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TEORIAS E TÉCNICAS 
PSICOTERÁPICAS 
ESPECIAIS
PROFESSORA ME. MARILUCIA RICIERI
DOUTORANDA EM PSICOLOGIA
AULA 9 –
UNIDADE 3
2
Abraham Maslow (1908 – 1970) 
- Para o psicólogo, filho de judeus russos, precursor da
psicologia humanista, o ser humano tem uma tendência
inata para a autoatualização.
- Ele carrega em si uma série de potências para se
tornarem atos.
Abraham Maslow (1908 – 1970) 
- Para que isso ocorra - é necessário que uma série de
necessidades seja satisfeita.
- As necessidades humanas se dispõe hierarquicamente,
como numa pirâmide, em sete níveis.
Abraham Maslow (1908 – 1970) 
- Do mais baixo ao mais alto: fisiológicas, segurança,
sociais, estima, cognitivas, estéticas e de
autorrealização.
- À medida que necessidades são satisfeitas, outras
emergem.
- À medida que necessidades deixam de ser satisfeitas
elas voltam a preponderar na motivação da pessoa.
Vídeo
ABRAHAM MASLOW – A 
CONDIÇÃO HUMANA | 
TEORIA HOLÍSTICO-
DINÂMICA - YOUTUBE
6
https://www.youtube.com/watch?v=nQYSYyJFQH0
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Pirâmide de Maslow
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Maslow
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Maslow
Vídeo
O QUE É A PIRÂMIDE DE 
MASLOW E A 
HIERARQUIA DE 
NECESSIDADES 
HUMANAS || COMO 
FUNCIONA? ABRAHAM 
MASLOW - YOUTUBE
9
https://www.youtube.com/watch?v=4CQ8hikyOQM
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HUMANISMO –
ABORDAGEM 
CENTRADA NA PESSOA -
ACP - ROGERS
Terapia Centrada na Pessoa/Cliente
• Rogers também elaborou importantes conceitos a
respeito das terapias em grupo, tendo seus conceitos
aplicados à área educacional até o presente.
Terapia Centrada na Pessoa/Cliente
• Falar de sua “Terapia centrada na Pessoa/ no Cliente”, na
qual é de fundamental importância a ênfase na
experiência atual, relacionada ao material trazido pelo
cliente no momento do encontro terapêutico, é falar do
que é ligado à totalidade da experiência subjetiva
vivenciada, o que se liga, igualmente aos sentimentos
mais íntimos.
Terapia Centrada no Cliente
• A Terapia Centrada no Cliente se refere ao que se é
imediatamente sentido e que é implicitamente
significativo para o sentimento que o sujeito
experimenta ao ter uma experiência.
Terapia Centrada no Cliente
• O terapeuta age como um facilitador e um espelho para
os sentimentos e pensamentos do cliente, que passa a
tomar mais consciência e contato com seu material
vivencial, “percebendo” aspectos de sua personalidade e
de seus comportamentos que lhe escapavam
anteriormente.
Abordagem Centrada no Cliente
• O cliente - auxiliado pela ajuda terapêutica, acaba por
modificar ou amadurecer o conceito que tem de si e,
consequentemente, a reavaliar suas estratégias de vida e
visão de mundo.
• Todo o processo, em seu andamento, é fruto da ação do
próprio cliente, de sua imersão no processo terapêutico
e de seu grau de investimento no mesmo. Por isto o
nome: “Abordagem Centrada no Cliente /Pessoa”.
Abordagem Centrada no Cliente
• Os principais aspectos da abordagem rogeriana são:
• atenção ao impulso sutil, mas sempre existente, em
direção ao crescimento, à saúde e ao ajustamento, pois
a terapia nada mais é que a ajuda para a libertação do
cliente em sua busca natural para o crescimento e o
desenvolvimento normais;
Abordagem Centrada no Cliente
• maior ênfase aos aspectos afetivos e existenciais, que
são muito mais potentes que os intelectuais;
• maior ênfase ao material trazido pelo cliente e à sua
situação imediata do que ao passado;
Abordagem Centrada no Cliente
• grande ênfase no relacionamento terapêutico em si
mesmo, que constitui um tipo de entidade orgânica que
se forma a partir do encontro entre o terapeuta e o
cliente e que, em si, contribui para a experiência de
crescimento de ambos, cliente e terapeuta.
Carl Rogers (1902 – 1987) 
 - Para o psicólogo da Abordagem Centrada na Pessoa
(ACP), o ser humano tem uma tendência natural para o
crescimento, para a atualização de suas potencialidades.
