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INSTRUÇÕES PROCESSO CIVIL

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INSTITUIÇÕES 
DO PROCESSO 
CIVIL 
Rochele Oliveira 
Revisão técnica:
Miguel do Nascimento Costa 
Advogado 
Mestre em Direito Público
Especialista em Processo Civil
Graduado em Ciências Sociais e Jurídicas
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB – 10/2147
I59 Instituições do processo civil / Rafael Ribeiro Albuquerque
Adrião... et al.; [revisão técnica: Miguel do Nascimento
Costa]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
374 p. : il. ; 22,5 cm.
ISBN 978-85-9502-451-9
1. Direito processual civil. I. Adrião, Rafael Ribeiro 
Albuquerque.
 
CDU 347.9
Procedimentos especiais 
de jurisdição voluntária
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Conceituar as espécies de jurisdição.
 � Analisar os princípios da jurisdição e as características da jurisdição 
voluntária.
 � Descrever os procedimentos processuais de jurisdição voluntária.
Introdução
No cotidiano, é natural conhecermos pessoas que busquem o Judiciário 
em razão de alguma situação para a qual necessitem da prestação ju-
risdicional. Via de regra, essas questões tratam-se de litígios, em que as 
partes divergem a respeito de um mesmo assunto, o mérito da questão, 
que será decidido/sentenciado pelo juiz competente ou, em caso de ação 
originária dos tribunais, pelo desembargador competente.
Enfim, a maioria das ações que chegam ao Judiciário versam sobre 
um conflito de interesses, mas existem aquelas em que os interessados 
buscam apenas a concretude do seu direito, em que não se conflitam 
interesses e a prestação jurisdicional presta-se apenas a analisar e homo-
logar o negócio jurídico apresentado em juízo, as quais denominamos 
de procedimentos de jurisdição voluntária.
Neste capítulo, você vai aprender as espécies de jurisdição, além de 
conhecer os princípios da jurisdição e as características da jurisdição 
voluntária, bem como os procedimentos processuais que compõem 
essa espécie de jurisdição. 
Espécies de jurisdição
Para que seja possível o melhor entendimento das espécies de jurisdição, se 
faz mister trazer para o estudo algumas conceituações de jurisdição. Nesse 
sentido, para Câmara (2006, p. 72), jurisdição é:
[...] a função do Estado de atuar a vontade concreta do direito objetivo, seja 
afirmando-a, seja realizando-a praticamente, seja assegurando a efetividade 
de sua afirmação ou de sua realização prática.
Já para Chiovenda (2002. p. 8),
[...] pode-se definir jurisdição como a função do Estado que tem por escopo a 
atuação da vontade concreta da lei por meio da substituição, pela atividade de 
órgãos públicos, da atividade de particulares ou de outros órgãos públicos, já 
no afirmar a existência da vontade da lei, já no torná-la, praticamente, efetiva.
Então, a jurisdição nada mais é do que a prestação estatal da Justiça. Ainda 
que não seja divisível, doutrinariamente, tem algumas espécies, que serão 
relacionadas a seguir.
Jurisdição penal ou civil
Conforme o objeto da demanda, a jurisdição poderá ser penal ou civil. Con-
forme Neves (2016, p. 141), “tratando-se de matéria penal, naturalmente haverá 
jurisdição penal, e, de forma subsidiária, não sendo o direito material discutido 
na demanda de natureza penal, a jurisdição será civil”.
Jurisdição superior ou inferior
A jurisdição inferior é exercida pelo órgão jurisdicional que enfrenta o pro-
cesso desde o início, ou seja, aquele que tem competência originária para a 
demanda, enquanto a jurisdição superior é exercida em hipótese de atuação 
recursal dos tribunais (NEVES, 2016). Nesse diapasão, essa espécie está 
ligada ao princípio do duplo grau de jurisdição, pois refere-se a uma situação 
de hierarquia desta, diante do inconformismo da parte que se sentir lesada 
com o resultado do processo.
