Sistemas 5 - Responsável pela Qualidade: Todos os departamentos,embora a alta gerência só se envolva perifericamente com o projeto, o planejamento e a execução das políticas da qualidade. 6 - Orientação e abordagem: “Constrói” a qualidade � Garantia da Qualidade Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Evolução da Qualidade 1 - Preocupação básica: Impacto estratégico 2 - Visão da Qualidade: Uma oportunidade de concorrência 3 - Ênfase: As necessidades de mercado e do consumidor 4 - Métodos: Planejamento estratégico, estabelecimento de objetivos e a mobilização da organização 5 - Responsável pela Qualidade: Todos na empresa, com a alta gerência exercendo forte liderança 6 - Orientação e abordagem: “Gerencia” a qualidade. � Gerenciamento Estratégico da Qualidade Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Evolução da Qualidade O Sucesso Total Parceria com Clientes e Fornecedores Total Parceria com Clientes e Fornecedores A Qualidade nos Métodos de Gestão A Qualidade nos Métodos de Gestão Perícia Individual Perícia Individual Estreito Contato com o Cliente Estreito Contato com o Cliente Garantia da Qualidade em Cada Posto de Trabalho Garantia da Qualidade em Cada Posto de Trabalho Amplo Contato com Clientes e Fornecedores Amplo Contato com Clientes e Fornecedores Pouco Contato com Clientes e Fornecedores Pouco Contato com Clientes e Fornecedores Controle de Qualidade/ Inspeção Controle de Qualidade/ Inspeção Modelo Atual Modelo Atual Linha de Montagem Linha de Montagem ArtesãoArtesão O Futuro*O Futuro* Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Filme com cenas da REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização ATIVIDADE DE FIXAÇÃO: Inspirado na aula de hoje, argumente com suas idéias, sobre a importância da Evolução da Qualidadena História da Indústria. (Texto / redação entre 20 a 40 linhas) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização A REVOLUA REVOLUÇÇÃO ÃO ADMINISTRATIVA DA ADMINISTRATIVA DA QUALIDADEQUALIDADE Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Conceitos de Qualidade, Produtividade, Competitividade e Sobrevivência Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � PNQ 2008 Totalidade de características de uma entidade (atividade ou processo, produto), organização, ou uma combinação destes, que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas dos clientes e demais partes interessadas. Conceitos de Qualidade � NBR ISO 9000:2005 É o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. (Requisitos: necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória Característica: propriedade diferenciadora, que pode ser inerente ou atribuída, qualitativa ou quantitativa) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Abordagens Práticas Associadas ao Conceito da Qualidade � Abordagem Transcendental Definição: Qualidade é sinônimo de excelência inata. É absoluta e universalmente reconhecível. Dificuldade: Pouca orientação prática Frase: “A qualidade não é nem pensamento nem matéria, mas uma terceira entidade independente das duas... Ainda que a qualidade não possa ser definida, sabe-se que ela existe.” (PIRSIG, 1974) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Abordagens Práticas Associadas ao Conceito da Qualidade � Abordagem Baseada na Produto Definição: Qualidade é uma variável precisa e mensurável, oriunda dos atributos do produto. Dificuldade: Nem sempre existe uma correspondência nítida entre os atributos do produto e a qualidade. Frase: “Diferenças na qualidade equivalem a diferenças na quantidade de alguns elementos ou atributos desejados.” (ABBOTT, 1955) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Abordagens Práticas Associadas ao Conceito da Qualidade � Abordagem Baseada na Usuário Definição: Qualidade é uma variável subjetiva. Produtos de melhor qualidade atendem melhor aos desejos do consumidor. Dificuldade: Agregar preferências e distinguir atributos que maximizam a satisfação. Frases: “A qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos...” (EDWARDS, 1968) / “Qualidade é a satisfação das necessidades do consumidor... Qualidade é adequação ao uso.” (JURAN, 1974) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Abordagens Práticas Associadas ao Conceito da Qualidade � Abordagem Baseada na Produção Definição: Qualidade é uma variável precisa e mensurável, oriunda do grau de conformidade do planejado com o executado. Esta abordagem dá ênfase a ferramentas estatísticas (Controle do processo). Dificuldade: Foco na eficiência e não na eficácia. EFICIÊNCIA é: fazer certo; o meio para se atingir um resultado; é a atividade, ou, aquilo que se faz. EFICÁCIA é: a coisa certa; o resultado; o objetivo: aquilo para que se faz, isto é, a sua Missão! Frases: “Qualidade é a conformidade às especificações.” “...prevenir não-conformidades é mais barato que corrigir ou refazer o trabalho.” (CROSBY, 1979) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Abordagens Práticas Associadas ao Conceito da Qualidade � Abordagem Baseada no Valor Definição: Abordagem de difícil aplicação, pois mistura dois conceitos distintos: excelência e valor, destacando a questão qualidade x preço Esta abordagem dá ênfase à Engenharia / Análise de Valor. Frase: “Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável.” (BROH, 1974) Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Parâmetros da Qualidade de Produto – Fatores de Satisfação �Desempenho funcional; �Disponibilidade, confiabilidade; �Durabilidade; �Conformidade; �Mantenabilidade; �Facilidade/conveniência de uso; �Instalação e orientação de uso; �Interface com o usuário �Meio ambiente; �Atendimento pós-venda, assistência; �Estética; �Qualidade percebida, imagem da marca �Custo do ciclo de vida do produto Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Conceito de Sobrevivência A produtividade cresce com a qualidade dos produtos, imprimindo maior competitividade à empresa e garantindo a sua sobrevivência no mercado. