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Apostila_Merendeira_Mauá-Versão Final

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Prévia do material em texto

APOSTILA DE 
MERENDEIRA 
CONCURSO 
PÚBLICO DE 
MAUÁ 
 
 
FEITA POR EVELYN PAZINI E ROGÉRIO FERREIRA 
 
 
 
Sumário 
LÍNGUA PORTUGUESA ...................................................................................................................................... 3 
Compreensão de Texto ................................................................................................................... 3 
Sinônimo e antônimo ...................................................................................................................... 4 
Pontuação ....................................................................................................................................... 5 
Classes gramaticais ......................................................................................................................... 8 
Uso do substantivo ....................................................................................................................... 11 
Uso do pronome ........................................................................................................................... 17 
Uso do verbo................................................................................................................................. 22 
Frases corretas e incorretas .......................................................................................................... 25 
Ortografia Oficial ........................................................................................................................... 28 
MATEMÁTICA ................................................................................................................................................. 32 
As quatro operações ................................................................................................................................... 32 
Adição ........................................................................................................................................................ 32 
Subtração ................................................................................................................................................... 35 
Divisão........................................................................................................................................................ 39 
Multiplicação .............................................................................................................................................. 45 
 Números Fracionários ................................................................................................................................. 56 
Sistema Métrico Decimal ............................................................................................................................ 64 
Medidas de tempo ...................................................................................................................................... 79 
Medidas de Comprimento .......................................................................................................................... 83 
Conversão de Unidades de Área.................................................................................................................. 90 
Resolução de Situações Problemas.............................................................................................................. 95 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS .................................................................................................................... 105 
 Conhecimento de Equipamentos de Proteção Individual ................................................................... 105 
Conhecimentos técnicos da área .......................................................................................................... 105 
Uso adequado de materiais e equipamentos ...................................................................................... 110 
Conhecimento de culinária em geral.................................................................................................... 112 
Higiene e segurança pessoal. ................................................................................................................ 119 
Higiene na manipulação e armazenamento dos alimentos ................................................................ 121 
Higiene e armazenamento dos utensílios de cozinha. ........................................................................ 122 
Questões situacionais sobre preparo e manipulação de alimentos e utensílios. ............................. 129 
Procedimentos para uso adequado de energia elétrica e água ......................................................... 131 
3 
 
 
PORTUGUÊS 
 
Compreensão de texto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em geral, questões sobre compreensão textual apresentam expressões como: 
• De acordo com o escritor/autor; 
• O texto informa que; 
• O autor expressa que; 
 • O texto diz que; 
• Na concepção do autor; 
• O texto sugere que. 
 É a análise do que está 
escrito no texto, a 
compreensão das 
frases e ideias 
presentes. 
 Análise: trabalha com 
a objetividade, com as 
frases e palavras que 
estão escritas no texto. 
 A informação está 
presente no texto. 
4 
 
Sinonímia 
Sinonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentidos semelhantes. 
Vale destacar que há semelhança de sentido, não igualdade de sentido. As palavras 
que apresentam significados parecidos são chamadas de sinônimas. Confira 
exemplos de sinônimos 
 Rogou ao Divino Pai Eterno com fé! Suplicou ao Divino Pai Eterno com fé! 
 Naquele dia, ele agiu como um louco. Naquele dia, ele agiu como um insano. 
 Eu liguei várias vezes, mas ninguém atendeu. Eu liguei muitas vezes, mas 
ninguém atendeu. 
 Ela leu o livro sobre a Inconfidência Mineira. Ela leu o livro a respeito da 
Inconfidência Mineira. 
 Não chegamos a conversar, pois ele é bem tímido! Não chegamos a 
conversar, pois ele é bem acanhado! 
 Vamos celebrar o seu aniversário no próximo sábado! Vamos comemorar o 
seu aniversário no próximo sábado! 
 Foi feito um levantamento minucioso das espécies em extinção. Foi feito um 
levantamento detalhado das espécies em extinção. 
 Separamos os utensílios necessários e saímos imediatamente. Separamos as 
ferramentas necessárias e saímos imediatamente. 
 O diretor expôs as mudanças a serem realizadas na empresa. O diretor 
apresentou as mudanças a serem realizadas na empresa. 
 Aquele é o setor da sociedade que mais carece de investimentos! Aquele é o 
segmento da sociedade que mais carece de investimentos! 
 
Para concluir: A sinonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentido 
semelhantes. Semelhantes, não iguais! A essas palavras, damos o nome de 
“sinônimas. 
 
Antonímia 
A antonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentidos opostos. 
Essas palavras, que exprimem ideias contrárias, são chamadas de “antônimas”. 
Exemplos de antônimos cujos prefixos indicam a noção de negação ou oposição de 
ideias: 
 A temperatura está anormal para aquela estação do ano. (normal – anormal) 
 A turma aprendeu hoje que o vírus é um organismo acelular. (celular – 
acelular) 
5 
 
 Preparou a omelete em uma frigideira antiaderente. (aderente – antiaderente) 
 Não se incomodou com o fato de ser chamado de antissocial. (social – 
antissocial) 
 O comércio desse tipo de madeira é ilegal. Quanta ganância! (legal – ilegal) 
 Como são irresponsáveis os que jogam lixo nas ruas! (responsável – 
irresponsável) 
 Desde que o conheci, notei que ele era bastante impaciente. (paciente – 
impaciente) 
 Os alimentos foram identificados como impróprios para o consumo. (próprios 
– impróprios) 
 A atitude dele para com os colegas foi inaceitável. (aceitável – inaceitável) 
 O professor apontoualgumas incoerências no artigo do aluno. (coerências – 
incoerências) 
 O posfácio deste romance foi escrito por um renomado crítico literário. 
(prefácio – posfácio) 
 O médico alertou quanto aos cuidados no pós-operatório. (pré-operatório – 
pós-operatório) 
 
Para concluir: A antonímia é a relação entre palavras que apresentam sentidos 
opostos. Desse modo, ela insere-se no campo da Semântica, que lida com os 
significados das palavras. 
 
Pontuação 
Os sinais de pontuação são utilizados para facilitar a comunicação e a compreensão 
entre as pessoas. Isso pode ser identificado através das vírgulas e dos pontos, que 
são usados como referências para sinalizar os locais que precisam de uma pausa na 
fala ou na escrita. Outras pontuações, como o ponto de interrogação e a 
exclamação, são utilizadas para dar entonação na fala. 
 Afinal, a primeira é utilizada quando se é feita uma pergunta e a segunda para 
destacar algum tipo de emoção. Além dessas, outros sinais de pontuação são 
utilizados para complementar o texto, como os parênteses, aspas, travessão, 
reticências, entre outros que serão destacados durante a explicação abaixo. 
 Tipos de Sinais de Pontuação 
 
 Ponto Final ( . ) 
6 
 
O ponto pode ser utilizado em diversos momentos da escrita, como na conclusão de 
uma frase ou raciocínio, ou também para abreviação de palavras. Confira alguns 
exemplos: 
  Finalização de frase: 
A semana começou complicada. A aula começará no mesmo horário. 
 Separação de períodos: 
Ontem você estava chateada. Hoje te conto o que aconteceu. 
 Abreviação de palavras: 
Sr.; adj.; obs. 
 
Ponto de Interrogação ( ? ) 
 O ponto de interrogação é utilizado na finalização de algum questionamento ou 
ainda para dar entonação de surpresa. 
  Pergunta: 
 Você pretende sair no próximo sábado? 
 Indicação de surpresa: 
 Como é? Você disse que não vai comigo? 
 Ponto de exclamação ( ! ) 
O sinal de exclamação é bastante utilizado na finalização de frases que expressem 
algum tipo de emoção, como: surpresa, irritação, alegria, tristeza, medo, etc. 
 Exemplos: 
Que susto! Nossa, adorei isso! Acredite! 
Vírgula ( , ) 
A vírgula é utilizada como indicativo de que é necessária uma pausa na fala ou na 
leitura. 
 Separar o vocativo: 
Victor, favor lembrar de comprar a comida do cachorro. 
 Separar apostos: 
Júnior, meu filho mais novo, faz aniversário no mês de Abril. 
 Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado: 
Você, quase sempre, deixa resto de comida no prato. 
Ponto e vírgula ( ; ) 
7 
 
O sinal de ponto de vírgula é utilizado para sinalizar que na oração há uma 
separação de elementos que complementam a mesma frase. Exemplo: 
 Para preparar um pudim é preciso os seguintes ingredientes: 
3 ovos; 1 lata de leite condensado; 1 lata de leite; 1/2 colher de farinha de trigo; 
Parênteses ( ) 
Os parênteses são usados para isolar palavras, podendo até mesmo substituir a 
vírgula ou o travessão. 
 Exemplos: 
Duzentos e setenta mil reais (R$ 270.000,00). 
Os profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, engenheiros, jornalistas), 
quando exercem a profissão por conta própria, são considerados autônomos. Belo 
Horizonte (MG) 
Reticências (...) 
 As reticências são utilizadas para representar que o sentido do texto vai além do 
que está expresso na frase. 
  Exemplos: 
Carlos gosta de comer salgadinhos, biscoitos, iogurtes, bolos.... 
Não sei…Preciso pensar no assunto. 
 Aspas (" ") 
As aspas são utilizadas como forma de enfatizar algo, isolando palavras e até 
mesmo servindo como indicativo para citação direta. 
 Exemplos: 
Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia o “bom”. 
Durante a reportagem, o entrevistado afirmou: "Não tenho culpa se já estava 
combinado que eu não participaria do jogo." 
 Dois-pontos ( : ) 
 O sinal dois-pontos é a sinalização que antecede uma citação, enumeração e 
esclarecimento. Também pode ser usado para fazer uma síntese do que já foi dito 
na oração anterior. 
  Exemplo: 
 Ela gritou: – Vá embora! 
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade. 
 