Procedimentos especiais de jurisdição voluntária2
Jurisdição especial ou comum
A jurisdição especial é exercida pelas chamadas “Justiças Especiais”, que 
têm a fixação constitucional de sua competência em virtude da matéria que 
será objeto da demanda judicial. A Constituição Federal (CF) (BRASIL, 
1988) reconhece três: Justiça do Trabalho (arts. 111 a 116), Justiça Eleitoral 
(arts. 118 a 121) e Justiça Militar (arts. 122 a 125, §§ 3º a 5º).
Residualmente, ou seja, tudo o que não for de competência dessas Justiças 
Especiais, será de competência da Justiça Comum, falando-se nesse caso 
de jurisdição comum. A Justiça Comum é composta pela Justiça Federal, 
cuja competência vem prevista nos arts. 108 e 109 da CF, e pela Justiça 
Estadual, que tem competência residual dentro do âmbito da Justiça Comum 
(NEVES, 2016).
Jurisdição de direito ou equidade
No entendimento de Cintra; Grinover; Dinamarco (2015), na maioria das 
vezes o julgamento deve obedecer à lei, mas, em casos excepcionais, o juiz 
poderá se valer do critério da equidade, podendo a jurisdição ser de direito ou 
de equidade. Essa exceção está prevista no Código de Processo Civil (CPC) 
sob o art. 140, parágrafo único:
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscu-
ridade do ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei. 
(BRASIL, 2015, documento on-line).
Jurisdição contenciosa ou voluntária
A jurisdição contenciosa ocorre quando há um litígio, um conflito de 
interesses buscando à prestação jurisdicional. Para Theodoro Júnior (2015, 
p. 182),
[...] jurisdição contenciosa é a jurisdição propriamente dita, isto é, aquela 
função que o Estado desempenha na pacificação ou composição dos litígios. 
Pressupõe controvérsia entre as partes (lide), a ser solucionada pelo juiz. Na 
ordem constitucional, a justiça foi expressamente concebida como a presta-
3Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
dora da função jurisdicional necessária para tutelar os direitos lesados ou 
ameaçados de lesão (CF, art. 5º, XXXV).
A jurisdição contenciosa é aquela em que existem partes, ao invés de meros 
interessados, em que há litígio, conflito. Assim, a maioria dos doutrinadores 
entende no sentido de que a jurisdição contenciosa é a própria jurisdição, 
sendo, inclusive, redundante a expressão.
A jurisdição voluntária é aquela função estatal que dará validade ou ho-
mologação a algum negócio jurídico, em que o mérito da questão não será 
um conflito, um litígio, apenas um interesse. O adjetivo voluntária não pode 
infirmar o substantivo jurisdição e não deve ser entendido como verdadeira 
contradição nos próprios termos. Mesmo que se possa pretender questionar o 
que pode ou não ser catalogado como de “jurisdição voluntária” em contra-
posição ao que é (ou pode ser) de “jurisdição contenciosa”, importa destacar 
que, em qualquer caso, trata-se do exercício de jurisdição pelo Estado-juiz 
(BUENO, 2013). 
Bueno assim se coloca em virtude de existir dúvida com relação a algumas 
ações pertencerem a uma ou outra espécie de jurisdição. Nesse sentido, já com 
relação ao advento do novo CPC, Sá (2016) critica que, no Brasil, dividem-se 
os procedimentos especiais em aqueles que tramitam pela jurisdição conten-
ciosa e aqueles que tramitam pela jurisdição voluntária. Há acesa divergência 
a respeito da inserção de cada qual na devida categoria estabelecida pela lei. 
Isso porque (e o CPC atual mantém a polêmica), apenas a título de exemplo, 
a interdição se localiza na jurisdição voluntária e o inventário e partilha em 
jurisdição contenciosa, quando ainda constitui fonte de discussão sobre qual 
categoria esses procedimentos pertenceriam.
Portanto, enquanto a jurisdição contenciosa é a própria jurisdição, a função 
estatal de, por meio da prestação jurisdicional, pôr fim ao litígio, decidindo 
sobre o conflito apresentado pelas partes, a jurisdição voluntária é a função 
estatal que valida ou homologa um interesse que, apesar do termo “voluntá-
ria”, obriga os interessados a buscarem o Judiciário, a fim de dar validade ao 
negócio pretendido. Veja as principais diferenças no Quadro 1.
Procedimentos especiais de jurisdição voluntária4
Fonte: Araujo(2014, documento on-line).
