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Climas do Brasil O PENSAMENTO GEOGRÁFICO · Espaço: Resulta de um conjunto de relações expressas em formas e funções que marcam um período histórico. Abrange além dos aspectos da natureza e da sociedade, os aspectos simbólicos produzidos pela sociedade ao longo de sua história. · Paisagem: é aquilo que pode ser captado com os sentidos humanos sobre alguma localidade. Por isso, costuma ser associado com fotografias e pinturas, seja sobre uma paisagem natural ou construída. · Lugar: se refere à percepção humana, ou seja, estão vinculadas com sentimento de afeição, representação e identidade. Muito relacionado aos valores que as pessoas dão para aquele espaço. · Território: é uma delimitação do espaço que está sob o poder de algo ou alguém. Essa delimitação por fronteiras (naturais, políticas ou culturais), é muitas vezes invisível e imaginária e que podem mudar ao longo do tempo. Exemplo: território de nações, estados e municípios ou o território de animais silvestres. · Região: é um cercamento do espaço, mas desta vez baseado em algum critério temático para a sua compreensão. Isso permitirá estudar esse espaço com base em suas características e como elas se relacionam e como são divergentes de outras regiões. terra movimentos da terra: rotação: · É o giro que a terra faz em torna dela própria. Com duração de 23 horas 56 minutos e 04 segundos. · O sentido da rotação é de oeste para leste. · Esse movimento é responsável pelo dia e pela noite. · A rotação também tem um impacto importante na circulação atmosférica e das correntes oceânicas por conta do efeito Coriólis: translação: · Ocorre quando o planeta excuta um movimento de trajetória elíptica em torno do sol. Com duração de 365 dias e 6 horas: A cada 4 anos, as 6 horas excedentes completam 24h: Ano bissexto. · O movimento de translação e a inclinação do eixo imaginário da Terra de 23º alterna as áreas de maior insolação sobre a superfície do planeta, fazendo com que, em momentos diferentes, os hemisférios recebam maior ou menor intensidade de calor, gerando, portanto, as estações do ano. · A translação tem impacto nas estações do ano. · As estações são consequências da translação, só que não está sozinho, a obliquidade eclíptica que é a inclinação da terra, podendo ter uma igualdade ou desigualdade na distribuição de energia, calor e luz entre os hemisférios NORTE e SUL. SOLSTÍCIOS (sol distante): Período da desigualdade entre a luz, calor e energia recebidos entre os hemisférios norte e sul. · Acontece o verão e inverno. EQUINÓCIOS (noites iguais): Período da igualdade entre a luz, calor e energia recebidos entre os hemisférios norte e sul. · Acontece a primavera e outono. orientação e rosa dos ventos LESTE: Onde nasce o sol. O sol vai do Leste para o Oeste. rosa dos ventos: COORDENADAS E SISTEMAS DE POSIONAMENTO · O sistema GPS apresenta uma constelação de satélites que transmitem sinais para os usuários. · O sistema GPS é operado e mantido pelo governo dos Estados Unidos (US Space Force), disponibilizado no mínimo 24 satélites operantes em 95% do tempo. · Para obtermos a posição precisa do objeto, são necessários no mínimo três satélites interagindo com o sinal, para que haja a trilateração: · A intersecção desses sinais dará a posição exata. coordenadas geográficas: · MERIDIANOS: Cortam o planeta no sentido vertical. · Todos os meridianos vão de um polo ao outro. · São semicírculos que se complementam no outro lado. · As medidas específicas são chamadas de longitudes. · Meridiano de Greenwich possui longitude de 0º. · O meridiano aposto a Greenwich é posicionado a 180º de longitude. · Tudo o que tiver a oeste de Greenwich é ocidental, ao leste faz parte do hemisfério oriental. · PARALELOS: É um conjunto de linhas paralelas que jamais se cruzam e cortam o planeta em sentido horizontal. Que dará as latitudes. · Paralelo do Equador possui latitude de 0º. · O paralelo aposto ao equador é posicionado a 90º. · Trópicos de capricórnio e de câncer. · As medidas específicas são chamadas de latitudes latitude · A latitude é dada pelos paralelos. · É a distância em graus, no sentido norte e sul, a partir da linha do equador. · Vetores de 0º a 90º. · As latitudes interferem na dinâmica climática, nas zonas climáticas. NÃO ESQUECER: Todas as vezes, que falar em latitude, lembrar que influencia no clima. · As latitudes influenciam como os raios solares chegam em nosso planeta, mais inclinados, mais retos (dinâmica das temperaturas e zonas climáticas). longitude: · A longitude é dada pelos meridianos. · A distância é leste a oeste e a distância em graus de 0º a 180º. · As longitudes são responsáveis pelas horas dos dias, pelos fusos horários. NÃO ESQUECER: Todas as vezes, que falar em longitude, lembrar das horas / fusos horários. 1º Verificar a diferença entre os fusos: Hemisférios Diferentes: SOME Hemisférios Iguais: SUBTRAIA Importante: O sinal de MENOS indica uma localidade a OESTE. O sinal de MAIS indica uma localidade a LESTE Obs: No cálculo não leve o sinal em conta, faça o cálculo em módulo! Ex: Rio de Janeiro (UTC -3) SOMA (Pois são hemisférios diferentes) Roma (UTC +1) 3 + 1 = 4 fusos. 2º Analisar o sentido do deslocamento: A partida final pela decisão da Copa do Mundo FIFA 2014, foi realizada no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, às 16h. A cidade do Rio de Janeiro encontra-se no mesmo fuso horário de Brasília, cuja longitude é de 47º Oeste. Em Berlin, que se encontra na longitude de 13º Leste, o início da partida ocorreu às a) 18h b) 19h c) 20h d) 21h e) 22h Resolução: Do RJ a Berlim, são 4 fusos horários. Em Berlin, são 16h, logo 16 + 4 = 20h, mas na questão traz +1h de horário de verão. Logo, a resposta é 21h. SOMAR OS FUSOS quando o sentindo for DIMINUIR OS FUSOS quando o sentindo for Terra, localizações e movimentos cartografica projeções cartográficas · Quando tentamos pegar algo 3D (realidade) e coloca no papel 2D (mapa) acontecerá distorções e o mapa não terá as mesmas dimensões da realidade. · Existem formas para buscar o mapa ideal, se chama projeções cartográficas. · Embora hajam distorções e deformações em todos os mapas, de acordo com a área, fenômenos ou objeto representado, podemos escolher diferentes formas de referência que apresentem menores deformidades. · De todas as projeções, a mais usada e cobrada é a projeção cilíndrica. projeção cilíndrica · Representa com maior fidelidade as áreas de baixas latitudes. · TODOS os PARALELOS e MERIDIANOS formam ângulos retos de 90º entre sim: · Quanto mais próximo do equador, mais fidelidade com a realidade. projeção cilíndrica de mercator e peters PROJEÇÃO DE MERCATOR: · A projeção de Mercator é a projeção mais usada, mas é a projeção com maior deformação, quanto mais distante da linha do equador, maior a deformidade. PROJEÇÃO DE PETERS: · A projeção de Peters mantém a projeção das áreas