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Criação da Realidade Social - As Organizações Vistas como Culturas

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UFAM – UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS (FES)
Prof. Daniel Reis Armond de Melo
Resenha Acadêmica Descritiva
MORGAN, Gareth. Imagens da Organização: Versão Executiva. 2. Ed. – 4° reimpressão. São Paulo: Atlas, 2002.
Capítulo 5 - Criação da Realidade Social: As Organizações Vistas como Culturas.
Esse capítulo nos traz a ideia que as mudanças nas organizações podem ter influência cultural. Com essa ideia em mente, o autor nos dá o exemplo do Japão e como sua cultura influenciou para que o país assumisse liderança nos mercados internacionais em 1970.
Para entendermos sobre essa influência da cultura nas organizações, Morgan nos introduz o conceito de cultura, a qual “geralmente nos referimos ao padrão de desenvolvimento refletido no sistema de conhecimento, ideologia, valores, leis e rituais diários de uma sociedade”.
O autor dialoga sobre o caráter indispensável da cultura em organizações de diferentes nacionalidades. Morgan, expondo diferentes países e como a cultura atua nas organizações, cita fatos históricos e faz comparações com a atualidade do ambiente organizacional. Morgan cita quatro países para ilustrar como a cultura atinge as organizações - o Japão como cultura de cooperação e serviço, a Grã-Bretanha como cultura de antagonismos e os Estados Unidos como cultura competitiva. 
Sobre a comparação de culturas coorporativas, nos é apresentado alguns fatores que podem justificar o estilo de culturas nas organizações, como por exemplo: valores e estilo de liderança, sexo, grupos profissionais, subculturas, status, coalizões e contraculturas. Morgan, ainda, salienta que um dos desafios de se inovar em formas de organização e administração tem relação com mudança cultural, de reformar visões, paradigmas, crenças, entre outros.
Sobre as vantagens da metáfora da cultura podemos destacar o destaque simbólico a quase todas as nossas ações na organização; conceito de significado compartilhado e como o sucesso depende da criação desse significado; a percepção dos líderes sobre seu papel na organização; entre outros. Já sobre as limitações: pode haver um apoio à manipulação de controle ideológico; a ideia de a cultura ser holográfica e por esse motivo não poder ser gerenciada; imprevisibilidade do impacto da cultura; e a dimensão política da metáfora.
A abordagem do autor se baseia em fatos históricos culturais e tenta mostrar ligações da cultura com as pessoas dentro das organizações.
Brenda Cortez de Menezes
Acadêmica do curso de Administração da Universidade Federal do Amazonas

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