Jurisdição voluntária Jurisdição contenciosa
Caráter administrativo. Caráter jurisdicional.
Finalidade: criação de 
situações jurídicas novas.
Finalidade: atuação do direito; 
pacificação social.
Existe uma espécie de negócio 
jurídico com a participação do juiz.
Existe a substituição da vontade 
das partes, que, se não cumprida, 
pode ser aplicada coercitivamente.
Não há conflito de 
interesses, não há lide.
A jurisdição atua a partir de uma 
lide, há conflito de interesses.
Há interessados. Há partes.
Não existe ação. Presença da ação.
Não há coisa julgada. Há coisa julgada.
Procedimento. Processo.
Quadro 1. Jurisdição voluntária e jurisdição contenciosa.
Princípios da jurisdição e características 
da jurisdição voluntária
Princípios da jurisdição
Princípio da investidura: o princípio da investidura refere-se ao poder atri-
buído à pessoa física na pessoa do juiz. Neves (2016) explica o princípio da 
investidura: é natural que o Poder Judiciário, ser inanimado que é, tenha a 
necessidade de escolher determinados sujeitos, investindo-os do poder juris-
dicional para que representem o Estado no exercício concreto da atividade 
jurisdicional. Esse agente público, investido de tal poder, é o juiz de direito, 
sendo por vezes chamado de Estado-juiz porque é justamente ele o sujeito 
responsável por representar o Estado na busca de uma solução para o caso 
concreto.
5Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
Princípio da territorialidade: conforme Theodoro Júnior (2015), todo juiz ou 
órgão judicial conta com uma circunscrição territorial dentro da qual exerce 
suas funções jurisdicionais, que pode ser a comarca, o Estado, o Distrito 
Federal ou todo o território nacional, conforme disposto na Constituição e 
nas leis de organização judiciária. Dessa forma se apresenta o princípio da 
territorialidade, a fim de demonstrar que a atividade jurisdicional deve obedecer 
a um limite territorial estabelecido em lei.
Princípio da indelegabilidade: conforme o princípio da indelegabilidade, a 
atividade jurisdicional não poderá ser delegada. Tal princípio pode ser anali-
sado sob duas diferentes perspectivas: externa e interna. No aspecto externo 
significa que o Poder Judiciário, tendo recebido da CF a função jurisdicional 
– ao menos como regra –, não poderá delegar tal função a outros Poderes ou 
outros órgãos que não pertencem ao Poder Judiciário. No aspecto interno, 
significa que, determinada concretamente a competência para uma demanda, 
o que se faz com a aplicação de regras gerais, abstratas e impessoais, o órgão 
jurisdicional não poderá delegar sua função para outro órgão jurisdicional 
(NEVES, 2016).
Princípio da inevitabilidade: a vinculação é automática, não dependendo de 
qualquer concordância do sujeito, ou mesmo de acordo entre as partes para 
se vincularem ao processo e se sujeitarem à decisão, como ocorria no direito 
romano (litiscontestatio) (NEVES, 2016). Nesse sentido, a decisão proferida 
no processo é inevitável e independe da concordância das partes, obrigando-as 
ao cumprimento, seja qual for o seu teor.
Princípio inafastabilidade ou indeclinabilidade: nos termos do art. 5º, 
XXXV, da CF: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão 
ou ameaça de lesão a direito” (BRASIL, 1988, documento on-line). Assim, 
conforme esse princípio, qualquer lesão ou ameaça ao direito deverá ser 
apreciada pelo Poder Judiciário, mediante provocação de parte interessada e 
independente de processo administrativo.
Procedimentos especiais de jurisdição voluntária6
A exceção ao princípio da inafastabilidade também se encontra prevista na CF, no art. 
217, § 1º (BRASIL, 1988), que dispõe sobre a necessidade de exaurimento mediante pro-
cesso administrativo na Justiça Desportiva, para posterior procura ao Poder Judiciário.
