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PRÁTICA INTERDICIPLNAR: CONCEITOS LINGUISTICOS 
GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE LICENCIATURA LETRAS- PORTUGUÊS 
 
 
TUTORA: DENILDES DOS SANTOS 
 
 
 
CLÊIRI FAMER DE BORBA, 
CRISTHYNNE F. DA CUNHA 
 NICOLE G. MANTOVANI 
 
 
 
 
Indaial, Dezembro de 2021 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Nos dias de hoje existe uma variedade de gêneros discursivos, e é 
inevitável que a sociedade se familiarize, pois através do ensino nas nossas 
famílias se faz importante saber reproduzir estes vários gêneros textuais, para 
que se possa ter uma visão ampla da nossa língua. 
Dessa maneira, nosso objetivo, nessa abordagem, é fazer uma breve 
apresentação teórica dos Gêneros, tentando perceber como esse circuito pode 
oferecer subsídios para o ensino de gêneros discursivos nas escolas. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A análise e o domínio desses conceitos são fundamentais. Mesmo os 
conceitos sendo tão diversificados; sabemos que no decorrer dos nossos dias 
usamos estes diferentes conceitos tanto na fala, em conversações, vivemos 
isso no nosso dia a dia com pessoas ao nosso redor, nos perguntando, 
opinando, contando momentos, na internet e até mesmo piadas. 
Assim como existem entendimento destes conceitos tão fundamentais, 
embora sendo eles tão diversificados e de grande heterogeneidade, iremos 
tentar entendê-lo. Segundo o enfoque discursivo de Bakhtin ( 1999,p.69-77). 
 
“Ou seja, o ato de conversar – a conversação – é um dos 
gêneros primários da oralidade humana. Gênero primário 
porque apareceu primeiro, é primitivo, original; não porque é 
elementar, superficial ou limitado e, por ser oral poderia ser 
interpretado como mal construído ou inferior a outro escrito, 
principalmente vivemos numa sociedade grafôcentrica.” 
 
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Podemos ver que com o dizer de Bakhtin que as ações comunicativas podem 
fazer presente de diversas formas, ao vermos que existe um gênero primário 
Bakhtin nos explica que existe um secundário, ( Bakhtin, 1999,p.59-77). 
“Bahktin chama de enunciado de gênero secundário que 
constitui uma ação em si mesmo e vai ser compreendido 
pelas 
(“co) referências entre os enunciados dentro do próprio 
texto, que deve ter sua própria rede de indicações 
coesas e coerentes.” 
 
Podemos analisar que segundo a pesquisa existem várias formas de 
gêneros em diferentes ocasiões do nosso dia a dia, sabemos que elas são 
aplicadas em diferentes assuntos e textos, em variados textos e pensamentos 
de inúmeros autores, dentro deste mesmo assunto. Vejamos alguns exemplos 
na sala de aula. 
Pedir um texto escrito em sala de aula é, para uma grande parte dos 
professores, conviver, por alguns minutos com a angústia de não ver o aluno 
nada produzir ou escrever o mínimo possível, mesmo assim, na maioria das 
vezes, frases soltas e desconexas. Se, para o professor, essa situação é 
preocupante, para o aluno, é angustiante, uma vez que este é que está na 
obrigação de entregar seu trabalho ao professor em um espaço de tempo que, 
diante da aflição no momento em que escreve, torna-se curto. O que fazer 
diante dessa realidade é tão complexo quanto à própria situação vivenciada por 
um e outro. Escrever não é um dom divino, e sim uma prática que dever ser 
constantemente aprimorada. Isso nos faz perceber que a produção textual 
suscita atividades que instrumentalizem o aluno, a partir de situações 
comunicativas próximas das vivenciadas por ele. É importante se compreender 
que a produção textual está relacionada com as várias áreas do conhecimento, 
entretanto é no ensino da língua materna que se pode explorar esses 
conhecimentos a partir da leitura e da discussão dos gêneros textuais. O 
objetivo deste estudo foi propor uma reflexão acerca da inserção dos gêneros, 
discussão e produção textual nas aulas de língua materna. Ao introduzir esse 
material na sala de aula, o professor estará levando a oportunidade de envolver 
o aluno em mais uma das práticas sociais de utilização da linguagem. 
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Imagem 1: imagem ilustrativa Fonte: Internet 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 
Acreditamos que alusão ao termo gênero textual, por convenção, dada a 
sua recorrência na vida cotidiana e principalmente nas aulas de Língua 
Portuguesa, remete-nos às diferentes formas, características e linguagens dos 
diversos textos, sejam eles orais ou escritos, tradicionais ou digitais, que fazem 
parte das relações comunicativas e do convívio social humano. Em vista desta 
primeira percepção, tomam-se, a exemplo, categorias como: contos, lendas, 
fábulas, poemas, cardápios, charges, tirinhas, histórias em quadrinhos, 
notícias, reportagens, resenhas, e-mails, enfim, uma lista infindável, que vai 
dos mais simples aos mais complexos, no que diz respeito a seu uso e 
praticidade. O processo de ensino-aprendizagem que visam dar ao ensino 
novas perspectivas em um contexto educacional que ainda requer atenção, a 
inserção dos gêneros textuais apresenta-se como essencial, uma vez que 
colabora para o desenvolvimento da linguagem e funciona como instrumento 
de trabalho para professores de Língua Portuguesa. Dar relevância a esta 
importante ferramenta de ensino, apoiados nas propostas que transformam os 
textos/gêneros textuais em elos de interação e formaçãdo próprios sujeito em 
sociedade. Trabalhar com gêneros textuais permite ainda a articulação das 
atividades entre as áreas de conhecimento, contribuindo diretamente para o 
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aprendizado significativo de prática de leitura, produção e compreensão. Por 
tanto, através desse trabalho observamos a importância dos gêneros 
discursivos não somente não somente no dia a dia do aluno mais também da 
comunidade, pois é possível chamar a atenção de todos os envolvidos para 
melhor compreensão do método utilizado. Esse trabalho foi basicamente 
refletido nos conceitos de vários pensadores sobre esse assunto. O assunto 
gêneros discursivos não são destinadas somente para os alunos enquanto fase 
de aprendizagem, mas para jovens e adultos, de modo que juntos apresentam 
resultados positivos para comunidade em geral, quando se trata de seres. 
 
 
 
Imagem 2: Imagem ilustrativa Fonte: internet 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 . REFERÊNCIAS 
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. 3. ed. São Paulo: Autêntica, 
2008. Disponível em: https://books.google.com.br/books. Acesso em: 25 jan. 
2021. 
 
 
 METODOLOGIA CIENTIFICA. / Juliana Frainer – Indaial: UNIASSELVI, 2020. 
 
 
 
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=AYJZDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT5&dq=pesquisa+bibliogr%C3%A1fica+generos+discursivos&ots=krVd2amhXi&sig=cssTI0wD2qfaVe_cMZLqXgjbf_0#v=onepage&q&f=false