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Clinica Complementar ao Diagnostico II - Lab (2)

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Clinica Complementar ao Diagnóstico II
Laboratório
Hemostasia
- Conjunto de eventos fisiológicos e bioquímicos que permitem que o sangue se mantenha fluindo dentro do vaso, sem coagular (trombose) nem extravasar (hemorragia). 
- A alteração no tempo de preenchimento vascular está relacionado com a presença de eritrócitos.
Hemostasia primária, secundária e terciária
https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA
Hemostasia Primária
- Formação do tampão plaquetário.
- Componentes: 
Plaquetas
Colágeno
Vasos
FvW: vai fazer com que as plaquetas se agreguem e formem o tampão.
- Um gato agitado, por exemplo, que você faz varias tentativas de coleta de sangue, vai acabar por ter presença de plaquetas no exame. 
- Quando o animal apresentar problemas na hemostasia primária, as plaquetas estarão baixas (TROMBOCITOPENIA), o tempo de sangramento da mucosa oral estará prolongado*, ou vasculites.
* Sangramentos imediatos em nível de pele e mucosas.
Sinais Clinicos:
• Petéquias 
• Equimoses (até 3 cm) 
• Lesões múltiplas e difusas (traumas e cirurgias) 
• Sangramento discretos, imediato e prolongado (nos casos de punção venosa/art.) 
• Hemorragia de pele e mucosas 
– Melena, hematúria, epistaxe.
Exames para avaliação de funcionalidade
- Plaquetograma (Hemograma completo)
- Tempo de sangramento (TSMO)
- Fator de Von Willebrand
Hemostasia Secundária
- Coagulação / Estabilização pela rede de fibrina
- Componentes: 
Fatores de coagulação 
Fibrinogênio que se transforma em fibrina.
- Fibrinogênio é um fator de coagulação, ele é transformado em fibrina e é formado uma rede de agregado plaquetário. 
- Plaquetas estarão normais.
- Fibrinogênio também, para saber se está sendo produzido e consumido.
- TP: O tempo de protrombina é um teste para avaliar a via extrínseca e a via comum, ou seja, os fatores VII, X, V, II e o fibrinogênio. Assim, o tempo de protrombina estará aumentado em casos de deficiência de fibrinogênio e de qualquer um dos fatores mencionados anteriormente, em pacientes que fazem uso de anticoagulantes, nas doenças hepáticas e deficiência de vitamina K, pois os fatores II, VII e X são dependentes desta vitamina.
- TTPA: Tempo de tromboplastina parcial ativada, TTPa ou KTTp, corresponde ao tempo gasto para ocorrer a coagulação do plasma recalcificado em presença de cefalina.  O TTPA estará aumentado quando o paciente tiver deficiência de fatores da via intrínseca (fatores XII, XI, IX e VII) e de fatores da via comum (X, V, II e fibrinogênio) da cascata da coagulação. É o caso de pacientes com hemofilias A e B, doenças hepáticas, uso de anticoagulantes e deficiência de vitamina K, uma vez que os fatores II, IX e X dependem desta vitamina.
Hemostasia Terciária
- Fibrinólise: quebra do coágulo, através da quebra da rede de fibrina.
- Componentes: 
Plasmina, que vão destruir a fibrina.
Produtos de degradação da fibrina (PDF)
Dimeros D
Sinais clínicos
• Petéquias, equimoses, sufusão, hematoma 
• Sangramento espontâneo e profuso 
• Hematúria 
• Hemorragia TGI 
• Sinais decorrentes da anemia 
• Sinais decorrentes de tombose / hipóxia de órgãos 
• Sinais decorrentes da causa primária
Testes laboratoriais
• Produto/Fatores de degradação da fibrina (PDF’s) 
– em excesso inibem agregação plaquetária. Este teste é feito no exterior e demora 30d. 
• Fibrinogênio (consumo) 
•Dímeros D
- Todos exames de primária, secundária e Dímeros D.
Distúrbios hereditários da coagulação
Distúrbios Adquiridos da Coagulação
- Um fígado com insuficiência hepática ele não produz mais fator de coagulação. 
- Como tem muitas funções, quando está debilitado ele prioriza as funções essenciais.
- A deficiência da vit K não é nutricional, mas sim medicamentosa ou intoxicações. 
- Quando a vit K não funciona, e consequentemente, os fatores de coagulação também não, o TP e TTPA estarão prolongados (o TP mais elevado pela vitamina K ser mais ligado a via extrínseca). 
- No hovet há administração de Plasma fresco congelado, por conter todos os fatores de coagulação de um animal saudável.
- Vit K SC.
- Em intoxicação a indução da emese é apenas em casos agudos. 
Casos Clínicos
- Epistaxis: sangramento nasal – 5 meses??? Desconfiar, embora os exames deem a entender que é problema de hemostasia secundária.
- Peço pra dosar VwB porque está sangrando mas plaquetas está normal. Porém a doença de VwB é genética, então seria mais comum num animal bem mais jovem.
- TVT: Tumor venéreo transmissível
O tempo de sangramento está prolongado porém plaqueta está normal. 
- TC, TP, TTPA está normal, então, segunda está normal.
 