verdadeiras, mas as formas estão erradas. PROJEÇÂO DE ROBSON: projeção plana ou azimutal · Representa com maior fidelidade as áreas de ALTAS LATITUDES, as distorções vão aumentando conforme se distancia do centro. · Paralelos formam círculos concêntricos e meridianos convergem para os polos. · É uma projeção que distorce área e forma. · As distâncias são mantidas, mas as formas e áreas são sacrificadas. · Não preserva a forma dos continentes nem suas dimensões, porém mantém as mesmas distâncias, resultado na denominação equidistante. · É usada em radares. · A bandeira da ONU foi baseada na projeção plana ou azimutal: projeção cônica · Foi desenvolvida para catalogar as regiões de médias latitudes. · É a que mantem maior fidelidade nas regiões de médias latitudes. · Representa com maior fidelidade as áreas de MÉDIAS LATITUDES, distorcendo tanto as áreas polares quanto as regiões próximas ao Equador. · Os PARALELOS são SEMICÍRCULOS concêntricos e os MERIDIANOS, se irradiam dos polos. projeção anamorfose · As áreas são PROPOSITALMENTE distorcidas em uma ANAMORFOSE para demonstrar a relevância do tema ou objeto em determinadaárea ou espaço. · Desenvolver a noção dos Estados do Brasil e também dos países mais importantes e citados na mídia e nas provas, é decisivo para resolver questões com anamorfoses. convenções cartográficas · O título é o primeiro objeto de convenções que se deve atentar. · O próximo é a orientação que é representada pelas rosas dos ventos ou uma flecha com orientação. · Outro é a legenda, é o dicionário simbológico do mapa. · Escala é a relação entre a distância real e a distância gráfica (representada). curvas de níveis · Correspondem a uma ferramenta usada em cartas topográficas ou mapas hipsométricos para trazer uma perspectiva bidimensional, indicar as declividades do relevo. · As curvas de níveis trazem consigo uma cota altimétrica, ou seja, a altitude (que é a diferença do nível do mar ao ponto). · As curvas de níveis apresentam EQUIDISTÂNCIA, ou seja, mantém sempre as mesmas distâncias entre si. · Quanto mais juntas as curvas de níveis for uma da outra, mas íngreme é a área, a inclinação é maior. escalas cartográficas · Escalas é a relação entre a distância real e a distância gráfica (representada). · Para cartográfica o número da escala é em centímetro. relações de escala · Maior escala = maior detalhamento · Menor escala = maior área representada IMPORTANTE: Quando... Maior Escala Maior Riqueza de Detalhes Menor a Área Representada Menor o denominador. Como se trata de uma divisão, quanto mais dividimos, mais nos afastamos do objeto original, portanto perdemos detalhamento. Ou seja: Para mapas, seria a escala perfeita, porém inviável, pois o mapa teria o mesmo tamanho do objeto na realidade. · Quanto maior for o número no denominador, maior estou da realidade, mais eu dividi. calcular escala sistemas de informações geográficas cartografia sistemática · É a produção de cartografia para as bases de dados, com necessidades mais técnicas, sob a supervisão de organismos estatais estratégicos. É feito pelo IBGE. cartografia temática · A expressão vem sendo usada há muito tempo para dar ênfase às possibilidades de uso dos recursos visuais de maneira direcionada à representação de temas ou dos mais diversos assuntos. Os mapeamentos temáticos são realizados sempre a partir da composição de um mapa-base, ou fundo de mapa, do espaço que se está estudando ou que se pretende abordar. areofotogrametria · O levantamento aerofotogramétrico é um dos métodos utilizados para o mapeamento da superfície terrestre. · O voo fotogramétrico é realizado por uma aeronave, na qual é acoplada uma câmera fotogramétrica que cobre toda a área a ser mapeada. · São modelados me 3D. · No Brasil, em outubro de 1970, criou-se o Projeto RADAM – Radar na Amazônia, priorizando a coleta de dados sobre recursos minerais, solos, vegetação, uso da terra e cartografia da Amazônia. sensoriamento remoto · Técnica de obtenção de informações acerca de um objeto, área ou fenômeno localizado na terra, sem que haja contato físico com o mesmo. · As informações podem ser obtidas através de radiação eletromagnética, gerada por fontes artificiais (sensor ativo), com o radar, ou por fontes naturais (sensor passivo), com o sol. · SENSOR ATIVO: Sensoriamento ativo, uma “energia” é emitida por uma fonte artificial, a fim de interagir com os objetos e áreas. Após ser refletida pelo alvo, essa energia é captada e medida pelo sensor. Um radar é um exemplo de sensoriamento remoto ativo. · SENSOR PASSIVO: Sensoriamento passivo recolhe a radiação que é emitida ou refletida pelo objeto ou áreas circundantes. A luz solar refletida é a fonte mais comum de radiação medida por sensores passivos. Um infravermelho é um exemplo de sensoriamento remoto passivo. OBS: Após feira a captura da imagem, esta será analisada, transformada em mapas, ou fará parte de um banco de dados georreferenciados, caracterizando o que pode ser chamado de Geoprocessamento. cartografia social · Permite às comunidades desenhar, com a ajuda de profissionais, mapas dos territórios que ocupam. Em vez de informações técnicas, os mapas sociais são construídos de forma participativa e apresentam o cotidiano de uma comunidade em linguagem simples e acessível. Cartografia fuso horário · Os fusos horários surgiram para padronização o horário mundial. · Dividiu-se a esfera terrestre em 360 graus pelo número de horas gastas no movimento de rotação (24 horas) · Para a terra completar a rotação, leva aproximadamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. · Cada gomo com 15º de rotação representa 1 hora do dia. Ou seja, 1º a cada 4 minutos. · De tal modo , em 24 horas, a terra terá completado o giro 360º. · O movimento de rotação da terra, sentido anti-horário de oeste para leste. · Assim, adiantamos as horas dos fusos a Leste, e atrasamos as horas à Oeste do GMT (Greenwich Mean tome). · As horas vão se adiantando do Oeste para o leste: meridianos e fusos têm funções distintas: MERIDIANOS: Função de localização. FUSOS: Função de horário. ATENÇÃO: Para não haver confusão com as interpretações e análises nas questões de fusos horários, sugiro separar as análises em 3 etapas: 1º VERIFICAR a diferença entre os fusos. 2º ANALISAR o sentido do deslocamento (esquerda (diminui) direita (aumenta)). 