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A Parvovirose é uma infecção altamente contagiosa causada pelo Parvovírus canino tipo 2 (CPV-2a, CPV-2b e CPV-2c) que acomete os cães, principalmente filhotes com menos de 3 meses de idade. Frequentemente ela ocorre em locais com grande aglomeração, como canis e abrigos de cães errantes. A transmissão ocorre a partir do contato entre fezes, material orgânico contaminado e roedores, sendo a via oronasal a principal forma de introdução do vírus no organismo. Inicialmente, o animal com parvovirose se apresenta apático, ou seja, fica mais quieto e indiferente ao ambiente, e deixa de se alimentar. Depois, os sinais clínicos progridem para vômitos, diarreias com sangue e odor fétido, e desidratação, podendo levar à morte rapidamente se não houver tratamento adequado. O diagnóstico geralmente é feito pelo histórico, sinais clínicos e hemograma. O diagnóstico definitivo é dado por testes específicos (ELISA fecal). Não existe um tratamento específico ou antiviral para a parvovirose, devendo ser realizadas terapia sintomática e de suporte pelo médico veterinário(a). O parvovírus pode resistir no ambiente por longos períodos e manter sua virulência por meses. Além disso, cães sem sinais clínicos podem eliminar o CPV-2 em suas fezes e infectar outros animais sadios. Como forma de reduzir sua disseminação, é importante higienizar o habitat dos animais com cloro diluído (1:32) ou hipoclorito de sódio por no mínimo 1 hora para inativar o vírus. A vacina contra a parvovirose canina é uma das vacinas essenciais a serem dadas aos cães, o melhor protocolo vacinal para cada animal deve ser indicado pelo médico veterinário(a). Referências bibliográficas CRIVELLENTI, L. Z.; CRIVELLENTI, S. B. Casos de Rotina em Medicina Veterinária de Pequenos Animais. Editora MedVet, 2ª edição, 2015. SANTANA et al. Parvovírus canino: uma abordagem evolutiva e clínica. Medicina Veterinária (UFRPE); v. 13, n. 4, 2019.
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