Princípio do juiz natural: a CF, art. 5º, LIII, dispõe que “ninguém será pro-
cessado nem sentenciado senão pela autoridade competente” (BRASIL, 1988, 
documento on-line). Isso significa que o princípio do juiz natural representa 
a autoridade do juiz e a competência atribuída através dela:
Só pode exercer a jurisdição aquele órgão a que a Constituição atribui o poder 
jurisdicional. Toda origem, expressa ou implícita, do poder jurisdicional só 
pode emanar da Constituição, de modo que não é dado ao legislador ordinário 
criar juízes ou tribunais de exceção, para julgamento de certas causas, tam-
pouco dar aos organismos judiciários estruturação diversa daquela prevista 
na Lei Magna (THEODORO JÚNIOR, 2015, p. 180). 
Princípio do promotor natural: esse princípio é reconhecido apenas por 
parte da doutrina e caminha paralelamente ao princípio do juiz natural, uma 
vez que se entende impeditiva a designação discricionária de promotores ad 
hoc por procuradores gerais de Justiça, eliminando os acusadores públicos 
de “encomenda” (NEVES, 2016).
Princípio da improrrogabilidade: esse princípio transmite a ideia de que 
não existe a possibilidade de o legislador modificar os limites do poder juris-
dicional, estabelecidos na CF.
Princípio da inércia: o Poder Judiciário somente age mediante provocação, 
embora seja uma garantia de todos.
Princípio da unidade: de acordo com esse princípio, entendemos a unidade 
do Poder Judiciário:
7Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
O Poder Judiciário é único e soberano, embora a partilha de competência se 
dê entre vários órgãos. Dessa maneira, qualquer que seja aquele que solucio-
ne o conflito, manifestará a vontade estatal única atuável diante dele. Nem 
mesmo a divisão constitucional entre várias justiças implica pluralidade de 
jurisdição, mas apenas a existência de estruturas diversas, estabelecidas de 
acordo com a especialidade de cada uma dessas justiças [...] (THEODORO 
JÚNIOR, 2015, p. 181).
Esses são os princípios que norteiam a jurisdição de modo geral, sendo 
que sua aplicação e seu cumprimento são essenciais ao bom funcionamento 
da Justiça e do Poder Judiciário como um todo.
Características da jurisdição voluntária
Primeiramente, é importante destacar que, embora a jurisdição voluntária e 
a jurisdição contenciosa compartilhem de quase todas as características da 
jurisdição, nesse estudo traremos apenas aquelas que interessem à jurisdição 
voluntária, sendo elas:
 � Inércia: significa que o Poder Judiciário somente agirá mediante pro-
vocação das partes. A jurisdição é inerte e imprescinde de provocação. 
Nesse sentido, prevê o art. 2º do CPC: “O processo começa por iniciativa 
da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas 
em lei” (BRASIL, 2015, documento on-line).
 � Substitutividade: a jurisdição é substitutiva, pois substitui a vontade 
das partes, a partir do momento que provocada por elas.
 � Unidade: derivada do princípio da unidade, significa o poder soberano 
da jurisdição e do poder jurisdicional. A jurisdição é uma.
 � Imparcialidade: a jurisdição deve ser imparcial.
Procedimentos processuais de jurisdição 
voluntária
Os procedimentos especiais de jurisdição voluntária estão previstos nos arts. 
719 e subsequentes do CPC, incluindo, nos incisos do art. 725: 
Procedimentos especiais de jurisdição voluntária8
[...] emancipação, [...] sub-rogação, [...] alienação, arrendamento ou oneração 
de bens de crianças ou adolescentes, órfãos e interditos, [...] alienação, locação, 
administração da coisa comum, [...] alienação de quinhão de coisa comum, 
[...] extinção do usufruto, [...] expedição de alvará [e] [...] homologação de 
autocomposição extrajudicial [...]. (BRASIL, 2015, documento on-line)
Conforme Sá (2016, p. 667):
[...] o interessado, o Ministério Público ou a Defensoria Pública tem legitimi-
dade para dar início ao procedimento. Devem formular pedido, devidamente 
instruído com os documentos necessários, bem como com a indicação da 
providência judicial. 
O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 dias.
