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Resumo ENEM GEOGRAFIA

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Climas do Brasil
O PENSAMENTO GEOGRÁFICO
· Espaço: Resulta de um conjunto de relações expressas em formas e funções que marcam um período histórico. Abrange além dos aspectos da natureza e da sociedade, os aspectos simbólicos produzidos pela sociedade ao longo de sua história.
· Paisagem: é aquilo que pode ser captado com os sentidos humanos sobre alguma localidade. Por isso, costuma ser associado com fotografias e pinturas, seja sobre uma paisagem natural ou construída. 
· Lugar: se refere à percepção humana, ou seja, estão vinculadas com sentimento de afeição, representação e identidade. Muito relacionado aos valores que as pessoas dão para aquele espaço.
· Território: é uma delimitação do espaço que está sob o poder de algo ou alguém. Essa delimitação por fronteiras (naturais, políticas ou culturais), é muitas vezes invisível e imaginária e que podem mudar ao longo do tempo. Exemplo: território de nações, estados e municípios ou o território de animais silvestres.
· Região: é um cercamento do espaço, mas desta vez baseado em algum critério temático para a sua compreensão. Isso permitirá estudar esse espaço com base em suas características e como elas se relacionam e como são divergentes de outras regiões.
terra
movimentos da terra:
rotação:
· É o giro que a terra faz em torna dela própria. Com duração de 23 horas 56 minutos e 04 segundos.
· O sentido da rotação é de oeste para leste.
· Esse movimento é responsável pelo dia e pela noite.
· A rotação também tem um impacto importante na circulação atmosférica e das correntes oceânicas por conta do efeito Coriólis:
translação:
· Ocorre quando o planeta excuta um movimento de trajetória elíptica em torno do sol. Com duração de 365 dias e 6 horas: A cada 4 anos, as 6 horas excedentes completam 24h: Ano bissexto.
· O movimento de translação e a inclinação do eixo imaginário da Terra de 23º alterna as áreas de maior insolação sobre a superfície do planeta, fazendo com que, em momentos diferentes, os hemisférios recebam maior ou menor intensidade de calor, gerando, portanto, as estações do ano.
· A translação tem impacto nas estações do ano. 
· As estações são consequências da translação, só que não está sozinho, a obliquidade eclíptica que é a inclinação da terra, podendo ter uma igualdade ou desigualdade na distribuição de energia, calor e luz entre os hemisférios NORTE e SUL.
SOLSTÍCIOS (sol distante): Período da desigualdade entre a luz, calor e energia recebidos entre os hemisférios norte e sul.
· Acontece o verão e inverno.
EQUINÓCIOS (noites iguais): Período da igualdade entre a luz, calor e energia recebidos entre os hemisférios norte e sul.
· Acontece a primavera e outono.
orientação e rosa dos ventos
LESTE: Onde nasce o sol. O sol vai do Leste para o Oeste.
rosa dos ventos:
COORDENADAS E SISTEMAS DE POSIONAMENTO
· O sistema GPS apresenta uma constelação de satélites que transmitem sinais para os usuários.
· O sistema GPS é operado e mantido pelo governo dos Estados Unidos (US Space Force), disponibilizado no mínimo 24 satélites operantes em 95% do tempo. 
· Para obtermos a posição precisa do objeto, são necessários no mínimo três satélites interagindo com o sinal, para que haja a trilateração: 
· A intersecção desses sinais dará a posição exata.
coordenadas geográficas:
· MERIDIANOS: Cortam o planeta no sentido vertical.
· Todos os meridianos vão de um polo ao outro.
· São semicírculos que se complementam no outro lado.
· As medidas específicas são chamadas de longitudes.
· Meridiano de Greenwich possui longitude de 0º.
· O meridiano aposto a Greenwich é posicionado a 180º de longitude.
· Tudo o que tiver a oeste de Greenwich é ocidental, ao leste faz parte do hemisfério oriental.
· PARALELOS: É um conjunto de linhas paralelas que jamais se cruzam e cortam o planeta em sentido horizontal. Que dará as latitudes.
· Paralelo do Equador possui latitude de 0º.
· O paralelo aposto ao equador é posicionado a 90º.
· Trópicos de capricórnio e de câncer.
· As medidas específicas são chamadas de latitudes
latitude
· A latitude é dada pelos paralelos.
· É a distância em graus, no sentido norte e sul, a partir da linha do equador.
· Vetores de 0º a 90º.
· As latitudes interferem na dinâmica climática, nas zonas climáticas.
NÃO ESQUECER: Todas as vezes, que falar em latitude, lembrar que influencia no clima. 
· As latitudes influenciam como os raios solares chegam em nosso planeta, mais inclinados, mais retos (dinâmica das temperaturas e zonas climáticas). 
longitude:
· A longitude é dada pelos meridianos.
· A distância é leste a oeste e a distância em graus de 0º a 180º.
· As longitudes são responsáveis pelas horas dos dias, pelos fusos horários.
NÃO ESQUECER: Todas as vezes, que falar em longitude, lembrar das horas / fusos horários.
1º Verificar a diferença entre os fusos: 
Hemisférios Diferentes: SOME 
Hemisférios Iguais: SUBTRAIA 
Importante: O sinal de MENOS indica uma localidade a OESTE. O sinal de MAIS indica uma localidade a LESTE 
Obs: No cálculo não leve o sinal em conta, faça o cálculo em módulo! 
Ex: Rio de Janeiro (UTC -3) 
SOMA (Pois são hemisférios diferentes) 
Roma (UTC +1) 
3 + 1 = 4 fusos. 
2º Analisar o sentido do deslocamento: 
A partida final pela decisão da Copa do Mundo FIFA 2014, foi realizada no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, às 16h. A cidade do Rio de Janeiro encontra-se no mesmo fuso horário de Brasília, cuja longitude é de 47º Oeste. Em Berlin, que se encontra na longitude de 13º Leste, o início da partida ocorreu às 
a) 18h 
b) 19h 
c) 20h
d) 21h 
e) 22h 
Resolução: Do RJ a Berlim, são 4 fusos horários. Em Berlin, são 16h, logo 16 + 4 = 20h, mas na questão traz +1h de horário de verão. Logo, a resposta é 21h.
SOMAR OS FUSOS quando o sentindo for 
DIMINUIR OS FUSOS quando o sentindo for 
Terra, localizações e movimentos
cartografica
projeções cartográficas
· Quando tentamos pegar algo 3D (realidade) e coloca no papel 2D (mapa) acontecerá distorções e o mapa não terá as mesmas dimensões da realidade.
· Existem formas para buscar o mapa ideal, se chama projeções cartográficas.
· Embora hajam distorções e deformações em todos os mapas, de acordo com a área, fenômenos ou objeto representado, podemos escolher diferentes formas de referência que apresentem menores deformidades.
· De todas as projeções, a mais usada e cobrada é a projeção cilíndrica. 
projeção cilíndrica
· Representa com maior fidelidade as áreas de baixas latitudes.
· TODOS os PARALELOS e MERIDIANOS formam ângulos retos de 90º entre sim:
· Quanto mais próximo do equador, mais fidelidade com a realidade.
projeção cilíndrica de mercator e peters
PROJEÇÃO DE MERCATOR:
· A projeção de Mercator é a projeção mais usada, mas é a projeção com maior deformação, quanto mais distante da linha do equador, maior a deformidade.