- Trombocitopenia.
- Leucocitose sem desvio a esquerda (inflamação aguda)
- Hipoproteinemia.
- Hipoalbuminemia. 
- Hiperbilirrubinemia.
- Aumento da bilirrubina direta e indireta.
- Tempo de coagulação prolongado
- TP e TTPA prolongados.
- Fibrinogenio ta consumindo.
- PDF 3 cruzes.
Alterações primárias, secundárias e terciárias, além das alterações hepáticas, provavelmente ele está apresentando problema hepático crônico e consequentemente acabou gerando CID.
Marcadores e Avaliação Hepática
- Marcadores de função hepática
- Relação de enzimas hepáticas, que vão nos mostrar alterações pré e pós hepáticas.
 - Fatores de coagulação
- Colestase: congestão pós hepática.
- Nem sempre se tenho indicio de lesão hepática não significa que tenho perda de função hepática. Vou saber se houve perda de função vendo proteína total e albumina. 
- Usado para identificar lesão em hepatócito. 
- Tempo de vida diferente dependendo da espécie, por isso mudo qual peço.
- Tenho um fluxo para seguir.
- Vou ter uma liberação de células do hepatócito proporcional ao tamanho da lesão.
- Aguda geralmente é 50% de lesão.
- Com o tratamento, com as células se regenerando, a ALT/AST vai ficando menor. Para saber se está melhorando é comparando exames. 
- Um hepatopata crônico é com 75% do fígado comprometido, então não vou ter célula lesionada liberada, pois ela vai sendo trocada por tecido conjuntivo.
- Hepatopata grave não adianta eu pedir só a enzima que deve dar normal, preciso saber a função.
- Gato em jejum prolongado faz lipidose hepática.
- Todo animal que é hepatopata ou que faz uso muito continuo de itraconazol, por exemplo, é recomendado fazer acompanhamento com exames.
- FA e GGT são relacionadas ao processo de comunicação do hepatócito junto ao epitélio, ducto biliar e canalículos biliares.
- FA tem outros locais que também é produzida, embora seja principalmente no fígado. 
- Atividade osteoblástica: Um osteossarcoma, por exemplo, faz esse animal ter FA elevada.
- Hiperparatireoidismo também aumenta FA.
- No cão fica até dois dias circulante a partir da lesão.
- O gato dura 6h, mas se é uma lesão continua ela vai seguir alta na circulação.
- Quando temos a produção da GGT: o que é produzido no fígado vai para o sangue, etc.
- Quando solicitar no sangue, se der aumentada é de origem hepática. 
 