 
8 
 
Classes gramaticais 
As classes de palavras ou classes gramaticais organiza os estudos sobre as 
palavras da Língua Portuguesa em grupos. Esses grupos estudam a função de cada 
palavra da gramática no texto. São eles: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, 
interjeição, numeral, preposição, pronome, substantivo e verbo. 
 Uso dos artigos 
O artigo costuma anteceder o substantivo para fazer referência a ele, podendo 
indicar que se trata de um ser já conhecido do interlocutor (no caso dos artigos 
definidos) ou que se trata de um representante não específico da espécie (no caso 
dos artigos indefinidos). Assim, os artigos não funcionam sozinhos no enunciado, 
estando sempre acompanhados de outro substantivo. 
 
 Artigos definidos 
Os artigos definidos indicam que um ser é específico por já ter sido citado ou por ser 
de conhecimento mútuo dos interlocutores. Os artigos definidos são variáveis em 
gênero (masculino ou feminino) e em número (singular ou plural). 
 
Observe os exemplos: 
 A lição que aprendi hoje foi simples. 
 Ele passeava sempre com o cachorro dele. 
 Escolhi as pinturas para você. 
 Os convidados virão à nossa festa. 
Em cada caso, o uso dos artigos serve para especificar um 
substantivo (“a lição que aprendi hoje”, “o cachorro dele”) ou para referir-se a 
substantivos já conhecidos do interlocutor (“os convidados da nossa festa”, 
“as pinturas para você”). Saiba mais como utilizar essa categoria de artigos lendo o 
nosso texto: Emprego do artigo definido. 
 Artigos indefinidos 
Por sua vez, os artigos indefinidos servem para indicar que ocorre 
uma generalização ou que é a primeira ocorrência do representante de 
determinada espécie, ainda não sendo de conhecimento mútuo dos interlocutores, 
visto ser a primeira vez em que aparece no discurso. Os artigos indefinidos também 
são variáveis em gênero e número. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-definido.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-definido.htm
9 
 
 
É necessário entender que o artigo indefinido não pode ser confundido com 
um numeral. Ele não está atrelado ao número um, mas à ideia de generalização, 
conforme mencionado. 
Vejamos alguns exemplos: 
 Uma lição que aprendi hoje foi simples. 
 Ele passeava sempre com um cachorro. 
 Escolhi umas pinturas para você. 
 Uns convidados virão à nossa festa. 
Note que, agora, o artigo deu uma conotação de generalização em relação aos 
substantivos ou de desconhecimento por parte de um dos interlocutores. Trata-se de 
“uma das lições aprendidas” e de “um cachorro não conhecido”, além de 
“umas pinturas” e “uns convidados” que ainda serão vistos e conhecidos. Aprenda 
mais sobre de que forma esses artigos podem ser utilizados acessando: Emprego 
do artigo indefinido. 
 Contração de artigos com preposições 
Os artigos podem juntar-se a algumas preposições, formando uma única palavra 
contraída. Vejamos na tabela a seguir como essa contração ocorre: 
 
Aqui estão mais exemplos: 
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/diferenca-entre-artigo-indefinido-numeral.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-indefinido.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-indefinido.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-indefinido.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/preposicao.htm
10 
 
 Ela gostava de arroz com feijão. 
 Ela gostava do arroz com feijão da avó dela. 
Veja que, no enunciado sem artigo, sabemos que alguém gosta de arroz com feijão, 
um prato qualquer sem especificidade. No segundo caso, ao usar-se o artigo “o”, 
contraído com a preposição “de”, cria-se um efeito de especificidade: não é de 
qualquer arroz com feijão que ela gosta, mas de um especial(que vem explicado na 
sequência: o da avó dela). 
 Eu adoro estar em eventos culturais. 
 Eu adoro estar nuns eventos culturais. 
 Eu adoro estar nos eventos culturais. 
No enunciado sem artigo, entende-se que a pessoa gosta de estar em qualquer 
evento cultural, sem especificação. Já no segundo caso, é possível entender que a 
pessoa gosta de estar em alguns eventos culturais — não está especificado em 
quais, mas fica subentendido que não é em qualquer evento cultural. Por fim, no 
terceiro caso, o uso de artigo definido antes de “eventos culturais” já é a própria 
especificação: ela gosta de estar especificamente em eventos culturais (e não em 
qualquer evento). 
 Eu vou a cerimônias. 
 Eu vou a umas cerimônias. 
 Eu vou às cerimônias. 
Veja que o verbo “ir” exige a preposição “a”. Assim, no primeiro enunciado, não há 
artigo, apenas preposição, indicando que a pessoa costuma ir a qualquer cerimônia. 
No segundo caso, com o artigo indefinido (que não se contrai com a preposição “a”), 
está dito que a pessoa costuma ir a algumas cerimônias, sem especificar em quais. 
No último caso, com a contração da preposição “a” com o artigo “as”, o substantivo 
“cerimônias” está especificado: trata-se de cerimônias já citadas ou das quais os 
dois interlocutores têm conhecimento. 
Atenção: na linguagem informal e coloquial, ocorre a contração da preposição 
“para” com os artigos, gerando as formas: pro, pra, pros pras, prum, pruma, pruns, 
prumas. Entretanto, lembre-se de que essas formas não são aceitas na linguagem 
formal. Exemplos: 
 Eu contei isso pruns amigos. 
 Eu contei isso pros amigos. 
Enquanto no primeiro enunciado o substantivo “amigos” está generalizado, 
indicando que um dos interlocutores não sabe quem são os amigos, no segundo 
enunciado o artigo especifica o substantivo “amigos”, mostrando que ambos os 
interlocutores sabem quem eles são. 
11 
 
 Uso do substantivo 
O substantivo é a classe gramatical que dá nome a seres, coisas, espaços, 
sentimentos etc. O substantivo é assim chamado por dar significado a substâncias, 
sejam concretas e palpáveis, sejam apenas mentalmente apreendidas como 
substâncias, tais como nomes, qualidades, estados, processos, entre outros. 
Por isso, os substantivos possuem classificações de acordo com o tipo de 
substância que estão nomeando, além de variações de acordo com o gênero, o 
número e o grau deles. Embora existam tais regras e conceitos, é importante 
lembrar que existem, também, muitas exceções para as regras dessa classe 
gramatical tão vasta. 
Os substantivos possuem a seguinte classificação: comum ou próprio, concreto ou 
abstrato, primitivo ou derivado, simples ou composto e, por fim, coletivo. 
Substantivo comum X substantivo próprio 
 Substantivo comum: é o nome genérico que se dá a um mesmo grupo de 
seres ou de objetos. Costuma vir em letra minúscula. 
Exemplos: sofá, café, amor, partida, livro, mar, lua. 
 Substantivo próprio: é o nome que se dá especificamente a um (ou 
alguns) indivíduo(s) ou objeto(s) de um grupo de seres ou de objetos, 
identificando-os em relação ao todo do grupo e tornando-os inconfundíveis. 
Costuma vir em letra maiúscula. 
 
 
 
 
 
Substantivo concreto X substantivo abstrato 
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/classes-palavras.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/flexoes-substantivo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/flexoes-substantivo.htm
12 
 
 Substantivo concreto: é o nome que se dá ao substantivo cuja existência é 
independente de outro ser. Nesse caso, o pensamento apresenta sua 
existência como própria e independente de outra. Por isso, o substantivo 
concreto pode ser real ou imaginário, material ou imaterial. 
Exemplos: professor, caneta, gato, fogo, enchente, dragão, unicórnio, anjo, Deus 
etc. 
 Substantivo abstrato: é o nome que se dá ao substantivo cuja existência 
depende de um ser concreto para existir. Sem o ser concreto, o 
substantivo abstrato não é capaz de ser produzido. 
Exemplos: ensino, sede, calor, ternura, misericórdia, imaginação, chegada etc. 
Substantivo primitivo X substantivo derivado 
 Substantivo primitivo: é aquele cujo nome não se origina de outro nome. 
Esse tipo de substantivo costuma dar origem a outras palavras. 
 Substantivo derivado: é aquele cujo nome origina-se com base em 
outro nome. 
 
Substantivo simples X substantivo composto 
 Substantivo simples: possui apenas um radical, isto é, apenas um 
elemento formador da palavra. 
Exemplos: xícara, vaso, polvo, pessoa, tédio, santa etc. 
 Substantivo composto: possui mais de um radical, comumente formado 
pela junção de duas ou mais palavras para formar-se uma só. 
Exemplos: paraquedas, segunda-feira, girassol, guarda-roupa, antissocial, louva-a-
deus etc. 
Substantivo coletivo 
13 
 
Nome que se dá a uma coleção ou a um conjunto de seres ou de objetos de uma 
mesma classificação ou ideia. O coletivo, por representar a ideia de múltiplos 
indivíduos ou objetos, vem sempre no singular. 
 
