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Disciplina: Psicologia Fenomenológica e Existencial Curso: Psicologia 3° Período Estudo Dirigido 01) (Ufsj 2013) Na obra “O existencialismo é um humanismo”, Jean-Paul Sartre intenta: a) desenvolver a ideia de que o existencialismo é definido pela livre escolha e valores inventados pelo sujeito a partir dos quais ele exerce a sua natureza humana essencial. b) mostrar o significado ético do existencialismo. c) criticar toda a discriminação imposta pelo cristianismo, através do discurso, à condição de ser inexorável, característica natural dos homens. d) delinear os aspectos da sensação e da imaginação humanas que só se fortalecem a partir do exercício da liberdade. Alternativa B. Em sua obra intitulada “O existencialismo é um humanismo” Sartre, salienta algumas críticas que recebeu após sua publicação. O existencialismo era acusado incitar pessoas a permanecerem no quietismo de desespero, uma posição de conformidade com a situação, também o criticavam por não atender à solidariedade humana, por trancar o homem entre quatro paredes. Já a crítica cristã acusava o existencialismo negar a realidade divina, suprimindo Deus e seus valores, restando a gratuidade, podendo assim cada um fazer o que lhe convém. 02) (Ufsj 2012) A angústia, para Jean-Paul Sartre, é a) tudo o que a influência de Shopenhauer determina em Sartre: a certeza da morte. O Homem pode ser livre para fazer suas escolhas, mas não tem como se livrar da decrepitude e do fim. b) a nadificação de nossos projetos e a certeza de que a relação Homem X natureza humana é circunstancial, objetiva, e pode ser superada pelo simples ato de se fazer uma escolha. c) a certificação de que toda a experiência humana é idealmente sensorial, objetivamente existencial e determinante para a vida e para a morte do Homem em si mesmo e em sua humanidade. d) consequência da responsabilidade que o Homem tem sobre aquilo que ele é, sobre a sua liberdade, sobre as escolhas que faz, tanto de si como do outro e da humanidade, por extensão. Alternativa D. Existem vários tipos de leitura acerca da angústia. Há a leitura psicológica, que a compreende como manifestações clínicas e psicopatológicas, e há a leitura filosófica que considera a angústia como um fenômeno que atinge todo ser enquanto perda do fundamento pessoal da existência e conseqüentemente, do sentido de vida. Segundo Sartre, o homem possui a liberdade para assumir os próprios atos e suas conseqüências e, diante da obrigação de decidir o que quer se angustia, já que mesmo se não escolher, já estará delegando poder decisório a outro, e então tendo que arcar com as conseqüências do que foi escolhido.
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