- Pra esses animais vou pedir GGT e não FA.
- Gato: ALT e GGT.
- Cão: ALT e FA.
- Equino e Bovino: AST e GGT.
- Se você tiver fazendo uso de anticonvulsivante e corticóide em cão: ALT e FA, acompanho e se eu quiser posso pedir o GGT, mas posso só acompanhar com GGT e FA.
- Preciso saber se animal tem uma hepatopatia crônica ou aguda e se está comprometendo a função ou não. 
- Os fatores de coagulação não são os primeiros a apresentar problema no hepatopata, não meço função hepática pelos fatores de coagulação, uma vez que com fator intrinsico e extrinsico eu tenho um estoque. Mas numa parte final vou sim ter alteração. 
- A molécula da bilirrubina é uma molécula de cor amarela e a hemoglobina vermelha.
- Há milhões de molécula de hemoglobina dentro do eritrócitos.
- Quando essa hemoglobina sai do eritrócito e é desmembrada na circulação, é liberado na porção heme e porção globina (que é proteína, vai ser reciclada e reutilizada), a porção heme se desmembra em bilirrubina indireta eferro. 
- Não existe Icterícia com hemoglobina. 
- Quando o eritrócito morre é que é liberado a bilirrubina (indireta – não conjugada), até que encontra uma albumina e é levada ao fígado, aonde é conjugada e direta.
- Depois de conjugada ela entra no sistema portahepatico, vai pro intestino e vai embora para as fezes (estercobilina), outra parte vai pra circulação, fica circulante e é eliminada na urina, outra parte vai para intestino grosso, vira urobilinogênio, caindo na circulação e também indo embora na urina.
- Quando tem uma ectericia pré hepática o aumento vai ser sempre de uma bilirrubina não conjugada (indireta).
- O fígado faz a conjugação, então há bilirrubina direta (com pequena quantidade de indireta), sendo que não consegue eliminar, sendo problema no canalículo, podendo estar associado a uma colestase por exemplo.
- Conjuga, não reabsorve, vai para a urina.
- Quando tenho aumento mais da indireta vou pensar em hemólise.
- Quando tenho um dano hepato celular, vou pensar em aumento da bilirrubina direta.
- Ambas em relação a total que é direta + indireta.
- Se dessa BT mais de 50% for BD pode ter certeza que é alteração no fígado ou obstrução de fluxo de bile (Inflamação, abcessos, etc).
- Toda metabolização da glicose é hepática, se eu tiver alteração em fígado eu vou ter níveis glicêmicos alterados.
- Problema hepático devo dosar glicose (junto com ALB, ureia, ptn total, bt)
- Uso prolongado de corticoide também aumenta nível glicêmico no sangue. -
- Ciclo da Uréia também acontece dentro do fígado.
- Uréia alta não é bom, mas amônia é pior ainda.
- Encefalopatia hepática. 
- Sindrome urêmica. 
- Faz a emulcificação da gordura na digestão, transformando em AG + colesterol.
- A grande concentração dos sais biliares está no sistema porta hepático, não preciso que fique na digestão, tem que estar ali para auxiliar na digestão.
- SHUNT portassistemico pode fazer com que os ácidos ao invés de ir para o fígado (vindo do intestino) ir para a circulação. 
- Se vejo um aumento mesmo que em jejum, desconfio do SHUNT. 
- Importante saber colesterol numa cirrose hepática, por exemplo.
- Qualquer alteração hepática vai descompensar esses exames.
- A globulina a gente não dosa, é uma conta (PT – Albumina = Globulina)
- Triglicerideo havia alteração hepática mas não é exclusivo, o principal é na pancreatite (pâncreas exócrino).
INTERPRETAÇÃO
mucosa ictérica / colúria – exceço de bilirrubina no sangue e na urina.
- Anemia macrocitica hipocromica.
- Reticulocito valor de referência 20.000 – 80.000 ( Regenerativa) 
- Hiperproteinemia 
- Plasma intensamente ictérico com hemólise.
- Presença de esferócitos – gerado em processo imunomediado
- Grande chance de anemia hemolítica imunomediada. 
- Leucocitose. 
- Processo inflamatório? Neutrófilos aumentados (segmentados e bastonetes, embora que numa proporção adequada [mais segmentado que bastonete]). 
- Leucocitose com desvio a esquerda regenerativo – Processo inflamatório agudo.
- Geralmente quando é agudo e tenho muito segmentado e bastonete, acabo tendo linfopenia. 
- Comum ver aumento de monocitose em processos inflamatórios.
OBS.: Se fosse desvio a direita seria só segmentado aumentado – casos crônicos. 
- Bilirrubina total muito alta, sendo a indireta sua maioria, o que nos sugere que é pré- hepático (hemólise)
- Alterações que sugerem lesão hepática, embora não me sugerem alterações de função, deve-se acompanhar. 
- globulina aumentada, que são IgE, etc, que são acionadas no sistema imunológico num processo de reação. Pode ser uma reação pós vacinal, pode ser de outro agente. 
- Uma reação a vacina pode causar uma anemia hemolitica imunomediada pós vacinal, com isso ictericia pré hepática, gerando inflamação aguda e alterações de bioquimico. 
- Pode ser até inflamação hepática, pela lesão de hepatócito e aumento da enzima de indução. 
- Densidade alta
- Bilirrubina e sangue oculto justificadas pelo que já foi encontrado anteriormente.
EXAMES COMPLEMENTARES? Ultrassom.
- Esplenomegalia é muito comum nos casos de anemia hemolitica imunomediada, podendo ser feito até a esplenectomia. 
Diagnostico Citológico
- Todo exame laboratorial tem suas limitações, nenhum é 100%. O importante é conhecer as limitações dele.
- Preciso ter auxílio ultrassonográfico para saber o melhor local para punção de órgãos interno.
- Mediante eu saber o que eu quero coletar (exame físico), eu vou escolher a agulha.
- Ex: Na mucosa vaginal (1ª imagem) eu não usaria agulha e seringa e sim um SWAB.
 