3º ADICIONAR o tempo gasto na viagem. Fusos horários do brasil · Atualmente, então, o país é dividido em quatro fusos horários, mas não foi sempre assim. Na verdade, houve uma alteração no ano de 2008 que resumia o território nacional a apenas três diferentes horários. No entanto, em 2013, parte do estabelecimento anterior foi retomado. Acompanhe as alterações realizadas no esquema a seguir: · Observando os mapas acima, percebemos que, em um primeiro momento, os fusos horários no Brasil eram quatro. O primeiro (-2GMT, ou seja, duas horas atrasadas em relação ao Meridiano de Greenwich) abrangia algumas ilhas oceânicas, tais como Fernando de Noronha. O segundo (-3GMT) envolvia a maior parte do território nacional, incluindo a capital Brasília. O terceiro (-4GMT) contava com estados do Centro-Oeste e do Norte, incluindo a porção oeste do Pará. Já o último (-5GMT) abrangia somente uma pequena parte do Amazonas e o Acre. · Em 2008, no entanto, em um projeto de lei sancionado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o fuso de -5GMT foi extinto, com a sua respectiva região integrando, a partir de então, o fuso de -4GMT. Além disso, todo o estado do Pará passou a integrar um único fuso: o de -3GMT · Porém, em 2010, realizou-se um referendo para a população do Acre e de parte do Amazonas. Decidiu-se pelo restabelecimento do horário antigo. Com isso, o fuso -5GMT foi retomado, mas o Pará ainda continuou a fazer parte totalmente do fuso -3GMT. · Por causa dessa diferença, o estado do Acre, por exemplo, encontra-se a duas horas atrasado em relação a Brasília, diferença essa que se eleva para três horas na época do horário de verão, em que a capital brasileira, juntamente a alguns estados, adianta o seu horário em uma hora. mapa atual dos fusos do brasil horário de verão · O horário de verão já foi retirado e recolocado inúmeras vezes desde os anos 30. Fuso horário · É uma estratégia para aumentar a economia de energia e distribuir o horário de pico, aproveitando a luminosidade natural. Ou seja, Estados em que o fotoperíodo é prolongado pelo verão (por causa da obliquidade eclíptica e da translação). território brasileiro ficha técnica sobre o brasil · Nome oficial: República Federativa do Brasil; · Forma de governo: Republicana; · Sistema de governo: Presidencialista; · Forma de estado: Federações; · Capital: Brasília; · Nacionalidade: Brasileira; · IDH: 0,761 (79º) (2018) · Constituída pela União de 26 Estados e 1 Distrito Federal: 27 Unidades Federativas. · A Constituição de 1988 em seu artigo 1ª diz que A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal constitui-se em Estado Democráticos de direito. Esse artigo é uma Cláusula pétrea, ou seja, é um dispositivo que não pode ser abolido da constituição.países mais extensos localização do brasil em relação ao globo terrestre localização em relação ao equador · A linha do equador é que dará as latitudes. · O Brasil está localizado a 935 ao sul (austral ou meridional) e 7% está localizado ao norte (boreal ou setentrional) localziação em relação aos trópicos · Os trópicos são as linhas que demarcam e no dia do solstício é o máximo que o sol chega de perpendicularidade em relação ao hemisfério norte e sul. · 92% do Brasil está localizado na área INTERTROPICAL. · Isso explica porque a maior parte dos climas brasileiros têm condições de tropicalidade. · E 8% está localizado na zona temperada sul. Que é a parte do país que tem o clima conhecido como SUBTROPICAL. Justamente por está em uma área fora do trópico. localização em relação aos meridiano de greenwich · De acordo com a referência Leste/Oeste, temos 100% do Brasil no Ocidente, na parte oeste. · A referência leste/oeste impacta na relação dos fusos. · O Brasil está em 3 hemisférios ao mesmo tempo (norte, sul e oeste). · O Brasil é um país equidistante, ou seja, as dimensões norte e sul, leste e oeste não têm distantes diferentes, as distâncias são parecidas. fronteiras · Os limites que demarcam os territórios funcionam como um fator de separação das abrangências das jurisdições nacionais, mas ao mesmo tempo, são espaços de troca dos mais amplos tipos (comerciais, culturais...) · O Brasil não realiza fronteira apenas com o Equador e Chile. problemas com as fronteiras froteiras sententionais e oeste: projetos de vigilância e integração fronteiras centro-sul: fronteira com o oceano atlântico · Existe o mar territorial que é a extensão do país. As leis e jurisdições se aplicam nesse território marítimo. regiões do brasil · A região é uma ferramenta para facilitar o estudo dos espaços. · O Brasil está inserido no recorte da América Latina. · No Brasil, houve pelo menos quatro divisões do território nacional ao logo da história, que estabeleceram regiões respeitadas pelos limites das unidades federativas. · A primeira divisão do Brasil aconteceu em 1913. · A última divisão aconteceu em 1969. Que é a que está valendo até hoje, a que foi aplicada à realidade vigente desde a Constituição de 1988. divisão política das regiões do brasil · Essa divisão política respeita os LIMISTES ADMINISTRATIVOS. · Usado os seguintes critérios para essa divisão: foi usado os · Aspectos ambientais (vegetações, climas etc...). · Posteriormente, foi integrado uma análise social, ou seja, as mudanças sociais que aconteceram. · É usada para política, destinações de verbas. divisão complexos regionais e geoeconômica · Regionalização criada pelo geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger, na década de 1960. · Usado os seguintes critérios: · Históricos; · Socioeconômicos. · Nessa divisão por complexos regionais, não se baseia em questões ambientais. Aqui são usados os aspectos mais humanos. · Nessa divisão NÃO são respeitos as divisas dos Estados. · Os recortes das áreas levam em consideração os critérios, não as divisas políticas-administrativas. divisão os 4 “brasis” Região Concentrada · Divisão criada pelo geógrafo Milton Santos e Maria Laura Silveira. · Essa divisão é baseada nos critérios do meio técnico científico informacional, ou seja, na inserção na globalização. · Na região concentrada: Será a região com melhor inserção no processo de globalização, concentração a renda, as infraestruturas, investimentos... competividade entre os estados: · Mapa desenvolvido a partir de estudos da revista britânica The Econmist e retrata a competitividade entre os estados e revela quais tem as melhores condições de receber investimentos externos. regionalização do brasil mais cobrada Territórios brasileiro origens e estruturas da terra · A teoria principal é que o planeta terra surgiu a mais ou menos 4,5 bilhões de anos, juntamente com os demais planetas do sistema solar. · A terra surge com a aglutinação de poeira, até gerar o planeta de fato, conseguinte, o planeta que estava quente, começa a se resfriar de fora para dentro e esse resfriamento da terra vai gerar uma diferenciação físico-química, ou seja, os elementos serão diferenciados pela sua densidade; os mais densos irão ficar no interior da terra, os menos densos irão ficar na parte mais externa. · Quanto mais no interior, mais pesados são os materiais da terra. quatros principais camadas da terra · Quanto mais para o interior da terra, maior será a pressão, a temperatura e as densidades dos materiais que podem ser encontrados. núcleo: · Cerca de 16% do volume da terra; · Parte externa: maior e “líquida”; · Parte interna: sólida e menor. · Composição: Níquel e Ferro. · O comportamento do núcleo