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trabalho sobre logoterapia

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Instituição: UNIFACS – Universidade Salvador 
Professor: Saulo Almeida 
Integrantes: Caroline de Carvalho Medeiros, Emanuelle Oliveira da Silva 
Gonçalves, Lazuli Lins e Lins 
Disciplina: Psicologia Fenomenológica e Existencial 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
Apoiado nos princípios da Logoterapia de Viktor Frankl, médico psiquiatra 
austríaco, entende-se que essa é uma teoria que se concentra no futuro, na 
busca por algo, nos sentidos que serão encontrados e realizados, estando a vida 
e objetivos focados no futuro. Compreendendo isso, podemos partir para análise 
de caso da paciente Sol, pela visão da Logoterapia. 
Pressuposto o caso, apreende-se que o diagnóstico possível para o que 
ela nos apresenta é que a paciente desenvolveu o que de acordo com o DSM- 
V seria o Transtorno Obsessivo Compulsivo, o TOC, que é caracterizado pela 
existência de obsessões (pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e 
persistentes que são vivenciados como intrusivos e indesejados) e/ou 
compulsões (comportamentos repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se 
sente forçado a executar em resposta a obsessão que tem ou de acordo com 
regras que devem ser aplicadas rigidamente). O TOC apesar de específico em 
relação as compulsões e obsessões, varia os seus sintomas e formas de 
aparecimento em cada sujeito, na paciente em questão vemos as manias de 
limpeza (obsessiva em limpar e estar o tempo todo higienizada e limpa) e manias 
em relação aos pensamentos proibidos e tabus (Sol tinha medo de agredir as 
pessoas verbalmente e tornar a vida delas um pesadelo). Em uma pesquisa 
rápida ao Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais (DSM-V) 
vemos que muitos indivíduos com TOC têm crenças incoerentes, caracterizando 
o caso de Sol vemos que o fato dela pensar determinadas coisas faz com que a 
mesma coloque um importância excessiva sobre eles, acreditando piamente que 
ter esse pensamento é a mesma coisa que exercê-lo ou falá-lo. 
É possível também relatar no caso de Sol o começo ou o desenvolvimento 
de uma ansiedade decorrente do transtorno obsessivo, afinal, a mesma expõe 
sentir algo ruim dentro de si, na região do peito, sintoma esse presente no 
transtorno de ansiedade (podendo ser uma angústia ou fisiologicamente uma 
taquicardia). Como citado, isso pode vir do TOC, visto que os indivíduos 
apresentam obsessões não prazerosas ou experimentadas como voluntárias, 
estas são agressivas e não desejadas. Esse tipo de ansiedade torna o sujeito 
compulsivo para resolver sua obsessão do transtorno, sendo uma a resposta da 
outra, ex: pensamentos de contaminação levam a rituais de lavagem ou 
pensamentos de que alguma coisa está incorreta (aberta, ligada, acesa) levam 
à repetição de rituais até parecer certa (fechada, desligada e apagada). Sendo 
assim, nem a obsessão e nem a compulsão são exercidas com prazer pelos 
pacientes, embora haja alívio algumas vezes, não é essa a solução. Vale 
ressaltar que o caso de ansiedade desencadeado pelo TOC geralmente é 
marcado por preocupações que não envolvem realmente a vida real, em alguns 
casos surge um conteúdo irracional e estranho, além de atitudes de isolamento 
dos mais próximos. 
As consequências desse transtorno para a vida dos pacientes em geral, 
englobando a vida de Sol é que o mesmo está associado a uma qualidade de 
vida reduzida, assim como a altos níveis de prejuízo social e profissional. O 
prejuízo também depende do nível de sintoma e a sua gravidade. Nesse caso 
especifico vemos que o medo de seus pensamentos e suas ações faz com que 
Sol se esquive de situações com a sua família e amigos e isso pode nos parecer 
perigoso. Fisicamente o seu problema com a higiene pode trazer lesões 
dermatológicas. 
Diz respeito assim sobre algo que tira do foco de atenção todas aquelas 
formações tipo círculo vicioso e mecanismos que se retroalimentam e 
desempenham papel tão importante na criação de neuroses observadas em 
formas de obsessões e compulsões do TOC. 
A Logoterapia, como antes citada, busca trazer o paciente para o prumo, 
reorientando para o seu sentido de vida e fazendo que com que ele se torne 
consciente desse sentido, isso vai contribuir para a superação do seu transtorno 
vivido. Quebramos a barreira do foco somente na neurose e damos uma 
demanda para esse sujeito que com a vida tão agitada, acabou perdendo o 
sentido da vida. Acreditamos que o que deve motivar esse sujeito seja a sua 
busca por sentido e direcionamento no viver, damos e prezamos pela liberdade 
da vontade, vontade de poder e fazer, assim isso se transforma em uma cura 
para o sofrimento provocado pelo vazio existencial. 
Sol, com os seus 35 anos e toda a sua vivencia adquirida, tanto como 
solteira, como casada, como filha, tem valores aprendidos e agregados em cada 
fase de sua vida e a nossa teoria aplicada serve para erguer dentro dela esses 
valores escondidos e sucumbidos pelo transtorno obsessivo compulsivo, vemos 
que o que motiva o ser humano a agir são os seus valores, e tendo reacendido 
isso, ela vai encontrar e descobrir o seu sentido como mulher, sujeito, filha, 
amiga e ser aí no mundo. 
Visto que o nosso objetivo seja, em uma intervenção logoterapêutica, 
orientá-la de que o sofrimento pode ser um lugar de redescoberta do sentido, 
reavivando a paciente, conduzindo da melhor forma a visão de que ela, como 
sujeito vivente pode escolher dentro das circunstancias que vive, o seu sentido , 
trazemos para dentro do nosso consultório essa abordagem, de forma que tendo 
um porquê de estar viva, de dar orgulho, de agir de tal forma no mundo, ou seja, 
tendo um sentido de vida, ela encontre o “como” necessário para amenizar os 
sintomas da neurose, tornando ele minimamente ínfimo dentro de sua rotina em 
casa e com os amigos, voltando a socializar e silenciando pensamentos fortes e 
mágicos que surgem em sua mente. Uma vez que cada qual tem sua própria 
vocação ou missão especifica para se viver e se lançar no mundo.

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