 
 
Gênero dos substantivos 
A norma padrão da língua portuguesa reconhece dois 
gêneros: masculino e feminino. Na língua portuguesa, todo substantivo é 
classificado dentro de um desses dois gêneros. 
 São masculinos os substantivos aos quais se pode antepor os 
artigos o/um/os/uns, como nos 
exemplos: o sol, um raio, os professores, uns poetas etc. 
 São femininos os substantivos aos quais se pode antepor os 
artigos a/uma/as/umas, como nos 
exemplos: a dor, uma ponte, as borboletas, umas nuvens etc. 
Na divisão entre masculino e feminino, existem duas classificações possíveis: 
substantivos biformes e substantivos uniformes. Esta última classificação ainda 
pode dividir-se entre comum de dois gêneros, sobrecomum e epiceno. 
Substantivos biformes 
São aqueles que possuem uma forma diferente de acordo com o gênero de 
substantivo, mudando, desse modo, a desinência de gênero, ou seja, a parte da 
palavra responsável por indicar se ela é feminina ou masculina. As desinências de 
gênero mais comuns são -o para o masculino e -a para o feminino. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/substantivos-coletivos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/tipos-desinencias.htm
14 
 
 
 
No entanto, há outras formas responsáveis pela marcação da diferença de gêneros. 
Por exemplo: o caso da mudança de timbre, como em “avó” e “avô”, em que o som 
mais aberto indica o gênero feminino, e o mais fechado, o gênero masculino. Além 
disso, existe os casos em que os gêneros são modificados pela presença ou pela 
ausência das desinências. A fim de exemplificar esses casos, observe as palavras 
a seguir: 
 
 
A primeira situação mostra que a ausência da desinência que marca o gênero 
resulta no vocábulo masculino “professor” em oposição ao vocábulo “professora” em 
que há a desinência -a indicando o feminino. Na segunda situação, o fenômeno 
ocorre ao contrário, uma vez que observamos que a ausência da desinência que 
marca o gênero é notada no feminino “irmã”, enquanto o acréscimo da desinência -o 
forma “irmão”, a forma masculina da palavra. 
Observação: Alguns substantivos podem existir tanto no gênero masculino quanto 
no feminino, mudando o final do próprio substantivo para trazer uma especificidade 
em relação a ele, como: 
o o jarro e a jarra (designam o mesmo objeto, sendo o último um tipo 
especial de jarro); 
o o barco e a barca (designam o mesmo objeto, sendo o último um tipo de 
barco muito maior que o comum); 
o o fruto e a fruta (o primeiro é todo órgão que protege a semente dos 
alimentos, enquanto o segundo é o termo popular para um tipo específico, 
adocicado, de fruto). 
Substantivos uniformes 
Por outro lado, os substantivos uniformes possuem apenas uma forma que não 
muda de acordo com o gênero. O gênero desse tipo de substantivo fica evidente 
quando baseado no contexto, ou seja, de acordo com o artigo ou o adjetivo que 
acompanham esse substantivo. Como exemplo, temos a cadeira (sempre no 
15 
 
feminino)ou o poste (sempre no masculino), mas existem classificações mais 
específicas para alguns casos: 
Substantivos sobrecomuns 
Os substantivos têm um só gênero, ou seja, o artigo utilizado permanecerá o 
mesmo. Esses substantivos são utilizados apenas para referir-se a pessoas. 
Acompanhe os exemplos: 
o o cônjuge (sempre no masculino, ainda que se trate de uma mulher); 
o a criança (sempre no feminino, ainda que se trate de um menino); 
o o ídolo (sempre no masculino, ainda que se trate de uma mulher). 
Substantivos comuns de dois gêneros 
Esses substantivos existem tanto no gênero masculino quanto no feminino, mas o 
substantivo é invariável, sendo o artigo responsável por definir o gênero. É o caso 
de: 
o o/a estudante; 
o o/a mártir; 
o o/a atleta. 
Substantivos epicenos 
Os epicenos nomeiam animais que possuem, na forma escrita, apenas um gênero. 
Como exemplo, temos os casos de: 
o a cobra macho e a cobra fêmea; 
o o crocodilo macho e o crocodilo fêmea; 
o a hiena macho e a hiena fêmea. 
 
Número dos substantivos 
A norma padrão da língua portuguesa reconhece a flexão de número dos 
substantivos em singular ou plural. Quando se trata da unidade, o substantivo está 
no singular. Quando se trata do conjunto, o substantivo está no plural. A regra mais 
comum é a de acréscimo da desinência que marca número -s ao final da palavra. 
Assim: 
o menino → meninos 
o ponte → pontes 
16 
 
o mãe → mães 
 Caso a palavra termine com -m, o plural será com -ns: 
o nuvem → nuvens 
o bombom → bombons 
o motim → motins 
 No entanto, há muitas exceções. Alguns substantivos apresentam plural 
terminando em -es, sendo o caso de palavras oxítonas terminadas em -
s, -z e -r: 
o freguês → fregueses 
o luz → luzes 
o cor → cores 
 Outros substantivos apresentam plural terminando em -éis, sendo o 
caso de palavras oxítonas terminadas em -el: 
o pastel → pastéis 
o papel → papéis 
o anel → anéis 
 Substantivos terminados em -ão tônico podem ter plural terminado em -
ãos, -ães ou -ões: 
o irmão → irmãos 
o pão → pães 
o leão → leões 
 Há, ainda, casos de substantivos que não se alteram quando passam do 
singular para o plural. O artigo fica encarregado de dar o contexto 
nesses casos. Substantivos terminados em -x ou paroxítonos e 
proparoxítonos terminados em -s costumam manter-se invariáveis: 
o o ônibus → os ônibus 
o a xérox → as xérox 
o o tênis → os tênis 
Observação: Vale lembrar que óculos é um substantivo plural (o óculo / os óculos). 
17 
 
 
Grau dos substantivos 
O grau dos substantivos refere-se a quando sua significação 
aparece aumentada ou diminuída, comumente auxiliada pelos sufixos -ão ou -
ona (para aumentativo masculino e feminino, respectivamente) e -inho ou -
inha (para diminutivo masculino e feminino, respectivamente). 
Vale ressaltar que o grau pode definir a ideia de tamanho, mas, também, a ideia de 
opinião ou o sentimento em relação ao substantivo: o diminutivo pode representar 
carinho ou desprezo, enquanto o aumentativo pode representar admiração. Veja 
alguns exemplos: 
 
 
 Uso do pronome 
Pronome é uma classe de palavras variável cuja finalidade é substituir ou 
determinar (acompanhar) um substantivo. Eles se classificam em razão dessas 
funções. Aquele que substitui o nome é chamado de pronome substantivo, e o que 
o determina (acompanha) é o pronome adjetivo. Além disso, são subclassificados 
em pessoais do caso reto, pessoais oblíquos tônicos e átonos, de tratamento, 
relativos, possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos. 
 
Pronomes substantivos x pronomes adjetivos 
 
Os pronomes substantivos, ao substituir o substantivo, exercem a mesma função 
sintática que este exerceria (núcleo do sujeito, do objeto direto ou indireto, do 
complemento nominal etc.). Veja: 
“João passou no vestibular.” (“João” é núcleo do sujeito) 
“Ele passou no vestibular.” (ao substituir “João” pelo pronome reto “ele”, este passa 
a ser núcleo do sujeito) 
“Gosto de João.” (“João” é núcleo do objeto indireto) 
“Gosto dele.” (ao substituir “João” pelo pronome oblíquo tônico “ele”, este passa a 
ser núcleo do objeto indireto) 
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/o-grau-aumentativo-dos-substantivos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/o-grau-diminutivo-alguns-substantivos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classes-palavras.htm
18 
 
 
Os pronomes adjetivos vêm sempre juntos ao substantivo a que se referem, por 
isso sempre exercem função sintática de adjunto adnominal. Veja: 
 
“Meus livros sumiram.” (o pronome possessivo “meus” é um pronome adjetivo e 
exerce função de adjunto adnominal do núcleo do sujeito “livros”) 
“Assisti a este filme.” (o pronome demonstrativo “este” é um pronome adjetivo e 
exerce função de adjunto adnominal do núcleo do objeto indireto “filme”) 
 
Pronomes pessoais 
São os pronomes que determinam a flexão de pessoa da oração. 
1º pessoa: o ser que se manifesta (fala) no processo comunicativo; o enunciador; o 
locutor; o emissor. 
2º pessoa: o ser que recebe a mensagem e decodifica-a; o receptor; o interlocutor. 
3º pessoa: o ser sobre o qual se fala no processo comunicativo. 
Eles se subdividem em pronomes pessoais do caso reto e em pronomes oblíquos 
átonos e tônicos. Veja: 
 Caso reto: são os pronomes pessoais que sempre exercem função de sujeito 
da oração (nunca exercem função de complemento). São eles: 
1º pessoa do singular: EU 
2º pessoa do singular: TU 
3º pessoa do singular: ELE/ELA 
1º pessoa do plural: NÓS 
2º pessoa do plural: VÓS 
3º pessoa do plural: ELES/ELAS 
 
Exemplos: 
Eu corri durante uma hora. 
Tu correste durante uma hora. 
Ele correu durante uma hora. 
 
Nos exemplos acima, os pronomes eu, tu e ele exercem a função sintática de 
sujeito do verbo correr, o qual deve concordar em número e pessoa com seus 
sujeitos. 
Assim sendo, construções como “eu vi ele” são equivocadas, visto que o pronome 
pessoal reto está sendo usado como objeto direto do verbo “ver”. Os pronomes 
retos jamais exercem função de objeto, sempre de sujeito. 
 
 Oblíquos átonos: todos os pronomes oblíquos exercem função de 
complemento, em especial de objeto direto ou indireto. Diferenciam-se dos 
tônicos, pois estes são sempre preposicionados e não se prendem ao verbo 
pela colocação pronominal (próclise, mesóclise e ênclise). São eles: 
1º pessoa do singular: ME 
2º pessoa do singular: TE 
3º pessoa do singular: SE/O/A/LHE 
1º pessoa do plural: NOS 
2º pessoa do plural: VOS 
3º pessoa do plural: SE/OS/AS/LHES 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-pessoais.htm
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/colocacao-pronominal.htm
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-pronome-lhe.htm
19 
 
Exemplos: 
“Deram-me o recado.” – O pronome em destaque é objeto indireto do verbo dar. 
“Viram-me no estádio.” – O pronome em destaque é objeto direto do verbo ver. 
 
 
 
 
-O, -A, -OS, -AS X -LHE, -LHES 
 
Os demais pronomes oblíquos átonos podem exercer função de objeto direto ou 
indireto, indiscriminadamente, porém os pronomes -O,-A e suas variantes só 
podem exercer função de objeto direto, enquanto -lhe só pode exercer função 
de objeto indireto. 
 