interno e externo, vai gerar toda questão do nosso campo eletromagnético. Pelo fato dos comportamentos dessas camadas e suas composições. manto: · Sua composição é de material fluido, e pelo fato de ser fluido terá uma troca de calor chamado convecção. CONVECÇÃO: · As convecções são trocas de calor que trarão consequências, na superfície, para as placas tectônicas. litosfera ou crosta terrestre: · É a camada rochosa que estamos em cima. · Existe uma diferença entre CROSTA CONTINENTAL E CROSTA OCEÂNICA. CROSTA CONTINENTAL: Local onde se terá materiais mais leves, menos densos e a crosta é mais grossa. CROSTA OCEÂNICA: Os materiais são menos densos e a crosta é mais fina. tectonismo movimentos tectônicos orogênese É o movimento HORIZONTAL das placas tectônicas, os quais resultam em profundas transformações na superfície terrestre, como as cadeias montanhosas. A partir desse movimento, existirá três tipos de limites. O movimento lento, mas constante dessas placas, fazem com que ocorram tensões no subterrâneo do nosso planeta. Existem três tipos de encontros entre as placas, a partir desse encontro horizontal, são eles: encontro transformante (Tangenciais ou conservativos) · O nome desse encontro vem porque ele transforma, ele não constrói e nem destrói, ele conserva a placa. · As placas se arrastam entre si. Deslocam-se LATERALMENTE. · O atrito entre elas causa, periodicamente, grandes terremotos. · Esse movimento causa muito atrito, muita instabilidade, causa grandes terremotos, os abalos sísmicos. encontro convergente (destruição) CUIDADO: É o encontro mais cobrado. · É o limite que ocorre nos Andes, local mais próximo ao Brasil. · Esse movimento causa destruição de uma placa, algumas vezes, das duas. · É um movimento de colisão de uma placa sobre a outra. · Existem três tipos de convergências entre as placas tectônicas: · CONTINENTAL-CONTINENTAL: · A convergência entre placas continentais cria uma área chamada de zona de metamorfismo, sendo responsável por desdobramentos modernos, terremotos e atividade vulcânica. · Como as duas placas têm as mesmas densidades, uma não se sobrepõe a outra, se chocam e forma uma cadeia de montanhas. · CONTINENTAL-OCEÂNICA: · Na convergência oceânica-continental, as duas placasse chocam. A placa oceânica, mais densa, mergulha sob a placa continental criando uma zona de subducção, enquanto a placa continental se eleva, formando grandes cadeias de montanhas. · OCEÂNICA-OCEÂNICA · A convergência entre placas oceânicas cria uma zona de subducção, na qual uma placa tende a deslizar sob a outra gerando uma fossa. Nesses locais, encontram-se as maiores profundidades dos oceanos. limite divergente: (construção) · O limite divergente é quando uma placa tectônica se afasta da outra, esse limite pode acontecer tanto no oceano, quanto no continente. · Responsável pelo “nascimento” de uma nova crosta oceânica. · Quando ocorre o afastamento das placas entre sim, desenvolve-se a formação de uma dorsal oceânica: terremotos e abalos sísmicos · Os terremotos acontecem pelo encontro de placas tectônicas, pelo atrito entre elas e o terremoto é a liberação de energia desse atrito. · Os maiores sismos são no local onde há encontro entre placas. Mas também acontece sismos no meio da placa. zonas sujeitasa abalos sísmicos terremoto O terremoto é um fenômeno endógeno (origem interna) epicentro: É o prolongamento em superfície de onde ocorre o terremoto. É o local na superfície onde ocorreu o contato, acima do hipocentro. hipocentro: É onde se inicia o terremoto, é o local de contato das placas tectônicas. É o local que se inicia a ruptura do material rochoso ocorrendo liberação de energia. escalas para terremotos escala richter Procura medir a energia sísmica liberada durante o terremoto e se baseia em registros sismográficos. É importante salientar que o que aumenta é a amplitude das ondas sismográficas e não a energia liberada. Essa escala não avalia a intensidade em um local determinado ou em zonas urbanas. Para isso, usamos a escala de Mercalli. escala mercalli (IMPACTOS) Diferente da escala Richter, a escala Mercalli não se baseia em registros sismográficos e sim nos efeitos ou danos produzidos nas estruturas e percebidas pelas pessoas nas imediações do abalo. Por exemplo, um terremoto classificado como 7 na escala de Richter num deserto inabitado é classificado como 1 na escala de Mercalli, enquanto que um terremoto de menor magnitude classificado como 5, numa zona onde as construções são frágeis e pouco preparadas para resistir a abalos sísmicos pode causar efeitos devastadores e ser classificado com intensidade 9. ATENÇÃO: Nem sempre a maior potencia liberada de atrito pelas placas vai ser o terremoto mais mortal. Deve-se analisar onde ocorre esse terremoto. Pois, um terremoto de 9 em um local pode causar mais destruição que em outro local, tudo isso depende do desenvolvimento e estruturas sociais. E o impacto socioeconômico desse terremoto dependerá do desenvolvimento socioeconômico do local. rochas tipos de rochas · Existem três tipos de rochas: rochas ígneas ou magmáticas: É proveniente dos materiais fundidos magmáticos, acabam se estabilizando, litificando-se, resfriando-se e transformando-se em rochas. Existem dois tipos de rochas ígneas: INTRUSIVAS OU PLUTÔNICAS: Formam-se a partir do resfriamento do magma no interior da crosta. São o granito, diorito, norito. EXTRUSIVAS OU VULCÂNICAS: Formam-se a partir do resfriamento do magma na superfície. É exemplo do basalto, riolito rochas metamórficas: É quando as rochas passam por metamorfismo. Ou seja, mudança de forma por causa das pressões e temperaturas absurdas, as rochas se tornam metamórficas, os minerais mudam a sua organização. Essas mudanças na estrutura cristalinas são devidas as altas pressões e temperaturas em que as rochas são submetidas. São as xisto, mármore, quartzito, filito, gnaisse. rochas sedimentares: · O processo de formação das pedras sedimentares é um pouco mais complexo. 1. Acontece o intemperismo em uma rocha pré-existente, acontece o ataque, o enfraquecimento para a retirada dos sedimentos por meio da erosão. 