*Importante passar o histórico, porque o patologista precisa conhecer o histórico para ajuda-lo.
- a localização mostrada é muito importante pois há neoplasias mais comuns de determinadas regiões do corpo.
- o laudo precisa ter todas informações do paciente, uma vez que é um documento. 
- Recomendado usar seringa de 10ml que exerce mais pressão, e estimular mais saída de células do nódulo.
- Dica: puxar um pouco o embolo antes de entrar (é mais difícil puxar no começo quando já esta la dentro). 
- Mexendo a agulha dentro do nódulo e mudando a angulação 
- Na hora de tirar a agulha, solta o embolo e deixa ele voltar um pouco. Se não fizer isso o material pode sair da seringa. 
- Coletar de todas as formações e identificar, ou se todos linfonodos tiverem assim, fazer de todos e identificar.
- Sempre explicar para o tutor o procedimento, exemplo: a ultima imagem – Vai sangrar, e preciso avisar. Talvez precise até repetir se vier só sangue, fazendo por outro local.
- Sempre fazer umas três pulsões diferentes, em locais diferentes. NUNCA fazer de um local apenas.
- Quanto mais coleta e quanto mais material, mais fácil de diagnosticar. 
- Não vou usar uma 40x12 em qualquer situação, só em tecido ósseo. 
- Mesmo que for 20 laminas, não tem problema, quanto mais melhor. 
PAAF guiada por ultrassonografia
Rolamento
- Ideal para coleta em mucosas
- Citologia de pele. 
- Não vou usar a escovinha no gato da primeira imagem, vai causar um dano desnecessário, um SWAB já é o suficiente. 
ESCARIFICAÇÃO
- Escarificação é similar ao raspado. Porém no raspado é feito profundo, até sangrar. A técnica de escarificação vou usar numa lesão seca.
- Utilizo essa técnica quando tenho uma lesão seca ou crostrosa, onde preciso exercer uma certa força para tirar essa crosta para conseguir material por debaixo da crosta.
IMPRINT
- É literalmente colocar a lamina direto na formação, como se carimbasse.
- Qual tipo de exame vai pedir dependendo do que meu paciente está apresentando e qual informação eu quero colher com o exame.
INTERPRETAÇÃO
PROCESSOS NEOPLÁSICOS 
TIPOS CELULARES
• EPITELIAIS 
• REDONDAS 
• MESENQUIMAIS
LIQUIDOS CAVITÁRIOS
DERRAME / EFUSÕES CAVITÁRIAS
Derrame e efusão é o mesmo que liquidos cavitários.
- Há normalmente uma pequena quantidade de liquido entre os orgãos, principalmente para evitar atrito entre os orgãos e ajudar na comunicação. 
- O fluido normal fica presente nesse espaço, mas é pouquissima quantidade, quase imperceptivel, tanto que numa centese não aparecia. É só lubrificação mesmo. 
- A grande quantidade de fluidos deve estar em veias, arterias e sistema linfático. Quando esse sistema se desbalanceia, dada alguma condição que impeça a manutenção fisiológica, é quando acontecem os derrames.
- O extravasamento do derrame é pela descompensação da manutenção. 
- Para avaliar e saber se é patológico quando há excesso de liquido, como um abdomem abaulado, eu posso fazer a punção desse liquido e analisar em laboratório, para entender qual foi a origem desse extravasamento. 
- O extravasamento acontece onde há espaço: cavidade pleural, cavidade abdominal, cavidade pericardica, etc.
- O importante é fazer sempre a drenagem, para estabilizar o paciente mas também enviar para o laboratório. 
- Pedir sempre que há a necessidade de drenagem. 
- Entender o meio venoso, arterial e intersticial (interface que contem o sistema linfático).
- A maior quantidadede fluido que temos, está na artéria, veias ou vasos linfáticos
