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Hérnias: Classificação, Sinais Clínicos e Tratamento

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HÉRNIAS
Prof.: Felipe Sobral
CONCEITO
 Protusão de um órgão ou parte dele de sua
cavidade natural, através de uma abertura
congênita ou adquirida.
CLASSIFICAÇÃO
 QUANTO À ANATOMIA
• Umbilical;
• Inguinal;
• Inguino-escrotal;
• Perineal;
• Diafragmática;
• Abdominal/abdominal ventral.
CLASSIFICAÇÃO
 Hérnia umbilical
• Protusão de vísceras abdominais através do
umbigo, para o espaço subcutâneo.
CLASSIFICAÇÃO
 Hérnia inguinal
• Protusão de vísceras abdominais através do
canal inguinal, para o espaço subcutâneo.
CLASSIFICAÇÃO
 Hérnia inguino-escrotal
• As vísceras abdominais protraem-se através
do canal inguinal, alojando-se no saco
escrotal.
CLASSIFICAÇÃO
 Hérnia perineal
• Protrusão das vísceras abdominais através dos
músculos do diafragma pélvico, para o espaço
subcutâneo da região perineal.
CLASSIFICAÇÃO
 Hérnia diafragmática
• Protrusão das vísceras abdominais através de
um defeito no diafragma, penetrando na
cavidade torácica.
CLASSIFICAÇÃO
 Hérnia abdominal/abdominal ventral
• Protrusão de vísceras abdominais por
qualquer outra região abdominal que não seja
as mencionadas anteriormente, alojando-se no
subcutâneo.
CLASSIFICAÇÃO
 QUANTO À ESTRUTURA
• Verdadeira – apresenta anel, saco e conteúdo
herniário;
• Falsa – falta algum dos componentes.
CLASSIFICAÇÃO
 FAZER DIFERENCIAÇÃO ENTRE:
• Eventração;
• Evisceração;
• Prolapso.
CLASSIFICAÇÃO
 FAZER DIFERENCIAÇÃO ENTRE:
• Eventração – ampla abertura da parede
abdominal com saída da maioria das vísceras,
mas recobertas por pele e/ou peritônio;
CLASSIFICAÇÃO
 FAZER DIFERENCIAÇÃO ENTRE:
• Evisceração – exposição de vísceras por
solução de continuidade da parede abdominal
devido à deiscência de sutura ou por ferida
penetrante;
CLASSIFICAÇÃO
 FAZER DIFERENCIAÇÃO ENTRE:
• Prolapso – saída de víscera normalmente
contida em cavidade através de aberturas
naturais, acompanhadas de inversão;
CLASSIFICAÇÃO
 QUANTO À ALTERAÇÃO FUNCIONAL
• Redutível – o conteúdo herniário pode ser
facilmente reposto para a cavidade abdominal;
• Irredutível – o conteúdo herniário só pode ser
reposto à cavidade abdominal mediante
cirurgia.
CLASSIFICAÇÃO
 QUANTO À ALTERAÇÃO FUNCIONAL
• Irredutíveis:
I. Inflamadas – um estreitamento do anel ou
traumatismo causa transtorno circulatório e
consequente alterações de temperatura,
coloração e sensibilidade locais;
CLASSIFICAÇÃO
 QUANTO À ALTERAÇÃO FUNCIONAL
• Irredutíveis:
II. Encarceradas – implica em obstrução no
fluxo digestivo;
CLASSIFICAÇÃO
 QUANTO À ALTERAÇÃO FUNCIONAL
• Irredutíveis:
III. Estrangulada – o anel herniário atua como
cinta ao redor do conteúdo,
comprometendo a irrigação deste;
o Congestão;
o Inflamação;
o Necrose.
CLASSIFICAÇÃO
 QUANTO AO CONTEÚDO
• Simples – apenas um órgão ou parte dele é
encontrado no saco herniário;
• Múltipla – mais de um órgão ou parte deles
são encontrados no saco herniário.
ETIOLOGIA
 A cavidade abdominal apresenta regiões
anatomicamente menos resistentes, nas quais as
hérnias têm maior incidência:
• Anéis inguinais internos;
• Diafragma;
• Umbigo.
