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Clinica Complementar ao Diagnóstico II Laboratório Hemostasia - Conjunto de eventos fisiológicos e bioquímicos que permitem que o sangue se mantenha fluindo dentro do vaso, sem coagular (trombose) nem extravasar (hemorragia). - A alteração no tempo de preenchimento vascular está relacionado com a presença de eritrócitos. Hemostasia primária, secundária e terciária https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA Hemostasia Primária - Formação do tampão plaquetário. - Componentes: Plaquetas Colágeno Vasos FvW: vai fazer com que as plaquetas se agreguem e formem o tampão. - Um gato agitado, por exemplo, que você faz varias tentativas de coleta de sangue, vai acabar por ter presença de plaquetas no exame. - Quando o animal apresentar problemas na hemostasia primária, as plaquetas estarão baixas (TROMBOCITOPENIA), o tempo de sangramento da mucosa oral estará prolongado*, ou vasculites. * Sangramentos imediatos em nível de pele e mucosas. Sinais Clinicos: • Petéquias • Equimoses (até 3 cm) • Lesões múltiplas e difusas (traumas e cirurgias) • Sangramento discretos, imediato e prolongado (nos casos de punção venosa/art.) • Hemorragia de pele e mucosas – Melena, hematúria, epistaxe. Exames para avaliação de funcionalidade - Plaquetograma (Hemograma completo) - Tempo de sangramento (TSMO) - Fator de Von Willebrand Hemostasia Secundária - Coagulação / Estabilização pela rede de fibrina - Componentes: Fatores de coagulação Fibrinogênio que se transforma em fibrina. - Fibrinogênio é um fator de coagulação, ele é transformado em fibrina e é formado uma rede de agregado plaquetário. - Plaquetas estarão normais. - Fibrinogênio também, para saber se está sendo produzido e consumido. - TP: O tempo de protrombina é um teste para avaliar a via extrínseca e a via comum, ou seja, os fatores VII, X, V, II e o fibrinogênio. Assim, o tempo de protrombina estará aumentado em casos de deficiência de fibrinogênio e de qualquer um dos fatores mencionados anteriormente, em pacientes que fazem uso de anticoagulantes, nas doenças hepáticas e deficiência de vitamina K, pois os fatores II, VII e X são dependentes desta vitamina. - TTPA: Tempo de tromboplastina parcial ativada, TTPa ou KTTp, corresponde ao tempo gasto para ocorrer a coagulação do plasma recalcificado em presença de cefalina. O TTPA estará aumentado quando o paciente tiver deficiência de fatores da via intrínseca (fatores XII, XI, IX e VII) e de fatores da via comum (X, V, II e fibrinogênio) da cascata da coagulação. É o caso de pacientes com hemofilias A e B, doenças hepáticas, uso de anticoagulantes e deficiência de vitamina K, uma vez que os fatores II, IX e X dependem desta vitamina. Hemostasia Terciária - Fibrinólise: quebra do coágulo, através da quebra da rede de fibrina. - Componentes: Plasmina, que vão destruir a fibrina. Produtos de degradação da fibrina (PDF) Dimeros D Sinais clínicos • Petéquias, equimoses, sufusão, hematoma • Sangramento espontâneo e profuso • Hematúria • Hemorragia TGI • Sinais decorrentes da anemia • Sinais decorrentes de tombose / hipóxia de órgãos • Sinais decorrentes da causa primária Testes laboratoriais • Produto/Fatores de degradação da fibrina (PDF’s) – em excesso inibem agregação plaquetária. Este teste é feito no exterior e demora 30d. • Fibrinogênio (consumo) •Dímeros D - Todos exames de primária, secundária e Dímeros D. Distúrbios hereditários da coagulação Distúrbios Adquiridos da Coagulação - Um fígado com insuficiência hepática ele não produz mais fator de coagulação. - Como tem muitas funções, quando está debilitado ele prioriza as funções essenciais. - A deficiência da vit K não é