PROJEÇÃO DE PETERS:
· A projeção de Peters mantém a projeção das áreas verdadeiras, mas as formas estão erradas.
PROJEÇÂO DE ROBSON:
projeção plana ou azimutal
· Representa com maior fidelidade as áreas de ALTAS LATITUDES, as distorções vão aumentando conforme se distancia do centro.
· Paralelos formam círculos concêntricos e meridianos convergem para os polos.
· É uma projeção que distorce área e forma.
· As distâncias são mantidas, mas as formas e áreas são sacrificadas.
· Não preserva a forma dos continentes nem suas dimensões, porém mantém as mesmas distâncias, resultado na denominação equidistante.
· É usada em radares.
· A bandeira da ONU foi baseada na projeção plana ou azimutal:
projeção cônica
· Foi desenvolvida para catalogar as regiões de médias latitudes.
· É a que mantem maior fidelidade nas regiões de médias latitudes.
· Representa com maior fidelidade as áreas de MÉDIAS LATITUDES, distorcendo tanto as áreas polares quanto as regiões próximas ao Equador.
· Os PARALELOS são SEMICÍRCULOS concêntricos e os MERIDIANOS, se irradiam dos polos.
projeção anamorfose
 
· As áreas são PROPOSITALMENTE distorcidas em uma ANAMORFOSE para demonstrar a relevância do tema ou objeto em determinadaárea ou espaço.
· Desenvolver a noção dos Estados do Brasil e também dos países mais importantes e citados na mídia e nas provas, é decisivo para resolver questões com anamorfoses. 
convenções cartográficas
· O título é o primeiro objeto de convenções que se deve atentar. 
· O próximo é a orientação que é representada pelas rosas dos ventos ou uma flecha com orientação.
· Outro é a legenda, é o dicionário simbológico do mapa.
· Escala é a relação entre a distância real e a distância gráfica (representada).
curvas de níveis
· Correspondem a uma ferramenta usada em cartas topográficas ou mapas hipsométricos para trazer uma perspectiva bidimensional, indicar as declividades do relevo.
· As curvas de níveis trazem consigo uma cota altimétrica, ou seja, a altitude (que é a diferença do nível do mar ao ponto).
· As curvas de níveis apresentam EQUIDISTÂNCIA, ou seja, mantém sempre as mesmas distâncias entre si.
· Quanto mais juntas as curvas de níveis for uma da outra, mas íngreme é a área, a inclinação é maior.
escalas cartográficas
· Escalas é a relação entre a distância real e a distância gráfica (representada).
· Para cartográfica o número da escala é em centímetro.
relações de escala
· Maior escala = maior detalhamento
· Menor escala = maior área representada
IMPORTANTE: Quando...
Maior Escala
Maior Riqueza de Detalhes
Menor a Área Representada
Menor o denominador.
Como se trata de uma divisão, quanto mais dividimos, mais nos afastamos do objeto original, portanto perdemos detalhamento. 
Ou seja: 
Para mapas, seria a escala perfeita, porém inviável, pois o mapa teria o mesmo tamanho do objeto na realidade.
· Quanto maior for o número no denominador, maior estou da realidade, mais eu dividi.
calcular escala
sistemas de informações geográficas
cartografia sistemática
· É a produção de cartografia para as bases de dados, com necessidades mais técnicas, sob a supervisão de organismos estatais estratégicos. É feito pelo IBGE.
cartografia temática
· A expressão vem sendo usada há muito tempo para dar ênfase às possibilidades de uso dos recursos visuais de maneira direcionada à representação de temas ou dos mais diversos assuntos. Os mapeamentos temáticos são realizados sempre a partir da composição de um mapa-base, ou fundo de mapa, do espaço que se está estudando ou que se pretende abordar.
areofotogrametria
· O levantamento aerofotogramétrico é um dos métodos utilizados para o mapeamento da superfície terrestre.
· O voo fotogramétrico é realizado por uma aeronave, na qual é acoplada uma câmera fotogramétrica que cobre toda a área a ser mapeada.
· São modelados me 3D.
· No Brasil, em outubro de 1970, criou-se o Projeto RADAM – Radar na Amazônia, priorizando a coleta de dados sobre recursos minerais, solos, vegetação, uso da terra e cartografia da Amazônia. 
sensoriamento remoto
· Técnica de obtenção de informações acerca de um objeto, área ou fenômeno localizado na terra, sem que haja contato físico com o mesmo.
· As informações podem ser obtidas através de radiação eletromagnética, gerada por fontes artificiais (sensor ativo), com o radar, ou por fontes naturais (sensor passivo), com o sol.
· SENSOR ATIVO: 
Sensoriamento ativo, uma “energia” é emitida por uma fonte artificial, a fim de interagir com os objetos e áreas. Após ser refletida pelo alvo, essa energia é captada e medida pelo sensor. Um radar é um exemplo de sensoriamento remoto ativo.
· SENSOR PASSIVO:
Sensoriamento passivo recolhe a radiação que é emitida ou refletida pelo objeto ou áreas circundantes. A luz solar refletida é a fonte mais comum de radiação medida por sensores passivos. Um infravermelho é um exemplo de sensoriamento remoto passivo.
OBS: Após feira a captura da imagem, esta será analisada, transformada em mapas, ou fará parte de um banco de dados georreferenciados, caracterizando o que pode ser chamado de Geoprocessamento.
cartografia social
· Permite às comunidades desenhar, com a ajuda de profissionais, mapas dos territórios que ocupam. Em vez de informações técnicas, os mapas sociais são construídos de forma participativa e apresentam o cotidiano de uma comunidade em linguagem simples e acessível.
			Cartografia
fuso horário
· Os fusos horários surgiram para padronização o horário mundial.
· Dividiu-se a esfera terrestre em 360 graus pelo número de horas gastas no movimento de rotação (24 horas)
· Para a terra completar a rotação, leva aproximadamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos.
· Cada gomo com 15º de rotação representa 1 hora do dia. Ou seja, 1º a cada 4 minutos.
· De tal modo , em 24 horas, a terra terá completado o giro 360º.
· O movimento de rotação da terra, sentido anti-horário de oeste para leste.
· Assim, adiantamos as horas dos fusos a Leste, e atrasamos as horas à Oeste do GMT (Greenwich Mean tome).
· As horas vão se adiantando do Oeste para o leste:
meridianos e fusos têm funções distintas:
MERIDIANOS: Função de localização.
FUSOS: Função de horário.
ATENÇÃO: Para não haver confusão com as interpretações e análises nas questões de fusos horários, sugiro separar as análises em 3 etapas:
1º VERIFICAR a diferença entre os fusos.
2º ANALISAR o sentido do deslocamento (esquerda (diminui) direita (aumenta)).
3º ADICIONAR o tempo gasto na viagem.
