Buscar

Paper INFANCIA E SUAS LINGUAGENS IMPORTANCIA DA PRÁTICA DA ESCRITA ESPONTÂNEA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Mylena Gabriela Gomes Pereira Gasperi; Vanessa Schuntzemberger. 
2 Cheila Guedes. 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (PED4473) – Prática do Módulo I - 27/11/21 
 
 
 
 
 
 
 
 Acadêmicos¹: Mylena Gabriela Gomes Pereira Gasperi; 
 Vanessa de Souza Borba Schuntzemberger 
Tutor Externo²: Cheila Guedes. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A escrita espontânea diz muito sobre o processo de alfabetização e letramento. Logo nos 
primeiros passos da alfabetização, a criança tem maior liberdade para fazer tentativas 
despretensiosas, sem medo de errar. Isso possibilita a escrita espontânea, ou seja, uma escrita livre, 
sem finalidades específicas por meio dela a criança é capaz de alcançar muitos objetivos de 
aprendizagem. 
 
Sobre o ponto de vista de Ferreiro (2010), a escrita infantil segue uma linha de evolução 
extremamente regular, através de diversos meios culturais, de diversas situações educativas e de 
diversas línguas, que pode ser distinguidos três grandes períodos para o desenvolvimento da 
escrita; O período Pré- Silábico, O silábico e o alfabético. 
 
A escrita de palavras e/ou de frases, orientada pelos diferentes níveis de conceitualização 
e pelos conhecimentos prévios das crianças a respeito desse sistema (conhecimento das letras, por 
exemplo), faz com que as crianças formulem e reformulem suas hipóteses. Isso se torna mais 
evidente quando as elas têm a oportunidade de analisar suas produções por meio de uma 
comparação de suas produções anteriores, observando evolução na forma da produção ortográfica 
da palavra. Cabe ao professor orientar a reflexão das crianças sobre suas produções fazendo com 
que elas observem, comparem, identifiquem aspectos sonoros e gráficos das palavras e revisem 
suas produções escritas. 
 
Ler e escrever como quaisquer aprendizagens, requer dedicação e atenção, por isso os 
alunos devem ter a oportunidade de encarar o livro e as diversas formas de escrita como um 
desafio interessante que abrirá portas não só para o crescimento intelectual mas também para o 
entretenimento e a diversão. 
IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DA ESCRITA 
ESPONTÂNEA NO PROCESSO DE 
ALFABETIZAÇÃO. 
2 
 
 
 
A escrita espontânea também é usada, na prática pedagógica, como estratégia de 
acompanhamento e avaliação do processo de aprendizagem das crianças. Analisando as produções 
espontâneas dos alunos, pode-se aproximar das primeiras intuições infantis sobre a representação 
da escrita, das constantes hipóteses formuladas por elas ao longo do processo e de seus avanços 
conceituais em relação à representação da escrita. Dessa forma, a escrita espontânea, além de 
fundamentar o repertório de estratégias pedagógicas, contribui, de forma significativa e geral, na 
definição da prática docente de alfabetização. 
 
Partindo desse ponto, em um primeiro momento pretende-se traçar o estudo sobre a escrita 
espontânea e sua importância nas práticas diversas de ensino. Dando um valor integral as escritas 
espontâneas produzidas pelos alunos que merecem ser estudadas e aproveitadas sob todos os 
aspectos: intelectuais, artísticos, educacionais, recreativos e técnicos, respeitando as realidades 
relevantes de cada uma das aprendizagens em particular. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Diversos autores mostram estratégicas pedagógicas visando este desenvolvimento na 
escrita. Devemos pensar nesta prática não somente como um desenvolvimento da escrita e da 
leitura, mas devemos considerar a interpretação da própria escrita, a inserção da criança no meio 
social, onde a criança se vê fazendo parte do mundo e da sociedade em que vive. 
 