nutricional, mas sim medicamentosa ou intoxicações. - Quando a vit K não funciona, e consequentemente, os fatores de coagulação também não, o TP e TTPA estarão prolongados (o TP mais elevado pela vitamina K ser mais ligado a via extrínseca). - No hovet há administração de Plasma fresco congelado, por conter todos os fatores de coagulação de um animal saudável. - Vit K SC. - Em intoxicação a indução da emese é apenas em casos agudos. Casos Clínicos - Epistaxis: sangramento nasal – 5 meses??? Desconfiar, embora os exames deem a entender que é problema de hemostasia secundária. - Peço pra dosar VwB porque está sangrando mas plaquetas está normal. Porém a doença de VwB é genética, então seria mais comum num animal bem mais jovem. - TVT: Tumor venéreo transmissível O tempo de sangramento está prolongado porém plaqueta está normal. - TC, TP, TTPA está normal, então, segunda está normal. - Trombocitopenia. - Leucocitose sem desvio a esquerda (inflamação aguda) - Hipoproteinemia. - Hipoalbuminemia. - Hiperbilirrubinemia. - Aumento da bilirrubina direta e indireta. - Tempo de coagulação prolongado - TP e TTPA prolongados. - Fibrinogenio ta consumindo. - PDF 3 cruzes. Alterações primárias, secundárias e terciárias, além das alterações hepáticas, provavelmente ele está apresentando problema hepático crônico e consequentemente acabou gerando CID. Marcadores e Avaliação Hepática - Marcadores de função hepática - Relação de enzimas hepáticas, que vão nos mostrar alterações pré e pós hepáticas. - Fatores de coagulação - Colestase: congestão pós hepática. - Nem sempre se tenho indicio de lesão hepática não significa que tenho perda de função hepática. Vou saber se houve perda de função vendo proteína total e albumina. - Usado para identificar lesão em hepatócito. - Tempo de vida diferente dependendo da espécie, por isso mudo qual peço. - Tenho um fluxo para seguir. - Vou ter uma liberação de células do hepatócito proporcional ao tamanho da lesão. - Aguda geralmente é 50% de lesão. - Com o tratamento, com as células se regenerando, a ALT/AST vai ficando menor. Para saber se está melhorando é comparando exames. - Um hepatopata crônico é com 75% do fígado comprometido, então não vou ter célula lesionada liberada, pois ela vai sendo trocada por tecido conjuntivo. - Hepatopata grave não adianta eu pedir só a enzima que deve dar normal, preciso saber a função. - Gato em jejum prolongado faz lipidose hepática. - Todo animal que é hepatopata ou que faz uso muito continuo de itraconazol, por exemplo, é recomendado fazer acompanhamento com exames. - FA e GGT são relacionadas ao processo de comunicação do hepatócito junto ao epitélio, ducto biliar e canalículos biliares. - FA tem outros locais que também é produzida, embora seja principalmente no fígado. - Atividade osteoblástica: Um osteossarcoma, por exemplo, faz esse animal ter FA elevada. - Hiperparatireoidismo também aumenta FA. - No cão fica até dois dias circulante a partir da lesão. - O gato dura 6h, mas se é uma lesão continua ela vai seguir alta na circulação. - Quando temos a produção da GGT: o que é produzido no fígado vai para o sangue, etc. - Quando solicitar no sangue, se der aumentada é de origem hepática. - Pra esses animais vou pedir GGT e não FA. - Gato: ALT e GGT. - Cão: ALT e FA. - Equino e Bovino: AST e GGT. - Se você tiver fazendo uso de anticonvulsivante e corticóide em cão: ALT e FA, acompanho e se eu quiser posso pedir o GGT, mas posso só acompanhar com GGT e FA. - Preciso saber se animal tem uma hepatopatia crônica ou aguda e se está comprometendo a função ou não. - Os fatores de coagulação não são os primeiros a apresentar problema no hepatopata, não meço função hepática pelos fatores