Exemplos: 
”Eu a amo.” – O verbo amar é transitivo direto e o pronome a exerce função de 
objeto direto. 
“Eu lhe falei a verdade.” – O verbo falar é transitivo direto e indireto. Vale dizer que 
“a verdade” é objeto direto e que lhe é objeto indireto. 
 
Seria um erro gramatical grave inverter o uso desses pronomes em um texto formal. 
 Oblíquos tônicos: assim como os átonos, exercem função de complementos 
(em especial, objeto direto e indireto), mas jamais de sujeito. Possuem 
posição livre na oração, por isso não se prendem ao verbo pela colocação 
pronominal. São eles: 
1º pessoa do singular: MIM 
2º pessoa do singular: TI 
3º pessoa do singular: SI/ELE/ELA 
1º pessoa do plural: NOS 
2º pessoa do plural: VOS 
3º pessoa do plural: SI/ELE/ELAVeja: 
“Gosto dele.” 
“Falaram a verdade a mim.” 
“Entregaram a encomenda a ti.” 
 
Nos exemplos acima, os pronomes oblíquos tônicos em destaque exercem função 
de objeto indireto de seus respectivos verbos e estão todos preposicionados. 
PARA MIM OU PARA EU? 
- Se o pronome exerce a função de sujeito do verbo (no infinitivo), usa-se “para eu”. 
“Trouxe o livro para eu estudar” – O pronome reto eu é sujeito do infinitivo estudar. 
Nesse caso, nada de “Trouxe o livro para mim estudar”, pois mim é pronome 
oblíquo, por isso não exerce função de sujeito. 
- Se o pronome não exerce função de sujeito (é complemento), usa-se “para 
mim”. 
“Trouxeram este presente para mim.” – Nesse caso, mim é preposicionado e exerce 
função de objeto indireto do verbo trouxeram. 
 
20 
 
 
 
Pronomes possessivos 
Estabelecem relação de posse entre um objeto e uma das três pessoas do discurso. 
São eles: 
meu(s), minha(s) 
teu(s), tua(s) 
seu(s), sua(s) 
nosso(s), nossa(s) 
vosso(s), vossa(s) 
seu(s), sua(s) 
 
Pronomes relativos 
Os pronomes relativos, ao mesmo tempo, retomam o nome imediatamente anterior e 
substituem-no dentro de uma oração subordinada adjetiva (uma oração que 
“caracteriza”, “define”, “particulariza” esse nome). 
São exemplos de pronomes relativos: QUE, O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS 
QUAIS; QUEM; ONDE, AONDE, DE ONDE (DONDE); CUJO(S), CUJA(S); COMO; 
QUANTO. 
 
Em primeiro lugar, veja a capacidade de retomada e de substituição desses 
pronomes: 
Pegue os livros que estão sobre a mesa. 
A oração em negrito é adjetiva. Observe que ela caracteriza livros (os livros estão 
sobre a mesa) e quem retoma e substitui livros é o pronome relativo que. 
A cidade aonde Pedro vai fica no interior de Goiás. 
O pronome relativo aonde retoma e substitui cidade (Pedro vai à cidade). 
A garota da qual nós falamos mora nesta rua. 
O pronome relativo a qual retoma e substitui garota (nós falamos da garota). 
 
Pronomes demonstrativos 
São pronomes que eram originalmente usados para posicionar espacialmente um 
objeto em relação às três pessoas do discurso, principalmente em relação a quem 
fala e a quem ouve. Também são usados para a marcação de tempo (passado, 
presente e futuro) e para o estabelecimento de referências anafóricas e catafóricas 
em um texto. 
 Pronomes demonstrativos variáveis: 
1ª pessoa: este, esta, estes, estas – indicam um objeto sob posse da 1º 
pessoa; 
2ª pessoa: esse, essa, esses, essas – indicam um objeto sob posse da 2º 
pessoa; 
3ª pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas – indicam um objeto sob posse 
de um 3º ou distante da 1º e da 2º pessoa. 
 Pronomes demonstrativos invariáveis: referem-se a coisas ou objetos de 
forma indefinida. Espacialmente, possuem a mesma utilização dos anteriores. 
1ª pessoa: isto 
2ª pessoa: isso 
3ª pessoa: aquilo 
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-possessivos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronome-relativo.htm
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-onde-aonde.htm
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-onde-aonde.htm
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-onde-aonde.htm
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-demonstrativos.htm
21 
 
 Pronomes de tratamento :São pronomes empregados no trato com as 
pessoas, familiar ou respeitosamente. Embora o pronome de tratamento 
dirija-se à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a terceira 
pessoa. Assim, usa-se VOSSA quando conversamos com a pessoa 
e SUA quando falamos da pessoa. Veja: 
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas obrigações e não com as de Sua 
Excelência, o Governador, que está em viagem. 
 
Observe na tabela a seguir alguns exemplos de pronomes de tratamento: 
 
Pronomes indefinidos 
Referem-se à terceira pessoa do discurso de forma indefinida, genérica e imprecisa. 
Podem ou não se flexionarem em gênero e 
número. 
Variáveis: 
Qualquer/Quaisquer 
Qual/Quais 
Bastante/Bastantes 
Um(ns)/Uma(s) 
Pouco(s)/Pouca(s) 
Nenhum(ns)/Nenhuma(s) 
Outro(s)/Outra(s) 
Todo(s)/Toda(s) 
Certo(s)/Certa(s) 
Muito(s)/Muita(s) 
Tanto(s)/Tanta(s) 
Algum(ns)/Alguma(s) 
Quanto(s)/Quanta(s) 
 
 
Pronomes interrogativos 
Pronomes interrogativos são aqueles empregados em orações interrogativas diretas 
ou indiretas. São eles: que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas. 
Exemplos de orações interrogativas diretas: 
 Invariáveis: 
Alguém 
Ninguém 
Quem 
Algo 
Tudo 
Nada 
Cada 
Mais 
Menos 
Demais 
Outrem 
 
22 
 
“Que horas são?” 
“Quem é você?” 
“Qual seu nome?” 
“Quanto custa o livro?” 
 Exemplos de orações interrogativas indiretas: 
“Eu perguntei que horas são.” 
“Ana quer saber quem é você.” 
“O juiz questionou qual seu nome.” 
“Pedro indagou quanto custava o livro.” 
Que e quem não se flexionam. Já o pronome qual é variável em número, e o 
pronome quanto concorda em gênero com o termo a que se refere. 
 Uso do verbo 
Os verbos são palavras que expressam uma ação, um estado, um fenômeno, 
os quais se encontram situados cronologicamente. Essa classe de palavras é uma 
das que mais flexiona, pois se adapta à pessoa, ao número, ao tempo, ao modo, 
além de conter as formas nominais. 
Formas nominais 
 Infinitivo: expressa o fato verbal em si, portanto não há pistas do início ou 
término da ação, estado ou fenômeno. Assim, adquire valor de substantivo. 
Exemplo: Nadar é um ótimo esporte. 
 Gerúndio: determina o processo, ou seja, algo que está acontecendo no 
momento do discurso. 
Exemplo: Victor está caminhando. 
 Particípio: marca a conclusão de um fato. Muitas vezes adquire valor de 
adjetivo. 
O concurso não aceita os gabaritos preenchidos a lápis. 
caracteriza gabaritos 
Conjugações 
 1ª conjugação: verbos terminados em -ar. Exemplos: cantar, beijar, 
mascarar. 
 2ª conjugação: verbos terminados em -er. Exemplos: beber, comer, fazer. 
 3ª conjugação: verbos terminados em -ir. Exemplos: partir, dividir, rir. 
https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/formas-nominais-relativas-aos-verbos.html
23 
 
Modos 
 Indicativo: exprime certeza. 
Exemplo: Eu paguei a conta da internet. 
 Subjuntivo: apresenta hipóteses, dúvidas. 
Exemplo: Se eu quisesse, estudaria muito mais. 
 Imperativo: manifesta ordem, pedido, sugestão. 
Exemplo: Faça a sua tarefa, Rodrigo. 
Tempos 
 Presente: o instante no qual ocorre a ação verbal coincide com o do 
discurso. 
Exemplo: Eu amo você. 
 Passado: o momento em que acontece a ação verbal é anterior ao do 
discurso. 
 Pretérito perfeito: o fato exposto tem final bem delimitado e concluído 
antes de ser exteriorizado, por meio do uso da língua. 
Exemplo: Eu corri durante a manhã de hoje. 
 Pretérito imperfeito: o episódio exteriorizado pelo verbo não foi finalizado 
quando um novo aconteceu. 
Exemplo: No momento em que começamos a ler, havia o barulho da reforma. 
Além disso, também apresenta fatos passados que eram habituais. 
Exemplo: Andrea cuidava de seus animais diariamente. 
 Pretérito mais-que-perfeito: a ocorrência contida no verbo é anterior à 
outra que também é situada no passado. 
Degustei a sobremesa feita pela Fernanda, mas, antes disso, eu comera um 
macarrão. 
 Futuro do presente: indica episódios cujas ocorrências serão 
concretizadas depois da fala ou da escrita. 
Exemplo: Amanhã viajarei para a praia. 
 Futuro do pretérito: expressa um fato futuro, mas conectado a um 
segundo que está situado no passado. 
24 
 
Exemplo: A cabeleireira confirmou que viria agora. 
Classificações dos verbos 
 Regulares: independentemente da conjugação, o verbo segue o 
paradigma, ou seja, mantém o seu radical, e as desinências (final da 
palavra) seguem um padrão. 
Exemplos: 
- Eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam. 
- Eu abraço, tu abraças, ele abraça, nós abraçamos, vós abraçais, eles abraçam. 
Perceba que oradical am- e abraç- permanecem os mesmos, e as desinências 
coincidem entre os dois verbos. 
 Irregulares: não estão de acordo com o paradigma, assim podem sofrer 
modificação tanto o radical quanto as desinências. 
Exemplo: 
- Eu faço, tu fazes, ele faz, nós fazemos, vós fazeis, eles fazem. 
Observe que o radical faz foi modificado na conjugação da 1ª pessoa do 
singular: faço. 
 Anômalos: apresentam substanciais irregularidades em seus radicais. 
Exemplo: 
verbo ir – eu vou (presente do indicativo), eu ia (pretérito imperfeito do indicativo), 
eu fui (pretérito perfeito do indicativo), quando eu for (futuro do subjuntivo). 
 Defectivos: são verbos cuja conjugação não existe em determinadas 
pessoas do discurso. 
Exemplo: eu chovo (inexistente). 
 Abundantes: apresentam mais de uma forma para uma flexão específica. 
Exemplo: particípio de matar — matado e morto. 
 Uso da preposição 
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de 
subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro. 
Tipos e Exemplos de Preposições 
 Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo. 
 Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila. 
 Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui. 
 Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada. 
https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos-anomalos.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos-defectivos-tracos-peculiares.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos-abundantes-.html
25 
 
 Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer. 
 Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado. 
 Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa. 
 