Considerando as propostas pedagógicas de Freinet, desenvolvidas conjuntamente com as 
crianças, visavam desenvolver o gosto pelo trabalho, pela escola e torná-las cidadãos críticos e 
conscientes do seu meio social. Sua proposta pedagógica unia a cooperação do trabalho coletivo e 
a valorização da produção individual da criança, ou seja, respeitava o ritmo da criança, mas fazia 
com que ela percebesse que pertencia a um grupo e que sua produção tinha valor não apenas para 
si, mas também para o grupo no qual convivia. 
 
A metodologia utilizada por Freinet baseia-se em diferentes técnicas pedagógicas, criadas 
por ele, com o intuito de: 
“[...] envolver todas as crianças no processo de aprendizagem, respeitando seus 
direitos de crescer em liberdade, independente das diferenças de caráter, 
inteligência ou meio social”. (ELIAS, 2008, p. 13). 
 
Com base nestas técnicas pedagógicas criadas por Freinet cita-se o “Texto livre”: Esta é a 
3 
 
 
 
base da Pedagogia Freinet. São escritos, como o próprio nome diz, de forma livre, sem 
cobranças em relação ao tema ou ao formato, expressando a vontade da criança, sua 
curiosidade e o que ela considera mais importante. Não há um momento específico para a 
produção do texto. Ele é escrito espontaneamente, no momento em que a criança sentir 
vontade. 
 
De acordo com Sampaio (1989), só assim o texto apresentará espontaneidade, vida, 
criação, ligação íntima e permanente com o meio e a expressão profunda de cada criança ou jovem. 
 
O texto livre, porém, não nasce sozinho. A criança precisa ser estimulada a produzir, 
percebendo que o que escreve é importante para as outras pessoas, pais, comunidade e outras 
escolas para onde os jornais e cartas são enviados. Assim ela irá produzir seus textos com maior 
prazer e vontade. 
 
 
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/18051/escrita-silabica-com-valor-sonoro-o-que-observar-para-ajudar-a-turma-avancar 
 
A imagem mostra três crianças, dois meninos e uma menina, com a idade entre 5 e 6 anos, 
que estão inseridas no espaço escolar fazendo uso de papel e lápis, realizando suas atividades e 
concentradas em suas tentativas de prática da escrita. 
 
Seguindo o pressuposto colocado por Vygotsky em sua teoria, as crianças como seres 
ativos devem vivenciar o mundo da linguagem e suas representações a partir do momento que elas 
têm primeiro contato com o mundo letrado. Assim com o decorrer do tempo elas poderão formar 
seu pensamento em uma interligação com a linguagem, sendo ela do tipo alfabético ou não. 
 
A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço 
https://novaescola.org.br/conteudo/18051/escrita-silabica-com-valor-sonoro-o-que-observar-para-ajudar-a-turma-avancar
4 
 
 
 
coletivo da humanidade (FERREIRO, 2010). A aprendizagem da leitura e da escrita são tarefas de 
inteira importância na educação, ela é base do desenvolvimento da criança no seu contínuo 
processo escolar. 
 
As crianças desde muito pequena começam a interagir com a linguagem, agindo 
sobre ela. Enquanto falam, as crianças fazem, apontam, nomeiam objetos enquanto 
os exploram, acompanhando de palavras os movimentos. Pouco a pouco, no 
mergulho das interações o acervo de palavras diversifica-se e as possibilidades de 
significar o mundo se ampliam (VYGOTSKY,1998). 
 
Projetos como “Maleta viajante e Livro da vida”, são exemplos da prática desta escrita 
expontânea que permite esta liberdade da criança ao se expressar considerando diversas atividades 
em seu cotidiano, permitindo que ela se sinta a vontade para compartilhar seus pensamentos e 
encontrando seu lugar no mundo. 
 