de coagulação, uma vez que com fator intrinsico e extrinsico eu tenho um estoque. Mas numa parte final vou sim ter alteração. - A molécula da bilirrubina é uma molécula de cor amarela e a hemoglobina vermelha. - Há milhões de molécula de hemoglobina dentro do eritrócitos. - Quando essa hemoglobina sai do eritrócito e é desmembrada na circulação, é liberado na porção heme e porção globina (que é proteína, vai ser reciclada e reutilizada), a porção heme se desmembra em bilirrubina indireta eferro. - Não existe Icterícia com hemoglobina. - Quando o eritrócito morre é que é liberado a bilirrubina (indireta – não conjugada), até que encontra uma albumina e é levada ao fígado, aonde é conjugada e direta. - Depois de conjugada ela entra no sistema portahepatico, vai pro intestino e vai embora para as fezes (estercobilina), outra parte vai pra circulação, fica circulante e é eliminada na urina, outra parte vai para intestino grosso, vira urobilinogênio, caindo na circulação e também indo embora na urina. - Quando tem uma ectericia pré hepática o aumento vai ser sempre de uma bilirrubina não conjugada (indireta). - O fígado faz a conjugação, então há bilirrubina direta (com pequena quantidade de indireta), sendo que não consegue eliminar, sendo problema no canalículo, podendo estar associado a uma colestase por exemplo. - Conjuga, não reabsorve, vai para a urina. - Quando tenho aumento mais da indireta vou pensar em hemólise. - Quando tenho um dano hepato celular, vou pensar em aumento da bilirrubina direta. - Ambas em relação a total que é direta + indireta. - Se dessa BT mais de 50% for BD pode ter certeza que é alteração no fígado ou obstrução de fluxo de bile (Inflamação, abcessos, etc). - Toda metabolização da glicose é hepática, se eu tiver alteração em fígado eu vou ter níveis glicêmicos alterados. - Problema hepático devo dosar glicose (junto com ALB, ureia, ptn total, bt) - Uso prolongado de corticoide também aumenta nível glicêmico no sangue. - - Ciclo da Uréia também acontece dentro do fígado. - Uréia alta não é bom, mas amônia é pior ainda. - Encefalopatia hepática. - Sindrome urêmica. - Faz a emulcificação da gordura na digestão, transformando em AG + colesterol. - A grande concentração dos sais biliares está no sistema porta hepático, não preciso que fique na digestão, tem que estar ali para auxiliar na digestão. - SHUNT portassistemico pode fazer com que os ácidos ao invés de ir para o fígado (vindo do intestino) ir para a circulação. - Se vejo um aumento mesmo que em jejum, desconfio do SHUNT. - Importante saber colesterol numa cirrose hepática, por exemplo. - Qualquer alteração hepática vai descompensar esses exames. - A globulina a gente não dosa, é uma conta (PT – Albumina = Globulina) - Triglicerideo havia alteração hepática mas não é exclusivo, o principal é na pancreatite (pâncreas exócrino). INTERPRETAÇÃO mucosa ictérica / colúria – exceço de bilirrubina no sangue e na urina. - Anemia macrocitica hipocromica. - Reticulocito valor de referência 20.000 – 80.000 ( Regenerativa) - Hiperproteinemia - Plasma intensamente ictérico com hemólise. - Presença de esferócitos – gerado em processo imunomediado - Grande chance de anemia hemolítica imunomediada. - Leucocitose. - Processo inflamatório? Neutrófilos aumentados (segmentados e bastonetes, embora que numa proporção adequada [mais segmentado que bastonete]). - Leucocitose com desvio a esquerda regenerativo – Processo inflamatório agudo. - Geralmente quando é agudo e tenho muito segmentado e bastonete, acabo tendo linfopenia. - Comum ver aumento de monocitose em processos inflamatórios. OBS.: Se fosse desvio a direita seria só segmentado aumentado – casos crônicos. - Bilirrubina