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exercícios - vírus, fungos, bactérias

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UC - MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA
EXERCÍCIOS
Caso 1 (Aula Bactérias)
Bia, 15 anos, após o feriado de carnaval, procurou o médico porque apresentava uma forte dor de garganta, febre alta, dificuldade para engolir e cefaléia. Foi diagnosticada com infecção por Streptococcus pyogenes.
O que é infecção? Como eu peguei isso? O que é bactéria? Como ela me causa a doença?
R: É uma bactéria que cresce num meio de cultura ágar-sangue (retirando-se secreção da garganta da pessoa infectada). S. Pyogenes possui uma proteína hemolítica, que causa a quebra de hemácias. Possui formato de esfera – cocos e é gram-positiva: possui parede celular composta por uma espessa camada de peptideoglicano.
Está presente em nosso organismo e, quando se replica em grande quantidade ou é transmitida entre humanos infectados, pode ser o agente etiológico da dor de garganta, por provocar uma resposta inflamatória exacerbada, formando pus.
Possui proteína M e cápsula que protegem contra a fagocitose; estreptolisinas S e O que destroem as membranas dos eritrócitos; exotoxinas que provocam uma resposta imune exacerbada; hialuronidase que quebra o ácido hialurônico que une as células do tecido conjuntivo e DNAses que destroem o DNA livre no pus.
Caso 2 (Aula Bactérias)
Gabriela e Fernando, apresentaram ardência ao urinar e resolveram procurar o médico. Foram diagnosticados, com infecção urinária por Escherichia coli. 
Diarreia; Gram positivo e Gram negativo; Ciprofloxacina e Amoxicilina; Resistência
R: Bactérias gram-positivas possuem uma parede celular composta por uma espessa camada de peptideoglicano. As gram-negativas possuem uma parede com fina camada de peptideoglicano com membrana externa composta por bicamada fosfolipídica com função antigênica.
A ciprofloxacina são antimicrobianos utilizados no combate a infecções por bactérias gram-negativas, todavia a ciprofloxacina é mais potente, sendo menos receitada por médicos para evitar a ocorrência de resistência bacteriana, uma vez que essa é transmitida entre bactérias através do plasmídeo F, e caso ocorra resistência ao medicamento em várias bactérias, cada vez menos pessoas terão a possibilidade de um tratamento de sucesso. A amoxicilina pode estar associada a ácido clavulânico, que quebra a enzima que o microrganismo produz contra a amoxicilina, aumentando a eficácia do medicamento.
Ao tomar um antimicrobiano, o paciente pode experienciar diarreia, uma vez que, no intestino, há diversas bactérias componentes da microbiota endógena que estão em relação mutualista com o organismo, e o antimicrobiano irá atacar não só os patógenos como também essa microbiota, causando um desequilíbrio do sistema digestório.
Faça os exercícios da Busca Ativa: questões fechadas e questões abertas (1 a 5). 
UC - MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA
1) O cultivo de micro-organismos no laboratório exige conhecimento sobre o metabolismo do micro-organismo alvo.
Qual alternativa a seguir apresenta as principais condições que devem ser inicialmente determinadas para conseguir o desenvolvimento microbiano no laboratório de microbiologia?
(A) Determinação da consistência do meio e determinação da função dos meios.
(B) Seleção de meios apropriados e determinação da consistência do meio.
(C) Seleção da temperatura ideal e determinação da utilização de oxigênio.
(D) Determinação do volume de meio e seleção do recipiente de crescimento.
2) A microbiologia surge a partir do interesse do homem sobre a origem da vida, sobre as fontes das doenças epidêmicas e transmissíveis e os processos fermentativos. Dentre as afirmativas abaixo assinale a que está de acordo com seus estudos.
(A) Em 1928, Alexander Fleming, durante o desenvolvimento de estudos com uma bactéria fungo denominada Staphylococcus aureus Penicillium, descobriu a penicilina uma substância antimicrobiana que impede o desenvolvimento de fungos bactérias patogênicos.
(B) Os postulados de Pasteur Koch permitem provar que um micro-organismo específico é a causa de uma doença infecciosa específica. Utilizando esta metodologia, este pesquisador descobriu o agente etiológico da varíola.
(C) A arte de manusear lentes de aumento propiciou Robert Hooke e Christian Gram a desenvolverem microscópios que possibilitaram as primeiras observações de bactérias e outros micro-organismos, além de diversos espécimes biológicos.
(D) Robert Koch, um dos principais responsáveis pela atual compreensão da epidemiologia das doenças transmissíveis, descobriu as bactérias que causam a tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) e a cólera (Vibrio cholerae).
3) A coloração de Gram faz parte da rotina de um laboratório de análises clínicas. A observação de células bacterianas em uma amostra clínica, de material conhecidamente estéril (sangue ou líquor), empregando esta técnica permite:
(A) identificar, a nível de espécie, o micro-organismo envolvido possibilitando um tratamento rápido e eficaz.
(B) visualizar a forma das células bacterianas determinando eficazmente seu potencial de virulência.
(C) conhecer o nível de resistência a drogas do micro-organismo envolvido na infecção.