Carl Rogers (1902 – 1987) 
 - O fluxo livre da tendência atualizante acaba sofrendo
bloqueios advindos da repressão e de sua não-aceitação
do meio, que inibem a espontaneidade da pessoa e a
colocam num estado de incongruência (de desintegração
entre o seu eu e a experiência).
Carl Rogers (1902 – 1987) 
- Para que a pessoa passe ou volte a funcionar num
estado de congruência (organísmico, natural, de acordo
entre o seu eu e a experiência).
- É preciso que o terapeuta tenha a atitude de empatia,
que se coloque no lugar do cliente, seja sensível à sua
condição, e tenha por ele aceitação incondicional.
Carl Rogers (1902 – 1987)
• Foi um dos mais influentes psicólogos norte-americanos.
• Sua concepção da natureza humana possibilitou a
criação de um método terapêutico que viria, mais tarde,
influenciar sua visão de educação e a educadores.
Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) 
• Foi uma expressão utilizada por Carl Rogers para referir
uma forma específica de permanecer em relação com
outro, estando implícito um modo positivo de
conceitualizar a pessoa humana.
• Esta expressão representa uma evolução no pensamento
desse autor e no quadro teórico por ele desenvolvido.
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Vídeo
CARL ROGERS – A 
CONDIÇÃO HUMANA | 
PSICOLOGIA 
HUMANISTA - YOUTUBE
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https://www.youtube.com/watch?v=qCGyELK3slI
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29
atividade
30
 Sobre a ACP (Abordagem Centrada na Pessoa), os principais aspectos são:
I - atenção ao impulso sutil, mas sempre existente, em direção ao crescimento, à 
saúde e ao ajustamento;
II - maior ênfase aos aspectos afetivos e existenciais, que são muito mais potentes 
que os intelectuais;
III - maior ênfase ao material trazido pelo cliente e à sua situação imediata do que 
ao passado;
IV - grande ênfase no relacionamento terapêutico em si mesmo, que constitui um 
tipo de entidade orgânica que se forma a partir do encontro entre o terapeuta e o 
cliente;
V - o relacionamento terapeuta – cliente, em si, não contribui para a experiência 
de crescimento de ambos, cliente e terapeuta.
31
Estão corretos somente os itens:
I, II, III e IV;
I, II e III;
II e IV;
I e III;
III e V.
32
Estão corretos somente os itens:
I, II, III e IV;
I, II e III;
II e IV;
I e III;
III e V.
Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) 
• Inicialmente, Rogers a nomeia de Psicologia Não-Diretiva
ou aconselhamento Não- Diretivo.
• Posteriormente, passa a denominá-la de Terapia
Centrada no Cliente e, por último,
• Abordagem Centrada na Pessoa, que segundo ele, é a
denominação mais adequada à sua teoria.
Carl Rogers (1902 – 1987)
• A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) refere-se a uma
forma específica, desenvolvida por Carl Rogers, de entrar
em relação com outro, estando implícito um modo
positivo de conceitualizar a pessoa humana.
Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) 
• Nessa abordagem, o indivíduo possui dentro de si
mesmo vastos recursos para a autocompreensão e para
alterar o seu autoconceito, suas atitudes básicas e seu
comportamento autodirigido, e estes recursos podem
ser liberados se um clima definido de atitudes
psicológicas facilitadoras puder ser oferecido.
Carl Rogers - Abordagem Centrada na Pessoa 
(ACP) 
• A comunicação em psicoterapia na ACP não diz respeito
apenas a conteúdos de cunho cognitivo e intelectual,
mas se refere a algo mais ‘vivencial’, algo que abrange a
pessoa inteira, tanto as reações viscerais e os
sentimentos como os pensamentos e as palavras.
Fundamentos - Abordagem Centrada na Pessoa
• O pressuposto fundamental da ACP é que em todo
indivíduo existe uma tendência atualizadora, uma
tendência inerente ao organismo para crescer,
desenvolver e atualizar suas potencialidades numa
direção positiva e construtiva.
Fundamentos - Abordagem Centrada na Pessoa
• A hipótese central da ACP é a de que oindivíduo possui
dentro de si mesmo vastos recursos para a
autocompreensão e para alterar o seu autoconceito,
suas atitudes básicas e seu comportamento autodirigido,
e estes recursos podem ser liberados se um clima
definido de atitudes psicológicas facilitadoras puder ser
oferecido.