- A pressão oncotica é responsavel por manter o fluido dentro do vaso. Onde a Albumina faz com que haja a manutenção da pressão oncotica sem extravasamento de conteudo.
- Pressão hidrostática também é outro mecanismo fisiologico que ajuda a manter a manutençao do fluido dentro das vias como também a saida de algum quando necessário. 
- Permeabilidade capilar fica maior para que haja extravasamento das celulas dos componentes dos mediadores da inflamação para resolver o problema no foco inflamatório.
- O acumulo de liquido é a alteração de uma desses mecanismos, sendo que, dependendo de qual for alterado, mudará o tipo de efusão. Ex: inflamatório é uma efusão, obstrução é outra efusão.
- Mantem a fluidez dentro do vaso. 
- Uma grande quantidade de liquido num local onde não esta acostumado a receber, uma hora vai extravasar.
- Compressão vascular em algum ponto, vai ter aumento da pressão dali para trás.
- Processos obstrutivos (neoplasias, nodulos) que atrapalha a fluidez vai ter um aumento da pressão. 
- Cardiopatas também (insuficiencia cardiaca congestiva).
- Muitas efusões vem com celulas neoplásicas e eu posso sugerir neoplasia
- Aumento da pressão hidrostática aumenta por compressão vascular ou obstrução (correlacionados, pode acontecer as duas)
- Sistema hepático não produz albumina
- Pode ser também proteinúria em excesso
- Se não receber alimentação adequada, não tem fonte proteica.
- Doença infecciosa, bacteriana ou viral, que ocasione uma inflamação intestinal que gera diarréia vou ter diminuição da pressão oncótica. 
- O principal componente que mantém a pressão oncotica é a albumina
- Hipoalbuminemia gera diminuição da pressão oncotica e formação de efusão 
- Pode causar ruptura de baco, de bexiga por ruptura de vias, de visceras ou obstrução linfática.
- Animais idosos pode ter ECC, causando obstrução venosa.
- Filhotes desnutridos também não tem boa produção de albumina.
- Aumento da permeabilidade: gastrite, gastroenterite, etc- qualquer lugar inflamado tem que aumentar a permeabilidade para chegada em células de defesa
- Linfas servem como um “ralo” onde todas as coisas que precisam ser mandadas embora do organismo são mandadas pra lá. O impedimento do retorno do líquido gera infusão.
- Junção da avaliação do líquido, com anamnese, exame físico e exames complementares.
- O importante saber porque o animal está fazendo a efusão, só drenar não adianta. 
- Enviar em tubo roxo e em tubo vermelho (com e sem anticoagulante)
Análise das efusões
- O volume não importa pro laboratório.
- Volume importa na clínica para saber se no dia seguinte estou drenando mais ou menos, acompanhar o tratamento, saber se está tendo efeito.
- Cor: líquido em pouca quantidade e incolor, com a cor mudando de acordo com as características dos problemas que podem surgir. 
- Densidade: refratômetro – pinga uma gota da efusão, olha na lupa a densidade do líquido. Pode diluir a urina mas geralmente a efusão não diluímos. Tem que ser pelo refratômetro.
- Segunda parte é a parte química.
- Quando tenho a desconfiança de que possa ser efusão hemorrágica 
- Efusão quilosa: repleto de triglicerídeo, aspecto mais leitoso, normalmente por obstrução linfática.
- Preciso ainda de avaliação bioquímica, posso então rodar um hemograma 
- Uroperitonio: doso ureia e creat no sangue e na efusão, se na efusão for maior eu tenho uroperitonio. 