(D) determinar a escolha do tratamento com antibacteriano específico para gram-positivo ou gram-negativo.
4) A presença de alguns fatores de virulência propicia a determinados micro-organismos uma melhor adaptação contra as defesas do hospedeiro. Uma bactéria que possui cápsula encontra-se mais apta a
(A) produzir nutrientes
(B) evitar a ação dos fagócitos
(C) função de quimiotaxia
(D) replicação celular
5) O processo de suporte de vida do mais estruturalmente simples organismo envolve um grande número de reações bioquímicas complexas. A respiração nas bactérias pode ocorrer em aerobiose e anaerobiose sendo a maior quantidade de energia (ATP) produzida na cadeia de transporte de elétrons que se encontra
(A) nas mitocôndrias de suas células procarióticas.
(C) nas mitocôndrias de suas células eucarióticas.(B) nas membranas de suas células procarióticas.
(D) nas membranas de suas células eucarióticas.
QUESTÕES ABERTAS:
1. A seguir encontra-se representada uma célula bacteriana, denomine as estruturas numeradas de 1 a 10 e cite a função de cada uma dessas estruturas.
Grânulo de inclusão
Membrana citoplasmática
flagelos
plasmídeo
Cápsula\ glicocálice
citoplasma
ribossomos
Membrana citoplasmática
Parede celular
nucleoide
fímbrias
Parede celular
cápsula
cápsula
nucleoide
1. Descreva a estrutura das paredes celulares bacterianas.
R: Gram +: parede celular composta por espessa camada de peptideoglicano com ácidos tecoico e lipotecoico entremeados que são antigênicos.
Gram -: camada fina de peptideoglicano com membrana externa de bicamada fosfolipídica com LPS que tem função antigênica – proteína porina que permite a entrada de nutrientes ou bacteriófagos; lipídeo A que é liberado após sua morte, levando a uma resposta imune exacerbada e polissacarídeo O, antígeno.
BAAR+: parede celular de peptideoglicano com ácido micólico entremeado.
Mycoplasmas: ausência de parede celular – pleomórficas.
1. Qual é a principal coloração utilizada no laboratório de microbiologia? Descreva-a baseado nas diferenças das paredes celulares.
R: Coloração de GRAM. Ambas bactérias gram+ e gram- passam por aquecimento, recebem violeta genciana, uma solução de lugol para fixar o corante e um descorante (álcool). 
A camada das gram+ desidrata e se fecha, mantendo-as com coloração roxa. A membrana externa fosfolipídica das gram- é dissolvida pelo álcool e perde o pigmento roxo, sendo novamente corada com Safranina e adquirindo coloração rosa, assim é possível visualizar ambas as bactérias.
1. O que são fatores de virulência? Dê 3 exemplos.
R: Medida da capacidade do patógeno de causar doença. Exemplos: estreptolisinas S e O, que destroem as membranas dos eritrócitos e outras células; exotoxinas, que são liberadas para fora do microrganismo, são extremamente antigênicas e levam à resposta imune exagerada e cápsula, formada por polissacarídeos que revestem a bactéria, a protegem contra fagocitose e dificultam seu reconhecimentopelo sistema imunológico.
1. Defina plasmídeo. Cite alguns exemplos.
R: Molécula circular pequena de DNA dupla-fita, alheia ao cromossomo bacteriano principal, com aproximadamente 200 pares de base, que codifica genes de resistência a antibióticos e antimicrobianos, síntese de enzimas ou genes para a produção de toxinas, se replica independentemente do DNA cromossômico e é transferível entre bactérias. O DNA plasmidial é utilizado para manipulação genética em biotecnologia (TORTORA et al., 2017).
1. Os fungos são divididos em dois grupos: Fungos Macroscópicos (ex. cogumelos) e Fungos Microscópicos (ex. mofo e leveduras). Represente com um desenho esquemático esses organismos, macro e microscopicamente.
R: 
1. Desenhe uma célula fúngica e nomeie suas estruturas.
R: 
Quais as principais características que podem ser utilizadas para diferenciar meios para bactérias de meios para fungos?
R: Segundo Tortora (2017, p. 325):
• Os fungos normalmente crescem melhor em ambientes em que o pH é próximo a 5, que é muito ácido para o crescimento da maioria das bactérias comuns.
• Quase todos os fungos filamentosos são aeróbios. A maioria das leveduras é anaeróbia facultativa.
• A maioria dos fungos é mais resistente à pressão osmótica do que as bactérias; muitos, por conseguinte, podem crescer em concentrações relativamente altas de sal ou açúcar.
• Os fungos podem crescer em substâncias com baixo grau de umidade, geralmente tão baixo que impede o crescimento de bactérias.
• Os fungos requerem menos nitrogênio para um crescimento equivalente ao das bactérias.
• Os fungos são frequentemente capazes de metabolizar carboidratos complexos, como a lignina (componente da madeira), que a maioria das bactérias não pode utilizar como nutrientes. Essas características permitem que os fungos se desenvolvam em substratos improváveis, como paredes de banheiro, couro de sapatos e jornais velhos.
10) Descreva os grupos fisiológicos dos micro-organismos quanto à utilização de oxigênio.