 Diante do exposto, o uso da escrita espontânea, vem unindo tais concepções teóricas no 
intuito de transformar o momento de aplicação das atividades escritas sendo ela vistas de um modo 
lúdico, na busca de gerar um momento de convívio de, aprendizagem e troca de conhecimentos, 
baseando-se nos processos alfabetizadores. A alfabetização não é apenas decodificar letras, mas 
sim é um processo de aquisição docódigo escrita, das habilidades de leitura e escrita. 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
 A escrita diz muito sobre o processo de alfabetização e letramento, tudo que a criança 
escreve enquanto está no processo de aprendizagem faz parte da prática da escrita. 
 
 Quando a criança tem um contato prazeroso com o mundo letrado, tudo flui melhor na 
alfabetização, possibilitando assim um desenvolvimento pleno. Ela ajuda a criança a refletir sobre 
os conhecimentos adquiridos, observar as letras do alfabeto e a estabelecer conexões entre os 
grafemas e fonemas das palavras. 
 
 O Professor pode auxiliar no estimulo da escrita, encorajando os alunos a 
compartilharem seus textos e produções com os colegas, incentivando a socialização entre os 
alunos e indagando as crianças sobre o que elas escreveram, criando assim métodos para que a 
criança avalie seu próprio progresso e perceba o quanto evoluiu durante o ano letivo. 
 
5 
 
 
 
Durante a prática da pesquisa, utilizamos o método a observação de resultados produzidos 
durante o ano de 2021 com os alunos do Fundamental 1, turma 1° ano - B da escola “Construindo o 
Saber” na cidade de Balneario Camboriú – SC. Entre os alunos da turma citamos uma aluna em 
específico em que pudemos perceber uma maior evolução no processo da escrita, e quando a 
prática agregou para seu desenvolver. 
 
 
Figura 1: Imagem autoral, tirada da atividade produzida. 
 
A figura 1 mostra uma atividade da prática da escrita espontânea ainda realizada no mês 
04 (abril) de 2021, onde podemos observar que a aluna ainda não formava a palavra nem a junção 
das sílabas e letras fazim sentido. Foi possível perceber com o decorrer dos meses que a evolução 
da aluna foi com um estalo, e que a prática levou a sua evolução. 
 
 
6 
 
 
 
Figura 2: Imagem autoral, tirada da atividade produzida. 
Na figura 2, podemos ver a atividade realizada 4 meses depois, onde se torna visível que a 
aluna entrou no período silábico, percebendo a correspondência entre a representação escrita das 
palavras e as propriedades sonoras das letras, mas pensa que cada letra representa é uma sílaba 
oral, ou seja, usa ao escrever uma letra para cada emissão sonora (cada sílaba). Apesar de ainda 
haver algumas trocas de letras na hora de formar a sílaba, é nítida a evolução em sua escrita. 
 
 
Figura 3: Imagem autoral, tirada da atividade produzida. 
 
Por fim, como registro do mês de Novembro, pode-se perceber ainda a evolução gradativa 
da prática da escrita. Mesmo ainda existindo algumas dificuldades como troca de letras na 
formação da sílaba, devemos levar em conta o desenvolver individual da criança e seus picos de 
desenvolvimento da escrita, e quanto a prática contribuiu neste processo. 
 
Ainda utilizando o método de observação da produção de atividades realizadas como base 
para a pesquisa, também foram realizados registros fotográficos e o acompanhamento da turma 
durante o ano de 2021 para fazer o levantamento das informações necessárias para o desenvolver 
da pesquisa. 
 
7 
 
 
 
 
Figura 4: Imagem autoral, tirada da atividade produzida. 
 
 
Figura 5: Imagem autoral, tirada da atividade produzida. 
 
Observando outro tipo de prática da escrita espontânea realizada pela turma, nas figuras 4 e 
5 temos o regristo do final de semana. Nesta atividade os alunos fazem uma produção de escrita 
individual sobre os acontecimentos do seu final de semana, e que são registrados em folha através 
de escrita e desenho. 
 