total muito alta, sendo a indireta sua maioria, o que nos sugere que é pré- hepático (hemólise) - Alterações que sugerem lesão hepática, embora não me sugerem alterações de função, deve-se acompanhar. - globulina aumentada, que são IgE, etc, que são acionadas no sistema imunológico num processo de reação. Pode ser uma reação pós vacinal, pode ser de outro agente. - Uma reação a vacina pode causar uma anemia hemolitica imunomediada pós vacinal, com isso ictericia pré hepática, gerando inflamação aguda e alterações de bioquimico. - Pode ser até inflamação hepática, pela lesão de hepatócito e aumento da enzima de indução. - Densidade alta - Bilirrubina e sangue oculto justificadas pelo que já foi encontrado anteriormente. EXAMES COMPLEMENTARES? Ultrassom. - Esplenomegalia é muito comum nos casos de anemia hemolitica imunomediada, podendo ser feito até a esplenectomia. Diagnostico Citológico - Todo exame laboratorial tem suas limitações, nenhum é 100%. O importante é conhecer as limitações dele. - Preciso ter auxílio ultrassonográfico para saber o melhor local para punção de órgãos interno. - Mediante eu saber o que eu quero coletar (exame físico), eu vou escolher a agulha. - Ex: Na mucosa vaginal (1ª imagem) eu não usaria agulha e seringa e sim um SWAB. *Importante passar o histórico, porque o patologista precisa conhecer o histórico para ajuda-lo. - a localização mostrada é muito importante pois há neoplasias mais comuns de determinadas regiões do corpo. - o laudo precisa ter todas informações do paciente, uma vez que é um documento. - Recomendado usar seringa de 10ml que exerce mais pressão, e estimular mais saída de células do nódulo. - Dica: puxar um pouco o embolo antes de entrar (é mais difícil puxar no começo quando já esta la dentro). - Mexendo a agulha dentro do nódulo e mudando a angulação - Na hora de tirar a agulha, solta o embolo e deixa ele voltar um pouco. Se não fizer isso o material pode sair da seringa. - Coletar de todas as formações e identificar, ou se todos linfonodos tiverem assim, fazer de todos e identificar. - Sempre explicar para o tutor o procedimento, exemplo: a ultima imagem – Vai sangrar, e preciso avisar. Talvez precise até repetir se vier só sangue, fazendo por outro local. - Sempre fazer umas três pulsões diferentes, em locais diferentes. NUNCA fazer de um local apenas. - Quanto mais coleta e quanto mais material, mais fácil de diagnosticar. - Não vou usar uma 40x12 em qualquer situação, só em tecido ósseo. - Mesmo que for 20 laminas, não tem problema, quanto mais melhor. PAAF guiada por ultrassonografia Rolamento - Ideal para coleta em mucosas - Citologia de pele. - Não vou usar a escovinha no gato da primeira imagem, vai causar um dano desnecessário, um SWAB já é o suficiente. ESCARIFICAÇÃO - Escarificação é similar ao raspado. Porém no raspado é feito profundo, até sangrar. A técnica de escarificação vou usar numa lesão seca. - Utilizo essa técnica quando tenho uma lesão seca ou crostrosa, onde preciso exercer uma certa força para tirar essa crosta para conseguir material por debaixo da crosta. IMPRINT - É literalmente colocar a lamina direto na formação, como se carimbasse. - Qual tipo de exame vai pedir dependendo do que meu paciente está apresentando e qual informação eu quero colher com o exame. INTERPRETAÇÃO PROCESSOS NEOPLÁSICOS TIPOS CELULARES • EPITELIAIS • REDONDAS • MESENQUIMAIS LIQUIDOS CAVITÁRIOS DERRAME / EFUSÕES CAVITÁRIAS Derrame e efusão é o mesmo que liquidos cavitários. - Há normalmente uma pequena quantidade de liquido entre os orgãos, principalmente para evitar atrito entre os orgãos e ajudar na comunicação. - O fluido normal fica presente nesse espaço, mas é pouquissima