Fusos horários do brasil
· Atualmente, então, o país é dividido em quatro fusos horários, mas não foi sempre assim. Na verdade, houve uma alteração no ano de 2008 que resumia o território nacional a apenas três diferentes horários. No entanto, em 2013, parte do estabelecimento anterior foi retomado. Acompanhe as alterações realizadas no esquema a seguir:
· Observando os mapas acima, percebemos que, em um primeiro momento, os fusos horários no Brasil eram quatro. O primeiro (-2GMT, ou seja, duas horas atrasadas em relação ao Meridiano de Greenwich) abrangia algumas ilhas oceânicas, tais como Fernando de Noronha. O segundo (-3GMT) envolvia a maior parte do território nacional, incluindo a capital Brasília. O terceiro (-4GMT) contava com estados do Centro-Oeste e do Norte, incluindo a porção oeste do Pará. Já o último (-5GMT) abrangia somente uma pequena parte do Amazonas e o Acre. 
· Em 2008, no entanto, em um projeto de lei sancionado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o fuso de -5GMT foi extinto, com a sua respectiva região integrando, a partir de então, o fuso de -4GMT. Além disso, todo o estado do Pará passou a integrar um único fuso: o de -3GMT 
· Porém, em 2010, realizou-se um referendo para a população do Acre e de parte do Amazonas. Decidiu-se pelo restabelecimento do horário antigo. Com isso, o fuso -5GMT foi retomado, mas o Pará ainda continuou a fazer parte totalmente do fuso -3GMT. 
· Por causa dessa diferença, o estado do Acre, por exemplo, encontra-se a duas horas atrasado em relação a Brasília, diferença essa que se eleva para três horas na época do horário de verão, em que a capital brasileira, juntamente a alguns estados, adianta o seu horário em uma hora.
mapa atual dos fusos do brasil
horário de verão
· O horário de verão já foi retirado e recolocado inúmeras vezes desde os anos 30.
			Fuso horário
· É uma estratégia para aumentar a economia de energia e distribuir o horário de pico, aproveitando a luminosidade natural. Ou seja, Estados em que o fotoperíodo é prolongado pelo verão (por causa da obliquidade eclíptica e da translação). 
território brasileiro
ficha técnica sobre o brasil
· Nome oficial: República Federativa do Brasil;
· Forma de governo: Republicana;
· Sistema de governo: Presidencialista;
· Forma de estado: Federações;
· Capital: Brasília;
· Nacionalidade: Brasileira;
· IDH: 0,761 (79º) (2018)
· Constituída pela União de 26 Estados e 1 Distrito Federal: 27 Unidades Federativas.
· A Constituição de 1988 em seu artigo 1ª diz que A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal constitui-se em Estado Democráticos de direito. Esse artigo é uma Cláusula pétrea, ou seja, é um dispositivo que não pode ser abolido da constituição.países mais extensos
localização do brasil em relação ao globo terrestre
localização em relação ao equador
· A linha do equador é que dará as latitudes.
· O Brasil está localizado a 935 ao sul (austral ou meridional) e 7% está localizado ao norte (boreal ou setentrional)
localziação em relação aos trópicos
· Os trópicos são as linhas que demarcam e no dia do solstício é o máximo que o sol chega de perpendicularidade em relação ao hemisfério norte e sul.
· 92% do Brasil está localizado na área INTERTROPICAL.
· Isso explica porque a maior parte dos climas brasileiros têm condições de tropicalidade.
· E 8% está localizado na zona temperada sul. Que é a parte do país que tem o clima conhecido como SUBTROPICAL. Justamente por está em uma área fora do trópico.
localização em relação aos meridiano de greenwich
· De acordo com a referência Leste/Oeste, temos 100% do Brasil no Ocidente, na parte oeste.
· A referência leste/oeste impacta na relação dos fusos.
· O Brasil está em 3 hemisférios ao mesmo tempo (norte, sul e oeste).
· O Brasil é um país equidistante, ou seja, as dimensões norte e sul, leste e oeste não têm distantes diferentes, as distâncias são parecidas.
fronteiras
· Os limites que demarcam os territórios funcionam como um fator de separação das abrangências das jurisdições nacionais, mas ao mesmo tempo, são espaços de troca dos mais amplos tipos (comerciais, culturais...)
· O Brasil não realiza fronteira apenas com o Equador e Chile.
problemas com as fronteiras
froteiras sententionais e oeste:
projetos de vigilância e integração
fronteiras centro-sul:
fronteira com o oceano atlântico
· Existe o mar territorial que é a extensão do país. As leis e jurisdições se aplicam nesse território marítimo. 
regiões do brasil
· A região é uma ferramenta para facilitar o estudo dos espaços.
· O Brasil está inserido no recorte da América Latina.
· No Brasil, houve pelo menos quatro divisões do território nacional ao logo da história, que estabeleceram regiões respeitadas pelos limites das unidades federativas.
· A primeira divisão do Brasil aconteceu em 1913.
· A última divisão aconteceu em 1969. Que é a que está valendo até hoje, a que foi aplicada à realidade vigente desde a Constituição de 1988.
divisão política das regiões do brasil
· Essa divisão política respeita os LIMISTES ADMINISTRATIVOS.
· Usado os seguintes critérios para essa divisão: foi usado os 
· Aspectos ambientais (vegetações, climas etc...). 
· Posteriormente, foi integrado uma análise social, ou seja, as mudanças sociais que aconteceram.
· É usada para política, destinações de verbas.
divisão complexos regionais e geoeconômica
· Regionalização criada pelo geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger, na década de 1960.
· Usado os seguintes critérios:
· Históricos;
· Socioeconômicos.
· Nessa divisão por complexos regionais, não se baseia em questões ambientais. Aqui são usados os aspectos mais humanos.
· Nessa divisão NÃO são respeitos as divisas dos Estados.
· Os recortes das áreas levam em consideração os critérios, não as divisas políticas-administrativas.
divisão os 4 “brasis”
Região Concentrada
· Divisão criada pelo geógrafo Milton Santos e Maria Laura Silveira.
· Essa divisão é baseada nos critérios do meio técnico científico informacional, ou seja, na inserção na globalização.
· Na região concentrada: Será a região com melhor inserção no processo de globalização, concentração a renda, as infraestruturas, investimentos...
competividade entre os estados:
· Mapa desenvolvido a partir de estudos da revista britânica The Econmist e retrata a competitividade entre os estados e revela quais tem as melhores condições de receber investimentos externos.
regionalização do brasil mais cobrada
			Territórios brasileiro
origens e estruturas da terra
· A teoria principal é que o planeta terra surgiu a mais ou menos 4,5 bilhões de anos, juntamente com os demais planetas do sistema solar.
· A terra surge com a aglutinação de poeira, até gerar o planeta de fato, conseguinte, o planeta que estava quente, começa a se resfriar de fora para dentro e esse resfriamento da terra vai gerar uma diferenciação físico-química, ou seja, os elementos serão diferenciados pela sua densidade; os mais densos irão ficar no interior da terra, os menos densos irão ficar na parte mais externa.
· Quanto mais no interior, mais pesados são os materiais da terra.
quatros principais camadas da terra
 
· Quanto mais para o interior da terra, maior será a pressão, a temperatura e as densidades dos materiais que podem ser encontrados.
núcleo:
· Cerca de 16% do volume da terra;
· Parte externa: maior e “líquida”;
· Parte interna: sólida e menor.