ETIOLOGIA
 Origem congênita;
ETIOLOGIA
 Fatores predisponentes;
 Idade;
Sexo;
Espécie;
Raça;
Hereditariedade;
 Patologias (tenesmo, tosse, esforço muscular,
gestação, traumatismos intensos).
SINAIS CLÍNICOS
 Tumefação, de consistência mole, geralmente
indolor e redutível;
 Redutibilidade;
 Volume (aumenta quando o animal faz esforço);
 Elementos de formação: presença de solução de
continuidade na parede abdominal (anel
herniário) e presença de conteúdo no saco
herniário;
SINAIS CLÍNICOS
 Sinais específicos dependendo do local e do
conteúdo da hérnia.
DIAGNÓSTICO
 Inicialmente procurar identificar os elementos
de formação da hérnia;
 Anamnese – identificar se é congênita, adquirida
ou hereditária;
 Sinais clínicos apresentados;
 Exames de raio-X.
PROGNÓSTICO
 Geralmente favorável;
 Quando complicadas, de reservado a
desfavorável.
TRATAMENTO
 Redução do conteúdo herniário e reconstituição
do defeito na parede abdominal;
 Pré-operatório recomenda-se jejum de pelo
menos 12 horas e a tricotomia deve ser ampla na
área de abordagem cirúrgica;
 Anestesia pode ser local ou geral, dependendo
da espécie animal e do tipo de hérnia;
TRATAMENTO
 Cuidados na anti-sepsia e seguir os seguintes
tempos fundamentais:
a) Incisão cutânea (elipse) e divulsão do saco
herniário até o anel;
b) Redução do saco herniário para cavidade
peritoneal (fechada ou aberta);
TRATAMENTO
c) Fechamento do anel herniário: pontos Jaquetão
ou “X”, uso de fios longa absorção ou
inabsorvíveis.
 Uso de membranas biológicas e sintéticas.
PÓS-OPERATÓRIO
 Bandagem e antisséptico tópico;
 Anti-inflamatório (flunixin meglumine);
 Remoção de sutura de pele entre 7 e 10 dias;
PÓS-OPERATÓRIO
 Restringir esforços nos primeiros 15 a 21 dias
para animais de grande porte e 10 dias para
animais de pequeno porte;
 Antibiótico terapia profilática nas hérnias
redutíveis e terapêutica naquelas complicadas
com sinais sistêmicos.
HÉRNIA 
UMBILICAL
Fisiopatologia
Hérnia umbilical
 Resulta da fusão incompleta, durante o
desenvolvimento do embrião, das pregas laterais
(principalmente do músculo reto e sua fáscia), na
região do umbigo;
 Geralmente hereditária;
 Pode ser causada por tração excessiva sobre o
cordão umbilical, durante o parto, ou ainda pela
ligadura ou secção muito proximal deste;
Fisiopatologia
Hérnia umbilical
 Em alguns animais, a fragilidade da musculatura
da região umbilical pode expressar-se apenas na
idade adulta, quando aumenta a pressão sobre
esta;
 Em hérnias pequenas  epíploo (peritônio),
ligamento falciforme, tecido adiposo;
 Em hérnias grandes  alças intestinais,
abomaso, porções do fígado ou baço;
Fisiopatologia
Hérnia umbilical
 Incidência:
o Mais comum em:
 Cães;
 Bovinos;
 Suínos.
o Raros em:
 Equinos;
 Gatos.