Notificação e interpelação
O art. 726 do CPC dispõe que: 
[...] quem tiver interesseem manifestar formalmente sua vontade a outrem 
sobre assunto juridicamente relevante poderá notificar pessoas participantes 
da mesma relação jurídica para dar-lhes ciência de seu propósito. (BRASIL, 
2015, documento on-line)
Assim, o procedimento será o mesmo para a notificação e a interpelação, 
sendo a notificação o meio para informar alguém ou o público sobre alguma 
questão relevante no tocante à relação jurídica, já a interpelação serve para 
constituir o outro em mora. Esse procedimento estava incluído no CPC de 
1973 (BRASIL, 1973) entre procedimentos cautelares específicos, sendo 
recolocado adequadamente entre os procedimentos de jurisdição voluntária.
Alienação judicial
Com uma previsão singela no CPC, no que lhe compete, está a alienação 
judicial em apenas um artigo:
Art. 730. Nos casos expressos em lei, não havendo acordo entre os interessa-
dos sobre o modo como se deve realizar a alienação do bem, o juiz, de ofício 
9Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
ou a requerimento dos interessados ou do depositário, mandará aliená-lo em 
leilão, observando-se o disposto na Seção I deste Capítulo e, no que couber, 
o disposto nos arts. 879 a 903. (BRASIL, 2015, documento on-line).
Trata-se da alienação do bem, por intermédio de leilão.
Divórcio e separação consensuais, 
extinção consensual de união estável e 
alteração do regime de bens do matrimônio
Esses procedimentos encontram-se previstos no CPC, a partir do art. 731 até 
o art. 734.
Para conhecer os art. 731 a 734, acesse o link ou código 
a seguir (BRASIL, 2015). 
https://goo.gl/6b0EbE
Dessa forma, por meio do acordo de vontades em todos os aspectos rela-
cionados à causa, é possível realizar qualquer dos procedimentos citados de 
forma célere, sendo que, nos casos de divórcio, separação e extinção da união 
estável, essa possibilidade se estende à realização do ato em cartório, no caso 
de não existirem filhos incapazes.
É importante destacar que andou bem o CPC de 2015 ao trazer previsão 
que, para fins procedimentais, equipara separação, divórcio e união estável. 
Trata-se de correta observância de princípio constitucional, que veda trata-
mento discriminatório entre as diferentes formas de constituição da família 
(art. 226, § 3º, da CF) (SÁ, 2016).
Procedimentos especiais de jurisdição voluntária10
https://goo.gl/6b0EbE
Testamento e codicilos
Com previsão nos arts. 735 e subsequentes do CPC (BRASIL, 2015), o pro-
cedimento voluntário sobre o testamento e os codicilos dispõe sobre questões 
referentes às normas para a abertura, o registro, a confirmação e o cumprimento 
da última vontade do de cujus.
De acordo com Marinoni; Arenhart; Mitidiero (2015), testamento é ato 
personalíssimo e revogável que serve para que alguém disponha sobre a totali-
dade de seu patrimônio ou parte dele para depois de sua morte, além de servir 
para a prestação de outras declarações de última vontade – arts. 1.857 e 1.858 
do Código Civil (CC); já codicilo é o ato de última vontade em que a pessoa 
faz disposições especiais sobre seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a 
certas e determinadas pessoas ou, indeterminadamente, aos pobres de certo 
lugar e lega móveis, roupas ou joias de pouco valor, de seu uso pessoal – art. 
1.881 do CC. 
Herança jacente
O procedimento relacionado à herança jacente encontra-se nos arts. 738 e 
subsequentes do CPC (BRASIL, 2015). Herança é chamada jacente nos casos 
em que alguém falece, não deixa testamento e também não são notoriamente 
conhecidos seus herdeiros legítimos. Seu procedimento, previsto no CPC, 
tramita na comarca de domicílio do falecido e tem como objetivos a arreca-
dação dos bens do falecido e sua colocação sob a guarda de um curador até 
que sejam entregues a sucessor definitivamente habilitado ou seja declarada 
a sua vacância (SÁ, 2016).
Bens dos ausentes
O art. 744 do CPC dispõe: “Declarada a ausência nos casos previstos em lei, o 
juiz mandará arrecadar os bens do ausente e nomear-lhes-á curador na forma 
estabelecida na Seção VI, observando-se o disposto em lei” (BRASIL, 2015, 
documento on-line).