· Composição: Níquel e Ferro.
· O comportamento do núcleo interno e externo, vai gerar toda questão do nosso campo eletromagnético. Pelo fato dos comportamentos dessas camadas e suas composições.
manto:
· Sua composição é de material fluido, e pelo fato de ser fluido terá uma troca de calor chamado convecção. 
CONVECÇÃO:
· As convecções são trocas de calor que trarão consequências, na superfície, para as placas tectônicas.
litosfera ou crosta terrestre:
· É a camada rochosa que estamos em cima.
· Existe uma diferença entre CROSTA CONTINENTAL E CROSTA OCEÂNICA.
CROSTA CONTINENTAL: Local onde se terá materiais mais leves, menos densos e a crosta é mais grossa.
CROSTA OCEÂNICA: Os materiais são menos densos e a crosta é mais fina.
tectonismo
movimentos tectônicos 
orogênese
	É o movimento HORIZONTAL das placas tectônicas, os quais resultam em profundas transformações na superfície terrestre, como as cadeias montanhosas. 
	A partir desse movimento, existirá três tipos de limites. O movimento lento, mas constante dessas placas, fazem com que ocorram tensões no subterrâneo do nosso planeta. Existem três tipos de encontros entre as placas, a partir desse encontro horizontal, são eles:
encontro transformante (Tangenciais ou conservativos)
· O nome desse encontro vem porque ele transforma, ele não constrói e nem destrói, ele conserva a placa.
· As placas se arrastam entre si. Deslocam-se LATERALMENTE. 
· O atrito entre elas causa, periodicamente, grandes terremotos.
· Esse movimento causa muito atrito, muita instabilidade, causa grandes terremotos, os abalos sísmicos.
encontro convergente (destruição)
 CUIDADO: É o encontro mais cobrado.
· É o limite que ocorre nos Andes, local mais próximo ao Brasil.
· Esse movimento causa destruição de uma placa, algumas vezes, das duas.
· É um movimento de colisão de uma placa sobre a outra.
· Existem três tipos de convergências entre as placas tectônicas:
· CONTINENTAL-CONTINENTAL:
· A convergência entre placas continentais cria uma área chamada de zona de metamorfismo, sendo responsável por desdobramentos modernos, terremotos e atividade vulcânica.
· Como as duas placas têm as mesmas densidades, uma não se sobrepõe a outra, se chocam e forma uma cadeia de montanhas.
· CONTINENTAL-OCEÂNICA:
· Na convergência oceânica-continental, as duas placasse chocam. A placa oceânica, mais densa, mergulha sob a placa continental criando uma zona de subducção, enquanto a placa continental se eleva, formando grandes cadeias de montanhas.
· OCEÂNICA-OCEÂNICA
· A convergência entre placas oceânicas cria uma zona de subducção, na qual uma placa tende a deslizar sob a outra gerando uma fossa. Nesses locais, encontram-se as maiores profundidades dos oceanos.
limite divergente: (construção)
· O limite divergente é quando uma placa tectônica se afasta da outra, esse limite pode acontecer tanto no oceano, quanto no continente.
· Responsável pelo “nascimento” de uma nova crosta oceânica.
· Quando ocorre o afastamento das placas entre sim, desenvolve-se a formação de uma dorsal oceânica:
terremotos e abalos sísmicos
· Os terremotos acontecem pelo encontro de placas tectônicas, pelo atrito entre elas e o terremoto é a liberação de energia desse atrito.
· Os maiores sismos são no local onde há encontro entre placas. Mas também acontece sismos no meio da placa.
zonas sujeitasa abalos sísmicos
terremoto
O terremoto é um fenômeno endógeno (origem interna)
epicentro: 
	É o prolongamento em superfície de onde ocorre o terremoto. É o local na superfície onde ocorreu o contato, acima do hipocentro.
hipocentro:
	É onde se inicia o terremoto, é o local de contato das placas tectônicas. É o local que se inicia a ruptura do material rochoso ocorrendo liberação de energia.
escalas para terremotos
escala richter
	Procura medir a energia sísmica liberada durante o terremoto e se baseia em registros sismográficos. É importante salientar que o que aumenta é a amplitude das ondas sismográficas e não a energia liberada. Essa escala não avalia a intensidade em um local determinado ou em zonas urbanas. Para isso, usamos a escala de Mercalli.
escala mercalli (IMPACTOS) 
	Diferente da escala Richter, a escala Mercalli não se baseia em registros sismográficos e sim nos efeitos ou danos produzidos nas estruturas e percebidas pelas pessoas nas imediações do abalo. 
	Por exemplo, um terremoto classificado como 7 na escala de Richter num deserto inabitado é classificado como 1 na escala de Mercalli, enquanto que um terremoto de menor magnitude classificado como 5, numa zona onde as construções são frágeis e pouco preparadas para resistir a abalos sísmicos pode causar efeitos devastadores e ser classificado com intensidade 9.
ATENÇÃO: Nem sempre a maior potencia liberada de atrito pelas placas vai ser o terremoto mais mortal. Deve-se analisar onde ocorre esse terremoto. Pois, um terremoto de 9 em um local pode causar mais destruição que em outro local, tudo isso depende do desenvolvimento e estruturas sociais. E o impacto socioeconômico desse terremoto dependerá do desenvolvimento socioeconômico do local.
rochas
tipos de rochas
· Existem três tipos de rochas: 
rochas ígneas ou magmáticas:
	É proveniente dos materiais fundidos magmáticos, acabam se estabilizando, litificando-se, resfriando-se e transformando-se em rochas.
	Existem dois tipos de rochas ígneas:
INTRUSIVAS OU PLUTÔNICAS: Formam-se a partir do resfriamento do magma no interior da crosta. São o granito, diorito, norito.
EXTRUSIVAS OU VULCÂNICAS: Formam-se a partir do resfriamento do magma na superfície. É exemplo do basalto, riolito
rochas metamórficas:
	É quando as rochas passam por metamorfismo. Ou seja, mudança de forma por causa das pressões e temperaturas absurdas, as rochas se tornam metamórficas, os minerais mudam a sua organização. 
	Essas mudanças na estrutura cristalinas são devidas as altas pressões e temperaturas em que as rochas são submetidas. São as xisto, mármore, quartzito, filito, gnaisse.
 
rochas sedimentares:
· O processo de formação das pedras sedimentares é um pouco mais complexo.
1. Acontece o intemperismo em uma rocha pré-existente, acontece o ataque, o enfraquecimento para a retirada dos sedimentos por meio da erosão.
2. Esse sedimento é transportado e levado para uma área mais baixa, o qual se depositam milhões e milhões de sedimentos, vão se grudando e se torna uma coisa só, dando origem as rochas sedimentares.
ATENÇÃO: As rochas sedimentares são literalmente pedacinhos de outras rochas grudados que sofreu pressões muito grandes por muito tempo. São exemplos de rochas sedimentares: 
· Arenito (partículas de areias que vão se depositando):
· Sal-gema (partículas de sal que vão decantando no fundo do mar, é uma rocha química):
· Carvão mineral (é o material fossilizado de matéria orgânica).