Diagnóstico
Hérnia umbilical
 Baseado em:
 Anamnese;
 Exame clínico;
 Dor localizada, geralmente denota complicação
como encarceramento ou estrangulamento;
Tratamento cirúrgico
Hérnia umbilical
 Anestesia dissociativa ou geral;
 Tricotomia ampla da região;
 Decúbito dorsal;
 Antissepsia local;
 Incisão cutânea elíptica longitudinal, ao redor do
saco herniário (bovinos machos “V”);
Tratamento cirúrgico
Hérnia umbilical
 Divulsão romba do saco herniário, até o anel;
 Abertura do saco herniário e liberação de
aderências entre o conteúdo e a parede
abdominal (pode ser necessário aumentar o
tamanho do anel);
 Ressecção do saco herniário;
Tratamento cirúrgico
Hérnia umbilical
 Fechamento da cavidade abdominal: ponto X ou
jaquetão;
 Todos os pontos devem ser preparados e só então
inicia-se a confecção dos nós;
 Após a sutura do tipo jaquetão,
recomenda-se realizar sutura simples
contínua ou festonada no bordo livre;
 Pode-se empregar fios absorvíveis de
longa absorção ou inabsorvível;
Tratamento cirúrgico
Hérnia umbilical
 Em casos de recidiva ou defeitos muito grandes,
pode se empregar membranas (biológicas ou
sintéticas) para reforçar a sutura;
 Redução do espaço morto subcutâneo;
 Dermorrafia;
 Pós-operatório;
HÉRNIA PERINEAL
Fisiopatologia
Hérnia perineal
 Incidência baixa (0,1 a 0,5%) e afeta quase que
exclusivamente cães machos adultos (mais de 6
anos);
 As raças mais predispostas são Boxer, Pequinês,
Pastor Alemão e Collie;
Fisiopatologia
Hérnia perineal
 Cerca de 70% das hérnias perineais são
unilaterais, sendo a maioria destas do lado
direito;
 Fatores pré-disponentes:
o Enfraquecimento dos músculos esfíncter anal
externo, coccígeo lateral e obturador interno
(excesso de estrógeno, déficit de
testosterona/orquiectomia);
o Alterações prostáticas (hipertrofia, neoplasia,
abcessos)  tenesmo;
Fisiopatologia
Hérnia perineal
 Fatores pré-disponentes:
o Alteraçõesretais (flexura, dilatação, divertículo) 
retenção fecal  tenesmo;
o Retenção prolongada de urina e fezes;
o Esforços abdominais crônicos (tosse, constipação);
 O conteúdo herniário pode ser gordura
retroperitoneal, reto, próstata, bexiga e
intestino delgado;
Diagnóstico
Hérnia perineal
 Baseado em:
 Anamnese;
 Exame clínico;
 Sinais clínicos: aumento de volume, tenesmo, disúria,
retenção fecal;
 Palpação retal auxilia no diagnóstico de
alterações retais, bem como radiografias;
Tratamento cirúrgico
Hérnia perineal
 Laxante + enema pré-operatório;
 Anestesia geral;
 Tricotomia ampla da região;
 Decúbito dorsal com membros tracionados
cranialmente ou abdominal com membros
pendentes;
 Compressão dos sacos anais e sutura em bolsa
de fumo no ânus;
Tratamento cirúrgico
Hérnia perineal
 Antissepsia local;
 Incisão cutânea semicircular dorso-lateral-
ventral, sobre o saco herniário;
 Divulsão romba do saco herniário;
 Redução do conteúdo herniário;
 Correção de anormalidades retais (quando
presentes);
Tratamento cirúrgico
Hérnia perineal
 Fechamento do diafragma pélvico: suturas simples
separadas, de dorsal para ventral, incluindo os
músculos esfíncter anal externo, elevador do ânus,
coccígeo, obturador interno e o ligamento sacro-
tuberoso (cuidado com vasos glúteos inferiores e
nervos ciático e pudendo) – uso de fios de longa
absorção ou nylon;
 Sutura da fáscia perineal;
Tratamento cirúrgico
Hérnia perineal
 Redução do espaço morto subcutâneo;
 Dermorrafia;
 Antibioticoterapia + analgesia;
 Dieta líquida a pastosa, laxante (óleo mineral);
Tratamento cirúrgico
Hérnia perineal - COMPLICAÇÕES
 Infecção;
 Incontinência fecal: lesão nervo pudendo (nos
casos unilaterais dura geralmente 2 a 3 semanas
e reverte-se sem tratamento, quando bilateral
pode ser permanente);
 Lesão no nervo ciático, por sutura ou pressão
(remover a causa);
Tratamento cirúrgico
Hérnia perineal - COMPLICAÇÕES
 Tenesmo retal e dor, sutura trans-retal ou
ressecamento das fezes (analgesia, remoção da
sutura ou laxante);
 Disúria: dano à inervação, atonicidade por
superdistensão ou sutura da uretra pélvica –
cateterização uretral por 2 a 4 dias, remoção da
sutura ofensora;
 Recorrência: 10 a 46%.