Para esta atividade observamos um outro aluno da mesma turma, e sua evolução durante o 
período da prática da escrita e percebemos suas contribuições para o seu desenvolvimento. Ao final 
da atividade escrita, e após ser corrigido pela Professora regente, o aluno faz um registro em forma 
de desenho ao lado do relato escrito, representando como foi o seu final de semana. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 Durante os dias de aplicação das atividades de escrita espontânea e no decorrer do ano em 
que acompanhamos os alunos, percebemos que logo no início as crianças ficavam ansiosas com 
medo de errar, e questionavam como se escrevia determinada palavra. Com o auxílio e incentivo as 
crianças conseguiram dar continuidade, mesmo com alguns erros em letras, sílabas, junção de 
8 
 
 
 
palavras. 
 
A turma observada realiza a prática da escrita espontânea semanalmete, pois a Professora 
regente da turma prefere acompanhar a evolução de cada aluno neste período. Todas as segundas-
feiras é proposto o registro do final de semana, como atividade no caderno de produção, o que não 
deixa de ser também uma prática da escrita espontânea. Também são realizadas as atividades de 
escrita com objeto, onde o aluno observa a imagem e descreve oque vê. 
 
 A escrita espontânea com objetos, ou o registro do final de semana, pode ser considerada 
uma atividade rica, pois contribui para a alfabetização de toda criança e todo Educador deveria 
usaresta prática na Educação com os seus alunos. Ela pode ser compreendida como uma produção 
gráfica da criança que se encontra em processo de alfabetização. 
 
É importante destacar que durante a observação das atividades e da evolução dos alunos, 
foi nítido perceber que cada um individualmente segue um ritmo de aprendizagem. Alguns 
chegaram no inicio do ano com sua base de reconhecimento de letras e até mesmo a leitura, muito 
bem desenvolvidos e passaram as fases da grafia com muita facilidade. 
 
Como também podemos observar os alunos que pouco se desenvolveram e que alguns 
desses empasses em seu desenvolvimento não se trata somente da falta de aprendizagem, mas 
questões pessoais de familiares que necessitam de um amadurecimento maior dos alunos para que 
exista aquele estalo, ou impulso para que seu desenvolvimento ocorra integralmente. Desta forma, 
se levarmos em conta somente seu desenvolvimento, deixamos de lado as outras questões que 
também estão ligadas ao mesmo processo e que devemos considerar. 
 
Outro ponto interessante a ser destacado com base na vivencia e na observação, é que a 
convivência e a troca de informações, produções de atividades e até mesmo conversas entre os 
alunos, são uma forma de incentivo aos que ainda possuem algum tipo de atraso na sua escrita ou 
leitura. 
 
Mesmo quando a criança ainda não domina o princípio da escrita e o Professor possibilita 
ao aluno o ato de se expressar escrevendo livremente, sem medo errar, seja na escola ou na vida 
cotidiana, sendo assim, a escrita espontânea se torna uma importante estratégia pedagógica para 
todos. 
 
9 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ELIAS, Marisa Del Cioppo. Célestin Freinet: uma pedagogia de atividade e cooperação. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 
2008. 
 
FERREIRO, Emilia. Reflexão sobre alfabetização, 25.ed. São Paulo: Cortez, 2010. 
 
______ Pedagogia Freinet. Teoria e prática. Campinas: Papirus, 1997. 
 
VYGOTSKY, Lev. A pré- historia da escrita. A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 
 