ATENÇÃO: As únicas rochas que podem preservar matéria orgânica, ou seja, material fóssil são as sedimentares, as rochas ígneas e metamórficas por sofrerem altas temperaturas e pressões não preservam matéria orgânica.
eras geológicas
· A tabela geológica quanto mais para baixo, mais antigo é a era:
ERAS
HADEANO:
· Acontece o resfriamento da terra;
· Intenso vulcanismo e atmosfera tóxica;
· Sem contexto de desenvolver vida – Hadeano.
ARQUEANO:
· Nos ambientes aquáticos surgem as primeiras formas de vida;
· Os estromatólitos faziam fotossíntese, começam a surgir os elementos que darão início a atmosfera como conhecemos.
· É onde encontramos a maioria das rochas atualmente.
PROTEROZÓICO:
· As grandes jazidas de minerais, atualmente, são datadas da era proterozóico.
· Explosão de vida, organismos aquáticos e muito simples;
· Ocorre no Proterozoico a acumulação de oxigênio na atmosfera, tem uma atmosfera mais densa.
PALEOZÓICO (idade antiga da vida):
· Momento de uma grande explosão de vida, diferentes organismos surgem, primeiramente, nos ambientes aquáticos;
· Organismos mais complexos ganham a terra, é a transição da vida aquática para a terrestre.
· Imensas florestas: Reservas de carvão mineral atualmente.
· No final do paleozoico, acontece a pangeia e um grande evento de extinção.
MESOZÓICO:
· A grande era dos dinossauros, reino dos grande reptes;
· Surgem mamíferos, aves e as angiospermas;
· Separação da pangeia e o surgimento de oceano atlântico. A pangeia se forma no paleozoico e se separa no mesozoico.
· Com a separação da pangeia, aconteceu vários eventos que ajudaram na extinção dos dinossauros.
· Foi nesse período que surgiu as reservas de petróleo e gás no atlântico.
CENOZÓICO:
· Com a extinção dos dinossauros na era mesozoica, os mamíferos e aves tiveram espaços para se propagarem na era cenozoica;
· Cenozoico é o reinado dos mamíferos e aves;
· Surgem as atuais cadeias montanhosas (desdobramentos modernos);
· Existiu vários períodos de glaciações, não era só períodos gelados, a terra passou por vários aquecimentos e resfriamentos nessa era.
· É nessa era que surgem os hominídeos.
· O surgimento do homem nessa era, comparando com o tempo, corresponde à 45 segundos apenas de todo o tempo.
estruturas geológicas do brasil
· No brasil, existem 3 estruturas geológicas.
1. Escudos cristalinos;
2. Maciços antigos;
3. Crátos.
ESCUDOS CRISTALINOS: As rochas mais antigas encontras no país. Correspondem a cerca de 36% da área total de seu território e são divididos em duas grandes porções: o escudo das guianas e o escudo brasileiro. Correspondem a 36% área.
BACIAS SEDIMENTARES: O Brasil possui 64% de seu território coberto de bacias sedimentares (incluindo áreas de derrame vulcânico). As ocorrências de combustíveis fósseis como petróleo, o carvão e o gás natural estão associadas às áreas de bacias sedimentares.
			Geologia
ATENÇÃO: Somando 36% de escudo cristalino com 64% das bacias sedimentares dará 100%, mas são 3 estruturas geológicas. No Brasil, não existe os dobramentos modernos (encontros de placas), ou seja, é 0%.
agentes formadores de relevo
origens internas da composição do relevo
O relevo é uma composição de forças internas e externas.
As forças internas ou endógenas: 
· Essas forças são responsáveis por edificar, estruturar o relevo.
agentes endógenos:
Tectonismo: 
Abalos sísmicos:
 Vulcanismo.
epirogênese
	É quando os movimentos tectônicos ocorrem verticalmente, não provocando falhas geológicas. Quando esse deslocamento vertical ocorre para cima, é chamado de soerguimento e quando para baixo é chamado de subsidência.
É o movimento vertical das placas, responsável por transgressões ou regressões marinhas.
Esses movimentos tem ligação com as pressões, nas placas tectônicas, do gelo. 
orgogênese
	É quando os movimentos tectônicos ocorrem horizontalmente, sendo responsáveis pela constituição das cadeias montanhosas. 
dobramentos internos
· Existem rochas que são mais plásticas, mas maleáveis e se dobram, levando aos dobramentos.
· E as rochas mais quebradiças formam graben (lugares mais rebaixados) e horts (lugares mais altos):
agentes modeladores do relevo
origens externas da formação do relevo
O relevo é uma composição de forças internas e externas.
agentes externas ou exógenos
· São responsáveis pela modificação externa do relevo.
agentes externos
Água:
	A água dos rios, chuvas, neve, mares atuam de diversas formas na formação do relevo. Agem como agentes modeladores.
intemperismo:
	Também chamado de meteorização – refere-se ao conjunto de processos químicos, físicose biológicos responsável pela desagregação (quebra) ou decomposição das rochas. 
	É por intermédio do intemperismo que se formam os sedimentos (partículas de rochas) e também os solos, que são exatamente constituídos de rochas decompostas e desagregadas.
	É o enfraquecimento da formação rochosa, é o ataque. Existe três tipos de intemperismo, o físico ou mecânico, químico e biológico:
· Físico ou mecânico:
· Não modifica a estrutura química, apenas fragmente;
· Regiões com pouca presença de água em seu estado líquido (desertos, regiões polares);
· Intemperismo considerado mais fraco.
· Químico:
· Modifica a estrutura química;
· Regiões com muita presença de água em seu estado líquido (áreas tropicais e equatoriais);
· Intemperismo considerado mais forte.
· Biológico: 
· Transformação das rochas a partir da ação de seres vivos (bactérias ou até mesmo animais)
· Transformações pelas raízes das árvores, ações de bactérias, decomposição de organismos ou excrementos.
erosão:
	Designa o conjunto de etapas que reúne o desgaste, o transporte e a deposição de material sedimentar, ou seja, de partículas de rochas e de solos.
	É a retirada do fragmento, o pedaço que enfraqueceu com o intemperismo.
	Podemos dizer que a erosão é o processo de transporte das partículas de rochas decompostas ou desagregadas pelo intemperismo. Trata-se de ocorrências, portanto, interligadas e que atuam juntas na dinâmica de transformação do relevo.
formação de solos (pedogênese)
	Para entender a pedogênese (formação dos solos) é necessária uma análise de 3 fatores em conjunto e separadamente:
1. Tipo de rocha: Cada rocha possui minerais e elementos químicos diferentes, os quais vão desenvolver solos com características químicas distintas. (Geologia)
2. Tipo de intemperismo: As diferentes formas de ataques nas rochas, impactando no desenvolvimento dos solos. (Clima)
3. Tempo: O tempo de exposição das rochas aos agentes do intemperismo impactam no desenvolvimento dos solos. (Tipo de solo)
agentes modeladores do relevo
Pluvial (chuvas)
intemperismo químico
	É o desgaste do relevo pela chuva. O intemperismo químico muda a estrutura química da rocha, transformando-a em argila.
	O intemperismo químico também faz com que o relevo tenha forma mais suaves.
lixiviação
· Lixiviação é a lavagem do solo e, muitas vezes, a vegetação freia esse fenômeno. 
