Platão - mundo das ideias

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▪ Você não aprende o que não admira, só o 
que te prende a atenção 
Teoria das Ideias 
▪ Como o homem chegou ao conhecimento? 
Como saber se é conhecimento ou ilusão? 
▪ Teoria da reminiscência: aprender é 
recordar. Nós recordamos, no mundo 
sensível, do mundo da inteligência (ideias). 
▪ O conhecimento vem da inteligência, e ela 
vem das ideias que estão no mundo da 
inteligência. 
▪ As ideias são eternas, nós não as 
criamos, nós relembramos. 
▪ Ex.: toda pessoa nasce com a ideia de 
tempo e de dimensão, e com o tempo vai 
aprendendo os conceitos deles. 
Mito da caverna 
▪ O que é real está fora da caverna, o 
conhecimento dentro da caverna é o 
mundo sensível -> representação 
imperfeita da ideia. 
▪ Para chegar à ideia se deve ir ao mundo 
inteligível. 
▪ Os objetos não trazem conhecimento, a 
ideia deles sim. 
▪ A ideia não se esgota. 
▪ Ex.: existem várias maneiras de 
comunicação, sempre evoluindo, porém a 
ideia de comunicação é sempre a mesma. 
Para os gregos: 
Psiquê (inteligência – apenas humanos a 
possuem – mundo da psiquê/ideia) x alma 
(anima – espírito – tudo se move 
independente) 
Alegorias 
▪ Caverna: na área do direito é levado em 
consideração a razão mais do que o resto. 
▪ Sombra: tudo é uma sombra da essência 
▪ Correntes: o que nos impede de usar a 
razão. Ex.: preconceito. 
▪ Prisioneiro: alusão a Sócrates, rompeu 
com o pensamento mitológico e os outros 
irracionais. 
▪ Exterior da caverna: essência das coisas 
– razão 
▪ Luz do sol: inteligência, razão. Quem 
começa a usar a razão demora a romper 
com preconceitos. Alegoria a Sócrates: 
derruba preconceitos, irracionalidade. 
Princípios da razão 
▪ Não contradição: matemática: A=A#B. 
filosoficamente: ser=ser # não ser. 
▪ Do terceiro excluído: A=A#B,C,D... 
▪ Validade universal: para todos. O que é 
válido para mim, é válido em qualquer 
lugar. 
▪ Toda ciência tem esses princípios 
▪ Constituição só se compara a outra const. 
▪ No direito 
o Const.=Const. para não haver 
contradição. Todos os Estados têm 
o mesmo peso para o direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filosofia Política em Aristóteles 
 
 
Para os filósofos a punição é irracional. A lei 
é uma forma de ordenamento e é racional e 
educativa. Hoje não existe a ideia de que a lei 
é para punir. A visão de punição existia no 
tempo dos mitos. 
▪ O indivíduo deve ter a noção de que sua 
ação terá consequência e irá educar a 
pessoa. Toda lei deve ter caráter 
educativo. 
▪ Não tem como desvincular justiça de 
política. Quem pensa nas leis são políticos, 
isso faz com que seja um pouco irracional 
-> os legisladores deveriam estudar as 
leis e não serem influenciados por política. 
▪ Política -> forma de organizar a sociedade 
= felicidade (bem comum) -> estão na CF 
= direitos das pessoas. A política vem de 
uma vontade de representação ideológica 
▪ Para Platão nossos instintos tendem ao 
interesse/prazer, e sobrepõe a 
racionalidade. Psiquê = inteligência = 
submete às leis. 
▪ Se não tiver lei, a sociedade vai ter os 
mais fortes acima dos mais fracos. A lei 
deve educar e não por medo. Ela vai 
limitar os instintos das pessoas. 
▪ Só nos submetemos à lei por ela ser 
racional -> é boa para todos. 
▪ A base da sociedade é a EDUCAÇÃO 
▪ Uma sociedade precisa de princípios. Uma 
razão que não é educada leva ao fim da 
comunidade -> corrupção, violência... 
▪ Não basta educar, é preciso que a 
sociedade seja justa, da mesma forma que 
suas instituições devem ser 
justas/racionais. 
▪ Se permitirmos pequenas injustiças 
diárias, também vamos permitir grandes 
injustiças. 
▪ 1ª ideia de justiça: nenhuma classe 
econômica pode sobrepor a outra. 
o O que é bom é ligado a todos, e 
pode não ser bom para algumas 
pessoas. 
o Inteligência bronze: comércio 
o Inteligência prata: militares 
o Inteligência ouro: políticos, formados 
o Nenhuma classe pode ser injusta 
com a outra, e nenhuma pode 
sobrepor a outra. 
▪ Deve haver um equilíbrio entre os 
indivíduos e suas instituições. 
▪ Discussão entre o BEM e o MAU. 
o A justiça tem que partir do bem 
(valor). Nossa razão naturalmente 
tende a escolher o bem, nem 
sempre racionalmente, as vezes 
com egoísmo. 
o Uma lei boa – se aplica a todos – 
BEM. 
o Combate ao privilégio. 
o Direitos para idosos/deficientes não 
são privilégios, pois são direitos 
para todos. Todos podem 
envelhecer e adquirir uma 
deficiência. 
o É preferível sofrer injustiças, do que 
cometê-las. 
o Nem tudo o que é justo vai ser bom 
e vice e versa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1596-1650) 
René Descartes 
Não havia separação entre filosofia e 
matemática. 
▪ Responsável pela remodelação da ciência 
moderna -> positivismo 
▪ Como é possível o homem conhecer? 
o A filosofia sempre pergunta isso e 
cada filósofo possui uma resposta 
diferente. 
o Aristóteles: Empirismo – o 
conhecimento é fruto de nossas 
experiências. 
o Platão: Inatismo – mundo das ideias. 
o René: “penso, logo existo!” O 
conhecimento só surge para nós 
quando tomamos consciência dele. 
Enquanto você não tomar 
consciência de um objeto, ele não 
existe. 
▪ Existir – depende da consciência 
▪ Existência – minha razão não tomou 
consciência dela. 
▪ Dúvida é o primeiro elemento que nos leva 
a conhecer alguma coisa. A dúvida só é da 
capacidade do que não conhece. 
▪ Dúvida + perguntas = consciência = 
conhecimento e razão. 
▪ Dúvida séria: não leva a lugar algum. Ex.: 
quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? 
▪ Dúvida metódica: pesquisa, método, 
consciência e conhecimento.