HÉRNIA 
DIAFRAGMÁTICA
Fisiopatologia
Hérnia diafragmática
 Pode ser congênita ou adquirida, variando de um
pequeno defeito à completa ausência de
diafragma;
 Em PETs é comum a hérnia traumática por
acidente automobilístico, queda ou ferida
penetrante;
Fisiopatologia
Hérnia diafragmática
 Em bovinos pode ser por enfraquecimento do
diafragma e retículo-peritonites, traumatismo
violento no abdome ou esforço durante o parto;
 O conteúdo herniário varia com o diâmetro da
abertura, atividade do animal e do lado que se
romper;
Fisiopatologia
Hérnia diafragmática
 As vísceras mais encontradas são:
 Fígado;
 Intestino delgado;
 Estômago;
 Baço;
 Omento;
 Pâncreas;
 Cólon;
 Ceco;
 Útero.
Diagnóstico
Hérnia diafragmática
 Baseado em:
 Anamnese;
 Exame clínico;
 Exames complementares (apoio radiográfico);
Tratamento cirúrgico
Hérnia diafragmática
 Administrar oxigenioterapia por máscara;
 Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos por meio de
fluidoterapia;
 Antibiótico profilático;
 MPA;
Tratamento cirúrgico
Hérnia diafragmática
 Tricotomia da região torácica e abdominal;
 Decúbito dorsal ou lateral;
 Intubação orotraqueal e ventilação positiva;
 Abordagem cirúrgica pelo tórax ou abdome;
 Recolocação das vísceras abdominais, lise de
aderências e reparo das bordas do diafragma;
Tratamento cirúrgico
Hérnia diafragmática
 Síntese do diafragma com catgute
cromado/vicryl/nylon, sutura de Colchoeiro ou Wolff
superpostas por Kirschner;
 Reconstituição da cavidade torácica ou abdominal é
feita como de rotina;
 Reconstituição da pressão negativa intratorácica (-5
cm H2O);
 Drenar eventuais pneumotórax residuais ou efusões
pleurais.
HÉRNIA INGUINAL
&
INGUINO-ESCROTAL
Fisiopatologia
Hérnia inguinal & inguino-escrotal
 A passagem de órgão do abdome através do anel
inguinal interno forma a hérnia inguinal;
 Quando a víscera alcança o escroto denomina-
se hérnia inguino-escrotal;
 Nos machos, a hérnia inguinal é comum no
potro, suíno, e ocasionalmente bovinos, caninos
e felinos;
Fisiopatologia
Hérnia inguinal & inguino-escrotal
 Nas fêmeas é comum na cadela e rara nas
fêmeas das demais espécies;
 A tumefação pode ser constante (hérnia
permanente) ou permanecer somente durante o
esforço (hérnia transitória);
 De modo geral os órgãos herniados são
intestinos, útero, corno uterino;
Diagnóstico
Hérnia inguinal & inguino-escrotal
 Baseado em:
 Anamnese;
 Exame clínico (inspeção e palpação);
 Exames complementares (apoio radiográfico);
Tratamento cirúrgico
Hérnia inguinal & inguino-escrotal
 Anestesia geral;
 Tricotomia ampla da região;
 Decúbito dorsal;
 Incisão sobre o saco herniário;
 Divulsão romba do saco herniário;
 Redução do conteúdo herniário;
Tratamento cirúrgico
Hérnia inguinal & inguino-escrotal
 Correção de anormalidades quando presentes
(celiotomia e demais manobras);
 Fechamento da musculatura: “X”;
 Redução do espaço morto subcutâneo;
 Dermorrafia;
 Antibioticoterapia + analgesia.
HÉRNIAS
Prof.: Felipe Sobral

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