2. Esse sedimento é transportado e levado para uma área mais baixa, o qual se depositam milhões e milhões de sedimentos, vão se grudando e se torna uma coisa só, dando origem as rochas sedimentares. ATENÇÃO: As rochas sedimentares são literalmente pedacinhos de outras rochas grudados que sofreu pressões muito grandes por muito tempo. São exemplos de rochas sedimentares: · Arenito (partículas de areias que vão se depositando): · Sal-gema (partículas de sal que vão decantando no fundo do mar, é uma rocha química): · Carvão mineral (é o material fossilizado de matéria orgânica). ATENÇÃO: As únicas rochas que podem preservar matéria orgânica, ou seja, material fóssil são as sedimentares, as rochas ígneas e metamórficas por sofrerem altas temperaturas e pressões não preservam matéria orgânica. eras geológicas · A tabela geológica quanto mais para baixo, mais antigo é a era: ERAS HADEANO: · Acontece o resfriamento da terra; · Intenso vulcanismo e atmosfera tóxica; · Sem contexto de desenvolver vida – Hadeano. ARQUEANO: · Nos ambientes aquáticos surgem as primeiras formas de vida; · Os estromatólitos faziam fotossíntese, começam a surgir os elementos que darão início a atmosfera como conhecemos. · É onde encontramos a maioria das rochas atualmente. PROTEROZÓICO: · As grandes jazidas de minerais, atualmente, são datadas da era proterozóico. · Explosão de vida, organismos aquáticos e muito simples; · Ocorre no Proterozoico a acumulação de oxigênio na atmosfera, tem uma atmosfera mais densa. PALEOZÓICO (idade antiga da vida): · Momento de uma grande explosão de vida, diferentes organismos surgem, primeiramente, nos ambientes aquáticos; · Organismos mais complexos ganham a terra, é a transição da vida aquática para a terrestre. · Imensas florestas: Reservas de carvão mineral atualmente. · No final do paleozoico, acontece a pangeia e um grande evento de extinção. MESOZÓICO: · A grande era dos dinossauros, reino dos grande reptes; · Surgem mamíferos, aves e as angiospermas; · Separação da pangeia e o surgimento de oceano atlântico. A pangeia se forma no paleozoico e se separa no mesozoico. · Com a separação da pangeia, aconteceu vários eventos que ajudaram na extinção dos dinossauros. · Foi nesse período que surgiu as reservas de petróleo e gás no atlântico. CENOZÓICO: · Com a extinção dos dinossauros na era mesozoica, os mamíferos e aves tiveram espaços para se propagarem na era cenozoica; · Cenozoico é o reinado dos mamíferos e aves; · Surgem as atuais cadeias montanhosas (desdobramentos modernos); · Existiu vários períodos de glaciações, não era só períodos gelados, a terra passou por vários aquecimentos e resfriamentos nessa era. · É nessa era que surgem os hominídeos. · O surgimento do homem nessa era, comparando com o tempo, corresponde à 45 segundos apenas de todo o tempo. estruturas geológicas do brasil · No brasil, existem 3 estruturas geológicas. 1. Escudos cristalinos; 2. Maciços antigos; 3. Crátos. ESCUDOS CRISTALINOS: As rochas mais antigas encontras no país. Correspondem a cerca de 36% da área total de seu território e são divididos em duas grandes porções: o escudo das guianas e o escudo brasileiro. Correspondem a 36% área. BACIAS SEDIMENTARES: O Brasil possui 64% de seu território coberto de bacias sedimentares (incluindo áreas de derrame vulcânico). As ocorrências de combustíveis fósseis como petróleo, o carvão e o gás natural estão associadas às áreas de bacias sedimentares. Geologia ATENÇÃO: Somando 36% de escudo cristalino com 64% das bacias sedimentares dará 100%, mas são 3 estruturas geológicas. No Brasil, não existe os dobramentos modernos (encontros de placas), ou seja, é 0%. agentes formadores de relevo origens internas da composição do relevo O relevo é uma composição de forças internas e externas. As forças internas ou endógenas: · Essas forças são responsáveis por edificar, estruturar o relevo. agentes endógenos: Tectonismo: Abalos sísmicos: Vulcanismo. epirogênese É quando os movimentos tectônicos ocorrem verticalmente, não provocando falhas geológicas. Quando esse deslocamento vertical ocorre para cima, é chamado de soerguimento e quando para baixo é chamado de subsidência. É o movimento vertical das placas, responsável por transgressões ou regressões marinhas. Esses movimentos tem ligação com as pressões, nas placas tectônicas, do gelo. orgogênese É quando os movimentos tectônicos ocorrem horizontalmente, sendo responsáveis pela constituição das cadeias montanhosas. dobramentos internos · Existem rochas que são mais plásticas, mas maleáveis e se dobram, levando aos dobramentos. · E as rochas mais quebradiças formam graben (lugares mais rebaixados) e horts (lugares mais altos): agentes modeladores do relevo origens externas da formação do relevo O relevo é uma composição de forças internas e externas. agentes externas ou exógenos · São responsáveis pela modificação externa do relevo. agentes externos Água: A água dos rios, chuvas, neve, mares atuam de diversas formas na formação do relevo. Agem como agentes modeladores. intemperismo: Também chamado de meteorização – refere-se ao conjunto de processos químicos, físicose biológicos responsável pela desagregação (quebra) ou decomposição das rochas. É por intermédio do intemperismo que se formam os sedimentos (partículas de rochas) e também os solos, que são exatamente constituídos de rochas decompostas e desagregadas. É o enfraquecimento da formação rochosa, é o ataque. Existe três tipos de intemperismo, o físico ou mecânico, químico e biológico: · Físico ou mecânico: · Não modifica a estrutura química, apenas fragmente; · Regiões com pouca presença de água em seu estado líquido (desertos, regiões polares); · Intemperismo considerado mais fraco. · Químico: · Modifica a estrutura química; · Regiões com muita presença de água em seu estado líquido (áreas tropicais e equatoriais); · Intemperismo considerado mais forte. · Biológico: · Transformação das rochas a partir da ação de seres vivos (bactérias ou até mesmo animais) · Transformações pelas raízes das árvores, ações de bactérias, decomposição de organismos ou excrementos. erosão: Designa o conjunto de etapas que reúne o desgaste, o transporte e a deposição de material sedimentar, ou seja, de partículas de rochas e de solos. É a retirada do fragmento, o pedaço que enfraqueceu com o intemperismo. Podemos dizer que a erosão é o processo de transporte das partículas de rochas decompostas ou desagregadas pelo intemperismo. Trata-se de ocorrências, portanto, interligadas e que atuam juntas na dinâmica de transformação do relevo. formação de solos (pedogênese) Para entender a pedogênese (formação dos solos) é necessária uma análise de 3 fatores em conjunto e separadamente: 1. Tipo de rocha: Cada rocha possui minerais e elementos químicos diferentes, os quais vão desenvolver solos com características químicas distintas. (Geologia) 2. Tipo de intemperismo: As diferentes formas de ataques nas rochas, impactando no desenvolvimento dos solos. (Clima) 3. Tempo: O tempo de exposição das rochas aos agentes do intemperismo impactam no desenvolvimento dos solos. (Tipo de solo) agentes modeladores do relevo Pluvial (chuvas) intemperismo químico É o desgaste do relevo pela chuva. O intemperismo químico muda a estrutura química da rocha, transformando-a em argila. O intemperismo químico também faz com que o relevo tenha forma mais suaves. lixiviação · Lixiviação é a lavagem do solo e, muitas vezes, a vegetação freia esse fenômeno. · A chuva “lava” o solo, carregando nutrientes para as camadas mais profundas do solo. · Essa lavagem empobrece o solo, e além disso torna-o mais ácido, o que dificulta o desenvolvimento de muitos vegetais. · Para resolver