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Avaliação Psicológica- Suspeita de Abuso Sexual em crianças e adolescentes

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 Um dos mais graves crimes contra crianças e adolescentes. 
 Diferentes atos abusivos: estimulação, exibição, manipulação, penetração. 
 NÃO só no intuito de penetração (+violenta). 
 Nem sempre é conduzido de forma violenta. 
 Pode estar associado a outros tipos de vitimização: 
 Abuso físico, 
 Abuso psicológico, 
 Abandono, 
 Negliglência. 
 Produz impacto negativo no desenvolvimento da criança e do adolescente, pode desencadear 
sintomas: 
 Emocionais. 
 Comportamentais, 
 Sociais, 
 Cognitivos. 
 Infância e adolescência- Condição peculiar de desenvolvimento (+ sensível) e 
vulnerabilidade. (Muito mais drástico abuso do que na fase adulta, pois estão em desenvolvimento). 
 Abuso intrafamiliar 
 É o + frequente e o + danoso. 
 Pois era alguém que deveria estar dando/inspirando afeto e proteção. 
Geralmente os atos cometidos de abuso são de pessoas próximas, família nuclear, família 
extensa. 
O abusador geralmente é uma pessoa conhecida da criança/adolescente e da família. 
Pai, padrasto, tios, vizinhos, amigos da família cuidar! Por que é o mais frequente. 
Avaliação psicológica de crianças e adolescentes 
 
 
Suspeita de abuso sexual 
 Desenvolver uma patologia na fase adulta 
 Trauma que pendura pela vida não vai embora, precisa-se trabalhar 
 Baixa autoestima, agressividade, desconfiança, hipersexualidade, 
enurese, isolamento, bloqueios, medos, pesadelos, etc. 
 
 
Abuso sexual pode acontecer 
com ou sem contato físico 
 Importante 
Da para ter 
quebra de sigilo 
nesses casos de 
crime em virtude 
da proteção. (Se 
houver risco) 
 
 
Muitos se aproximam de pessoas com filhos com já na intenção de cometer os abusos 
(padastro). Negligência por parte da mãe, com medo de perder o homem que ela tanto 
idealiza. 
 Todo cidadão que obtiver conhecimento de um fato dessa natureza, seja 
através da sua própria observação ou de uma declaração por parte da vítima ou de um infrator, tem 
o dever legal de comunica-lo as autoridades competentes. 
 Conselho tutelar. 
Delegacia de proteção á criança e adolescente da região. 
Equipe especializada. 
 4 Abordagens integradas de diferentes especialidades, que são interligadas nesse processo. 
 
 
 Abuso com contato físico 
 São os atos físicos que incluem toques nos órgãos genitais, 
 Tentativas de relações sexuais, 
 Masturbação, sexo oral e/ou penetração. 
 Eles podem ser legalmente tipificados em: 
 Atentado violento ao pudor, 
 Corrupção de menores, 
 Sedução e estupro. 
 Abuso sem contato físico 
Assédio sexual- Pode ser expresso em forma verbal, não verbal ou física, é todo o 
comportamento indesejado de caráter sexual. A vítima, que é chantageada e ameaçada pelo 
agressor. 
Abuso sexual verbal- Pode ser definido por conversas abertas sobre atividades sexuais – falas 
erotizadas - destinadas a despertar o interesse da criança ou do adolescente ou a chocá-los. 
Exibição de material pornográfico- O agressor exibe materiais pornográficos a meninas e 
meninos e os obriga a assistir, é uma forma de abuso sexual sem contato físico. 
 
Denúncia, ligar 190 
 
 Direito 
 (Crime) 
Psicologia 
(Impacto emocional) 
Serviço social 
(Aspectos familiares) 
Medicina 
 (Prejuízos físicos) 
Importante destacar !! 
Contato físicos “forçados”, como beijos 
e toques em outras partes do corpo, 
podem ser considerados abuso sexual. 
 
 
 
 
Exibicionismo- É o ato de mostrar os órgãos genitais ou se masturbar em frente a crianças 
ou adolescentes ou dentro do campo de visão deles. 
Voyeurismo- Pode ser explicado como o ato de observar fixamente atos sexuais ou órgãos 
genitais de outras pessoas quando elas não desejam ser vistas, obtendo satisfação sexual com 
essa prática. 
 Importância de orientar para prevenir ensinar sobre as partes intímas (ensinar SEM apelidos para 
partes intímas, pois pode confundir, usar os nomes mesmo referente aos órgãos genitais). 
 