· A chuva “lava” o solo, carregando nutrientes para as camadas mais profundas do solo.
· Essa lavagem empobrece o solo, e além disso torna-o mais ácido, o que dificulta o desenvolvimento de muitos vegetais. 
· Para resolver esse processo, adota-se o processo de calagem, que consiste em uma aplicação de calcário em uma camada mais funda do solo. O calcário corrige a acidez, e seus fragmentos em desagregação reabastecem o solo.
· Cuidado para não confundir com percolação que é o avanço descendente da água na zona não saturada – movimento da água no solo. O que é diferente de infiltração que é o processo de passagem da água pela superfície do solo. 
deslizamentos 
laterização
· É o processo de transformação dos solos quando uma camada ferruginosa aglomera-se sobre eles a partir do processo de lixiviação (lavagem da superfície pelo escoamento da água das chuvas) e do processo de intemperismo químico.
erosão
· A lixiviação é o movimento de materiais solúveis na matriz do solo pelo efeito da água que escorre, isso causa a erosão
· A erosão é um processo de desgaste da superfície e/ou arrastamento das partículas do solo por agentes, tais como água das chuvas (hídrica), ventos (eólica), gelo (mudanças de temperaturas), ou outro agente geológico, incluindo processos coo arraste gravitacional.
Marítimo (mar)
	O mar faz com que aconteça a formação de falésias. Por isso, o mar é um dos agentes modeladores do relevo.
	Outro fator que esse agente causa são as erosões litorâneas, o que prejudica a habitação no litoral.
fluvial (rios)
	Os rios são responsáveis pela formação dos vales. 
Eólico (vento)
intemperismo físico
· O vento é um dos causadores do intemperismo físico. O vendo vai corroendo as formas rochosas e aplainamento das formas.
· O agente glacial também corresponde ao intemperismo físico. O gelo age como um agente modificante da paisagem, ele desgasta o solo.
relevo brasileiro
· O relevo brasileiro é de formações muito antigas, ou seja, 36% do território é de maciços antigos. 
· Além disso, tem uma formação muito desgastadas, ou seja, com 64% do território de bacias sedimentares.
classificações do relevo brasileiro
primeira classificação
· Foi proposto em 1940 pelo professor Aroldo de Azevedo.
· É uma divisão um pouco mais simples e olhava para a altitude.
1. Tudo o que estava acima de 200m de altitude era considerado como planalto;
2. Tudo o que estivesse abaixo de 200m de altitude era considerado planície.
segunda classificação
· Foi proposto em 1970 pelo professor Aziz Ab’Sáber.
· Ele inseriu novos compartimentos.
· Em posse de mais tecnologias e pesquisas ele propôs novas características morfoestruturais. 
· Essa classificação divide o Brasil em dez compartimentos de relevo, com os planaltos ocupando 75% do território e as planícies os 25% restantes.
atenção:
PLANALTOS: 
EROSÃO > DEPOSIÇÃO
· A erosão supera a deposição.
PLANÍCIES:
EROSÃO < DEPOSIÇÃO
· A deposição é maior do que o processo erosivo. 
terceira classificação
· O professor Jurandyr Ross, aluno do professor, Aziz Ab’Sáber, divulgou em 1989 uma nova classificação do relevo brasileito.
· Com Base nos estudos de Ab’Sáber e na análise de imagens de radar obtidas, no período de 1970 a 1985, pelo projeto RadamBrasil.
· Dividiu em 28 unidades.
· Inseriu as depressões no relevo do Brasil.
· No Brasil, só temos as depressões relativas.
				Geomorfologia
recursos minerais
· Os recursos minerais são importantes para o desenvolvimento da sociedade.
· Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. 
· Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem.
· Quando o mineral tem valor econômico, se chamará minério:
· Nenhum país é autossuficiente em minerais. Por isso, o comércio mundial desses elementos é fundamental.
exportação de metais 
· Todos os países precisam comprar e vender os minérios.
realidade brasileira:
garimpo:
	É a obtenção de metais de forma não tecnológicas, mais arcaica, menos investimentos e capitais envolvidos.
indústria extrativa:
	Nesse método, já temos uma tecnologia, uma modernidade envolvida, investimento de capitais nessa forma de extração.
minerais metálicos e ligas pesadas
· São encontrados em rochas metamórficas ou ígneas.
recursos fósseis
· São encontrados em formações sedimentares. É o exemplo do carvão mineral, petróleo, gás natural... São os combustíveis fósseis.
impactos ambientais da mineração
· Descaracterização do ambiente, onde se tem uma montanha, mata não existe mais;
· Contaminação das águas e solos;
· Mudança do ciclo hidrológico; 
· 
· 
Impactos sociais da mineração
· Questões sociais, como a redução da expectativa de vida dos trabalhadores das minerações;
· Uso da mão de obra infantil;
· Trabalho análogo à escravidão;
	Por isso, a mineração é uma prática pouco sustentável e o uso consciente dos minerais, na utilização e reutilização, ajuda a combater esses problemas, pois evitará que a demanda aumente por esses materiais. 
mineração no brasil
· Os recursos minerais estão bem distribuídos de forma heterogênea no espaço brasileiro e depende do tipo da formação rochosa:
Escudos cristalinos ou maciços antigos (crátons):
· Encontramos rochas ígneas ou metamórfica da era pré-cambriana e metais metálicos.
Bacias sedimentares:
· Encontramos rochas sedimentares da era paleozoica, mesozoica e cenozoica, onde terá reservas de combustíveis fósseis.
projeto carajás
· O projeto carajás é um dos maiores projetos de mineração do planeta, fica na região do Pará.
· Apesar de ser um dosmaiores projetos de mineração do mundo, esse projeto não trouxe uma infraestrutura para a população do local, onde hoje, se encontra em alguns locais, os menores índices socioeconômicos do Brasil.
· Para atende-lo, foi construído uma grande estrutura:
1. USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUI:
2. ESTRADA DE FERRO CARAJÁS:
3. PORTO DE SÃO LUÍS (Porto da Madeira):
· Foi construído para escoar a produção do projeto carajás.
garimpode serra pelada
· Esse garimpo foi um dos maiores garimpos do planeta a céu aberto.
· Na década de 1980, iniciou-se um surto, uma corrida pelo ouro em serra pelada.
· Trouxe vários problemas, era uma terra sem lei, pois era considerada terra de ninguém.
· Hoje, existe uma grande contaminação de mercúrio na região, por conta da utilização desse metal para a garimpagem. 
quadrilátero ferrífero
· É considerado o local com maior produção de ferro do país, cerca de 60%. Se localiza em Minas Gerais. O Brasil é um dos maiores produtores de ferro do planeta. 
· Uma das consequências dessa exploração foi o acidente de Mariana no ano de 2015 e de Brumadinho no ano de 2019. As barragens que era depositado os rejeitos de mineração não aguentou e estourou e causou destruição ambientais e sociais.
maciço do urucu
· É localizado na cidade de Corumbá, no interior do Mato Grosso do Sul. 