É considerada ausente, para fins legais, a pessoa que desaparece do seu 
domicílio, a qual não se tem notícia e não tenha outorgado poderes a ninguém 
para que o represente na administração dos bens. Dessa forma, observado o 
estabelecido em lei, o juiz nomeará curador e publicará edital, com chamamento 
11Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
de dois em dois meses, a fim de que o ausente se apresente. O edital permanecerá 
por um ano e findo o seu prazo se abrirá sucessão provisória, nos termos da lei.
Coisas vagas
As coisas vagas são aquelas perdidas por seu dono. Em apenas um artigo do 
CPC o legislador explica o procedimento atinente às coisas vagas. Vejamos:
Art. 746. Recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará 
lavrar o respectivo auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações 
do descobridor.
§ 1º Recebida a coisa por autoridade policial, esta a remeterá em seguida ao 
juízo competente.
§ 2º Depositada a coisa, o juiz mandará publicar edital na rede mundial de 
computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado e na plataforma 
de editais do Conselho Nacional de Justiça ou, não havendo sítio, no órgão 
oficial e na imprensa da comarca, para que o dono ou o legítimo possuidor 
a reclame, salvo se se tratar de coisa de pequeno valor e não for possível a 
publicação no sítio do tribunal, caso em que o edital será apenas afixado no 
átrio do edifício do fórum.
§ 3º Observar-se-á, quanto ao mais, o disposto em lei. (BRASIL, 2015, do-
cumento on-line).
Interdição
O procedimento da interdição encontra previsão legal nos arts. 747 e subse-
quentes do CPC (BRASIL, 2015), sendo parte legítima para promovê-la o 
cônjuge ou companheiro, os parentes ou tutores, os representantes de entidade 
em que se encontra abrigado o interditando e o Ministério Público.
É incumbência do autor a comprovação da incapacidade do interditando 
para administrar-se e administrar seus bens, em petição inicial, em que deverá 
ser juntado laudo que ateste a incapacidade alegada.
O interditando será entrevistado pelo juízo e, não podendo comparecer na 
audiência, o juiz o ouvirá em local que for possível, dependendo da condição 
de saúde deste. Além disso, o interditando poderá constituir advogado, caso 
em que lhe será nomeado curador especial.
No procedimento de interdição, comprovada a necessidade, é possível que 
o juiz defira a curatela provisória, como medida de urgência, até que se resolva 
Procedimentos especiais de jurisdição voluntária12
o processo. É dever do curador zelar pela saúde do interditando, inclusive 
buscando tratamento apropriado que lhe garanta autonomia.
Disposições comuns à tutela e curatela
Enquanto a curatela se refere aos incapazes, a tutela é mais específica, sendo 
instituto de proteção à criança e ao adolescente, que, por alguma razão, encon-
tram-se com os pais ausentes. Do art. 759 ao art. 763 do CPC são elencadas as 
disposições legais que se aplicam tanto à tutela quanto à curatela:
Art. 759. O tutor ou o curador será intimado a prestar compromisso no prazo 
de 5 (cinco) dias contado da:
I – nomeação feita em conformidade com a lei;
II – intimação do despacho que mandar cumprir o testamento ou o instrumento 
público que o houver instituído.
§ 1º O tutor ou o curador prestará o compromisso por termo em livro rubri-
cado pelo juiz.
§ 2º Prestado o compromisso, o tutor ou o curador assume a administração 
dos bens do tutelado ou do interditado.
Art. 760. O tutor ou o curador poderá eximir-se do encargo apresentando 
escusa ao juiz no prazo de 5 (cinco) dias contado:
I – antes de aceitar o encargo, da intimação para prestar compromisso;
II – depois de entrar em exercício, do dia em que sobrevier o motivo da escusa.
§ 1º Não sendo requerida a escusa no prazo estabelecido neste artigo, consi-
derar-se-á renunciado o direito de alegá-la.
§ 2º O juiz decidirá de plano o pedido de escusa, e, nãoo admitindo, exercerá 
o nomeado a tutela ou a curatela enquanto não for dispensado por sentença 
transitada em julgado.
Art. 761. Incumbe ao Ministério Público ou a quem tenha legítimo interesse 
requerer, nos casos previstos em lei, a remoção do tutor ou do curador.
Parágrafo único. O tutor ou o curador será citado para contestar a arguição no 
prazo de 5 (cinco) dias, findo o qual observar-se-á o procedimento comum.