esse processo, adota-se o processo de calagem, que consiste em uma aplicação de calcário em uma camada mais funda do solo. O calcário corrige a acidez, e seus fragmentos em desagregação reabastecem o solo. · Cuidado para não confundir com percolação que é o avanço descendente da água na zona não saturada – movimento da água no solo. O que é diferente de infiltração que é o processo de passagem da água pela superfície do solo. deslizamentos laterização · É o processo de transformação dos solos quando uma camada ferruginosa aglomera-se sobre eles a partir do processo de lixiviação (lavagem da superfície pelo escoamento da água das chuvas) e do processo de intemperismo químico. erosão · A lixiviação é o movimento de materiais solúveis na matriz do solo pelo efeito da água que escorre, isso causa a erosão · A erosão é um processo de desgaste da superfície e/ou arrastamento das partículas do solo por agentes, tais como água das chuvas (hídrica), ventos (eólica), gelo (mudanças de temperaturas), ou outro agente geológico, incluindo processos coo arraste gravitacional. Marítimo (mar) O mar faz com que aconteça a formação de falésias. Por isso, o mar é um dos agentes modeladores do relevo. Outro fator que esse agente causa são as erosões litorâneas, o que prejudica a habitação no litoral. fluvial (rios) Os rios são responsáveis pela formação dos vales. Eólico (vento) intemperismo físico · O vento é um dos causadores do intemperismo físico. O vendo vai corroendo as formas rochosas e aplainamento das formas. · O agente glacial também corresponde ao intemperismo físico. O gelo age como um agente modificante da paisagem, ele desgasta o solo. relevo brasileiro · O relevo brasileiro é de formações muito antigas, ou seja, 36% do território é de maciços antigos. · Além disso, tem uma formação muito desgastadas, ou seja, com 64% do território de bacias sedimentares. classificações do relevo brasileiro primeira classificação · Foi proposto em 1940 pelo professor Aroldo de Azevedo. · É uma divisão um pouco mais simples e olhava para a altitude. 1. Tudo o que estava acima de 200m de altitude era considerado como planalto; 2. Tudo o que estivesse abaixo de 200m de altitude era considerado planície. segunda classificação · Foi proposto em 1970 pelo professor Aziz Ab’Sáber. · Ele inseriu novos compartimentos. · Em posse de mais tecnologias e pesquisas ele propôs novas características morfoestruturais. · Essa classificação divide o Brasil em dez compartimentos de relevo, com os planaltos ocupando 75% do território e as planícies os 25% restantes. atenção: PLANALTOS: EROSÃO > DEPOSIÇÃO · A erosão supera a deposição. PLANÍCIES: EROSÃO < DEPOSIÇÃO · A deposição é maior do que o processo erosivo. terceira classificação · O professor Jurandyr Ross, aluno do professor, Aziz Ab’Sáber, divulgou em 1989 uma nova classificação do relevo brasileito. · Com Base nos estudos de Ab’Sáber e na análise de imagens de radar obtidas, no período de 1970 a 1985, pelo projeto RadamBrasil. · Dividiu em 28 unidades. · Inseriu as depressões no relevo do Brasil. · No Brasil, só temos as depressões relativas. Geomorfologia recursos minerais · Os recursos minerais são importantes para o desenvolvimento da sociedade. · Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. · Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem. · Quando o mineral tem valor econômico, se chamará minério: · Nenhum país é autossuficiente em minerais. Por isso, o comércio mundial desses elementos é fundamental. exportação de metais · Todos os países precisam comprar e vender os minérios. realidade brasileira: garimpo: É a obtenção de metais de forma não tecnológicas, mais arcaica, menos investimentos e capitais envolvidos. indústria extrativa: Nesse método, já temos uma tecnologia, uma modernidade envolvida, investimento de capitais nessa forma de extração. minerais metálicos e ligas pesadas · São encontrados em rochas metamórficas ou ígneas. recursos fósseis · São encontrados em formações sedimentares. É o exemplo do carvão mineral, petróleo, gás natural... São os combustíveis fósseis. impactos ambientais da mineração · Descaracterização do ambiente, onde se tem uma montanha, mata não existe mais; · Contaminação das águas e solos; · Mudança do ciclo hidrológico; · · Impactos sociais da mineração · Questões sociais, como a redução da expectativa de vida dos trabalhadores das minerações; · Uso da mão de obra infantil; · Trabalho análogo à escravidão; Por isso, a mineração é uma prática pouco sustentável e o uso consciente dos minerais, na utilização e reutilização, ajuda a combater esses problemas, pois evitará que a demanda aumente por esses materiais. mineração no brasil · Os recursos minerais estão bem distribuídos de forma heterogênea no espaço brasileiro e depende do tipo da formação rochosa: Escudos cristalinos ou maciços antigos (crátons): · Encontramos rochas ígneas ou metamórfica da era pré-cambriana e metais metálicos. Bacias sedimentares: · Encontramos rochas sedimentares da era paleozoica, mesozoica e cenozoica, onde terá reservas de combustíveis fósseis. projeto carajás · O projeto carajás é um dos maiores projetos de mineração do planeta, fica na região do Pará. · Apesar de ser um dosmaiores projetos de mineração do mundo, esse projeto não trouxe uma infraestrutura para a população do local, onde hoje, se encontra em alguns locais, os menores índices socioeconômicos do Brasil. · Para atende-lo, foi construído uma grande estrutura: 1. USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUI: 2. ESTRADA DE FERRO CARAJÁS: 3. PORTO DE SÃO LUÍS (Porto da Madeira): · Foi construído para escoar a produção do projeto carajás. garimpode serra pelada · Esse garimpo foi um dos maiores garimpos do planeta a céu aberto. · Na década de 1980, iniciou-se um surto, uma corrida pelo ouro em serra pelada. · Trouxe vários problemas, era uma terra sem lei, pois era considerada terra de ninguém. · Hoje, existe uma grande contaminação de mercúrio na região, por conta da utilização desse metal para a garimpagem. quadrilátero ferrífero · É considerado o local com maior produção de ferro do país, cerca de 60%. Se localiza em Minas Gerais. O Brasil é um dos maiores produtores de ferro do planeta. · Uma das consequências dessa exploração foi o acidente de Mariana no ano de 2015 e de Brumadinho no ano de 2019. As barragens que era depositado os rejeitos de mineração não aguentou e estourou e causou destruição ambientais e sociais. maciço do urucu · É localizado na cidade de Corumbá, no interior do Mato Grosso do Sul. · Essa estrutura é muito rica em ferro e manganês, mas acaba tendo um problema por causa de sua infraestrutura, por ser muito distantes dos centros de infraestrutura, não se consegue escoar de maneira efetiva e agride o ambiente. Por isso, são dois grandes problemas a agressão ambiental e a acaba não sendo eficiente na produção. combustíveis