Nome do Tutor (a): Cheila Fernanda RucksGuedes
Nome dos alunos (as): Mylena Gabriela Gomes Pereira Gasperi;
Vanessa Schuntzemberger.
INFANCIA E SUAS LINGUAGENS: IMPORTANCIA DA 
PRÁTICA DA ESCRITA ESPONTÂNEA NO PROCESSO DE 
ALFABETIZAÇÃO.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo abordar a importância da prática da escrita espontânea
na alfabetização da criança, que começa desde a educação infantil e permeia até a
formação integral do aluno neste processo.
Passando no que chamamos de três grandes períodos para o desenvolvimento da
escrita: O período Pré – Silábico, Silábico e o Alfabético.
Diversos autores mostram estratégias pedagógicas visando o desenvolvimento da escrita,
dentre eles vamos citar: Celéstin Freinet;Emília Ferrero e Lev. Vygotsky.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vygotsky cita que a relação e a interação com a linguagem começa desde muito pequeno. Começam ao
balbuciar, apontar objetos, renomear objetos, explorar não só objetos mas palavras e movimentos.
As crianças desde muito pequena começam a interagir com a linguagem, agindo sobre ela. Enquanto
falam, as crianças fazem, apontam, nomeiam objetos enquanto os exploram, acompanhando de
palavras os movimentos. Pouco a pouco, no mergulho das interações o acervo de palavras diversifica-se
e as possibilidades de significar o mundo se ampliam (VYGOTSKY,1998).
Para Emília Ferrero: A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do
esforço coletivo da humanidade (FERREIRO, 2010). Emília mostra que a escrita nada mais é que algo
natural da humanidade, e que a escola deve então contribuir para o desenvolver deste objeto cultural que
vem evoluindo a anos.
Por fim citamos Freinet, que visava tornar as crianças cidadãos críticos e conscientes do seu meio social.
Ele valorizava a união e cooperação do trabalho coletivo e individual da criança, ou seja, respeitava o ritmo
da criança, mas fazia com que ela percebesse que pertencia a um grupo e que suas produções haviam
valor não só para si, mas também para o grupo no qual convivia.
“[...] envolver todas as crianças no processo de aprendizagem, respeitando seus direitos de crescer em
liberdade, independente das diferenças de caráter, inteligência ou meio social”. (ELIAS, 2008, p. 13).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fonte:https://novaescola.org.br/conteudo/18051/escrita-silabica-com-valor-
sonoro-o-que-observar-para-ajudar-a-turma-avancar
A imagem mostra três crianças, dois meninos e uma menina,
com a idade entre 5 e 6 anos, que estão inseridas no espaço
escolar fazendo uso de papel e lápis, realizando suas
atividades e concentradas em suas tentativas de prática da
escrita.
https://novaescola.org.br/conteudo/18051/escrita-silabica-com-valor-sonoro-o-que-observar-para-ajudar-a-turma-avancar
METODOLOGIA
Para observar e relacionar o estudo e a prática, realizamos uma comparação da
evolução e prática da turma do 1° ano do Ensino Fundamental 1, onde em uma de suas
práticas de escrita espontânea registram de forma escrita e artística sobre quais
atividades realizaram no final de semana. Além de outras práticas como a escrita do
nome de objetos, animais etc...
Esta prática de escrita vem sido trabalhada desde o início do ano com os alunos e
mostram nitidamente suas evoluções na construção de palavras, junções de palavras e
até mesmo construções de frases. Considera-se também importante a forma em que se
mostra visível a transição entre os três períodos já citados no trabalho, a evolução da
linguagem artística e a evolução individual de cada criança neste processo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Este é um exemplo do decorrer dos meses e das práticas de produções, onde pudemos perceber a
evolução do aluno na formação de palavras, criação de frases e também na evolução artística.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Pudemos observar também outra prática da escrita espontânea trabalhada pela turma
do 1° ano, onde também é visível a evolução e a importância da tentativa contínua da
escrita.
REFERÊNCIAS
ELIAS, Marisa Del Cioppo. Célestin Freinet: uma pedagogia de atividade e cooperação. 8.
ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
FERREIRO, Emilia. Reflexão sobre alfabetização, 25.ed. São Paulo: Cortez, 2010.
______ Pedagogia Freinet. Teoria e prática. Campinas: Papirus, 1997.
VYGOTSKY, Lev. A pré- historia da escrita. A Formação social da mente. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
	Acadêmicos¹: Mylena Gabriela Gomes Pereira Gasperi;
	1. INTRODUÇÃO
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	3. METODOLOGIA
	4. RESULTADOS E DISCUSSÕES