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TAPIRUS TERRESTRIS MANEJO E NUTRIÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES E AQUÁTICOS UNIVERSIDADE EVANGÉLICA DE ANÁPOLIS Docente: Dr. Thiago Souza Azeredo Bastos Discente: Victor Tavares Rocha https://avas.unievangelica.edu.br/course/view.php?id=6896 Anta-comum; anta-gameleira; anta- sapateira; antaxuré; batuvira; pororoca; tapiira; tapira e tapiretê. Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Perissodactyla Família: Tapiridae Gênero: Tapirus Espécies: Tapirus terrestris (Anta Brasileira) Tapirus pinchaque (Anta da Montanha) Tapirus bairdii (Anta Centro-Americana) Tapirus indicus (Anta Asiática) TAXONOMIA Copyright 2022 Fauget TAPIRUS TERRESTRIS (ANTA BRASILEIRA) TAPIRUS PINCHAQUE (ANTA DA MONTANHA) TAPIRUS BAIRDII (ANTA CENTRO-AMERICANA) TAPIRUS INDICUS (ANTA ASIÁTICA) Vida Livre: Antas de vida livre têm um estilo de vida individualista e vivem em áreas com baixa densidade populacional. No período diurno, as antas descansam escondidas pela vegetação. Estão presentes em uma grande variedade de habitats, desde ambientes úmidos, secos, florestais, espaços abertos, como campos, savanas, cerrado, pantanal. Cativeiro: São animais de índole dócil. Por serem animais florestais, seu recinto deve permanecer em local com boa cobertura vegetal e bom sombreamento. Também fornecer proteção aos animais e locais de descanso, bem como barreiras visuais em relação aos visitantes e a outros estressores externos. HABITAT ALIMENTAÇÃO VIDA LIVRE: os deslocamentos das antas para atividades de alimentação são predominantemente noturnos, mas também pode ocorrer ao amanhecer e ao entardecer. São herbívoras e a composição de sua dieta é bastante diversificada, pois alimentam-se de ampla variedade de plantas e frutos. Estratégia alimentar bastante seletiva, baseada essencialmente em folhas e outros materiais vegetais. CATIVEIRO: Um terço ração de equino (12 a 18% de proteína bruta, 0,7% de lisina e 21% de fibras alimentares), um terço de feno de leguminosas (com mais de 18% de proteína bruta e cerca de 30% de fibras), um terço de vegetais frescos (legumes e leguminosas), algumas gramíneas, frutas e sal mineral. REPRODUÇÃO Idade reprodutiva: após os 2 anos de idade. Os machos têm bolsa testicular pouco pendular, e os testículos estão próximos ao períneo. A ejaculação é intrauterina. As fêmeas têm um par de glândulas mamárias de localização inguinal. O útero é caracterizado por dois cornos e a placentação tem característica epiteliocorial. Em cativeiro, a cópula ocorre tanto em terra quanto na água. São poliéstricas anuais, com ciclo estral de 25 e 38 dias. O período de estro dura cerca de 4 dias. Fase lútea de 15 a 20 dias. A gestação dura de 395 a 399 dias. Sendo pouco evidente em exame físico ou visual direto, sendo necessário uma ultrassonografia ou avaliação hormonal da urina, fezes, soro e plasma. 01 Apresentam necessidades nutricionais singulares e distintas a dos equídeos, bem como adaptações anatômicas, fisiológicos, comportamentais e ecológicos associados ao ambiente florestal, assim como, a ausência de vesícula biliar. 03 Em vida livre, apenas T. TERRESTRIS demonstrou ser capaz de consumir até um terço da dieta em frutos. 02 Episódios de prolapso de reto, são relativamente frequentes em antas cativas. A etiologia desse processo ainda não foi bem esclarecida, mas sabe-se que dietas com baixa porcentagem de fibras parecem contribuir para desencadear os prolapsos. 04 Na natureza, algumas vezes, filhotes com idade estimada em 1 ano ainda são observados em companhia das mães. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS TUBERCULOSE ENFERMIDADES Causada pela bactérias: Mycobacterium bovis, M. tuberculosis, M. avium e Mycobacterium pinnipedii. A doença apresenta longo período de incubação, seus sinais não são específicos, como perda de massa corporal, tosse e dispneia. O Diagnóstico clínico antemorte pode ser duvidoso e de difícil interpretação. Testes rápidos, do tipo imunocromatográficos de fluxo lateral (RT) para a detecção de anticorpos IgM e IgG para M. bovis e M. tuberculosis têm sido utilizados. O tratamento com isoniazida e estreptomicina é utilizado, porém os resultados não são conclusivos. A eutanásia é a medida em geral recomendada principalmente por ser zoonose. Mycobacterium bovis Mycobacterium tuberculosis Mycobacterium avium Mycobacterium pinnipedii https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FMycobacterium_tuberculosis&psig=AOvVaw3a_jnnQWZE4xLonOE8Wb3i&ust=1702062223603000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBMQjhxqFwoTCLjg9YKC_oIDFQAAAAAdAAAAABAH https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FMycobacterium_tuberculosis&psig=AOvVaw3a_jnnQWZE4xLonOE8Wb3i&ust=1702062223603000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBMQjhxqFwoTCLjg9YKC_oIDFQAAAAAdAAAAABAH HEMOCROMATOSE ENFERMIDADES Hemocromatose ou doença do acúmulo de ferro é um processo multifatorial complexo, determinada pela dieta consumida e pelas vias metabólicas de absorção, metabolismo e excreção de ferro. Sua causa esta relacionada ao fato das antas apresentarem extrema eficiência na absorção e baixa capacidade de eliminação do mineral. Sinais clínicos e a patogenia não são amplamente compreendidos, pois podem responder de forma variada ao acumulo de ferro. Pode ser evitada com: avaliação periódica dos níveis séricos de ferro e da saturação de transferrina adequação da dieta, reduzindo os níveis de ferro. Em casos avançados, pode ser necessario o tratamento com mesilato de desferroxamina ou flebotomia periódica. São causadas por Microsporum gypseum, M. canis e Trichophytum tonsurans Sinais clínicos: áreas de alopecia circunscrita e descamação leve. O diagnóstico compreende sorologia, citologia e avaliação histopatológica. O tratamento pode ser efetiva com antifúngicos, como itraconazol. LESÕES FÚNGICAS REFERÊNCIAS CATÃO-DIAS, J.L. Tratado de animaisselvagens – Medicina Veterinária. 2ª Ed. São Paulo: Roca, 2014. https://www.azab.org.br/arquivos/Campa nha%20ANTA%20- %202013/Antas%20do%20Mundo.pdf
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