fósseis do brasil carvão mineral · Muitas pessoas confundem o carvão mineral que é uma rocha, com o carvão vegetal é tronco de árvore. O carvão mineral é fossilizado e o vegetal é carbonizado. · É derivado da matéria orgânica vegetal. · Com formação em áreas continentais; · Datadas da era paleozoico. · As maiores reservas estão na região sul, principalmente, no Rio Grande do Sul. São as reservas carboníferas. · O carvão mais puro do Brasil é o HULHA, é um carvão que não é tão bom, pois tem um auto teor de umidade e impurezas. · O Brasil não é exportador de carvão, na verdade, importa carvão da China e da Índia. utilização do carvão · O carvão-vapor ou carvão energético é o mais pobre e com maior teor de cinzas, usado diretamente em fornos, principalmente, em usinas termoelétricas. · Carvão metalúrgico é o mais nobre, passível de ser transformado em coque (por isso chamado também de carvão coqueificável) e usado na metalurgia. atenção: O carvão mineral é o mais poluente dentre os combustíveis fósseis. É poluente sua extração, queima e resíduos. petróleo · A utilização do petróleo é mais versátil do que o carvão mineral. O carvão é restrito a obtenção de energia elétrica e metalurgia, já o petróleo é utilizado em diversas situações como transporte, na forma de combustíveis, indústrias, como matéria prima. · Sua formação é em áreas oceânicas, a partir da matéria orgânica de planctos/animais. · Com datação da era mesozoico. primeiras reservas de petróleo do brasil · Em 1939, o país descobria os primeiros indícios do “ouro negro” na Bahia, em Salvador no bairro de Lobato. · Em 1950, Getúlio Vargas criou a Petrobrás. Ele funda como monopólio estatal. · Em meados de 2006/2007 no Brasil, se descobre o Pré-Sal: · Entretanto, essa descoberta trouxe um conflito entre os estados litorâneos, pelos os royalties do petróleo. · Em 10/09/2013 – A lei destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. · O texto ainda prevê que 50% do Fundo Social do Pré-sal também devem ir para as áreas da educação e saúde. gás natural · As reservas do gás natural são associadas às reservas de petróleo. · O gás natural é um subproduto do petróleo. · É um dos menos poluentes entre os combustíveis fósseis. Minérios e Minerais · O Rio de Janeiro é o destaque tanto de gás natural, quanto de petróleo. atmosfera · Função da atmosfera é: · Respiração dos seres vivos; · Filtragem das radiações solares; · Efeito estufa, é um efeito natural e necessário. O efeito estufa é o efeito que mantém o calor da terra. Ele impede que o calor emitido pela terra se perca no espaço. · Proteção em relação a meteorito. · COMPOSIÇÃO: · 78% de nitrogênio. · 21% de oxigênio. · 1% outros gases. camadas da atmosfera Troposfera: É a camada que estamos inseridos e que a maior parte dos fenômenos climáticos ocorrem. É a camada mais importante, onde está a maior parte dos gases. estratosfera: É onde se localiza a camada de ozônio e é a camada responsável por nos proteger contra uma grande parte das radiações ultravioletas provenientes do sol. mesosfera: É a camada que é menor estudada, não existe muita função, apenas que sua temperatura é muito baixa. termosfera ou ionosfera: Essa camada é fundamental, pois acontece a filtragem de partículas ionizadas do sol. É onde se localiza o campo eletromagnético da terra. A interação das partículas ionizadas do sol com o campo eletromagnética do sol, se forma a aurora polares. · Tem uma grande importância das ondas de rádio, pois é nessa camada que elas interagem. exosfera: É a camada mais externa, é muito importante onde fica os satélites, telescópios espaciais. tempo e clima · Existe diferença entre tempo e clima. tempo: São as condições momentâneas de uma determina área da atmosfera. Ele muda constantemente. Em um lugar está chuvoso e em outro está ensolarado. clima: Sucessão habitual das condições atmosféricas. Definido a partir de levantamentos e pesquisas por no mínimo 30 anos. Ele é classificado com a média do que se observou sobre comportamento da atmosfera durante um longo período. fatores e determinantes do clima Latitude · Conforme aumenta a latitude, terá duas consequências, conforme a latitude aumenta, os raios solares entrarão na terra mais inclinado, mais oblíquos. 1. Médias de temperaturas mais baixar, menores. 2. Maiores amplitudes, ou seja, as temperaturas no verão e no inverno ficam maiores. Conforme se afasta do equador, o verão fica mais quente e o inverno mais frio e as médias em geral ficam mais baixas. altitude · Em altitudes mais elevadas existe menor coluna de gases, menor pressão e as moléculas de ar mais rarefeitas: menor retenção do calor. · Em altitudes menos elevada existe maior coluna de gases e maior pressão, além das moléculas de ar ser mais comprimidas e com maior retenção do calor. presença de água · No hemisfério norte, se tem uma menor presença de água, logo, se atua uma maior continentalidade (é um fator climático determinado pela distância que se encontra dos mares e oceanos, de modo que apresentam baixo índice pluviométrico e umidade, e além disso, maior variação de temperatura.) · No hemisfério norte existe maiores amplitudes. Por ter menos água, o verão é mais quente e o inverno é mais frio. · No hemisfério sul tem mais água, maior maritimidade e com isso temos menores amplitudes. Os verões são menos quentes e os invernos menos frios. vegetação · O vapor de água lançado pela evapotranspiração vegetal atua como um regulador das temperaturas. correntes oceânicas · As correntes oceânicas frias retiram umidade e leva o frio. · As correntes quentes são responsáveis por levar umidade e calor. massas de ar · Os bolsões de ar adquirem as características dos locais em que se formam. furacões · Os furacões são fenômenos de grande escala temporal e espacial. · Trata-se de um fenômeno marinho-atmosférico. · O furacão depende de águas aquecidas. · Origina-se de depressões tropicais, isto é, centros de baixa pressão tropicais, que se tornaram mais intenso com ventos que devem estar acima de 119km/h para serem classificados como furacões. · Furacão é diferente de tornados. Os furacões são fenômenos de grande escala e o tornado é rápido, questão de minutos e de menor escala. granizo · Granizo ou saraiva é a forma de precipitação que consiste na queda de pedaçosirregulares de gelo, comumente chamados de pedras de granizo. · Essas pedras, na terra, são compostas por água no estado sólido e medem entre 5 e 200mm de diâmetro, sendo as pedras maiores provenientes de tempestades mais severas. neblina · Também chamada de névoa ou bruma, é uma nuvem em contato ou próxima do solo. neve · Origina-se do congelamento do vapor da água existente no ar. · Para que haja sua ocorrência é necessário que a umidade relativa se encontre muito alta enquanto a temperatura atmosférica esteja suficientemente baixa para evitar que os cristais de gelo entrem em fusão. É a chuva congelada. orvalho · É a condensação do vapor de água existente no ar ao entrar em contato com a superfície, com a temperatura inferior à da atmosfera. · O vapor de água mais quente que a superfície mais fria, ele se condensa. geada · Resultado do congelamento do vapor de água ao entrar em contato com a superfície em ponto de congelamento (ressublimação). geada negra · Ocorre quando a baixa temperatura e o vento intenso causam o rápido congelamento da seiva da planta, provocando a morte do vegetal. · A planta é congelada por dentro. · Tanto a geada quanto a geada negra são prejudiciais a agricultura. el niño · Aquecimento anômalo das águas superficiais do oceano pacífico da porção tropical. · Esse aquecimento traz mudanças climáticas globais. · Ocorre a mudança dos ventos alísios, acontece o enfraquecimento desses ventos. Com isso, no nordeste acontece um período maior de seca e no sul mais chuvoso e quente. la niña · É o fenômeno contrário ao El Niño. · Acontece o resfriamento anômalo das águas superficiais do oceano pacífico da porção tropical. · Com esse fenômeno, os ventos alísios ficam mais frios, mais intensos. Atmosfera · As consequências são que no norte/nordeste ficarão mais chuvosos e no sul/sudeste mais seco e frio. climas do brasil · Existem diferentes massas de ar no Brasil e elas assumem as características dos locais que nascem. mea- massa equatorial atlântica: · Nasce na região equatorial, por isso é uma massa quente; · Também nasce na região oceânica, por isso é úmida. mta – massa tropical atlântica: · Nasce na região abaixo do trópico de capricórnio, por isso é uma massa quente; · Como também nasce na região oceânica, ela é úmida. mpa – massa polar atlântica: · Por nascer perto do polo, é uma massa fria; · Também por nascer no oceano, é úmida. mtc – massa tropical continental: · Por está um pouco abaixo do trópico de capricórnio, é uma massa quente; · Por nasce no interior do continente, é uma massa seca. mec – massa equatorial continental: · Nasce na área da linha do equador, por isso é uma massa quente; · Nasce também no interior do continente, mas não vai ser seca, pois o continente será amazônico, por isso será uma massa úmida. atenção: · Essas massas de ar têm comportamentos diferentes ao longo do ano. classificação de arthur strahler: atuação das massas de ar. clima equatorial úmido: · É o clima predominante na região Amazônica, que abrange a região norte e porções dos estados do Mato Grosso e Maranhã. · Tem pouca amplitude térmica, entre 25 ºC e 27 ºC. · Com chuvas durante todo o ano e alta umidade de ar. · Tem baixíssimas amplitudes térmicas, pois, está próximo da linha do equador. · Convergência dos Alísios, ou seja, baixas pressões atmosféricas com zona de convergência intertropical. · Chuvas convectivas: Intensa evapotranspiração “Chuva da hora certa”. Acontece muito no final do dia, quando as trocas de ar quente e fria acontecem. clima trópical típico: · É o clima que encontramos na região do cerrado. · Abrange os estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. · Apresenta duas estações bem definidas: · Inverno (seco); · Verão (chuvoso) · A temperatura média varia entre 18 ºC e 28 ºC. · Apresenta baixa amplitude térmica. · O inverno é bem seco na curva da linha, de abril até setembro. · Reconhecido também como: Tropical continental, tropical semiúmido ou apenas tropical. · Estações das chuvas muito bem marcadas: Apresenta estações úmidas e secas muito bem definidas. · Secura extrema: Risco de incêndios florestais e à saúde. Ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. clima tropical semiárido · É o clima que predomina no interior nordestino. · A temperatura é elevada, com média de 27 ºC, e as chuvas são escassas e irregulares. · Essas características, além da falta de políticas públicas (construção de reservatórios de água), dificultam o desenvolvimento das atividades agrícolas. · Reduzida amplitude térmica: Trata-se de um clima tropical, embora tendendo a seco. · Estiagens prolongadas: Características marcantes é a condição de semiaridez, com estiagens de 6 a 9 meses. · Impactos do El Niño: Anos de ocorrência de El Niño podem prolongar a estiagem por mais de um ano. · Esse clima não é um deserto, é um semiárido tropical, com baixa amplitude térmica, baixa amplitude térmica devido a atuação irregular das massas de ar e barreiras geográficas que ocorre com a presença do planalto da Borborema. · Essas massas de ar vão se descaracterizando e quando chegam no interior do nordeste, elas deixaram de ser úmidas e muitas delas ficam pressas nas serras do litoral. É por isso, que as regiões litorâneas são úmidas. clima tropical atlântico (litorâneo úmido). · Está presente na zona litorânea que se estende do Rio Grande do Norte, no Nordeste, ao Pará, no Sul. · A temperatura é elevada, por volta de 25 ºC. · As chuvas são regulares e bem distribuídas, porém, são mais intensão no Sul e Sudeste durante o verão e no Nordeste, durante o inverno. · Reconhecido com outros nomes: Tropical úmido ou tropical litorâneo. · Chuvas mais concentradas: Consiste em um úmido, ou seja, não apresenta estações secas, mas as chuvas estão mais concentradas no Outono/Inverno. · Influência das serras litorâneas: Com a forte atuação da orografia dada a presença de serras ao logo do litoral sudeste e nordeste. subtropical úmido · Esse clima está situado nas porções do território brasileiro, situado ao sul do Trópico de Capricórnio. · Inclui os estados da Região Sul e parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul. · A temperatura média é de 18 ºC, considerada a mais baixa do país. · As chuvas são regulares e bem distribuídas. · O verão é quente e o inverno é bastante frio, sendo comum a ocorrência de neve ou geada em determinados lugares. · Maiores latitudes: Apresenta-se na área subtropical do Brasil, fator que reflete, principalmente, no comportamento das temperaturas. · Sem estações secas: Trata-se de um clima úmido, a presença de chuvas no inverno é devido aos encontros das massas tropicais com a massa polar, ou seja, as frentes frias. · Maiores amplitudes térmicas: As mais expressivas amplitudes térmicas da realidade climática do Brasil, apresentando invernos frios e até mesmo com presença de neve nas áreas mais altas. tropical de altitude · Esse clima é típico das áreas mais elevadas dos estados do Sudeste (Espírito Santo, Minas Geais, Rio de Janeiro e São Paulo). · A temperatura com média anual entre 18 ºC e 22 ºC, é mais baixa nas áreas mais altas do relevo. · Uma característica desse clima são as geadas durante o inverno. · Amplitude térmica mais elevada: Embora seja um clima tropical, os quais apresentam menores amplitudes, a altitude traz uma certa amplitude. · Estações chuvosas bem definidas: O comportamento das chuvas é semelhante ao tropical do Brasil central, invernos secos e verões chuvosos.
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