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Ampliação da Gestão da Qualidade Qualidade de projeto do processo Qualidade de fabricação Projeto do Produto & Processo Produção Qualidade de fabricação Pós-Venda Planejamento e Concepção de produto SATISFAÇÃO DOS CLIENTES Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Conceito de Produtividade Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Conceito de Produtividade É Produzir cada vez mais e melhor com cada vez menos Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Conceito de Competitividade Qualidade Produtividade + Foco no Mercado + Competitividade = Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Fundamentos de Gestão Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Fundamentos de Excelência - PNQ � Pensamento sistêmico: entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo. � Aprendizado organizacional: busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências. � Cultura da inovação: promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas idéias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização. Fundamentos de Gestão Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Fundamentos de Excelência - PNQ � Liderança e constância de propósitos: atuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência, à promoção de relações de qualidade e à proteção dos interesses das partes interessadas. � Orientação por processos e informações: compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações deve ter como base a medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis, além de incluir os riscos identificados. Fundamentos de Gestão Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Fundamentos de Excelência - PNQ � Visão de futuro: compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo, visando a sua perenização. � Geração de valor: alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização pelo aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas. � Valorização das pessoas: estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições para que elas se realizem profissionalmente e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, desenvolvimento de competências e espaço para empreender. Fundamentos de Gestão Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Fundamentos de Excelência - PNQ � Conhecimento sobre o cliente e o mercado: conhecimento e entendimento do cliente e do mercado, visando à criação de valor de forma sustentada para o cliente e, conseqüentemente, gerando maior competitividade nos mercados. � Desenvolvimento de parcerias: desenvolvimento de atividades em conjunto com outras organizações, a partir da plena utilização das competências essenciais de cada uma, objetivando benefícios para ambas as partes. Fundamentos de Gestão Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Fundamentos de Excelência- PNQ � Responsabilidade social: atuação que se define pela relação ética e transparente da organização com todos os públicos com os quais ela se relaciona, estando voltada para o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras; respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da organização. Fundamentos de Gestão Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Filme / Reflexão: QUALIDADE TOTAL Atividade prática: REFLEXÃO PESSOAL SOBRE O FILME E OS TEMAS APRESENTADOS – CONCLUSÃO PESSOAL Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização GURUS DA QUALIDADE:GURUS DA QUALIDADE: WILLIAM EDWARDS DEMINGWILLIAM EDWARDS DEMING ““Ciclo PDCACiclo PDCA”” Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Linha de montagem e o início do Controle Estatístico da Qualidade. II Guerra Mundial e consolidação do Controle Estatístico da Qualidade 1920192019201920 1940194019401940 1950195019501950 1960196019601960 1980198019801980 SSSSééééculo culo culo culo XXIXXIXXIXXI Linha do tempo O Controle da Qualidade chega ao Japão, através de William E. Deming A Qualidade Total de Armand Feigenbaum e as Ferramentas de Kaoru Ishikawa Normas ISO e a Garantia da Qualidade A qualidade como estratégia de negócios Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e NormalizaçãoGurus da Qualidade Philip B. Crosby Crosby definiu a política de qualidade como o estado de espírito dos funcionários de uma organização sobre a forma como devem fazer o trabalho. Se não existir uma política formal estabelecida pela gestão da qualidade, cada um estabelece a sua. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Edwards Deming A qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras Philip B. Crosby Conformidade com as exigências Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Edwards Deming A qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras William Edwards Deming nasceu nos Estados Unidos em 1900 e formou-se em engenharia elétrica, com doutorado em matemática e física pela Universidade de Yale. Deming era um pesquisador de muitas habilidades, e o que poucos sabem é que esse Guru da Qualidade também estudou música e tocava vários instrumentos, além de compor. Por sua longevidade (morreu em 1993, aos 93 anos), Deming percorreu várias eras da qualidade, tendo muito interesse pelas ferramentas estatísticas aplicadas ao controle do processo e pelo método de análise e solução de problemas por meio do ciclo PDCA. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Edwards Deming A qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras Foi como especialista enviado pelas Forças Aliadas no período de reconstrução do Japão, no pós-guerra (1947 e 1950), para ensinar técnicas de amostragem estatística, que Deming formulou suas principais contribuições. Foi consultor da JUSE (União dos Cientistas e Engenheiros Japoneses), em 1950, 1951, 1952, 1955, 1960 e 1965. A convivência com os japoneses durou quase duas décadas, período em que as empresas japonesas fizeram uma verdadeira revolução, em termos de qualidade. Em agradecimento ao papel desempenhado, era tratado como o PAI do controle de qualidade no Japão e seu nome tornou-se o Prêmio Japonês da Qualidade – Deming Prize. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Edwards Deming A qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras Nesse período, Deming fundiu sua visão de estatístico, de ênfase nos dados, com a vivência nas empresas japonesas, em que a participação dos trabalhadores e da alta administração estava no dia-a-dia da busca pela qualidade e por sua melhoria de forma contínua, o que chamavam de Kaizen. Deming percebeu que o ciclo PDCA trazia o conteúdo de melhoria contínua (kaizen) e o sistematizava de forma adequada. São muitas as contribuições de Deming para a área da qualidade, mas seus 14 pontos têm sido diretrizes enfatizadas na Gestão da Qualidade em empresas de todo o mundo. Sua atualidade é impressionante, dado que foi escrito há décadas. Nesses 14 pontos, Deming buscou sintetizar sua experiência no Japão, como preleção para a mudança organizacional necessária, com ênfase na liderança e na participação de todos na organização. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Filme “William Edwards Deming” Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � Deming – 14 Princípios 1) Criar constância de propósitos na melhoria contínua de produtos e serviços � Objetivos: � TORNAR-SE COMPETITIVO, � MANTER-SE NO NEGÓCIO � GERAR EMPREGOS Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � Deming – 14 Princípios 2) Adoção de uma nova filosofia Estamos em uma nova era econômica. Os gerentes precisam assumir o desafio, aprender suas responsabilidades e liderar o processo de mudança. 3) Não depender da inspeção em massa Acabe com a dependência da inspeção como forma de atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, construindo a qualidade do produto em primeiro lugar. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � Deming – 14 Princípios 4) Cessar a prática de avaliar as transações apenas com base nos preços Pense em minimizar o custo total. Caminhe no sentido de um único fornecedor para cada item e estabeleça um relacionamento de longo prazo, baseado na lealdade e na confiança. 5) Melhorar continuamente o sistema de produção e serviços Aprimorando a qualidade e a produtividade e assim diminuindo custos. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � Deming – 14 Princípios 6) Instituir o treinamento profissional do pessoal Na prática, a introdução do Treinamento “on the job”. 7) Instituir a liderança O objetivo da supervisão deve ser ajudar trabalhadores e máquinas a fazer o trabalho melhor. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � Deming – 14 Princípios 8) Eliminar o medo Assim todos podem trabalhar efetivamente e criativamente para a organização. 9) Romper as barreiras entre os departamentos Pessoal de pesquisa, projeto, vendas e produção devem trabalhar juntos, como uma equipe. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � Deming – 14 Princípios 10) Eliminar "slogans" e exortações para o pessoal Tais exortações apenas criam um ambiente de adversidade, pois as causas da baixa qualidade e produtividade pertencem ao sistema, indo além do poder da força de trabalho. Elimine as quotas de trabalho no chão-de-fábrica. Substitua-as por liderança. Elimine gerenciamento por objetivos. Elimine gerenciamento por números e metas numéricas. Substitua por liderança. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � Deming – 14 Princípios 11) Remover barreiras que impedem os trabalhadores de ter orgulho do trabalho bem realizado. Procura pela motivação através de sentir-se bem no trabalho realizado e orgulhoso por ele. 12) Remover barreiras que impedem os gerentes e engenheiros de sentirem orgulho de seu trabalho. Isso significa abolir os índices anuais ou de méritos por objetivos. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � Deming – 14 Princípios 13) Instituir um vigoroso programa de educação e reciclagens nos novos métodos Contemplar e abordar com ênfase a educação e automelhoria,como formas de melhorar a qualidade das pessoas. 14) Planos de ação: agir no sentido de concretizar a transformação desejada. Envolva todos da organização na tarefa de alcançar a transformação. A transformação é tarefa de todos. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Método PDCA Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Uso do PDCA O PDCA é utilizado no ambiente organizacional, predominantemente, para manter e melhorar resultados por meio da identificação, observação e análise de problemas, bem como para o alcance das metas. Auxilia os gestores e todos os empregados na tomada de decisão adequada. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Por que estudar PDCA Para .... • Reduzir ineficiências • Não conformidades, • Falhas, • Erros, • Desperdícios, • Retrabalhos • Reduzir custos • Melhorar a qualidade • Melhorar a produtividade • Melhorar a eficiência • Aumento da satisfação dos clientes Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Definição de Problema Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Definição de Problema PROCESSO RESULTADOS Problema é o resultado indesejável de um processo Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Definição de Problema SEU PROCESSO RESULTADOS 08 09 J F M A M J J A S O N D 2010 PROBLEMA PARA 2010 PROBLEMA TOTAL META (556) P er d as O p e ra c io n a is P íe r I (m in /m ê s ) 1112 1150 Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Definição de Meta É um objetivo a ser alcançado. Determinando-se um valor e um prazo para se chegar a esse objetivo Componentes de uma meta: • Objetivo gerencial • Valor • Prazo • Exemplos: • Aumentar a taxa comercial de embarque do píer I em 10% até dezembro de 2010. • Reduzir o número de reclamações dos clientes do restaurante X-Sabor em 30% até 31/12/2010. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Definição de Método Método: Palavra de origem grega Método = Meta + Hodos (Caminho) Situação atual Meta É o caminho que leva a uma metaM é to d o MELHOR Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Método PDCA O PDCA é um método de gestão A DC P MMÉÉTO DOTODO Situação atual Meta Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização P – Plan (Planejar) D – Do (Executar)C – Check (Verificar) A – Act (Agir corretivamente ou Padronizar) A DC P Método PDCA Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização PDCA para Gerenciamento de Processos PP DD AA CC PlanPlan DoDo ActionAction CheckCheck Defina as metas Determine os métodos para alcançar as metas Eduque e treine Execute o trabalho Verifique os efeitos do trabalho executado Atue no processo em função dos resultados Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização PDCA para Solução de Problemas PP DD AA CC PlanPlan DoDo ActionAction CheckCheck Executar as ações propostas Verificar os efeitos do trabalho executado Padronizar Id en ti fi ca r o p ro b le m a O bs er va r o pr ob le m a An alis ar o pro ble ma Elabor ar o plano de açã o Concluir Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Resolvendo problema sem o PDCA ProblemaProblema Causa Fundamental Causa Fundamental Causa Fundamental Causa Fundamental Mesmas causas fundamentais atuam novamente Mesmas causas fundamentais atuam novamente Problema Reincidente Problema Reincidente Ação de correção somente para remoção do sintoma Causas fundamentais do Problema não são investigadas Não são tomadas ações para