 
 Exige profundo conhecimento e experiência no assunto. 
 Conhecimento de técnicas específicas (entrevista para o diagnóstico de AS). 
 Falsas memórias 
Podem serem causadas por perguntas equivocadas ou mal formuladas. 
O modo como se aborda, perguntas que são + abertas e não tão restritas. 
 Avaliação pode ser solicitada a partir de um processo judicial (guarda dos filhos ou definição de 
poder familiar). 
 A avaliação será realizada prévia ou paralelamente ás audiências. Diferencia-se da escuta jurídica. 
 Laudo 
Irá compor os autos do processo. 
Resultante de uma avaliação psicológica de profissional particular não nomeado poderá ser 
acrescido ou não. 
 Durante uma avaliação psicológica 
Pode surgir a revelação do segredo a partir do vínculo de confiança com a/o profissional. 
Dever legal encaminhar para o fórum adequado. 
Amplo conhecimento do caso. Se valer todos os materiais e fontes de informações possíveis, 
como: 
 Entrevistas com familiares, 
 Observações escolares, 
 Avaliações médicas e de outros profissionais. 
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Formação específica 
+ experiência 
profissional. 
 
 
 
Avaliar a narrativa: sua fluidez, contradições, pontos cegos, falta de nexo. 
 Comunicação 
Holding: abraçar com o acolhimento. 
Postura: empática, tolerante e tranquilizadora diante do sofrimento da criança ou jovem. 
Respeitar os limites: para falar, calar, seguir a diante ou parar. 
Linguagem: apropriada e acessível. 
Sigilo: será mantido na medida em que sua segurança não tiver em risco (Art. 10 Código de 
ética,2005). 
 Ambiente 
 Recursos para facilitar a comunicação 
 Brinquedos, 
 Jogos, 
 Material gráfico, revistas, 
 Perguntas abertas, não sugestivas e utilizar termos empregados pela/o avalianda/o. 
 Sinais da criança e do adolescente 
Comportamento: da criança é uma importante fonte de informação. 
Conhecimento detalhado: sobre o corpo humano e sobre atividade sexual. 
Tentativa de estabelecer um contato invasivo/sedutor com o profissional. 
Colocações de cunho: sexual espontâneas, ingênuas e repetitivas. 
Fala: contida e pobre associada ao retraimento. Termos ou frases incompatíveis com a idade 
apresentada (discurso adulto). 
Mutismo: relacionado a assuntos sexuais. 
Masturbação compulsiva. 
Atitude sexualmente abusiva: para com outras crianças ou animais e o uso sexual de objetos. 
 Instrumentos utilizados 
Ampla avaliação da personalidade da criança e do jovem. 
Capacidade de discriminar entre fantasia e realidade. 
Indicadores do desenvolvimento emocional. 
Mecanismos de defesa. 
WISC-IV, DFH, R-2, CAT-
A/CAT-H,HTP, Técnicas 
projetivas-reprodução do 
mundo interno sem resistências . 
 
 
 
Força ego. 
Organização do superego. 
Registros e percepções sobre a experiência vivida. 
 
 
 
 
 
 
( )
 Coleta de depoimento da criança ou do adolescente. 
 Possui relevância no processo penal. 
 Propícia à criança e ao adolescente, vítima de crimes contra a dignidade sexual, a possibilidade de 
relatar a violência que foram submetidos a profissionais dotados de conhecimento técnico. 
 É uma técnica específica para depoimento de crianças em julgamentos, pois colocar a criança frente 
ao tribunal seria estressante demais. 
 É feito exclusivamente por psicólogos em uma sala especial que visa o conforto da criança para evitar 
o máximo detrauma possível. 
 É possível argumentar sobre a empatia dessa técnica devido ao fato que forçar a criança a depor em 
casos que ela é a única testemunha e porque será necessário trazer o ocorrido. 
 
 
 
 
Área 
intelectual 
Percepção Memórias
Atenção Linguagem Orientação
 
Quando a criança se sente constrangida e 
quando a pessoa que colhe seu depoimento não 
possui técnica adequada, há tendência de se 
negar a ocorrência do abuso ou de se absolver o 
acusado, devido à má qualidade da prova. 
 
 
 
 NÃO fazer a criança falar mais do que o necessário e nem muito menos, apenas para ter provas 
suficientes. 
 Depoimento ele é marcado (momento agendado) e se pergunta o necessário, prezando o 
psicológico da criança /adolescente. 
 É feito multidisciplinar. 
 Depoimento sem danos é apenas uma etapa e nesse momento não entra avaliação psicológica. 
 O depoimento da criança /adolescente é a única prova evidente. 
 Só se faz quando for extremamente necessário quando não há outras provas que evidenciem.

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