· Essa estrutura é muito rica em ferro e manganês, mas acaba tendo um problema por causa de sua infraestrutura, por ser muito distantes dos centros de infraestrutura, não se consegue escoar de maneira efetiva e agride o ambiente. Por isso, são dois grandes problemas a agressão ambiental e a acaba não sendo eficiente na produção.
combustíveis fósseis do brasil
carvão mineral
· Muitas pessoas confundem o carvão mineral que é uma rocha, com o carvão vegetal é tronco de árvore. O carvão mineral é fossilizado e o vegetal é carbonizado. 
· É derivado da matéria orgânica vegetal.
· Com formação em áreas continentais;
· Datadas da era paleozoico. 
· As maiores reservas estão na região sul, principalmente, no Rio Grande do Sul. São as reservas carboníferas.
· O carvão mais puro do Brasil é o HULHA, é um carvão que não é tão bom, pois tem um auto teor de umidade e impurezas. 
· O Brasil não é exportador de carvão, na verdade, importa carvão da China e da Índia. 
utilização do carvão
· O carvão-vapor ou carvão energético é o mais pobre e com maior teor de cinzas, usado diretamente em fornos, principalmente, em usinas termoelétricas.
· Carvão metalúrgico é o mais nobre, passível de ser transformado em coque (por isso chamado também de carvão coqueificável) e usado na metalurgia. 
atenção:
	O carvão mineral é o mais poluente dentre os combustíveis fósseis. É poluente sua extração, queima e resíduos. 
petróleo
· A utilização do petróleo é mais versátil do que o carvão mineral. O carvão é restrito a obtenção de energia elétrica e metalurgia, já o petróleo é utilizado em diversas situações como transporte, na forma de combustíveis, indústrias, como matéria prima. 
· Sua formação é em áreas oceânicas, a partir da matéria orgânica de planctos/animais.
· Com datação da era mesozoico.
primeiras reservas de petróleo do brasil
· Em 1939, o país descobria os primeiros indícios do “ouro negro” na Bahia, em Salvador no bairro de Lobato.
· Em 1950, Getúlio Vargas criou a Petrobrás. Ele funda como monopólio estatal. 
· Em meados de 2006/2007 no Brasil, se descobre o Pré-Sal:
· Entretanto, essa descoberta trouxe um conflito entre os estados litorâneos, pelos os royalties do petróleo.
· Em 10/09/2013 – A lei destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.
· O texto ainda prevê que 50% do Fundo Social do Pré-sal também devem ir para as áreas da educação e saúde.
gás natural
· As reservas do gás natural são associadas às reservas de petróleo.
· O gás natural é um subproduto do petróleo. 
· É um dos menos poluentes entre os combustíveis fósseis.
				Minérios e Minerais
· O Rio de Janeiro é o destaque tanto de gás natural, quanto de petróleo. 
atmosfera
· Função da atmosfera é: 
· Respiração dos seres vivos; 
· Filtragem das radiações solares;
· Efeito estufa, é um efeito natural e necessário. O efeito estufa é o efeito que mantém o calor da terra. Ele impede que o calor emitido pela terra se perca no espaço.
· Proteção em relação a meteorito.
· COMPOSIÇÃO:
· 78% de nitrogênio.
· 21% de oxigênio.
· 1% outros gases.
camadas da atmosfera
Troposfera:
	É a camada que estamos inseridos e que a maior parte dos fenômenos climáticos ocorrem. É a camada mais importante, onde está a maior parte dos gases.
estratosfera:
	É onde se localiza a camada de ozônio e é a camada responsável por nos proteger contra uma grande parte das radiações ultravioletas provenientes do sol. 
mesosfera:
	É a camada que é menor estudada, não existe muita função, apenas que sua temperatura é muito baixa.
termosfera ou ionosfera:
	Essa camada é fundamental, pois acontece a filtragem de partículas ionizadas do sol. É onde se localiza o campo eletromagnético da terra. A interação das partículas ionizadas do sol com o campo eletromagnética do sol, se forma a aurora polares.
· Tem uma grande importância das ondas de rádio, pois é nessa camada que elas interagem.
exosfera:
	É a camada mais externa, é muito importante onde fica os satélites, telescópios espaciais. 
tempo e clima
· Existe diferença entre tempo e clima.
tempo: 
	São as condições momentâneas de uma determina área da atmosfera. Ele muda constantemente. Em um lugar está chuvoso e em outro está ensolarado. 
clima:
	Sucessão habitual das condições atmosféricas. Definido a partir de levantamentos e pesquisas por no mínimo 30 anos. Ele é classificado com a média do que se observou sobre comportamento da atmosfera durante um longo período. 
fatores e determinantes do clima
Latitude 
· Conforme aumenta a latitude, terá duas consequências, conforme a latitude aumenta, os raios solares entrarão na terra mais inclinado, mais oblíquos.
1. Médias de temperaturas mais baixar, menores.
2. Maiores amplitudes, ou seja, as temperaturas no verão e no inverno ficam maiores. Conforme se afasta do equador, o verão fica mais quente e o inverno mais frio e as médias em geral ficam mais baixas. 
altitude
· Em altitudes mais elevadas existe menor coluna de gases, menor pressão e as moléculas de ar mais rarefeitas: menor retenção do calor.
· Em altitudes menos elevada existe maior coluna de gases e maior pressão, além das moléculas de ar ser mais comprimidas e com maior retenção do calor.
presença de água
· No hemisfério norte, se tem uma menor presença de água, logo, se atua uma maior continentalidade (é um fator climático determinado pela distância que se encontra dos mares e oceanos, de modo que apresentam baixo índice pluviométrico e umidade, e além disso, maior variação de temperatura.)
· No hemisfério norte existe maiores amplitudes. Por ter menos água, o verão é mais quente e o inverno é mais frio.
· No hemisfério sul tem mais água, maior maritimidade e com isso temos menores amplitudes. Os verões são menos quentes e os invernos menos frios. 
vegetação
· O vapor de água lançado pela evapotranspiração vegetal atua como um regulador das temperaturas.
correntes oceânicas
· As correntes oceânicas frias retiram umidade e leva o frio. 
· As correntes quentes são responsáveis por levar umidade e calor. 
massas de ar 
· Os bolsões de ar adquirem as características dos locais em que se formam.
furacões
· Os furacões são fenômenos de grande escala temporal e espacial.
· Trata-se de um fenômeno marinho-atmosférico.
· O furacão depende de águas aquecidas.
· Origina-se de depressões tropicais, isto é, centros de baixa pressão tropicais, que se tornaram mais intenso com ventos que devem estar acima de 119km/h para serem classificados como furacões.
· Furacão é diferente de tornados. Os furacões são fenômenos de grande escala e o tornado é rápido, questão de minutos e de menor escala. 
granizo
· Granizo ou saraiva é a forma de precipitação que consiste na queda de pedaçosirregulares de gelo, comumente chamados de pedras de granizo.
· Essas pedras, na terra, são compostas por água no estado sólido e medem entre 5 e 200mm de diâmetro, sendo as pedras maiores provenientes de tempestades mais severas.
neblina
· Também chamada de névoa ou bruma, é uma nuvem em contato ou próxima do solo.
neve
· Origina-se do congelamento do vapor da água existente no ar.