bloquear as causas fundamentais do problema Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Sistema típico para tratamento de NC* Detecção e Relato da NC Ação de correção para remover o sintoma Registro da NC Planejamento das Contramedidas Execução das Contramedidas Acompanhamento da Execução das Contramedidas Executar Projetos através do PDCA Definir Projetos com Metas Identificar NCs Crônicas e Prioritárias Início Análise da NC pelo “Princípio dos 3 Gen” e Método dos Por quês Análise Periódica dos Registros de NC Fim Nota: O “Princípio dos 3 Gen”, significa ir ao local da ocorrência (Genba), observar o equipamento (Genbutsu) e o fenômeno (Gensho). * Não conformidades, Falhas, Problemas, Anomalias, Defeitos e Desvios Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização PDCA: Aplicação Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Gerenciando para Manter – Meta Padrão (Standard) A S C D 1 2 3 4 5 EFETIVO ? NÃO SIM META PADRÃO (STANDARD): Qualidade Padrão, Custo Padrão, etc. PADRÃO (STANDARD): Estabelecido para atingir as metas padrão EXECUÇÃO: Cumprir o PADRÃO VERIFICAÇÃO: Confirmação da efetividade do PADRÃO AÇÃO CORRETIVA: Remoção do Sintoma Ação na causa (ANÁLISE) RELATO (Verbal ou Escrito)RELATO (Verbal ou Escrito) PDCA - Operacional Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Gerenciando para Melhorar – Meta de Melhoria PDCA - Tático EXECUÇÃO: Atuação de acordo com o "Plano de Ação" A P C D 1 2 3 4 5 EFETIVO ? PROBLEMA: Identificação do Problema OBSERVAÇÃO: Reconhecimento das características do problema ANÁLISE: Descoberta das causas principais 7 6 8 PLANO DE AÇÃO: Contramedidas ás causas principais VERIFICAÇÃO: Confirmação da efetividade da ação PADRONIZAÇÃO: Eliminação definitiva das causas CONCLUSÃO: Revisão das atividades e planejamento para trabalho futuro NÃO SIM 00 01 2002 J D META MELHOR NÚMERO DE RECLAMAÇÕES Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização PDCA Aplicado para Manter e Melhorar DIRETRIZES ANUAIS DA ALTA ADMINISTRAÇÃO PROBLEMAS CRÔNICOS PRIORITÁRIOS REVISÃO PERIÓDICA DOS PROBLEMAS CRÔNICOS METAS ANUAIS S D A C AÇÃO CORRETIVA PADRONIZAÇÃO P D A C MELHORIA MANTÉM PRODUTOSPDCA Estratégico Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização PDCA Aplicado para o Planejamento de Novos Produtos Estabelecer a padronização final Projetar o produto e o processo Estabelecer os padrões-proposta Estabelecer o conceito do produto Identificar as necessidades dos clientes Verificar a satisfação do cliente Reflexão sobre o processo de desenvolvimento 7 8 3 2 1 4 6 Fabricar e testar o lote-piloto 5 Ciclo Etapas do Planejamento Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização PDCA: Metodologia para Solução de Problemas Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Identificação do Problema Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Identificação do Problema • Mostrar que o problema identificado é mais importante do que qualquer outro problema; • Apresentar o histórico do problema e como foi sua trajetória até o presente momento; • Expressar, em termos concretos, apenas os resultados indesejáveis do desempenho deficiente. Demonstrar a perda do desempenho na atual situação, e quanto o desempenho deveria ser melhorado; • Fixar um tema e uma meta e, se necessário sub-temas; • Designar uma pessoa para encarregar-se oficialmente da tarefa; se for necessário uma equipe, designar os membros e o líder; • Apresentar um orçamento estimado para a melhoria. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Observação do Problema Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Observação do Problema • Investigar o aspectos tempo, local, tipo e efeito, no mínimo, para caracterizar o problema; •Investigar a partir de diferentes pontos de vista para avaliar variações nos resultados; •Ir ao próprio local do problema e coletar informaçõesnecessárias que possam ser registradas em forma de dados. •Elaborar um cronograma para a melhoria. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Análise do Problema Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Análise do Problema • Estabelecer hipóteses selecionando os principais candidatos a causas. • Desenhar um diagrama de causa-e-efeito de modo a coletar todo o conhecimento a respeito das possíveis causas; • Utilizar as informações obtidas na etapa de observação e descartar qualquer elemento que não seja claramente relevante; revisar o diagrama de causa-e-efeito utilizando os elementos remanescentes; • Assinalar os elementos que parecem ter uma alta possibilidade de serem causas principais. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Análise do Problema • Testar as hipóteses. • A partir dos elementos que têm uma alta possibilidade de serem causas, definir planos para apurar o efeito que esses elementos têm sobre o problema pela obtenção de novos dados ou realização de experimentos; • Integrar todas as informações investigadas e decidir quais são as possíveis causas principais; • Se possível, reproduzir intencionalmente o problema. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Plano de Ação Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Plano de Ação • Deve ser feita uma estrita distinção entre ações tomadas para atenuar o efeito (medida atenuante imediata) e ações tomadas para eliminar as causas (prevenção da repetição); • Certificar-se de que as ações não produzem outros problemas (efeitos colaterais); • Caso ocorreram efeitos colaterais, adotar ações ou medidas atenuantes para os mesmos; • Planejar um conjunto de diferentes propostas para ação, examinar as vantagens e desvantagens de cada uma e selecionar as mais efetivas. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Plano de Ação Prevenindo e Tratando Contingências Utilizando o Diagrama do Processo Decisório Prevenindo e Tratando Prevenindo e Tratando ContingênciasContingências Utilizando o Diagrama do Processo Decisório Quando o problema e suas causas já forem conhecidos, resta determinar as ações, medidas, ou estratégias que garantam o alcance dos objetivos desejados. Na elaboração do plano devem ser consideradas as precedências entre as ações e as possíveis contingências. Quando o problema e suas causas já forem conhecidos, resta determinar as ações, medidas, ou estratégias que garantam o alcance dos objetivos desejados. Na elaboração do plano devem ser consideradas as precedências entre as ações e as possíveis contingências. Definindo e Mapeando Estratégias Utilizando o Diagrama de Árvore Definindo e Mapeando EstratDefinindo e Mapeando Estratéégiasgias Utilizando o Diagrama de Árvore Visualizando a Seqüência do Plano Utilizando o Diagrama de Setas Visualizando a SeqVisualizando a Seqüüência do Planoência do Plano Utilizando o Diagrama de Setas Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Execução Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Execução • Durante a fase de execução deve-se avaliar periodicamente o resultado dos indicadores atribuídos ao problema em estudo e o status das ações previstas no plano de ação. • Se as metas estabelecidas não estão sendo atingidas, deve ser elaborado um plano complementar resultado de um novo giro do PDCA, que é chamado de Relatório das Três Gerações, porque mostra o passado, o presente e o futuro. • As novas ações propostas devem ser inseridas e acompanhadas no próprio plano de ação. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Verificação Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Verificação • Compare os dados do problema (resultado indesejáveis relativos ao tema), obtidos antes e depois da execução das ações, em um mesmo formato (tabelas, gráficos, diagramas). • Converta os efeitos em valores monetários, e compare o resultado com o valor alvo. • Se houver quaisquer outros efeitos, bons ou maus, enumere-os. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Padronização Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Padronização • Os 5W1H para a melhoria do trabalho devem ser claramente identificados e usados como padrão. • As preparações e comunicações necessárias com relação aos padrões devem ser corretamente executadas. • A educação e o treinamento devem ser ministrados. • Um sistema de definição de responsabilidade deve ser estabelecido para verificar se os padrões estão sendo cumpridos. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Conclusão Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Conclusão • Adicione os problemas remanescentes. • Planeje o que deve ser feito para resolver esses problemas. • Reflita sobre as coisas que transcorreram bem e mal durante a melhoria das atividades. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização GURUS DA QUALIDADE:GURUS DA QUALIDADE: JOSEPH M. JURANJOSEPH M. JURAN ““Trilogia JURANTrilogia JURAN”” / JMS/ JMS Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Joseph M. Juran nasceu em 24 de dezembro de 1904 na cidade de Braila, na Romênia. Em 1912 migrou, juntamente com a família, para os EUA. Engenheiro elétrico formado na Universidade de Minnesota em 1925, ele inicia sua carreira como gestor de qualidade na Western Electric Company e, em 1926, é convidado a participar do Departamento de Inspeção Estatística da empresa onde ficou responsável pelo controle estatístico da qualidade. Juran também se formou em Direito, antes da Segunda Grande Guerra, e teve uma vida profissional bastante eclética. Engana-se quem pensa que ele atuou apenas na área da Qualidade: também atuou como executivo industrial, administrador do governo, professorf Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Após a Segunda Guerra Mundial, Juran iniciou sua carreira como consultor, além de dedicar-se ao estudo da gestão da qualidade. Em 1951 publicou a primeira edição do famoso Manual do Controle da Qualidade (Quality Control Handbook), referência fundamental ainda hoje. Foi também nessa época que viajou ao Japão para colaborar no esforço de reconstrução da indústria japonesa pós-guerra e, junto com Deming, entrou para o rol dos grandes mestres da Qualidade com os trabalhos lá desenvolvidos e que contribuíram para alçar o país à classe de potência mundial e referencial na prática da Qualidade. Seu trabalho foi tão importante no Japão que Juran foi condecorado com a “Ordem do Tesouro Sagrado”, a mais alta honra concedida a um estrangeiro e seu livro foi, imediatamente, traduzido naquele país. Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Em 1954, Juran esteve no Japão a convite do JUSE, introduzindo uma nova fase no Controle da Qualidade. Juran liderou a transposição de uma fase, na qual as atividades relativas à Qualidade eram baseadas nos aspectos tecnológicos das fábricas para uma nova, em que a preocupação com a Qualidade passou a ser global e holística, abrangendo todos os aspectos do gerenciamento e toda a organização. Desta forma, Juran criou o conceito de Qualidade Total. Para ele a maioria dos problemas da Qualidade está baseada em três processos gerenciais, que são: a) PLANEJAMENTO b) CONTROLE c) MELHORIA CONSTANTE Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Podemos resumir o pensamento de Juran nos tópicos abaixo, que compõem a famosa Trilogia de Juran: Para Juran, a qualidade é constituída dos seguintes conceitos: - Planejamento - Controle- Melhoria Constante Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Processos Gerenciais – Trilogia de Juran Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Planejamento da qualidade: É a atividade de desenvolver produtos e processos necessários para satisfazer as necessidades dos clientes. Envolve uma série de passos universais: • Criar a Consciência da necessidade e oportunidade de melhoria • Estabelecer as metas de melhorias de qualidade • Identifique os clientes ou usuários – quem será impactado • Identificar as necessidades dos clientes ou usuários • Especificar um Produto que atenda às necessidades identificadas. • Desenvolva processos capazes de produzir essas características de produto estabelecidas • Estabeleça controles de processo, e transfira os planos resultantes às forças operacionais Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Controle da qualidade: • Avalie o atual desempenho da qualidade • Compare o desempenho atual com as metas de qualidade estabelecidas • Atue sobre as divergências encontradasJoseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Melhoria da qualidade: Este processo é o meio de elevar o desempenho de qualidade a níveis sem precedentes (“inovação”). A metodologia de Juran consiste em: • Estabeleça a infra-estrutura necessária para garantir uma melhoria anual da qualidade. • Identifique as necessidades específicas de melhoria – os projetos de melhoria. • Para cada projeto estabeleça um time de projeto com responsabilidade clara por obter uma conclusão satisfatória ao projeto. • Providencie os recursos, motivação, e treinamento necessários ao time para: a) Diagnosticar as causas b) Estimular