Classificação das Preposições 
As preposições podem ser divididas em dois grupos: 
 Preposições Essenciais – são as palavras que só funcionam como 
preposição, a saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, 
para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
 Preposições Acidentais – são as palavras de outras classes gramaticais 
que, em certas frases funcionam como preposição, a saber: afora, como, 
conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, 
visto etc. 
 
Locuções Prepositivas 
 A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de 
preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: abaixo de, 
acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, 
em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto 
de, por causa de, através de, etc 
 
Combinação e Contração 
Importante notar que, algumas preposições podem aparecer combinadas com outras 
palavras. Assim, quando na junção dos termos não houver perda de elementos 
fonéticos, teremos uma combinação, por exemplo: 
 ao (a + o) 
 aos (a + os) 
 aonde (a + onde 
Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda 
fonética, teremos a chamada contração, por exemplo: 
 do (de + o) 
 dum (de + um) 
 desta (de + esta) 
 no (em + o) 
 neste (em + este) 
 nisso (em + isso) 
 
 Uso da preposição 
 
Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo 
valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles. 
Exemplos: 
Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes) 
Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas orações) 
Classificação das Conjunções 
As conjunções são classificas em dois grupos: coordenativas e subordinativas. 
 
Conjunções Coordenativas 
As conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações 
independentes. São divididas em cinco tipos: 
https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-coordenativas/
https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-coordenativas/
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 Conjunções Aditivas 
Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas 
também, não só...como também. 
Exemplo: Ana não fala nem ouve. 
 
 Conjunções Adversativas 
Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, 
contudo, entretanto, no entanto, todavia. 
Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol. 
 
 Conjunções Alternativas 
Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja. 
Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai. 
 
 Conjunções Conclusivas 
Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do 
verbo), portanto, por conseguinte, assim. 
Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida. 
 
 Conjunções Explicativas 
Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), 
porquanto, por conseguinte. 
Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado. 
 
Conjunções Subordinativas 
As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da 
outra e são divididas em dez tipos: 
 
 Conjunções Integrantes 
Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se. 
Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá. 
 
 Conjunções Causais 
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, 
visto que, já que, uma vez que. 
Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula. 
 
 Conjunções Comparativas 
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como. 
Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu. 
https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/
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 Conjunções Concessivas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração 
principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, 
por mais que, por melhor que. 
Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo. 
 
 Conjunções Condicionais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato 
da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a 
não ser que. 
Exemplo: Se não chover, irei à praia. 
 
 Conjunções Conformativas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com 
outro: segundo, como, conforme. 
Exemplo: Cada um colhe conforme semeia. 
 
 Conjunções Consecutivas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se 
declara na oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que. 
Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou. 
 
 Conjunções Temporais 
Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, 
assim que, sempre que. 
Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos. 
 
 Conjunções Finais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que. 
Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo. 
 
 Conjunções Proporcionais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à 
medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto 
menor, quanto melhor. 
Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo. 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Ortografia 
 
A Língua Portuguesa era composta por 23 letras antes do novo acordo. Após as 
mudanças, o alfabeto passou a ter 26 letras. 
Antes: A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z 
Depois: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 
Isso porque foram incorporadas ao alfabeto três letras que eram consideradas 
estrangeiras: K, W e Y. Assim, essas letras podem ser usadas em nomes próprios 
estrangeiros de pessoas, lugares e seus derivados. 
  Uso do trema 
 No novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, o uso do trema não é mais 
empregado: nem em palavras portuguesas nem em palavras aportuguesadas. 
 • Pinguim 
• Linguiça 
• Consequência 
 •Cinquenta 
Atenção: em palavras como mülleriano (de Müller) e hübneriano (de Hübner) o uso 
do trema ainda deve ser feito, pois se trata de nomes próprios estrangeiros. 
  Acento diferencial 
O acento diferencial em palavras homógrafas não é mais empregado.Exceto das 
palavras pôr e por, pôde e pode. Palavras homógrafas são aquelas que possuem a 
mesma grafia e pronúncia semelhantes, mas com significados diferentes. 
Exemplo: "para: verbo" e "para: preposição". 
O acento diferencial é empregado em situações em que há a distinção de tempo 
verbal e singular e plural de verbos. 
• Ele mantém / eles mantêm 
• Ele convém / eles convêm 
• Ele tem / eles têm 
• Ele contém / eles contêm 
Ele é facultativo entre a 1² pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo e a 1² 
pessoa do plural do presente do indicativo. 
• Estudamos e estudámos 
 • Demos e dêmos 
• Cantamos e cantámos 
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 Acento circunflexo 
 No novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, o acento circunflexo não é mais 
empregado em palavras paroxítonas que terminam em êem e palavras com o hiato 
oo. 
• Voo 
• Leem 
• Enjoo 
• Abençoo 
 Hífen 
A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; 
em "Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer encostado em 
prefixos: 
 pré-história 
 anti-higiênico 
 sub-hepático 
 super-homem 
 Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA. 
 Anti-inflamatório neoliberalismo 
 Supra-auricular extraoficial 
 Arqui-inimigo semicírculo 
 sub-bibliotecário superintendente 
 
 Quanto ao "R" e o "S", se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser 
dobrada: 
 suprarrenal (supra+renal) 
 ultrassonografia (ultra+sonografia) 
 minissaia(mini+saia) 
 antisséptico(anti-séptico) 
 contrarregra(contra-regra) 
 megassaia(mega+saia) 
 Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito 
nenhum. 
 Sub-reino 
 ab-rogar 
 sob-roda 
ATENÇÃO!Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras 
iguais, SEPARA. 
 super-requintado 
 super-realista 
30 
 
 inter-resistente 
 
 
 Continua a usar hífen 
Depois dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“: 
 Ex-diretor, 
 Ex-hospedeira, 
 Sota-piloto, 
 Soto-mestre, 
 Vice-presidente , 
 Vizo-rei 
 Depois de “pós-, pré- e pró-“, quando TEM SOM FORTE E ACENTO. 
 pós-tônico, 
 pré-escolar, 
 pré-natal, 
 pró-labore, 
 pró-africano, 
 pró-europeu, 
 pós-graduação 
 
 Depois de "pan-", "circum-", quando juntos de vogais. 
 Pan-americano, 
 circum-escola 
OBS. “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”. 
ATENÇÃO! Não se usa o hífen após os 
prefixos “CO-, RE-, PRE” (SEM 
ACENTO) 
 Coordenar 
 reedição 
 Preestabelecer 
 Coordenação 
 refazer 
 preexistir 
 Coordenador 
 
 
O ideal para memorizar essas regras, lembre-se, é conhecer e usar pelo menos uma 
palavra de cada prefixo. Quando bater a dúvida numa palavra, compare-a à palavra 
que você já sabe e escreva-a duas vezes: numa você usa o hífen, na outra não. 
Qual a certa? Confie na sua memória! Uma delas vai te parecer mais familiar. 
 reescrever 
 prever 
 Coobrigar 
 relembrar 
 Cooperação 
 reutilização 
 Cooperativa 
 reelaborar 
 
31 
 
 Consoantes mudas 
 Palavras que possuem os encontros consonantais do tipo cc, cç, pc, pç e pt foram 
abolidas as letras c e p se forem mudas. Atenção: são mantidas na pronúncia.  
Palavras com consoantes pronunciadas 
• Aptidão 
• Compacto 
• Ficção 
• Adepto 
• Pacto 
• Núpcias 
Palavras com consoantes não pronunciadas 
• Afectivo: afetivo 
• Adopção: adoção 
• Actividade: atividade 
• Direcção: direção 
• Exacto: exato 
• Acção: ação 
Palavras com consoantes com dupla grafia 
• Amígdala e amídala 
• Súbdito e súdito 
• Concepção e conceção 
 • Recepção e receção 
• Fato e facto 
 • Subtil e sutil 
• Suntuoso e sumptuoso 
• Amnistia e anistia 
 Letras maiúsculas e minúsculas 
 De acordo com o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, as letras 
maiúsculas são usadas em nomes próprios de pessoas, animais, lugares (cidades, 
países, continentes...), acidentes geográficos, rios, instituições e entidades. Além de 
em nomes de festas e festividades, em nomes astronômicos, em títulos de 
periódicos e em siglas, símbolos ou abreviaturas. Exemplos: 
 • Marta 
32 
 