Fundamentos - Abordagem Centrada na Pessoa
• O psicoterapeuta deve trabalhar a consideração positiva
incondicional frente ao seu cliente, aceitando
calorosamente cada aspecto da experiência da pessoa,
não colocando condições para a aceitação do cliente.
Fundamentos - Abordagem Centrada na Pessoa
• Nesse contexto, a comunicação em psicoterapia na ACP
não diz respeito apenas a conteúdos de cunho cognitivo
e intelectual, mas se refere, segundo Rogers (1983), "a
algo mais 'vivencial', algo que abrange a pessoa inteira,
tanto as reações viscerais e os sentimentos como os
pensamentos e as palavras." (p.4).
Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) 
• O silêncio configura-se como uma forma de
comunicação e não como ausência dela, sendo
fundamental para o processo psicoterapêutico.
42
atividade
43
Escolha a alternativa que preenche a lacuna:
O pressuposto fundamental da ________________ é que
em todo indivíduo existe uma tendência atualizadora, uma
tendência inerente ao organismo para crescer, desenvolver
e atualizar suas potencialidades numa direção positiva e
construtiva.
44
A. Abordagem centrada no paciente (ACP);
B. Psicanálise;
C. Behaviorismo;
D. Sócio-histórica;
E. Terapia do esquema.
45
A. Abordagem centrada no paciente (ACP);
B. Psicanálise;
C. Behaviorismo;
D. Sócio-histórica;
E. Terapia do esquema.
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HUMANISMO - GESTALT
Friederich Perls (1893 – 1970)
• Psiquiatra e psicoterapeuta alemão de ascendência judia
elaborou juntamente com sua esposa a gestalt-terapia.
• Gestalt é uma palavra alemã sem tradução cujo
significado aproximado é “dar uma nova configuração”, o
que supõe uma consciência ativa e criativa.
Gestalt
• O ser humano para a gestalt-terapia é um todo
indivisível, biológico, psíquico e social, e dinâmico.
• Suas experiências acontecem no campo
organismo/ambiente. Campo que não deve ser
entendido como uma soma de organismo mais
ambiente, e sim como uma interação entre forças com
múltiplos potenciais de transformação mútua.
50
atividade
51
O que você vê nessa imagem?
52
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Gestalt
• O ser humano para a gestalt-terapia é um todo
indivisível, biológico, psíquico e social, e dinâmico.
• Suas experiências acontecem no campo
organismo/ambiente. Campo que não deve ser
entendido como uma soma de organismo mais
ambiente, e sim como uma interação entre forças com
múltiplos potenciais de transformação mútua.
Gestalt
• Fronteiro de contato: é no campo organismo/ambiente
que se estrutura o contato, na fronteira entre o eu –
não-eu, o conhecido desconhecido, o familiar-estranho.
• Ajustamento criativo: o contato demandará uma
resposta de ajustamento e criação.
Gestalt
• O ajustamento está ligado à tendência do organismo a
se autorregular, a se reequilibrar no campo energético
após o contato – que provoca um desequilíbrio de
forças.
Gestalt
• Já criação está ligada à capacidade do organismo
transformar o campo no sentido de poder atuar com
mais liberdade e espontaneidade.
• Embora o processo seja denominado de ajustamento
criativo, o ajustamento não implica necessariamente em
uma criação.
Vídeo
57
FRITZ PERLS (4) –
PSICOLOGIA DA GESTALT 
E GESTALT-TERAPIA -
YOUTUBE
https://www.youtube.com/watch?v=n3LU2Y4A0AA&t=5s
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TERAPIA DA GESTALT
Terapia da Gestalt
• Psicologia da Gestalt - Frederick Perls (1893-1970) -
criador da Gestalt-terapia.
• A Psicologia da Gestalt teve sua origem na Alemanha a
psicologia da forma (gestalt) nasceu de uma rebelião
contra a ciência estabelecida na época. Por se oporem à
tradição acadêmica da psicologia mais antiga (psicologia
experimental), a gestalt era conhecida como uma
psicologia de protesto.
Terapia da Gestalt
• A Psicologia da Gestalt originou-se como uma teoria da
percepção que incluía as relações entre a forma do
objeto e os processos do indivíduo que o recebe.
• Para os psicólogos gestaltistas, toda a percepção é uma
gestalt, um todo que não pode ser compreendido pelas
partes.