o estabelecimento de ações corretivas c) Estabelecer controles para assegurar os ganhos Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização O conceito de inovação (breakthrough) definido por Juran estabelece que melhorias alcançadas devem ser incorporadas como novos padrões para que não haja perdas nos níveis de qualidade. O custo da Qualidade O custo de qualidade, ou de não obtê-la desde o início, deve ser registrado e analisado. Juran os classificou em custos de falhas, de avaliação e de prevenção. Custos de falhas Scrap, re-trabalhos, ações corretivas, reivindicações de garantia, reclamações de cliente e perdas de processo. Custos de avaliação Inspeção, auditorias de conformidade e investigações. Custos de prevenção Treinamento, auditorias preventivas e processo de implementação de melhorias Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Juran propõe também 10 passos para a melhoria da qualidade: 1. Conscientizar da necessidade e oportunidade de melhorias. 2. Estabelecer metas de melhoria. 3. Criar planos para alcançar essas metas. 4. Dar treinamento a todos. 5. Executar projetos para resolver problemas. 6. Relatar e divulgar o processo. 7. Reconhecer o sucesso (Meritocracia). 8. Comunicar resultados. 9. Conservar os dados obtidos. 10. Manter o entusiasmo fazendo da melhoria uma parte integrante dos processos. Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização JURAN MANAGEMENT SYSTEM (JMS) Resultado de mais de 50 anos de estudos, este sistema, cujo desenvolvimento iniciou-se em meados da década de 50 na Toyota, continua a aperfeiçoar-se com o decorrer do tempo, sendo caracterizado como o primeiro a atribuir a qualidade à Estratégia Empresarial. Para Juran, existem duas formas de se definir qualidade: • A primeira delas é utilizada para designar um produto que possui as características procuradas pelo consumidor e, portanto, é capaz de satisfazê-los. De acordo com esta perspectiva, a alta qualidade implica altos custos. • No entanto, qualidade também pode caracterizar a existência mínima ou ausência de falhas e deficiências e, portanto, menores custos. Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Juran também classifica qualidade nas seguintes categorias: Qualidade do Projeto • Pesquisa de mercado • Concepção do produto • Especificações do projeto Qualidade de Conformidade: • Tecnologia • Potencial humano Qualidade de Gerenciamento: • Serviço de campo • Pontualidade • Competência • Integridade A essência do JMS para o gerenciamento da qualidade é denominada Trilogia de Juran, cujos conceitos já foram vistos. Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização O JMS também tem como objetivo mudar a cultura das empresas. Juran acreditava que o fator humano era essencial para o gerenciamento da qualidade e que a resistência a mudanças era a fonte dos problemas de qualidade. Incentivando a educação e o treinamento dos gestores, o consultor propunha os seguintes comportamentos: • Estar disposto a entender as necessidades dos clientes e a satisfazê-los • Proporcionar alta qualidade de produtos e serviços e, ao mesmo tempo, reduzir custos • Estar envolvido para identificar as necessidades dos clientes • Treinar todos os níveis hierárquicos nos processos de gerenciamento para a qualidade • Agregar metas de qualidade ao planejamento de negócios • Fornecer participações à força de trabalho • Altos gerentes devem ter a iniciativa de realizar a gestão de qualidade Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização A partir de 1970, a qualidade dos produtos japoneses, principalmente os automóveis, televisores e aparelhos de som, começou a superar a dos produtos norte- americanos (além de diversos outros países, concorrendo diretamente contra antigos “feudos” de determinados produtos). Os consumidores tornaram-se mais exigentes na hora da compra e mais preocupados com o preço e a qualidade. As tecnologias voltadas à Qualidade expandiram-se muito além da pura estatística. Quatro elementos distintos passaram a fazer parte desta nova era: � Quantificação dos custos da Qualidade � Controle Total da Qualidade � Engenharia da Confiabilidade � Zero Defeito Joseph M. Juran Adequação à finalidade ou ao uso Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização GURUS DA QUALIDADE:GURUS DA QUALIDADE: PHILIP B. CROSBYPHILIP B. CROSBY ““Zero DefeitoZero Defeito”” Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Philip B. Crosby nasceu em 1926 nos Estados Unidos, em Wheeling, West Virginia. Em 1952 trabalhou como engenheiro na Crosley Corporation e, em 1957, passou a gestor da qualidade da Martin-Marietta. Foi nesta última que desenvolveu o famoso conceito de "zero defeitos". Em 1965 foi eleito vice-presidente da ITT, onde trabalhou durante 14 anos. Em 1979 fundou a Philip Crosby Associates e lançou a sua famosa obra Quality is Free, um verdadeiro clássico da qualidade que vendeu mais de 2,5 milhões de cópias e foi traduzido para 15 línguas. Em 1991 criou a empresa de formação Career IV, Inc. Em 1996 lançou um novo livro intitulado Quality Is Still Free. Philip B. Crosby Conformidade com as exigências Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização O seu nome ficará para sempre a associado aos conceitos de “zero defeitos” e de “fazer bem à primeira vez”. Na sua opinião, a qualidade significa conformidade com as especificações, que variam consoante as empresas de acordo com as necessidades dos clientes. O objetivo deverá ser sempre ter zero defeitos e não apenas produzir suficientemente bem. Segundo Crosby, esta meta extremamente ambiciosa irá encorajar aspessoas a melhorarem continuamente. Defende também que zero defeitos não é apenas um slogan mas antes um verdadeiro standard de desempenho da gestão e justifica esta idéia com a interrogação: “Se os erros não são tolerados na gestão financeira por que não se faz o mesmo na área industrial?”