- No sangue vai estar mais aumentado que o comum uma vez que terei um problema pos renal. 
- Aumento de linfócitos na efusão: compressão, lesão, derramamento de vaso linfático.
- Amilase aumentada na circulação, porém maior na efusão.
- Quando tenho efusão hemorrágica preciso rodar hematócrito do líquido e do paciente (por isso não adianta ter analise da efusão sem análise bioquímica e hemograma)
- Se o hematócrito do líquido for igual do animal (2/3% de diferença) não da pra dizer que é hemorrágico, vou dizer que é iatrogenico. 
- O hematócrito da efusão vai dar menor que o do paciente se for efusão hemorrágica.
- Monócito/ macrófago vai começar a fagocitar celular
- Pode ter hemociderina. 
Classificação 
- Específica: Uroperitonio, quilosa, pancreática, hemorrágica, etc
- Quando não tem essas características específicas dou outro nome
- Transudato: baixa celularidade com poucas informações pra dar
- Exsudato: tem mais célula, mais proteina, origens diferentes, pH diferente.
- Hipoproteinemia faz ascite. 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE FUNÇÃO PANCREÁTICA
- Alem da função hormonal e enzimática, tem uma exposição anatomia próxima do entero hepático, que caso haja inflamação do pâncreas leva a inflamação dos órgãos adjacentes pela aderência. 
- O ducto do cão é diferente do gato.
- Gatos apresentam inflamações mais generalizadas
- Porção exócrinas: produção de enzima pancreática
- Porção endócrinas: regulação hormonal, principalmente glicose.
- Um problema inflamatorio vai gerar uma alteração tanto do exócrino quanto endócrino.
- Os valores de amilase são geralmente altas na circulação mas ela não é produzida só no pâncreas. 
- Corticoide aumenta seu uso.
- Então não dosamos ela apenas pra ver pancreatite aguda. 
- A pancreatite crônica é difícil de se diagnosticar com exame laboratorial, uma vez que o animal já se adaptou. 
- Pancreatite aguda pedimos a amilase com a lipase junta.
- Lipase tem capacidade de quebrar gordura.
- Quando temos ação de sais biliares junto com lipase ela tem sua capacidade de quebra potencializada.
- Uma enzima que quebra proteína não pode ser liberada na forma ativa, pois ela faria a digestão do próprio órgão. Por isso tripsina liberada é a forma inativada.
- Os três então, numa pancreatite aguda, onde as enzimas não chegam onde deveria, ou em produção exagerada, entendo como uma alteração pancreática. 
- Vai parar de degradar proteína, lipideo, CHO. 
- As fezes vão mudar, ficar mais clara e pastosa. 
- Começará a perder peso.
- Pode apresentar coprofagia. 
- Por que pâncreas pode inflamar?
- A insuficiência pancreática exócrina é predisposição genética, a inflamação não.
- Um animal que não está acostumado a sair da alimentação da ração e por exemplo darem muita carne num churrasco pode causar pancreatite.
- Animal obeso pode ter pancreatite.
- Hiperlipidemia pode causar pancreatite secundária. 
- Atropelamentos e neoplasia também. 
- Pancreatite é mais comum em cão do que em gato. 
- A maior parte de cães e gatos só se acha pancreatite crônica na necropsia. Muito difícil se achar em vida. 
- Pancreatite aguda: inflamação do pâncreas que aumenta liberação das enzimas digestivas.
- Pancreatite crônica: não tem mais processo inflamatório, liberacao em excesso, vai ter uma crise esporádica, com vômito, indisposição, mas passa. As enzimas no exame vão estar normais ou levemente aumentada.
- IPE: não tem produção efetiva de enzimas digestivas. 
Diagnóstico 
 