R: Respiração é o processo de ação de uma cadeia de transporte de elétrons para geração de ATP através da oxidação de moléculas onde o aceptor final de elétrons é produzido fora da célula e é uma molécula inorgânica. Microrganismo aeróbio: utiliza oxigênio para gerar ATP através de respiração aeróbia, no qual o aceptor final de elétrons é o oxigênio. Anaeróbio: não utiliza oxigênio. O aceptor final de elétrons é uma molécula inorgânica que não o oxigênio ou, em raros casos, orgânica. (TORTORA et al., 2017). 
Responda as questões a seguir referentes ao conteúdo sobre Vírus:
1) Por que os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios?
R: Porque eles precisam de células hospedeiras vivas para sua multiplicação (TORTORA, 2017) e não conseguem fazê-lo de forma livre sem parasitar outras células.
2) É comum o mesmo vírus infectar várias espécies?
Sim, como é o caso do vírus influenza A que é encontrado em aves, porcos, baleias, cavalos e focas, assim como seus subtipos que podem passar a infectar espécies diferentes; ou o caso do coronavírus, cujo subtipo Sars-CoV-2, originário de morcegos, infecta também humanos.
3) Cite 2 exemplos de vírus que apresentam latência no hospedeiro.
R: Uma infecção viral latente é aquela em que o vírus permanece dentro da célula hospedeira por longos períodos, sem produzir uma infecção. Os exemplos são o vírus do herpes labial (HHV-1 e HHV-2) e o do herpes zóster (Varicellovirus).
4) Os vírus podem apresentar uma morfologia icosaédrica ou helicoidal podendo ser envelopados ou não. Represente com um desenho esquemático as possíveis morfologias desses parasitas intracelulares obrigatórios e nomeie as estruturas.
R: Ácido nucleico
Ácido nucleico
capsômero
envelope
capsídeo
capsômero
Ácido nucleico
capsômero
espículas
 Vírus helicoidal vírus icosaédrico\poliédrico vírus helicoidal envelopado
 Vírus icosaédrico envelopado
5) Discorra sobre a estrutura básica dos vírus.
R: Nucleocapsídeo: 1 cápsula proteica (capsídeo), contendo o material genético (DNA, RNA), podendo ter um envelope fosfolipídico proteico.
6) Identifique quais genes estão presentes no genoma viral.
R: Genes que codificam enzimas utilizadas no ciclo de multiplicação viral (proteases e elicases por exemplo) e genes que codificam os componentes estruturais.
7) Cite e explique as fases da replicação viral.
R: Adsorção: o vírus se liga ao receptor do hospedeiro, desencadeando uma resposta na célula
Penetração: o vírus penetra na célula, podendo fusionar seu envelope lipídico com a membrana plasmática do hospedeiro e impulsionar seu capsídeo para dentro (alguns vírus fusionam o envelope junto, outros só o genoma como no caso do bacteriófago).
Desnudamento: seu capsídeo sofre endocitose e libera o genoma viral no citoplasma ou núcleo do hospedeiro (por pH baixo, enzima do vírus ou lisosima da célula hospedeira) e o genoma exposto.
Síntese: o genoma é replicado e obriga a célula hospedeira a sintetizar suas partículas em partes, no núcleo ou no citoplasma – no ribossomo ele induz a célula a produzir proteínas, produção de capsídeo, proteínas de envelope...
Maturação: união das partes sintetizadas – genoma + capsídeo
Liberação: após ficar pronto, o novo vírus é liberado da célula. Caso ele seja envelopado, a célula depositará proteínas virais na membrana e ao sair da célula um fragmento da membrana celular vira envelope lipídico para o vírus. Se não for envelopado, ele romperá a membrana ao sair da célula, causando a morte celular.
8) Descreva a replicação viral do vírus da gripe e do HIV.
R:
9) Como podemos cultivar vírus animais em laboratório?
R: Em camundongos, ovos embrionados ou cultura de células in vitro.
10) Explique a associação entre vírus e câncer. Dê exemplos de vírus oncogênicos.
R: O vírus pode se ligar a uma sequência do genoma animal (oncogene), e quando há sinalização de uma sequência errônea, transforma a célula em cancerosa. Exemplos: papiloma vírus humano, HTLV-1 e 2, vírus da hepatite B.
11) Como agem os vírus oncolíticos?
R: Modificados geneticamente, reconhecem as células cancerosas, se multiplicam dentro delas e fabricam susbtâncias químicas que estimulam a produção de células imunológicas. Não infectam células saudáveis.
12) Defina príons.
R: PRÍON – partícula proteinácea única infecciosa – são proteínas inerentes aos seres humanos, ovelhas e vacas, encontradas na membrana plasmática neuronal (AGUZZI, 2008), além de serem encontradas em fungos, aumentando sua diversidade fenotípica (WICKNER, 2007), que se tornam patológicas formando fibrilas amiloides que podem se auto depositar em tecidos prejudicando órgãos, modificar as proteínas humanas tornando-as defeituosas e se autorreplicar (SERIO, 2000), sendo infecciosa entre humanos e animais.

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