Terapia da Gestalt
• O todo é mais que a soma das partes, uma paisagem
não é apenas relva, mas céu, árvores, nuvens e outros
detalhes, ela é uma percepção única que depende das
relações existentes, definidas umas com as outras.
• Se mudarmos as relações, a qualidade do todo mudará
completamente.
Terapia da Gestalt
• Não são as partes separadas de uma melodia que
caracterizam a percepção de uma melodia.
• A percepção que temos de um objeto qualquer é um
todo, tem caráter global - é uma gestalt.
• A relação estabelecida entre as partes do todo pode ter
vários tipos, entre eles a relação figura e fundo.
Pensamento gestaltista 
• Enfatizou característica as de figura e fundo, fluidez dos
processos perceptuais e o indivíduo como participante
ativo em suas percepções, ao invés de um recipiente
passivo das qualidades da forma.
• Nesta teoria, inclui-se o receptor de acordo com os
objetivos propostos nesta tese.
Pensamento gestaltista 
• Köhler e Koffka notaram que aparece frequentemente a
relação de figura e fundo.
• Quando percebemos um objeto qualquer, esse se
destaca e se identifica claramente.
• É o que chamamos de figura que emerge contra um
fundo mais vago e difuso.
Pensamento gestaltista 
• Em uma sinfonia, a melodia é a figura e o
acompanhamento é o fundo.
• Também a percepção que temos de um objeto depende
desta relação: conforme fixamos a nossa atenção em
algum aspecto do objeto, esta percepção muda
constantemente.
Terapia Gestáltica
• O propósito da terapia gestáltica é ajudar as pessoas a
redescobrirem sua capacidade de dar-se conta do que
estão vivenciando realmente, seja qual for sua vivência
ou sua experiência.
• Seja qual for a experiência de uma pessoa ela deve ser
respeitada, é função do terapeuta não interferir na
experiência dos pacientes.
Fundamentos da Gestalt-terapia
• Fundamental na Gestalt-terapia é a relação que se
estabelece entre o terapeuta e o cliente.
• Procura-se construir uma relação autêntica, genuína,
pautada pelo diálogo de pessoa para pessoa, no
decorrer da qual, pouco a pouco, o sujeito vai ampliando
sua percepção e atribuindo seus próprios significados.
Fundamentos da Gestalt-terapia
• A proposta da Gestalt-terapia é uma terapia de contato,
que é feita no "aqui-agora", dentro de uma relação
dialógica que se estabelece entre o terapeuta e o cliente,
que visa uma ampliação da conscientização, integração
da personalidade aumentando o auto-apoio (auto-
aceitação, auto-valorização, auto-confiança).
Fundamentos da Gestalt-terapia
• Desenvolvendo a própria individualidade e aprendendo
a confiar em sues próprios recursos e utilizá-los a pessoa
poderá chegar a estabelecer uma relação mais saudável
e construtiva consigo mesma e com as outras pessoas
significativas.
O tratamento da Gestalt-terapia
• O tratamento psicoterápico ajuda a pessoa a conhecer
melhor a si mesma e aos seus próprios problemas, e a
descobrir as melhores e mais satisfatórias formas de
resolução de tais problemas.
O tratamento da Gestalt-terapia
• Pode ajudar em muitos casos de depressão, dependência
química, distúrbios sexuais e problemas da relação entre
casais e família.
• A Psicoterapia também é recomendada para casos de
estresse, funcionando como um tratamento profilático que
evita em muitos casos, o desenvolvimento de doenças
orgânicas mais graves.

Fundamentos da Gestalt-terapia
• Para a Gestalt-Terapia uma pessoa funciona como um
todo, onde alguns comportamentos, ideias ou
sentimentos, podem representar aspectos disfuncionais
ou desatualizados em relação ao todo, inibindo a
autorregularão e a capacidade criativa doorganismo.
Fundamentos da Gestalt-terapia
➢ Onde tais aspectos se manifestam; de que forma se
organizam e para que servem; é função do diagnóstico
gestáltico detectar e função do terapeuta perceber e
compartilhar - na medida do possível - com seu cliente,
uma vez que tal "diagnóstico" só pode ser
compreendido e validado ou não, através da relação
terapêutica.
Fundamentos da Gestalt-terapia
➢ Devemos lembrar que para as terapias de
fundamentação existencial-humanistas, não existem
verdades maiores ou melhores no terapeuta que possam
reconhecer, no sintoma do paciente, um significado
estudado a priori.