- Alem da dosagem da amilase e da lipase faço o TLI.
- Forma de identificar o sistema de produção da tripsina, se ligando mas moléculas necessárias na produção. 
- Se o TLI estiver diminuído já vou diagnosticar com IPE.
- Se o TLI estiver aumentado vai estar aumentado, peço as enzimas pra confirmar.
- SPEC: diagnóstico específico para lipase pancreática felina ou canina. 
- É bom por não sofrer interferências de outros órgãos, vai na fonte do problema.
- É necessário cuidados: a sensibilidade não é de 100%, por que a produção da lipase pancreática está associado a ação do sistema entérico, então a quantidade que tenho no sangue pode ser 0-X, preciso cuidar pois não há valores diminuídos para SPEC.
- Ambos coleto no tubo de tampa vermelha. 
- Valores aumentam por pâncreas estar inflamado, logo, os órgãos adjacentes também. 
- Podem estar normais
- Variam conforme desidratação e vômito
- A pancreatite crônica são sinais mais clínicos. 
- Mesmo que esteja sendo suplementada as enzimas, não tem problema dosar com TLI pois ele pega o processo e não a enzima.PÂNCREAS ENDÓCRINO
- Diabetes tipo 1- Falta de insulina.
- Tipo 2- fatores ambientais (obesidade, falta de atividade física, dieta desbalanceado, etc)
- Também e usada insulina no tratamento. 
- Quando houver um pico de hiperglicemia, há um estímulo das células B para produzir insulina e ser jogada na circulação. 
- Glucagon: quebra glicogênio e libera glicose. 
- Insulinoma: causado por tumores pancreáticos. 
- Quando tenho suspeita de disfunção do pâncreas endocrino, num animal que apresenta todos sintomas que me levam a pensar isso, solicito: Urinalise, Glicemia sérica, etc. 
- O gato estressado ou pos alimentação apresenta hiperglicemia. 
- Glicose no laboratório não pode ser em tubo de tampa vermelha ou roxa pois a glicose vai continuar sendo consumida. Uso tubo de tampa cinza. 
Em jejum. 
- Proteína glicada, ou seja, ptn unida a uma molécula de glicose e é estável. Mantém-se na circulação por dias se houver hiperglicemia constante. 
- Único contra: se houver hiperproteinemia vai dar baixa a frutosamina, entao dosar ptn total + albumina. 
- É proteína glicada também, mas é mais estável que a frutosamina, e me da uma ideia de ate 40-60 dias. 
- Da pra solicitar no tubo roxo e no vermelho. 
- Cuidado se o animal estiver anêmico. 
Diagnóstico 
IMUNOHEMATOLOGIA
Clinica Complementar ao Diagnóstico II
 
Laboratório
 
 
Hemostasia
 
 
-
 
Conjunto de eventos fisioló
g
icos e bioquímicos que permitem que o san
g
ue se mantenha 
fluindo dentro do vaso, sem coa
g
ular (trombose) nem extravasar (hemorra
g
ia). 
 
-
 
A alteração no tempo de 
preenchimento vascular está relacionado com a presença de 
eritrócitos.
 
 
 
Hemostasia primária, secundária e terciária
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA
 
 
 
 
Clinica Complementar ao Diagnóstico II 
Laboratório 
 
Hemostasia 
 
- Conjunto de eventos fisiológicos e bioquímicos que permitem que o sangue se mantenha 
fluindo dentro do vaso, sem coagular (trombose) nem extravasar (hemorragia). 
- A alteração no tempo de preenchimento vascular está relacionado com a presença de 
eritrócitos. 
 
 
Hemostasia primária, secundária e terciária 
 
https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA

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