Art. 762. Em caso de extrema gravidade, o juiz poderá suspender o tutor ou o 
curador do exercício de suas funções, nomeando substituto interino.
Art. 763. Cessando as funções do tutor ou do curador pelo decurso do prazo 
em que era obrigado a servir, ser-lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo.
§ 1º Caso o tutor ou o curador não requeira a exoneração do encargo dentro 
dos 10 (dez) dias seguintes à expiração do termo, entender-se-á reconduzido, 
salvo se o juiz o dispensar.
§ 2º Cessada a tutela ou a curatela, é indispensável a prestação de contas 
pelo tutor ou pelo curador, na forma da lei civil. (BRASIL, 2015, documento 
on-line).
13Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
Organização e fiscalização das fundações
Com previsão nos arts. 764 e 765 do CPC (BRASIL, 2015), esse procedi-
mento prevê sobre os estatutos, suas aprovações e suas alterações, mediante 
o Judiciário. 
Em razão do relevante papel desempenhado pelas fundações, dos volumes 
patrimoniais vultuosos necessários para a sua constituição e de sua finalidade 
sempre de interesse público, a fiscalização dessas pessoas jurídicas de direito 
privado é incumbência do Ministério Público (art. 66 do CC), cujas funções 
institucionais são a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos 
interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da CF) (SÁ, 2016).
Ratificação dos protestos marítimos e 
dos processos testemunháveis formados a bordo
Previsto nos arts. 766 e subsequentes do CPC, esse procedimento confere 
garantia ao capitão do navio quanto aos acontecimentos ao longo da viagem:
Art. 766. Todos os protestos e os processos testemunháveis formados a bordo e 
lançados no livro Diário da Navegação deverão ser apresentados pelo coman-
dante ao juiz de direito do primeiro porto, nas primeiras 24 (vinte e quatro) 
horas de chegada da embarcação, para sua ratificação judicial.
Art. 767. A petição inicial conterá a transcrição dos termos lançados no livro 
Diário da Navegação e deverá ser instruída com cópias das páginas que con-
tenham os termos que serão ratificados, dos documentos de identificação do 
comandante e das testemunhas arroladas, do rol de tripulantes, do documento 
de registro da embarcação e, quando for o caso, do manifesto das cargas 
sinistradas e a qualificação de seus consignatários, traduzidos, quando for o 
caso, de forma livre para o português.
Art. 768. A petição inicial deverá ser distribuída com urgência e encami-
nhada ao juiz, que ouvirá, sob compromisso a ser prestado no mesmo dia, o 
comandante e as testemunhas em número mínimo de 2 (duas) e máximo de 
4 (quatro), que deverão comparecer ao ato independentemente de intimação.
§ 1º Tratando-se de estrangeiros que não dominem a língua portuguesa, o 
autor deverá fazer-se acompanhar por tradutor, que prestará compromisso 
em audiência.
§ 2º Caso o autor não se faça acompanhar por tradutor, o juiz deverá nomear 
outro que preste compromisso em audiência.
Art. 769. Aberta a audiência, o juiz mandará apregoar os consignatários das 
cargas indicados na petição inicial e outros eventuais interessados, nomeando 
para os ausentes curador para o ato.
Procedimentos especiais de jurisdição voluntária14
Art. 770. Inquiridos o comandante e as testemunhas, o juiz, convencido da 
veracidade dos termos lançados no Diário da Navegação, em audiência, rati-
ficará por sentença o protesto ou o processo testemunhável lavrado a bordo, 
dispensado o relatório.
Parágrafo único. Independentemente do trânsito em julgado, o juiz determinará 
a entrega dos autos ao autor ou ao seu advogado, mediante a apresentação de 
traslado. (BRASIL, 2015, documento on-line).