. Philip B. Crosby Conformidade com as exigências Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Crosby considera a prevenção como a principal causadora de qualidade, pelo que as técnicas não preventivas como a inspeção, o teste e o controle são pouco eficazes. Em alternativa, apresenta uma "vacina" preventiva que contém três ingredientes: • determinação • formação • liderança Nos seus famosos 14 pontos para a melhoria da qualidade Crosby encara este esforço como um processo contínuo e não um programa pelo que a melhoria da qualidade deve ser perseguida de modo permanente. Segundo Crosby, os verdadeiros responsáveis pela falta de qualidade são os gestores, e não os trabalhadores. As iniciativas para a qualidade deverão vir de cima para baixo e para isso é necessário o empenhamento da gestão de topo e a formação técnica dos empregados em instrumentos de melhoria da qualidade. Philip B. Crosby Conformidade com as exigências Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Philip B. Crosby Conformidade com as exigências � Crosby Define qualidade como a conformidade com as especificações. Esta definição é voltada inteiramente para o cliente, enfatizando que a Qualidade é tangível, gerenciável e pode ser medida. Enfatiza: � Formação de uma equipe de melhoria � Fazer certo da primeira vez � Zero defeito � Especificar bem � Avaliação dos custos da qualidade Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização GURUS DA QUALIDADE:GURUS DA QUALIDADE: ARMAND V. FEIGENBAUMARMAND V. FEIGENBAUM ““19 PASSOS / 4 PECADOS19 PASSOS / 4 PECADOS”” Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � FEIGENBAUM, ARMAND Armand Vallin Feigebaum nasceu em 1922, nos EUA. Passados 24 anos era tido como o perito em qualidade da General Electric (GE), em Nova Iorque. Em 1951 conclui o doutorado em Ciências pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Nesse ano lançou o best-seller Total Quality Control, a obra que lhe conferiu notoriedade mundial. Em 1958 foi nomeado diretor mundial de produção da GE e vice-presidente da American Society for Quality Control (ASQC). Três anos depois foi eleito presidente desta instituição. Em 1968 fundou a General Systems, da qual é presidente. Em 1986 passou a membro honorário da ASQC, um justo prêmio para os seus 35 anos de atividade profissional ligada à qualidade. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização � FEIGENBAUM, ARMAND Feigenbaum é o pai do conceito de controle da qualidade total (total quality control). De acordo com a sua abordagem, a qualidade é um instrumento estratégico que deve preocupar todos os trabalhadores. Mais do que uma técnica de eliminação de defeitos nas operações industriais, a qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência. É voltada para o exterior da empresa— baseado na orientação para o cliente — e não para o seu interior — redução de defeitos. Feigenbaum é reconhecido como pioneiro no estudo dos custos da qualidade. As suas maiores contribuições para o ensino da qualidade são os 19 passos para a melhoria da qualidade e os seus quatro pecados mortais. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Os 19 passos de Feigenbaum para a melhoria da qualidade: 1. Definição de Controle de Qualidade Total: O TQM pode ser definido como: um sistema efetivo para integrar o desenvolvimento, a manutenção e os esforços de melhoria para a qualidade dos vários grupos em uma organização, bem como para habilitar o marketing, a engenharia, a produção e o serviço em níveis mais econômicos que permitam a completa satisfação do cliente. 2. Qualidade versus qualidade: “O grande Q” refere-se à qualidade luxuriosa enquanto o “pequeno q” à alta qualidade, e não necessariamente ao luxo. 3. Controle: Na frase “Controle da Qualidade”, a palavra controle representa uma ferramenta de gerenciamento com quatro passos: a. Estabelecer padrões de qualidade. b. Avaliar a conformidade a esses padrões. c. Atuar quando os padrões são excedidos. d. Planejar para as melhorias nos padrões. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização 4. Integração: O Controle de Qualidade requer a integração de atividades que freqüentemente não estão coordenadas em uma forma de trabalho que deve ser responsável pelos esforços da qualidade direcionados aos clientes no decorrer de todas as atividades do empreendimento. 5. A qualidade aumenta o lucro. 6. A qualidade é esperada e não desejada: Qualidade produz qualidade. Quando um fornecedor se torna direcionado pela busca da qualidade, outros fornecedores devem encontrar ou ultrapassar esse novo padrão. 7. Os recursos humanos produzem impacto na qualidade: As maiores melhorias na qualidade provêm das ações das pessoas nos processos e não nos acréscimos de equipamentos. 8. O CQT se aplica a todos os produtos e serviços: Nenhum departamento ou pessoa está isento de fornecer serviços e produtos de qualidade aos seus clientes. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização 9. A qualidade é uma atenção total ao ciclo de vida do produto ou serviço da empresa: O Controle de Qualidade entra em todas as fases do processo de produção, iniciando com a especificação do cliente, passando pelo projeto, fabricação, transporte e instalação do produto, incluindo o serviço de campo, para que o cliente se mantenha satisfeito com o produto. 10. Controlando o processo. 11. Definir um sistema de Controle da Qualidade Total: As grandes companhias e as estruturas operacionais de grandes empreendimentos concordaram, documentaram eficazmente e integraram procedimentos técnicos e gerenciais para conduzir ações coordenadas das pessoas, máquinas e informações da companhia ou do empreendimento nos melhores e mais práticos meios para garantir a satisfação do cliente e os custos econômicos da qualidade. O Sistema de Qualidade fornece um controle integrado e contínuo para todas as atividades – chave, tornando-o uma crença no escopo de toda a organização. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização 12. Benefícios: Os benefícios, resultantes freqüentemente dos programas de Qualidade Total, constituem melhorias na qualidade do projeto e do produto, reduzindo perdas e custos operacionais, elevando o moral dos empregados e reduzindo os gargalos na linha de produção. 13. Custo da qualidade: Os custos operacionais da qualidade são divididos em quatro classificações distintas: custos de prevenção, custos de avaliação, custos das falhas internas e custos das falhas externas. 14. Organize-se para o Controle da Qualidade: É necessário demonstrar que a qualidade é tarefa de todos. Todo membro da organização possui uma responsabilidade relacionada com a qualidade. 15. Facilitadores da qualidade e não policiais da qualidade: O controle de Qualidade na organização atua como um critério para comunicar os novos resultados na companhia,fornecendo novas técnicas, atuando como um facilitador, e em geral assemelha-se a um consultor interno em vez de assemelhar-se à força policial dos inspetores de qualidade. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização 16. Comprometimento contínuo. 