• FIFA 
• França 
• Marte 
 • Amazonas 
• Cruz Vermelha 
• Copa do Mundo 
• O Estado do São Paulo 
As letras minúsculas podem ser usadas nos dias da semana, meses e estações do 
ano. Exemplo: 
terça-feira, novembro, outono. 
E nos pontos cardeais, caso sejam usados para indicar direção. 
O uso da letra maiúscula ou minúscula é facultativo em títulos de livros (totalmente 
em maiúsculas ou apenas com maiúscula inicial), palavras de categorizações (rio, 
rua, igreja…), nomes de áreas do saber, matérias e disciplinas, versos que não 
iniciam o período e palavras ligadas a uma religião. 
Matemática 
As quatro operações com números inteiros e fracionados 
Adição 
Na adição, a mais básica das operações matemáticas, o conhecimento dos 
valores posicionais dos números inteiros maiores que zero facilita a sua 
realização. 
A adição é a operação matemática mais básica e pode ser feita com qualquer tipo de número. 
Porém, em um primeiro momento, são usados apenas números inteiros e maiores que zero. A 
seguir, discutiremos a técnica usada para calcular adições. 
Técnica para realizar a adição 
 
A soma deve ser feita por meio dos valores posicionais dos algarismos de cada número, a 
começar pelas unidades. Primeiro, somamos as unidades, depois, as dezenas, em seguida, as 
centenas e, assim, prosseguimos até finalizar a adição. Observe a soma de 145 e 223 na tabela 
a seguir: 
 
 
Centena Dezena Unidade 
 1 4 5 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-com-numeros-decimais.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/numeros-naturais.htm
33 
 
 2 2 3 
Resultado 
3 6 8 
 
Assim, as somas dos valores posicionais são: 
 Na coluna das unidades: 3 + 5 = 8; 
 Na coluna das dezenas: 4 + 2 = 6; 
 Na coluna das centenas: 1 + 2 = 3. 
Logo, o resultado dessa soma é 368, pois esse número é formado por três centenas, seis dezenas e 
oito unidades. 
Podemos, portanto, pensar em uma técnica que dispense o uso da tabela. Para isso, escrevemos um 
dos números sobre o outro e somamos os algarismos que estão exatamente um sobre o outro: 
 145 
+ 223 
 368 
Todas as somas, portanto, devem ser realizadas dessa maneira. Observe outro exemplo: 
 456 
+ 543 
 999 
Assim, obtemos as seguintes somas: 
 Nas unidades: 6 + 3 = 9; 
 Nas dezenas: 5 + 4 = 9; 
 Nas centenas: 4 + 5 = 9. 
Caso especial de adição 
 
O único caso especial da adição de números inteiros maiores que zero é aquele em que o 
resultado da soma dos valores posicionais é igual ou maior a dez. Observe um exemplo a 
seguir com essa situação. 
Na adição 456 + 126, a soma dos algarismos das unidades será: 6 + 6 = 12, que é maior que 
dez. Assim, obtemos um número formado por uma dezena e duas unidades. Para resolver esse 
problema, basta deslocar essa dezena para a coluna específica das dezenas. Quando isso é 
feito, ela perde o zero, pois o que vale para essas colunas é o valor posicional. Dessa forma, 
na coluna das dezenas, um equivale a dez, dois, a 20, e assim por diante. 
A adição do exemplo, portanto, será: da soma 6 + 6 = 12, colocamos duas unidades no 
resultado e somamos uma dezena à coluna das dezenas. Isso é sinalizado da seguinte maneira: 
 1 
 456 
+ 126 
 2 
Depois disso, continua-se a adição normalmente. Mas lembre-se: ao somar os algarismos da 
coluna das dezenas, deve-se adicionar adezena do resultado da soma das unidades. 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/numeros-inteiros.htm
34 
 
 1 
 456 
+ 126 
 582 
O mesmo procedimento deve ser feito quando isso acontecer em qualquer outra coluna, seja 
ela das dezenas, seja das centenas etc. Por exemplo, observe a adição 99999 + 9999: 
1111 
 99999 
+ 9999 
109998 
Na adição acima, a soma das unidades é 18. Colocamos oito no resultado da coluna das 
unidades e a dezena foi somada na casa das dezenas. A soma dos algarismos da casa das 
dezenas é: 1 + 9 + 9, ou seja, os dois noves que já estavam lá mais a dezena vinda da coluna 
das unidades. Repetimos esse processo até a última soma. Na última soma, colocamos o 
resultado independentemente de ser maior, igual ou menor que 10. 
Propriedades da adição 
Existem propriedades da adição que podem facilitar os cálculos e ajudam a compreender 
melhor essa operação. São elas: 
 A adição é comutativa, ou seja: a + b = b + a. Isso quer dizer que, na soma de dois números, 
tanto faz a ordem em que eles são somados. Por exemplo: 10 + 20 = 20 + 10 = 30; 
 A adição é associativa, ou seja, (a + b) + c = a + (b + c). Isso quer dizer que, na soma de três 
números, podemos escolher a ordem de somas, ou seja, podemos escolher quais números 
serão somados primeiro e, depois, somar o outro ao resultado obtido; 
 Existe um número chamado elemento neutro, que é o zero na soma, com a seguinte 
propriedade: a + 0 = a. Em outras palavras, a soma de um número com o elemento neutro é o 
próprio número; 
 Existe um número chamado elemento inverso, que é representado por – a, com a seguinte 
propriedade: a + (– a) = 0. Essa opção é válida apenas para somas envolvendo números 
negativos. 
Exemplo – Joaquim foi ao shopping e comprou uma bermuda de R$ 143,00, um boné de R$ 
32,00 e um tênis de R$ 299,00. Quanto Joaquim gastou no total? 
Solução: Colocamos os números desses valores em uma ordem mais apropriada para a soma. 
Podemos fazer isso graças às duas primeiras propriedades mencionadas acima na explicação. 
11 
 299 
 143 
+ 32 
 474 
Joaquim gastou R$ 474,00 em compras no shopping. 
 
Exercícios de Adição 
1) Qual é o resultado da soma 4197 + 4316? 
2) Faça a Soma do Número 5055 Mais 4666: 
3) Um verdureiro vendeu 380 alfaces em um dia. No dia seguinte ele vendeu 495. Durante 
esses dois dias quantos pés de alface ele vendeu? 
4) Marcela estava lendo um livro e foi conhecer a biografia da autora, e descobriu que a 
autora nasceu em 1918 e morreu com 69 anos de idade. Marcela ficou curiosa, em que ano a 
autora morreu? 
35 
 
 
Respostas 
1) 8513 
2) 5055 + 4666 = 9721 
3) 380 + 495 = 875 
4) 1918 + 69 = 1987 
Subtração 
A subtração é uma das quatro operações matemáticas básicas e é inversa à adição, pois 
diminui os valores dos números que estão sendo subtraídos. 
Subtração é uma das quatro operações matemáticas básicas na qual, para cada dois valores, 
um é subtraído do outro, ou seja, uma quantidade é retirada de outra, e o valor restante é o 
resultado dessa operação. 
Em uma subtração a – b = c, a é chamado minuendo, b é chamado subtraendo e c é 
chamado resto ou diferença. O número c é o resultado da subtração. 
 
Algoritmo da subtração 
Algoritmo da subtração é uma técnica que pode ser usada para diminuir números a fim de 
obter sua diferença. Em outras palavras, é uma técnica para subtrair. 
Esse algoritmo é muito parecido como o da soma. Para usá-lo, devemos colocar os números a 
serem subtraídos um sobre o outro, de modo que seus valores posicionais estejam alinhados, 
isto é, unidade sobre unidade, dezena sobre dezena, e assim por diante. 
Devemos observar, nesse algoritmo, que o menor número sempre será subtraído do maior. 
Isso significa que o maior número deve ser colocado sobre o menor para ser transformado 
automaticamente em minuendo, mesmo que não o seja. O que muda de problema para 
problema é a análise do resultado. 
Dessa forma, 10 – 5 = 5, por exemplo. Entretanto, 5 – 10 = – 5. Em ambas as subtrações, o 
resultado tem o mesmo valor absoluto (módulo), mas, ao analisar qual foi o número subtraído, 
atribuímos o sinal correto ao resultado. 
Para realizar a subtração, primeiramente, subtraia os algarismos que representam as unidades, 
em seguida, os algarismos das dezenas e assim por diante, até que não haja mais subtrações a 
serem feitas. 
 
A subtração 1789 – 346 será montada da seguinte maneira: 
1789 
– 346 
Observe que a diferença entre os algarismos das unidades é 9 – 6 = 3. Portanto, no algoritmo, 
faremos: 
1789 
– 346 
 3 
Em seguida, partiremos para a diferença ente os algarismos das dezenas, que é: 8 – 4 = 4. 
Colocando esse resultado no algoritmo, teremos: 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-entre-numeros-inteiros.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/adicao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-modulo-ou-valor-absoluto-um-numero.htm
36 
 
1789 
– 346 
 43 
Depois, partimos para os algarismos das centenas: 7 – 3 = 4. 
1789 
– 346 
 443 
Por fim, chegaremos aos algarismos das unidades de milhar: 1 – 0 = 1: 
1789 
– 346 
1443 
Caso em que algarismos do maior número são menores 
Existe a possibilidade de o minuendo possuir 
alguns algarismos menores do que o subtraendo, como 
na subtração 1823 – 478. Nesse caso, os algarismos das unidades e 
das dezenas são menores no minuendo. 
Para resolver esse problema, observe o seguinte: 
1 dezena = 10 unidades 
1 centena = 10 dezenas 
1 unidade de milhar = 10 centenas 
… 
Assim, no caso desse exemplo, para fazer 
a subtração dos algarismos da casa das unidades, tomaremos uma 
dezena, transformando-a em 10 unidades e somaremos esse valor 
ao algarismo da casa das unidades do minuendo. Assim, teremos: 
1 13 
1823 
– 487 
A subtração prosseguirá começando pela casa das unidades: 13 – 7 
= 6. 
1 13 
1823 
– 487 
 6 
Observe que, agora, o algarismo da casa das dezenas é 1, que é 
menor que 8 do subtraendo. Em razão disso, tomaremos uma das 
centenas do minuendo, transformando-a em 10 dezenas e 
somaremos à única dezena que o minuendo possui: 
7 11 13 
37 
 