Segundo Gibertoni (1998, p. 261-262):
O protesto é um dos meios de que se serve o capitão do navio para compro-
var quaisquer ocorrências no curso da viagem, seja em relação a carga, aos 
passageiros ou ao próprio navio. Representa o registro de qualquer acidente 
ocorrido na viagem, constando, pois de uma declaração ou relato feito pelo 
capitão relativo às circunstâncias da viagem, às tempestades (borrascas), 
suportadas pelo navio, aos sinistros e acidentes supervenientes que o obriga-
ram a procurar outro porto e aí se refugiar (arriba forçada), a própria conduta 
do capitão acerca de qualquer medida que julgou ser de seu dever tomar. É 
outrossim, o ato escrito do capitão do navio, tendente a comprovar sinistros, 
avarias ou quaisquer perdas sofridas pelo navio ou sua carga, ou ambos, e que 
tem por fim eximir o capitão pelos casos fortuitos ou de força maior (...). A 
ratificação judicial é condição de validade do protesto marítimo. Os protestos, 
quando confirmado pela ratificação sumária, têm fé pública e fazem prova 
em juízo, salvo prova em contrário.
1. Sobre as espécies de 
jurisdição, quanto ao objeto da 
demanda, a jurisdição será:
a) comum ou especial. 
b) superior ou voluntária. 
c) inferior ou superior.
d) civil ou contenciosa. 
e) penal ou civil. 
2. Com relação aos princípios da 
jurisdição, marque a opção correta.
a) O princípio da investidura 
refere-se ao poder atribuído à 
pessoa física na pessoa do juiz. 
b) Todo juiz ou órgão judicial conta 
com uma circunscrição territorial 
dentro da qual exerce suas 
funções jurisdicionais; isso se 
deve ao princípio do juiz natural. 
c) Conforme o princípio da 
inafastabilidade, a decisão 
judicial independe da 
concordância das partes. 
d) O inciso LIII do art. 5º da CF afirma 
que “ninguém será processado 
nem sentenciado senão pela 
autoridade competente”, e 
15Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
essa previsão legal refere-se ao 
princípio do promotor natural. 
e) O princípio de inafastabilidade 
é o único princípio da 
jurisdição que não apresenta 
nenhuma exceção. 
3. Com relação às diferenças entre 
a jurisdição contenciosa e a 
jurisdição voluntária, assinale 
a alternativa correta.
a) A jurisdição contenciosa 
independe de lide, enquanto que 
a voluntária poderá ser litigiosa.
b) Na jurisdição voluntária não 
existe o instituto da revelia, ao 
contrário da contenciosa.
c) Partes e interessados são 
as nomenclaturas dadas, 
respectivamente, aos envolvidos 
na jurisdição contenciosa e 
na jurisdição voluntária. 
d) Na jurisdição contenciosa, 
ao contrário da voluntária, 
instaura-se um procedimento 
para resolução da lide.
e) A característica da lide é comum 
às duas espécies de jurisdição 
(contenciosa e voluntaria). 
4. Leia com atenção as afirmativas 
a seguir e aponte a correta.
a) A característica da imparcialidade 
materializa a ideia do poder 
soberano da jurisdição, 
que deverá ser uma. 
b) A ação de consignação em 
pagamento é um procedimento 
especial de jurisdição voluntária. 
c) A notificação e a interpelação 
são procedimentos 
cautelares específicos. 
d) É possível, no processo de 
interdição, a concessão 
em caráter de urgência 
de nomeação de tutor 
provisório ao interditando. 
e) O juiz poderá decidir 
por equidade nos casos 
previstos em lei. 
5. Marque a alternativa que 
corresponde ao procedimento 
especial de jurisdição voluntária 
de bens dos ausentes.
a) Quem tiver interesse em 
manifestar formalmente sua 
vontade a outrem sobre 
assunto juridicamente 
relevante poderá notificar. 
b) Findo o prazo previsto no edital, 
poderão os interessados requerer 
a abertura da sucessão provisória, 
observando-se o disposto em lei. 
c) O procedimento poderá ser 
realizado em cartório, por 
meio de escritura pública.
d) Prestado o compromisso, o 
tutor ou o curador assume a 
administração dos bens do 
tutelado ou do interditado. 
e) O juiz ordenará que o oficialde justiça, acompanhado 
do escrivão ou do chefe 
de secretaria e do curador, 
arrole os bens e descreva-os 
em auto circunstanciado. 
Procedimentos especiais de jurisdição voluntária16
ARAUJO, T. Jurisdição voluntária x Jurisdição contenciosa. Mega Jurídico, 11 dez. 2014. 
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17Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/
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esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
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