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RESUMO ORTOPEDIA - DORES E DEFORMIDADES

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Helena Costa Franco 
REUMATOLOGIA E ORTOPEDIA – DORES E DEFORMIDADES 
EXAME FÍSICO ORTOPÉDICO 
1. Marcha 
2. Coluna vertebral 
3. Ombros 
4. Cotovelos 
5. Punhos 
6. Mãos 
7. Membros inferiores 
• Coxofemorais 
• Joelhos 
• Tornozelos 
• Pés 
→ DOR 
- É a queixa mais frequente nas consultas 
ortopédicas e reumatológicas. 
- É uma sensação desagradável, que varia em 
intensidade e em extensão de localização, 
produzida pela estimulação de terminações 
nervosas especiais. 
- É um estímulo nociceptivo 
- É um sinal de alarme, a dor nos diz que algo está 
errado. 
- Em geral, a dor se manifesta no local onde está 
o estímulo originário desencadeador. 
→ DOR REFERIDA 
- É uma sensação dolorosa superficial, localizada 
à distância da estrutura profunda (Seja visceral ou 
somática) que a ocasionou. 
- Um paciente pode referir dor em determinada 
região do corpo, mas sua origem está relacionada 
a uma outra víscera ou estrutura. 
- Isso acontece pela convergência de impulsos 
dolorosos viscerais ou somáticos para 
interneurônios nociceptivos comuns, localizados 
no corno posterior da medula espinhal. 
- Este interneurônio ativa, então a mesma via 
ascendente, a qual leva ao cérebro, praticamente 
a mesma informação de dor. 
TIPOS DE DOR REFERIDA 
- Somática: provém de estruturas como pele, 
músculos, periósteo, articulações. 
Ex: dor na região do joelho, ocasionada por 
patologia localizada no quadril ipsilateral. 
- Visceral: provém das vísceras – órgãos 
intraadbominais, intratorácicos, etc. 
Ex: dor no ombro, ou ramo da mandíbula, ou face 
lateral do pescoço, em casos de doença 
isquêmica do miocárdio. 
DESCRIÇÃO DA DOR 
- Tipo da dor: fincada, queimação, cólica, pontada 
- Forma de início: aguda, subaguda, crônica 
- Intensidade: leve, moderada ou intensa 
- Localização: descrever de forma mais precisa 
possível 
- Frequência: duração, horário de surgimento 
- Fatores atenuantes 
- Fatores de piora 
- Sinais e sintomas concomitantes 
DEFORMIDADES 
- É uma irregularidade, desproporção ou 
anormalidade de conformação. 
→ CONGÊNITAS: 
- Se estão presentes ao nascimento, podendo se 
originar por várias causas. 
- Não necessariamente são hereditárias, mas 
podem sê-lo. 
→ HEREDITÁRIAS: 
- São aquelas transmitidas pela herança genética. 
Não necessariamente congênitas, podendo se 
manifestar em qualquer fase da vida. 
→ ADQUIRIDAS: 
- São as que surgem após o nascimento, em 
decorrência de inúmeras causas, menos as 
causas hereditárias e congênitas. 
DEFORMIDADES CONGÊNITAS 
- Luxação congênita do quadril (quadril luxado ao 
nascimento, uni ou bilateral) 
- Pé torto congênito (pé equino-varo-supinado, uni 
ou bilateral) 
- Mão torta radial (hipoplasia do rádio e do polegar) 
- Torcicolo congênito (acometimento do músculo 
esternocleidomastoideo) 
Helena Costa Franco 
- Bridas amnióticas (sequela de bandas fibrosas 
intrauterina surgidas durante a gestação) 
 
LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL 
 
PÉ TORTO CONGÊNITO 
 
MÃO TORTA RADIAL 
 
TORCICOLO CONGÊNITO 
 
BRIDAS AMNIÓTICAS 
DEFORMIDADES HEREDITÁRIAS 
- Acondroplasia (nanismo acondroplásico) 
- Clinodactilia (desvio radial) e camptodactilia 
(deformidade em flexão) 
 
- Osteogênese imperfeita (doença dos ossos de 
vidro): é uma doença do tecido conjuntivo 
 
DEFORMIDADES ADQUIRIDAS 
Helena Costa Franco 
- Halux valgo: desvio do halux em valgo, ou seja, 
para longe do plano mediano do corpo. Acomete 
mais o sexo feminino. 
 
- Sequelas de trauma: 
 
Amputação de ponta de dedo com insucesso na 
tentativa de reimplante. 
 
Lesão do tendão do músculo tibial posterior – ver 
cicatriz. 
- Sequelas de artrite séptica: 
 
Quadril luxado após infecção intra-articular não 
tratada – não confundir com a luxação congênita 
do quadril. 
- Sequelas de osteomielite: 
 
- Sequelas de queimaduras: essas deformidades 
em geral são consequência de imobilização em 
posição não funcional na fase aguda da lesão

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