· Para que haja sua ocorrência é necessário que a umidade relativa se encontre muito alta enquanto a temperatura atmosférica esteja suficientemente baixa para evitar que os cristais de gelo entrem em fusão. É a chuva congelada.
orvalho
· É a condensação do vapor de água existente no ar ao entrar em contato com a superfície, com a temperatura inferior à da atmosfera. 
· O vapor de água mais quente que a superfície mais fria, ele se condensa. 
geada
· Resultado do congelamento do vapor de água ao entrar em contato com a superfície em ponto de congelamento (ressublimação).
geada negra
· Ocorre quando a baixa temperatura e o vento intenso causam o rápido congelamento da seiva da planta, provocando a morte do vegetal.
· A planta é congelada por dentro.
· Tanto a geada quanto a geada negra são prejudiciais a agricultura.
el niño 
· Aquecimento anômalo das águas superficiais do oceano pacífico da porção tropical. 
· Esse aquecimento traz mudanças climáticas globais. 
· Ocorre a mudança dos ventos alísios, acontece o enfraquecimento desses ventos. Com isso, no nordeste acontece um período maior de seca e no sul mais chuvoso e quente.
la niña
· É o fenômeno contrário ao El Niño.
· Acontece o resfriamento anômalo das águas superficiais do oceano pacífico da porção tropical. 
· Com esse fenômeno, os ventos alísios ficam mais frios, mais intensos. 
				Atmosfera
· As consequências são que no norte/nordeste ficarão mais chuvosos e no sul/sudeste mais seco e frio.
climas do brasil
· Existem diferentes massas de ar no Brasil e elas assumem as características dos locais que nascem.
mea- massa equatorial atlântica:
· Nasce na região equatorial, por isso é uma massa quente;
· Também nasce na região oceânica, por isso é úmida.
mta – massa tropical atlântica:
· Nasce na região abaixo do trópico de capricórnio, por isso é uma massa quente;
· Como também nasce na região oceânica, ela é úmida.
mpa – massa polar atlântica:
· Por nascer perto do polo, é uma massa fria;
· Também por nascer no oceano, é úmida.
mtc – massa tropical continental:
· Por está um pouco abaixo do trópico de capricórnio, é uma massa quente;
· Por nasce no interior do continente, é uma massa seca.
mec – massa equatorial continental:
· Nasce na área da linha do equador, por isso é uma massa quente;
· Nasce também no interior do continente, mas não vai ser seca, pois o continente será amazônico, por isso será uma massa úmida.
atenção: 
· Essas massas de ar têm comportamentos diferentes ao longo do ano.
classificação de arthur strahler: atuação das massas de ar.
clima equatorial úmido:
· É o clima predominante na região Amazônica, que abrange a região norte e porções dos estados do Mato Grosso e Maranhã.
· Tem pouca amplitude térmica, entre 25 ºC e 27 ºC.
· Com chuvas durante todo o ano e alta umidade de ar.
· Tem baixíssimas amplitudes térmicas, pois, está próximo da linha do equador.
· Convergência dos Alísios, ou seja, baixas pressões atmosféricas com zona de convergência intertropical.
· Chuvas convectivas: Intensa evapotranspiração “Chuva da hora certa”. Acontece muito no final do dia, quando as trocas de ar quente e fria acontecem.
clima trópical típico:
· É o clima que encontramos na região do cerrado.
· Abrange os estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste.
· Apresenta duas estações bem definidas:
· Inverno (seco);
· Verão (chuvoso)
· A temperatura média varia entre 18 ºC e 28 ºC.
· Apresenta baixa amplitude térmica.
· O inverno é bem seco na curva da linha, de abril até setembro.
· Reconhecido também como: Tropical continental, tropical semiúmido ou apenas tropical.
· Estações das chuvas muito bem marcadas: Apresenta estações úmidas e secas muito bem definidas.
· Secura extrema: Risco de incêndios florestais e à saúde. Ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. 
 clima tropical semiárido
· É o clima que predomina no interior nordestino.
· A temperatura é elevada, com média de 27 ºC, e as chuvas são escassas e irregulares. 
· Essas características, além da falta de políticas públicas (construção de reservatórios de água), dificultam o desenvolvimento das atividades agrícolas. 
· Reduzida amplitude térmica: Trata-se de um clima tropical, embora tendendo a seco.
· Estiagens prolongadas: Características marcantes é a condição de semiaridez, com estiagens de 6 a 9 meses.
· Impactos do El Niño: Anos de ocorrência de El Niño podem prolongar a estiagem por mais de um ano.
· Esse clima não é um deserto, é um semiárido tropical, com baixa amplitude térmica, baixa amplitude térmica devido a atuação irregular das massas de ar e barreiras geográficas que ocorre com a presença do planalto da Borborema. 
· Essas massas de ar vão se descaracterizando e quando chegam no interior do nordeste, elas deixaram de ser úmidas e muitas delas ficam pressas nas serras do litoral. É por isso, que as regiões litorâneas são úmidas.
clima tropical atlântico (litorâneo úmido).
· Está presente na zona litorânea que se estende do Rio Grande do Norte, no Nordeste, ao Pará, no Sul. 
· A temperatura é elevada, por volta de 25 ºC.
· As chuvas são regulares e bem distribuídas, porém, são mais intensão no Sul e Sudeste durante o verão e no Nordeste, durante o inverno.
· Reconhecido com outros nomes: Tropical úmido ou tropical litorâneo.
· Chuvas mais concentradas: Consiste em um úmido, ou seja, não apresenta estações secas, mas as chuvas estão mais concentradas no Outono/Inverno.
· Influência das serras litorâneas: Com a forte atuação da orografia dada a presença de serras ao logo do litoral sudeste e nordeste.
subtropical úmido
· Esse clima está situado nas porções do território brasileiro, situado ao sul do Trópico de Capricórnio. 
· Inclui os estados da Região Sul e parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
· A temperatura média é de 18 ºC, considerada a mais baixa do país.
· As chuvas são regulares e bem distribuídas.
· O verão é quente e o inverno é bastante frio, sendo comum a ocorrência de neve ou geada em determinados lugares.
· Maiores latitudes: Apresenta-se na área subtropical do Brasil, fator que reflete, principalmente, no comportamento das temperaturas.
· Sem estações secas: Trata-se de um clima úmido, a presença de chuvas no inverno é devido aos encontros das massas tropicais com a massa polar, ou seja, as frentes frias.
· Maiores amplitudes térmicas: As mais expressivas amplitudes térmicas da realidade climática do Brasil, apresentando invernos frios e até mesmo com presença de neve nas áreas mais altas.
tropical de altitude
· Esse clima é típico das áreas mais elevadas dos estados do Sudeste (Espírito Santo, Minas Geais, Rio de Janeiro e São Paulo).
· A temperatura com média anual entre 18 ºC e 22 ºC, é mais baixa nas áreas mais altas do relevo.
· Uma característica desse clima são as geadas durante o inverno.
· Amplitude térmica mais elevada: Embora seja um clima tropical, os quais apresentam menores amplitudes, a altitude traz uma certa amplitude.
· Estações chuvosas bem definidas: O comportamento das chuvas é semelhante ao tropical do Brasil central, invernos secos e verões chuvosos.

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