17. Utilize ferramentas estatísticas: As estatísticas são utilizadas nos programas de Controle de Qualidade sempre que e onde sejam úteis, mas as estatísticas são somente uma parte do padrão de Controle de Qualidade Total. Não são propriamente o padrão. O desenvolvimento da eletrônica avançada e os equipamentos de testes mecânicos têm introduzido grandes melhorias nessas tarefas. 18. A automação não é uma panacéia: A automação é complexa e pode se tornar um pesadelo na implementação. Tenha certeza de que as melhores atividades conduzidas pelas pessoas sejam implementadas antes de se convencer de que a automação é a resposta. 19. Controle de Qualidade na fonte: O elaborador de um produto ou serviço deve ser capaz de controlar a qualidade deste. Delegue autoridade, se necessário. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Os Quatro Pecados Mortais da Qualidade segundo Feigenbaum: 1 – Interesse inicial pela qualidade levado de maneira oportunista; 2 – Racionalização de desejo; 3 – Negligenciar a concorrência; 4 – Confinamento da qualidade somente na fábrica. Sua definição de qualidade: “É uma determinação do consumidor e não do engenheiro, da área comercial ou da administração de uma empresa. É um conjunto de características do produto ou serviço em uso, as quais satisfazem as expectativas do cliente. Armand Feigenbaum Total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização GURUS DA QUALIDADE:GURUS DA QUALIDADE: KAORU ISHIKAWAKAORU ISHIKAWA Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização ISHIKAWA, KAORU Kaoru Ishikawa nasceu em 1915. Em 1939, licenciou-se em Química Aplicada pela Universidade de Tóquio. Depois da Segunda Guerra Mundial foi um dos impulsionadores da Japonese Union of Scientits and Engineers (JUSE), promotora da qualidade no Japão, e foi presidente do Musashi Institute of Tecnology. Ishikawa é a figura nipônica mais representativa do movimento da qualidade. Recebeu diversos galardões das mais diversas instituições, entre os quais se destaca a Medalha de 2.ª Ordem do Sagrado Tesouro, atribuída pelo imperador japonês. Nos anos 50 e 60 lecionou cursos para executivos sobre controle de qualidade. Como membro do júri do Deming Prize, criou um rigoroso método de auditoria de qualidade para escolher a vencedora. Esteve envolvido nas normas japonesas e internacionais de certificação. Faleceu em 1968. Em sua homenagem, a ASQC atribui anualmente a Ishikawa Medal aos individuos ou grupos de trabalho que mais se salientaram nos aspectos humanos da qualidade. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Ishikawa aprendeu as noções básicas de controle de qualidade com os norte-americanos. Com base nessas lições soube desenvolver uma estratégia de qualidade para o Japão. Uma das suas principais contribuições foi a criação dos seus sete instrumentos do controle de qualidade: análise de Pareto; diagramas de causa-efeito (hoje chamados de Ishikawa); histogramas; folhas de controle; diagramas de escada; gráficos de controle; e fluxos de controle. Na sua opinião, cerca de 95% dos problemas de qualidade podem ser resolvidos com estas sete ferramentas da qualidade. Mas o nome de Ishikawa está associado principalmente ao conceito dos Círculos de Qualidade. O sucesso desta idéia, especialmente fora do Japão, surpreendeu-o. Ele julgava que qualquer país que não tivesse uma tradição budista ou confusionista iria rejeitar esta técnica. Hoje há 250 mil círculos de qualidade registados no Japão e mais de 3500 casos de empresas que os aplicaram em mais de 50 países. “Julgo que a razão deste sucesso está no fato de os círculos de qualidade apelarem à natureza democrática do ser humano”, escreveu no prefácio do livro QC Circle Koryo, lançado em 1980. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização Ishikawa destaca que a qualidade deve ser em toda a empresa: � Qualidade do serviço � Qualidade do trabalho � Qualidade da informação � Qualidade do processo � Qualidade do departamento do operário, do engenheiro, do administrador, ou seja, Qualidade das pessoas � Qualidade da própria empresa, de sua diretriz. Coloca o consumidor em 1º lugar = transposições das opiniões e expectativas do consumidor ao projeto, produção e distribuição. Enfatiza � o trabalho em equipe � A lealdade da empresa e dos funcionários � A forte relação entre fornecedor e consumidor. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização GURUS DA QUALIDADE:GURUS DA QUALIDADE: GENISHI TAGUSHIGENISHI TAGUSHI Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização TAGUCHI, GENICHI Genichi Taguchi ganhou quatro vezes o Prémio Deming, do Japão. Ele recebeu o primeiro destes prêmios de excelência pela sua contribuição para o desenvolvimento da estatística aplicada à qualidade. Mas Taguchi tornou-se especialista mundial no processo de desenvolvimento e design de novos produtos (foi o criador do movimento Robust Design). Ele começou a ser conhecido no início dos anos 50, quando trabalhou na Nippon Telegraph and Telephone. Em 1982, os seus ensinamentos chegaram aos Estados Unidos e muitas foram as empresas que usaram as suas idéias com sucesso caso da ITT. Em 1990 recebeu do imperador japonês a Blue Ribbon Award pela sua contribuição para o desenvolvimento da indústria japonesa. Taguchi é director executivo do American Supplier Institute, sediado em Michigan. O filho, Shin Taguchi, é apontado como o seu sucessor na liderança do instituto. Prof. Fabiano Campos Engenharia da Qualidade e Normalização A filosofia de Taguchi é relativa a todo o ciclo de produção desde o design até à transformação em produto acabado. Ele define a qualidade em termos das perdas geradas por esse produto para a sociedade. Essas perdas podem ser estimadas em função do tempo que compreende a fase de expedição de um produto até ao final da sua vida útil. São medidas em dólares de forma a permitir que os engenheiros comuniquem com os não especialistas através de uma linguagem comum. Para Genichi Taguchi a chave para reduzir as perdas não está na conformidade com as especificações, mas na redução da variância estatística em relação aos objetivos fixados. A ITT considera ter poupado cerca de 60 milhões de dólares, em apenas 18 meses, com a metodologia de Taguchi. Na sua opinião, a qualidade e o custo de um produto são determinados em grande medida pelo seu design e pelo seu processo de fabricação.
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