quantidade, quase imperceptivel, tanto que numa centese não aparecia. É só lubrificação mesmo. - A grande quantidade de fluidos deve estar em veias, arterias e sistema linfático. Quando esse sistema se desbalanceia, dada alguma condição que impeça a manutenção fisiológica, é quando acontecem os derrames. - O extravasamento do derrame é pela descompensação da manutenção. - Para avaliar e saber se é patológico quando há excesso de liquido, como um abdomem abaulado, eu posso fazer a punção desse liquido e analisar em laboratório, para entender qual foi a origem desse extravasamento. - O extravasamento acontece onde há espaço: cavidade pleural, cavidade abdominal, cavidade pericardica, etc. - O importante é fazer sempre a drenagem, para estabilizar o paciente mas também enviar para o laboratório. - Pedir sempre que há a necessidade de drenagem. - Entender o meio venoso, arterial e intersticial (interface que contem o sistema linfático). - A maior quantidadede fluido que temos, está na artéria, veias ou vasos linfáticos - A pressão oncotica é responsavel por manter o fluido dentro do vaso. Onde a Albumina faz com que haja a manutenção da pressão oncotica sem extravasamento de conteudo. - Pressão hidrostática também é outro mecanismo fisiologico que ajuda a manter a manutençao do fluido dentro das vias como também a saida de algum quando necessário. - Permeabilidade capilar fica maior para que haja extravasamento das celulas dos componentes dos mediadores da inflamação para resolver o problema no foco inflamatório. - O acumulo de liquido é a alteração de uma desses mecanismos, sendo que, dependendo de qual for alterado, mudará o tipo de efusão. Ex: inflamatório é uma efusão, obstrução é outra efusão. - Mantem a fluidez dentro do vaso. - Uma grande quantidade de liquido num local onde não esta acostumado a receber, uma hora vai extravasar. - Compressão vascular em algum ponto, vai ter aumento da pressão dali para trás. - Processos obstrutivos (neoplasias, nodulos) que atrapalha a fluidez vai ter um aumento da pressão. - Cardiopatas também (insuficiencia cardiaca congestiva). - Muitas efusões vem com celulas neoplásicas e eu posso sugerir neoplasia - Aumento da pressão hidrostática aumenta por compressão vascular ou obstrução (correlacionados, pode acontecer as duas) - Sistema hepático não produz albumina - Pode ser também proteinúria em excesso - Se não receber alimentação adequada, não tem fonte proteica. - Doença infecciosa, bacteriana ou viral, que ocasione uma inflamação intestinal que gera diarréia vou ter diminuição da pressão oncótica. - O principal componente que mantém a pressão oncotica é a albumina - Hipoalbuminemia gera diminuição da pressão oncotica e formação de efusão - Pode causar ruptura de baco, de bexiga por ruptura de vias, de visceras ou obstrução linfática. - Animais idosos pode ter ECC, causando obstrução venosa. - Filhotes desnutridos também não tem boa produção de albumina. - Aumento da permeabilidade: gastrite, gastroenterite, etc- qualquer lugar inflamado tem que aumentar a permeabilidade para chegada em células de defesa - Linfas servem como um “ralo” onde todas as coisas que precisam ser mandadas embora do organismo são mandadas pra lá. O impedimento do retorno do líquido gera infusão. - Junção da avaliação do líquido, com anamnese, exame físico e exames complementares. - O importante saber porque o animal está fazendo a efusão, só drenar não adianta. - Enviar em tubo roxo e em tubo vermelho (com e sem anticoagulante) Análise das efusões - O volume não importa pro laboratório. - Volume importa na clínica para saber se no dia seguinte estou drenando mais ou menos, acompanhar o tratamento, saber se está tendo