➢ O sentido do vivido é dado por quem o vive. Tanto o
vivido pelo terapeuta, quanto o vivido pelo cliente.
Fundamentos da Gestalt-terapia
✓ Pensar o paciente e o terapeuta como um sistema
dentro de um sistema maior (os grupos a que cada um
pertencem) é uma das vantagens do diagnóstico
gestáltico.
• O terapeuta não pode esquecer que o cliente faz um
"diagnóstico" partindo da percepção de seu "sintoma",
ou seja, de seus comportamentos mais ou menos
disfuncionais;
Fundamentos da Gestalt-terapia
✓ Podemos considerar o diagnóstico de diferentes pontos de vista: a
partir da relação estabelecida com o paciente (contato); a partir da
teoria a qual o terapeuta se refere, e sua implicação em seu próprio
ponto de vista (do terapeuta); do ponto de vista do paciente e da
percepção que tem de si mesmo e de seu sintoma (motivação para o
tratamento), todos estes pontos de vista devem ser pensados como
um "jogo" de interações interdependentes.
Fundamentos da Gestalt-terapia
• O terapeuta não pode esquecer que o cliente faz um
"diagnóstico" partindo da percepção de seu "sintoma",
de seus comportamentos mais ou menos disfuncionais;
enquanto o "diagnóstico" do terapeuta deve aliar à
percepção fenomenológica, uma determinada
compreensão de homem, no sentido mais genérico,
implicando, tal compreensão, numa metodologia de
intervenção terapêutica.
Fundamentos da Gestalt-terapia
• Segundo Goodman, a psicopatologia em gestalt terapia
é "o estudo da interrupção, da inibição ou outros
acidentes no processo do ajustamento criador".
• Perls especificou: "O estudo da maneira como uma
pessoa funciona em seu meio é o estudo do que
acontece na fronteira de contato entre o indivíduo e seu
meio. É nessa fronteira de contato que os eventos
psicológicos tem lugar. "
Fundamentos da Gestalt-terapia
✓ Pensar o paciente e o terapeuta como um sistema
dentro de um sistema maior (os grupos a que cada um
pertencem) é uma das vantagens do diagnóstico
gestáltico.
Diagnóstico da Gestalt-terapia
➢ Dentro da abordagem fenomenológico-humanista-
existencial, o psicodiagnóstico encontra suportes
teóricos variados.
➢ No âmbito da gestalt-terapia, o pensamento
fenomenológico encontrou a possibilidade de superar as
abstrações causais, trazendo como efeito para a prática
clínica ...
Diagnóstico da Gestalt-terapia
➢ "a criação de poderosos instrumentos clínicos como a
atitude de compreensão clara e confirmadora que
possibilita o trabalho pessoal de integração criativa de
polaridades conflitantes."
Diagnóstico da Gestalt-terapia
✓ Um significado desta asserção é que: mais importante
que fornecer explicações minuciosas sobre o fenômeno,
é permitir que o mesmo se mostre na clareira da
empatia praticada pelo psicólogo clínico.
Diagnóstico da Gestalt-terapia
• Importante na orientação da Gestalt-terapia: "unir a
psicologia da anormalidade (doença) com a psicologia
da normalidade (saúde), é indispensável para a atuação
diagnóstica e terapêutica, porém nunca praticadas na
forma de abstração, mas de indicadores para alcançar o
fenômeno enquanto manifestação [...]
Diagnóstico da Gestalt-terapia
• [...] evitando que tanto os terapeutas iniciantes quanto os experientes
após diagnosticarem, corram o risco de contaminar a sua relação com
o cliente a partir das verdades diagnosticadas, o que pode significar
estabelecer com ele uma relação análoga àquela (ou àquelas) que
foram as principais responsáveis pelo tipo de resposta
(comportamento) que o cliente desenvolveu para sobreviver e que
para o qual, hoje, podemos ter uma série de nomes".