1823 
– 487 
 6 
Note que, na casa das dezenas, teremos agora: 11 – 8 = 3. Assim: 
7 11 13 
1823 
– 487 
 36 
Ao partir para a casa das centenas e unidades de milhar, não 
existem problemas, assim, devemos realizar as subtrações 
normalmente. 
7 11 13 
1823 
– 487 
 1336 
 
Exercícios 
 
1- Uma fábrica de sapatos possui 5235 pares de calçados em estoque e recebe um pedido, de 
um único cliente, de 4989 pares de calçados. Quantas unidades de calçados sobraram em 
estoque após a entrega desse pedido? 
a) 246 calçados 
b) 492 calçados 
c) 500 calçados 
d) 546 calçados 
e) 692 calçados 
2- A um número foi somado 7854 e o resultado obtido foi 20000. Que número é 
esse? 
a) 1006 
b) 10056 
c) 12454 
d) 12146 
e) 15004 
38 
 
3- Um torneio agrupou 2450 pessoas na praça principal de uma cidade do interior 
de Goiás. Dessas, 1289 eram do sexo masculino. Quantas pessoas estavam na praça 
principal dessa cidade, para esse torneio, do sexo feminino? 
a) 1000 
b) 1051 
c) 1059 
d) 1149 
e) 1161 
4- João possui R$ 5000,00 em sua poupança. Foi necessário fazer um reparo em seu 
carro, pago com dinheiro da poupança, no valor de R$ 485,00. Depois, foram feitos 
outros reparos em sua casa, também pagos com dinheiro da poupança, no valor de 
R$ 1800,00. Ao final de todos esses reparos, quanto sobrou na poupança de João? 
a) R$ 2715,00 
b) R$ 1725,00 
c) R$ 1615,00 
d) R$ 715,00 
e) R$ 1700,00 
 
Questão 1 
Subtraindo do número de pares em estoque o número de pares que foi pedido, temos: 
4 11 12 15 
 5235 
– 4989 
 246 
Repare que o exercício pergunta quantas unidades de calçados sobraram em estoque. O número 246 
é relativo ao número de pares de calçados, logo: 
246·2 = 492 
São 492 unidades de calçados em estoque. 
Alternativa B 
Questão 2 
39 
 
Sesomando x + y = 20000, então 20000 – y = x, ou seja, para encontrar o número que foi somado a 
7854 para obter como resultado 20000, devemos subtrair 7854 de 20000. 
1 9 9 9 10 
 20000 
– 7854 
12146 
O número que foi somado a 7854 para obter 20000 como resultado é 12146. 
Alternativa D 
Questão 3 
Para descobrir quantas são as pessoas do sexo feminino, basta realizar a subtração do número total 
de pessoas pela quantidade de pessoas do sexo masculino: 
3 4 10 
2450 
– 1289 
 1161 
Serão 1141 pessoas do sexo feminino. 
Alternativa E 
Questão 4 
Para resolver esse problema, podemos somar os valores gastos com reparos e depois subtraí-los do 
valor total na poupança: 
485,00 + 1800,00 = 2285,00 
Subtraindo esse valor da poupança, temos: 
4 9 9 10 
5000,00 
– 2285,00 
 2715,00 
Sobraram R$ 2715,00 na poupança de João. 
Alternativa A 
Divisão 
A divisão é uma das quatro operações básicas da matemática e é inversa à multiplicação. A 
divisão de um número consiste em seu fracionamento, na sua fragmentação, que pode ter 
como resultado um número inteiro ou um número decimal. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/multiplicacao-numeros-inteiros.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/numeros-inteiros.htm
40 
 
Assim como as outras operações fundamentais da matemática, a divisão também está muito 
presente em nosso cotidiano, por isso, é essencial conhecer bem esse processo, a fim de 
adquirir prática e tornar esse cálculo mais ágil. 
 
Elementos da divisão 
Quando vamos dividir um número P por um número d, devemos buscar um número q que 
multiplicado por d seja igual a P. Cada um desses elementos recebem um nome: P é chamado 
de dividendo, d é o divisor e q o quociente. 
Nem sempre é possível encontrar esse número q, em alguns casos, a multiplicação 
de d por q apenas fica muito próxima de P. Nessas situações, a diferença de P pelo resultado 
da multiplicação de d por q é chamado de resto e será denotado por r. 
→ Exemplos 
a) 28: 2 = 14, pois 2 ·14 = 28 → Divisão exata 
b) 29: 2 ≠ 14, pois 2 ·14 = 28 → Divisão não exata, apresenta resto = 1 
Quando o resto não aparece, ou seja, quando r = 0, dizemos que o número P é divisível por d. 
Caso contrário, P não é divisível por d. 
Podemos afirmar que: 
P = d ·q + r 
Vejamos agora um método que facilita encontrar todos esses elementos: método da 
chave. Veja a figura abaixo: 
 
→ Exemplo 
Na divisão do número 25 por 5 temos: 
 
O número 25 é o dividendo, o número 5 é o divisor, 5 é o quociente, e zero é o resto da 
divisão. Note que para realizar a divisão é necessário encontrar um número que multiplicado 
por 5 seja igual a 25, nesse caso, o número é o próprio 5. 
Veja também que podemos escrever o número 25 da seguinte maneira: 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/o-resto-divisao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/o-resto-divisao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/o-resto-divisao.htm
41 
 
25 = 5 · 5 + 0 
Passo a passo da divisão 
Para facilitar o processo de divisão, temos um algoritmo, isto é, temos um passo a passo que 
pode facilitar. Para verificarmos esse processo, vamos tomar a seguinte divisão 64: 4. 
Primeiro passo: montar a operação utilizando o método da chave. 
 
Segundo passo: tentar encontrar um número que multiplicado por 4 seja igual a 64. Como 
essa não é uma tarefa fácil, vamos tomar somente o número 6 para dividir com o número 4, 
ou seja, o algarismo da dezena. Assim, devemos determinar um número inteiro que 
multiplicado por 4 seja igual a 6 ou que chegue o mais próximo possível. Veja: 
 
Terceiro passo: prosseguir a divisão descendo o algarismo da unidade, que não foi dividido, 
nesse caso, o 4. Veja: 
 
O processo chega ao fim, quando obtemos que o resto é igual a 0. Caso contrário, devemos 
continuar a divisão seguindo os mesmos procedimentos. 
Leia também: Dicas e macetes para cálculos de divisão 
Jogo de sinais na divisão 
Na divisão de números inteiros, devemos ficar atentos quanto aos sinais. Devemos lembrar-
nos das propriedades dos números inteiros: 
Sinal do primeiro número Sinal do segundo número Sinal do resultado 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/dicas-macetes-para-calculos-divisao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-entre-numeros-inteiros.htm
42 
 
+ + + 
+ - - 
- + - 
- - + 
→ Exemplos 
a) (+ 55) : (+11) = +5 
b) (+243) : (– 3) = – 81 
c) (– 1050) : (+5) = – 210 
d) (– 12) : (– 6) = +2 
Divisão com vírgula 
Na divisão, há duas situações em que a vírgula pode aparecer: a primeira é quando o 
quociente não é um número inteiro, e a segunda é quando o dividendo e o divisor não são 
inteiros. Vejamos como resolver cada um desses casos por meio de exemplos. 
Divisão em que o quociente não é inteiro 
Esse caso ocorre quando os números não são divisíveis, ou seja, o resto da divisão é um 
número diferente de zero. Para realizar a divisão, devemos seguir o mesmo passo a passo 
citado anteriormente. 
Entretanto, quando o resto for um número que não pode mais ser dividido, devemos 
acrescentar uma vírgula no quociente e um zero na casa das unidades do resto. 
Veja: 
A divisão entre o número 55 e 2 não é exata, pois 55 não é par, então, vamos realizar a 
divisão e encontrar o resultado seguindo o passo a passo. 
 
43 
 
Observe que o resto da divisão é diferente de zero e não é possível dividi-lo pelo quociente. O 
segundo passo consiste em acrescentar uma vírgula no quociente e um zero no resto na casa 
da unidade. 
Então: 
 
Veja que após acrescentar a vírgula e o número zero a operação de divisão seguiu novamente 
o passo a passo. 
Divisão em que o dividendo e o divisor não são inteiros 
Primeiro passo: eliminar a vírgula do dividendo e do divisor. 
Para que isso possa ocorrer, deve-se andar a mesma quantidade de casas decimais tanto no 
divisor quanto no dividendo. Isso é permitido, pois a divisão nada mais é que uma fração em 
que o dividendo é o numerador e o divisor é o denominador. Dessa forma, 
podemos multiplicar o dividendo e o divisor por potências de 10, que é o equivalente a andar 
casas decimais. 
Segundo passo: seguir o passo a passo apresentado anteriormente. 
→ Exemplo 
Vamos dividir o número 0,05 por 0,2 seguindo o passo a passo. 
 
Devemos andar 2 casas decimais para que a vírgula desapareça do dividendo, logo devemos 
andar 2 casas decimais também no divisor, ou seja, vamos multiplicar o divisor e o dividendo 
por 100. 
0,05 ·100 = 5 
0,2 ·100 = 20 
Agora a divisão fica: 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/fracao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/potencias-base-10.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/potencias-base-10.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/potencias-base-10.htm
44 
 
 
Para começar a fazer a divisão, devemos encontrar um número que multiplicado por 20 seja 
igual a 5, porém esse número inteiro não existe! Então, acrescentamos 0 e uma vírgula no 
quociente, 0 no dividendo e prosseguimos a divisão normalmente. 
Lembrete: após o processo de colocar a vírgula no quociente, podemos colocar o número 0 na 
casa da unidade sempre que for necessário. 
 