efeito. - Cor: líquido em pouca quantidade e incolor, com a cor mudando de acordo com as características dos problemas que podem surgir. - Densidade: refratômetro – pinga uma gota da efusão, olha na lupa a densidade do líquido. Pode diluir a urina mas geralmente a efusão não diluímos. Tem que ser pelo refratômetro. - Segunda parte é a parte química. - Quando tenho a desconfiança de que possa ser efusão hemorrágica - Efusão quilosa: repleto de triglicerídeo, aspecto mais leitoso, normalmente por obstrução linfática. - Preciso ainda de avaliação bioquímica, posso então rodar um hemograma - Uroperitonio: doso ureia e creat no sangue e na efusão, se na efusão for maior eu tenho uroperitonio. - No sangue vai estar mais aumentado que o comum uma vez que terei um problema pos renal. - Aumento de linfócitos na efusão: compressão, lesão, derramamento de vaso linfático. - Amilase aumentada na circulação, porém maior na efusão. - Quando tenho efusão hemorrágica preciso rodar hematócrito do líquido e do paciente (por isso não adianta ter analise da efusão sem análise bioquímica e hemograma) - Se o hematócrito do líquido for igual do animal (2/3% de diferença) não da pra dizer que é hemorrágico, vou dizer que é iatrogenico. - O hematócrito da efusão vai dar menor que o do paciente se for efusão hemorrágica. - Monócito/ macrófago vai começar a fagocitar celular - Pode ter hemociderina. Classificação - Específica: Uroperitonio, quilosa, pancreática, hemorrágica, etc - Quando não tem essas características específicas dou outro nome - Transudato: baixa celularidade com poucas informações pra dar - Exsudato: tem mais célula, mais proteina, origens diferentes, pH diferente. - Hipoproteinemia faz ascite. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE FUNÇÃO PANCREÁTICA - Alem da função hormonal e enzimática, tem uma exposição anatomia próxima do entero hepático, que caso haja inflamação do pâncreas leva a inflamação dos órgãos adjacentes pela aderência. - O ducto do cão é diferente do gato. - Gatos apresentam inflamações mais generalizadas - Porção exócrinas: produção de enzima pancreática - Porção endócrinas: regulação hormonal, principalmente glicose. - Um problema inflamatorio vai gerar uma alteração tanto do exócrino quanto endócrino. - Os valores de amilase são geralmente altas na circulação mas ela não é produzida só no pâncreas. - Corticoide aumenta seu uso. - Então não dosamos ela apenas pra ver pancreatite aguda. - A pancreatite crônica é difícil de se diagnosticar com exame laboratorial, uma vez que o animal já se adaptou. - Pancreatite aguda pedimos a amilase com a lipase junta. - Lipase tem capacidade de quebrar gordura. - Quando temos ação de sais biliares junto com lipase ela tem sua capacidade de quebra potencializada. - Uma enzima que quebra proteína não pode ser liberada na forma ativa, pois ela faria a digestão do próprio órgão. Por isso tripsina liberada é a forma inativada. - Os três então, numa pancreatite aguda, onde as enzimas não chegam onde deveria, ou em produção exagerada, entendo como uma alteração pancreática. - Vai parar de degradar proteína, lipideo, CHO. - As fezes vão mudar, ficar mais clara e pastosa. - Começará a perder peso. - Pode apresentar coprofagia. - Por que pâncreas pode inflamar? - A insuficiência pancreática exócrina é predisposição genética, a inflamação não. - Um animal que não está acostumado a sair da alimentação da ração e por exemplo darem muita carne num churrasco pode causar pancreatite. - Animal obeso pode ter pancreatite. - Hiperlipidemia pode causar pancreatite secundária. - Atropelamentos e neoplasia também. - Pancreatite é mais comum em cão do que em gato. - A maior parte de cães e