86
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A visão da 
Gestalt-terapia 
sobre a criança
87
88
Violet Oaklander e a abordagem gestáltica com crianças
Considerada uma referência para a prática da Gestalt-Terapia voltada para 
o atendimento infantil
Sua obra descreve a abordagem gestáltica com crianças, cuja meta é 
ajudar a criança a tomar consciência de si mesma e da sua existência em 
seu mundo 
As técnicas propostas pela autora são vistas como meios de promover uma 
expressão de si mesmo que ajude a estabelecer a autoidentidade e 
proporcione uma forma de expressar sentimentos
(BARBOSA, 2011)
89
Violet Oaklander e a abordagem gestáltica com crianças
A maioria das crianças consideradas 
necessitadas de ajuda possui uma 
coisa em comum: alguma 
deficiência em suas funções de 
contato: olhar, falar, tocar, escutar, 
mover-se, cheirar e sentir o gosto
Crianças com problemas são 
incapazes de fazer bom uso de uma 
ou mais de suas funções de contato 
ao se relacionarem com os adultos 
de suas vidas ou com o ambiente 
em geral
A forma como fazemos uso de nossas funções de contato 
evidencia a força ou fraqueza relativa que sentimos. Se um 
senso de eu forte predispõe a um bom contato, Oaklander
(1980) não se admira de que quase toda criança que atende 
em terapia não pense muito bem de si mesma, embora possa 
fazer tudo ao seu alcance para manter este fato oculto
(BARBOSA, 2011)
90
Violet Oaklander e a abordagem gestáltica com crianças
 As crianças fazem o que podem para ir em frente, para sobreviver, 
em direção ao crescimento, ou seja, elas se protegem de alguma 
maneira:
 Algumas se retraem para não serem feridas;
 Algumas criam fantasias para se entreterem e tornarem suas vidas mais 
fáceis de serem vividas;
 Algumas brincam, trabalham e aprendem como se nada importasse, 
deixando de fora o que é doloroso;
 Algumas se protegem, querendo "aparecer", e estas são as que recebem 
mais atenção, o que tende a incentivar o comportamento mais detestado 
pelos adultos
(BARBOSA, 2011)
91
O terapeuta na abordagem gestáltica com crianças
Trabalha para 
construir o senso 
de eu da criança, 
para fortalecer as 
funções de contato 
e para renovar o seu 
próprio contato com 
seus sentidos, 
sentimentos e uso do 
intelecto
A sua consciência é 
redirigida para a 
percepção sadia de 
suas próprias funções 
de contato, seu 
próprio organismo, 
em direção a 
comportamentos 
mais satisfatórios
Para isso, Oaklander
(1980) sugere 
diversas técnicas, 
como a da fantasia, 
dos desenhos de 
família, e materiais 
diferentes ao longo 
do livro, como argila, 
tinta para pintura a 
dedo etc
(BARBOSA, 2011)
92
O terapeuta na abordagem gestáltica com crianças
Tem por objetivo a retomada do curso satisfatório de 
desenvolvimento da criança
O fio condutor do processo terapêutico está na relação 
estabelecida entre a criança e o psicoterapeuta, por 
intermédio da metodologia fenomenológica e das técnicas 
facilitadoras
(BARBOSA, 2011)
93
Objetivo geral da Gestalt-terapia com crianças
 [...] reencontrar a vivacidade e o contato pleno com o 
mundo através da desobstrução de seus sentidos, do 
reconhecimento do seu corpo, da identificação, aceitação 
e expressão de seus sentimentos suprimidos, da 
possibilidade de realizar escolhas e verbalizar suas 
necessidades, bem como de encontrar formas para 
satisfazê-las, além de aceitar quem ela é na sua 
singularidade (AGUIAR, 2005, p. 186).
(BARBOSA, 2011)
Oração da Gestalt, de Perls.
 “Eu faço minhas coisas, você faz as suas.
Não estou neste mundo para viver de acordo com suas
expectativas. E você não está neste mundo para viver de
acordo com as minhas.
Você é você e eu sou eu e se, por acaso, nos
encontrarmos, é lindo. Se não, nada há a fazer.”
95
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96
Referências
 MATTAR, Cristine Monteiro. Três perspectivas em 
psicoterapia infantil: existencial, não diretiva e Gestalt-
terapia. Contextos Clínic, São Leopoldo , v. 3, n. 2, p. 76-
87, dez. 2010 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S1983-34822010000200001&lng=pt&nrm=iso>. 
 BARBOSA, P. G. – A criança sob o olhar da Gestalt-Terapia 
Revista IGT na Rede, V. 8 Nº. 14, 2011. Página 2 de 22. 
Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs/ ISSN 1807-2526
97
COSTA, M.I.M. A prática da psicoterapia infantil a partir 
do referencial teórico do Psicodrama, Gestalt Terapia e 
Abordagem Centrada na Pessoa, sob as óticas de 
Bermúdez, Ferrari, Oaklender e Axline. Dissertação 
(Mestrado em Psicologia Clínica), Universidade Católica 
de Pernambuco, 2003.

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