Exercício resolvido 
Questão 1 – João vai fazer uma viagem de 521 quilômetros. Para fazer a viagem com mais 
segurança, ele decidiu realizá-la em duas etapas. Quantos quilômetros João viajará por dia? 
 
Solução 
O total da viagem é de 521 quilômetros e vai ser realizado em 2 dias, para determinar a 
quantidade de quilômetros que será rodado por dia devemos dividir esses números. 
 
 
1.Cristian quer repartir 69 figurinhas entre 8 amigos. Cada amigo receberá o mesmo número 
de figurinhas. Quantas figurinhas ele dará a cada amigo? Quantas figurinhas sobrarão? 
45 
 
2.Na sala de aula há 24 estudantes. Se forem feitas equipes de 6 , quantas equipes serão 
formadas? Quantos alunos ficarão sem equipe? 
3.Carla repartiu R$ 96,00 reais entre seusnetos, em partes iguais, e deu R$ 8,00 reais para 
cada um. Quantos netos Carla tem? 
Respostas 
1 - R:Cada um receberá 8 figurinhas e sobrará 5 figurinhas. 
2 - R: Serão formados 4 equipes e nenhum estudante ficará sem equipe. 
3 - R: Carla tem 12 netos. 
Multiplicação 
 multiplicação é uma dentre as quatro operações básicas da Matemática. Conhecemos como 
multiplicação a soma sucessiva de um número por ele mesmo. Para fazer a representação da 
multiplicação entre dois números, utilizamos o símbolo “×” ou o símbolo “·”. O resultado da 
multiplicação é conhecido como produto, e os números que serão multiplicados são chamados 
de fatores. 
Para encontrar o resultado da multiplicação, é necessário conhecer a tabuada e aprender a 
aplicar o algoritmo dessa operação quando necessário. Existem propriedades importantes na 
multiplicação, a saber: 
 propriedade comutativa; 
 propriedade distributiva; 
 propriedade associativa; 
 existência de um elemento neutro; e 
 existência do inverso de um número. 
Leia também: O que são múltiplos e divisores? 
Representação da multiplicação 
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/multiplos-divisores.htm
46 
 
 
A multiplicação é uma operação que utilizamos para facilitar o calculo da adição sucessiva de 
um número por ele mesmo. Por exemplo: 
5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 35 
A adição sucessiva de 5 por ele mesmo 7 vezes pode ser representada de forma mais simples, 
a saber: 
5 × 7 = 35 
Chamamos o símbolo × de vezes, ou seja, estamos calculando 5 vezes 7. A multiplicação 
serve para facilitar a notação de adições sucessivas de um número por ele mesmo. 
A multiplicação é uma operação que utilizamos para facilitar o calculo da adição sucessiva de 
um número por ele mesmo. Por exemplo: 
5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 35 
A adição sucessiva de 5 por ele mesmo 7 vezes pode ser representada de forma mais simples, 
a saber: 
5 × 7 = 35 
Chamamos o símbolo × de vezes, ou seja, estamos calculando 5 vezes 7. A multiplicação 
serve para facilitar a notação de adições sucessivas de um número por ele mesmo. 
 
Termos da multiplicação 
Em uma multiplicação, cada termo recebe um nome. 
 Fatores: os números que estamos multiplicando. 
 Produto: o resultado da multiplicação. 
Exemplo: 
3 × 7 = 21 
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/adicao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/adicao.htm
47 
 
3 e 7 → fatores 
21 → produto 
Para encontrar o produto entre dois números menores ou iguais a 10, utilizamos a tabuada: 
Tabuada da multiplicação 
Quando queremos calcular a multiplicação entre dois números e pelo menos um deles não 
está na tabuada, ou seja, é maior do que 10, utilizamos o algoritmo da multiplicação, que será 
apresentado a seguir. 
Veja também: Como calcular a multiplicação de números decimais? 
Como fazer a multiplicação? 
Quando o produto da multiplicação não está na tabuada, é necessário utilizar o algoritmo da 
multiplicação. Vamos compreender seu funcionamento por meio dos exemplos a seguir. 
Exemplo 1: 
Começando com um exemplo mais simples, vamos calcular 21 × 3. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/numeros-decimais-multiplicacao.htm
48 
 
Primeiramente montamos o algoritmo, colocando o número com maior quantidade de dígitos 
primeiro, conforme a demonstração a seguir: 
 
Agora realizamos a multiplicação entre as unidades, ou seja, 3 x 1 = 3. O resultado será 
colocado abaixo do 3. 
 
Agora vamos multiplicar a dezena do primeiro fator com a unidade do segundo fator, ou seja, 
2 × 3 = 6, e o resultado será colocado na frente do primeiro resultado. 
 
Então, o produto de 21 × 3 = 63. 
Exemplo 2: 
Agora faremos um caso um pouco mais complexo, quando a multiplicação entre as unidades 
resulta em um número maior que 9. Vamos calcular 43 × 6. 
Montando o algoritmo: 
49 
 
 
Realizando a multiplicação entre as unidades, sabemos que 6 × 3 = 18. Nesse caso, vamos 
colocar o 8 no produto e o 1 acima da casa das dezenas para somar com o próximo resultado. 
 
Agora realizaremos a segunda multiplicação, somando 1 ao seu resultado, ou seja, 6 × 4 + 1 = 
24 + 1 = 25. Como não há mais nem um número no primeiro fator, vamos escrever 25 no 
produto. 
 
Então, 43 × 6 = 258. 
Exemplo 3: 
Agora faremos um exemplo em que os dois fatores são maiores que 9: 
50 
 
35 × 24 
Para realizar essa multiplicação, vamos montar o algoritmo: 
 
Agora multiplicaremos as unidades 4 x 5. 
 
Faremos também a multiplicação de 4 x 3 e somaremos 2: 
 
Agora vamos multiplicar a dezena do fator que está embaixo com a unidade do fator que está 
em cima. Como ele é uma dezena, 2 x 5 = 10. 
51 
 
 
Como 2 é uma dezena, pulamos a casa das unidades ao escrever o 0. Agora multiplicaremos 
as dezenas dos dois fatores e somaremos 1, ou seja, 2 x 3 + 1 = 7. 
 
Agora vamos somar os resultados encontrados: 
52 
 
 
Leia também: 3 erros comuns ao resolver expressões numéricas 
Propriedades da multiplicação 
A multiplicação possui propriedades importantes, a saber: propriedade comutativa, 
distributiva, associativa, existência de um elemento neutro e existência do inverso de um 
número. 
 Propriedade comutativa 
Em uma multiplicação, a ordem dos fatores não altera o produto. 
a × b = b × a 
Exemplo: 
5 × 3 = 3 × 5 = 15 
 Propriedade distributiva 
Conhecida informalmente como chuveirinho, essa propriedade envolve a adição e a 
multiplicação: 
a ( b + c ) = ab + ac 
Exemplo: 
Vamos resolver a expressão: 
4 ( 5 + 6) 
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/3-erros-comuns-ao-resolver-expressoes-numericas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/propriedades-multiplicacao-dos-numeros-inteiros.htm
53 
 
Pela propriedade distributiva, existem dois caminhos possíveis para resolver essa expressão 
numérica. Por um caminho, podemos somar e depois realizar a multiplicação. 
4 (5 + 6) 
4 (11) 
44 
Pelo outro, podemos realizar a multiplicação de 4 por cada um dos termos, ou seja: 
4 (5 + 6) 
4 × 5 + 4 × 6 
20 + 24 
44 
 Propriedade associativa 
A associação entre os termos vai gerar o mesmo produto: 
(a × b) × c = a × (b × c) 
Exemplo: 
(2 × 3) × 4 = 2 × (3 × 4) 
6 × 4 = 2 × 12 
24 = 24 
Note que a ordem em que multiplicamos não altera o resultado. 
 Existência de elemento neutro 
Na multiplicação, o 1 é o elemento neutro. Isso significa que, ao realizar a multiplicação de 
um número por 1, o resultado será o próprio número: 
a×1 = a 
Exemplo: 
5 × 1 = 5 
 Existência de um inverso 
Dado um número a, diferente de zero, existe um número em que, ao multiplicá-lo por a, o 
produto será o elemento neutro. 
 
Jogo de sinal 
54 
 
Quando realizamos a multiplicação entre números inteiros, é interessante conhecer o jogo de 
sinal, para saber qual será o sinal do produto. Quando multiplicamos dois números com sinais 
iguais, a resposta é sempre positiva; quando os números possuem sinais opostos, o produto é 
sempre negativo. Para facilitar, veja a tabela com o jogo de sinal: 
Sinal do primeiro fator Sinal do segundo fator Sinal do produto 
+ × + = + 
– × – = + 
+ × – = – 
– × + = – 
Exemplo: 
a) – 4 × 5 = – 20 
b) 4 × (– 5) = – 20 
c) 4 × 5 = 20 
d) – 4 × (– 5) = 20 
Exercícios resolvidos 
Questão 1 – Em uma sala de espera, há 4 fileiras com 5 cadeiras cada e 6 fileiras com 4 
cadeiras cada. Sendo assim, o número total de cadeiras que há nessa sala de espera é: 
A)20. 
B)24. 
C)30. 
D)34. 
E) 44. 
Resolução 
Alternativa E. 
Para encontrar o número de cadeiras, vamos multiplicar a quantidade de cadeiras e a 
quantidade de fileiras, então: 
4 × 5 + 6 × 4 
20 + 24 
44 
Questão 2 — A imprudência no trânsito acontece devido a vários fatores, e um deles é o uso 
excessivo de celular. Pesquisas recentes apontam que os fatores humanos que causam 
acidentes são o excesso de velocidade, a embriaguez ao volante e o uso do celular ao volante. 
Na região metropolitana de Goiânia, capital de Goiás, o governo

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