gatos só se acha pancreatite crônica na necropsia. Muito difícil se achar em vida. - Pancreatite aguda: inflamação do pâncreas que aumenta liberação das enzimas digestivas. - Pancreatite crônica: não tem mais processo inflamatório, liberacao em excesso, vai ter uma crise esporádica, com vômito, indisposição, mas passa. As enzimas no exame vão estar normais ou levemente aumentada. - IPE: não tem produção efetiva de enzimas digestivas. Diagnóstico - Alem da dosagem da amilase e da lipase faço o TLI. - Forma de identificar o sistema de produção da tripsina, se ligando mas moléculas necessárias na produção. - Se o TLI estiver diminuído já vou diagnosticar com IPE. - Se o TLI estiver aumentado vai estar aumentado, peço as enzimas pra confirmar. - SPEC: diagnóstico específico para lipase pancreática felina ou canina. - É bom por não sofrer interferências de outros órgãos, vai na fonte do problema. - É necessário cuidados: a sensibilidade não é de 100%, por que a produção da lipase pancreática está associado a ação do sistema entérico, então a quantidade que tenho no sangue pode ser 0-X, preciso cuidar pois não há valores diminuídos para SPEC. - Ambos coleto no tubo de tampa vermelha. - Valores aumentam por pâncreas estar inflamado, logo, os órgãos adjacentes também. - Podem estar normais - Variam conforme desidratação e vômito - A pancreatite crônica são sinais mais clínicos. - Mesmo que esteja sendo suplementada as enzimas, não tem problema dosar com TLI pois ele pega o processo e não a enzima.PÂNCREAS ENDÓCRINO - Diabetes tipo 1- Falta de insulina. - Tipo 2- fatores ambientais (obesidade, falta de atividade física, dieta desbalanceado, etc) - Também e usada insulina no tratamento. - Quando houver um pico de hiperglicemia, há um estímulo das células B para produzir insulina e ser jogada na circulação. - Glucagon: quebra glicogênio e libera glicose. - Insulinoma: causado por tumores pancreáticos. - Quando tenho suspeita de disfunção do pâncreas endocrino, num animal que apresenta todos sintomas que me levam a pensar isso, solicito: Urinalise, Glicemia sérica, etc. - O gato estressado ou pos alimentação apresenta hiperglicemia. - Glicose no laboratório não pode ser em tubo de tampa vermelha ou roxa pois a glicose vai continuar sendo consumida. Uso tubo de tampa cinza. Em jejum. - Proteína glicada, ou seja, ptn unida a uma molécula de glicose e é estável. Mantém-se na circulação por dias se houver hiperglicemia constante. - Único contra: se houver hiperproteinemia vai dar baixa a frutosamina, entao dosar ptn total + albumina. - É proteína glicada também, mas é mais estável que a frutosamina, e me da uma ideia de ate 40-60 dias. - Da pra solicitar no tubo roxo e no vermelho. - Cuidado se o animal estiver anêmico. Diagnóstico IMUNOHEMATOLOGIA Clinica Complementar ao Diagnóstico II Laboratório Hemostasia - Conjunto de eventos fisioló g icos e bioquímicos que permitem que o san g ue se mantenha fluindo dentro do vaso, sem coa g ular (trombose) nem extravasar (hemorra g ia). - A alteração no tempo de preenchimento vascular está relacionado com a presença de eritrócitos. Hemostasia primária, secundária e terciária https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA Clinica Complementar ao Diagnóstico II Laboratório Hemostasia - Conjunto de eventos fisiológicos e bioquímicos que permitem que o sangue se mantenha fluindo dentro do vaso, sem coagular (trombose) nem extravasar (hemorragia). - A alteração no tempo de preenchimento vascular está relacionado com a presença de eritrócitos. Hemostasia primária, secundária e terciária https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA
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