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APOSTILA DE MERENDEIRA CONCURSO PÚBLICO DE MAUÁ FEITA POR EVELYN PAZINI E ROGÉRIO FERREIRA Sumário LÍNGUA PORTUGUESA ...................................................................................................................................... 3 Compreensão de Texto ................................................................................................................... 3 Sinônimo e antônimo ...................................................................................................................... 4 Pontuação ....................................................................................................................................... 5 Classes gramaticais ......................................................................................................................... 8 Uso do substantivo ....................................................................................................................... 11 Uso do pronome ........................................................................................................................... 17 Uso do verbo................................................................................................................................. 22 Frases corretas e incorretas .......................................................................................................... 25 Ortografia Oficial ........................................................................................................................... 28 MATEMÁTICA ................................................................................................................................................. 32 As quatro operações ................................................................................................................................... 32 Adição ........................................................................................................................................................ 32 Subtração ................................................................................................................................................... 35 Divisão........................................................................................................................................................ 39 Multiplicação .............................................................................................................................................. 45 Números Fracionários ................................................................................................................................. 56 Sistema Métrico Decimal ............................................................................................................................ 64 Medidas de tempo ...................................................................................................................................... 79 Medidas de Comprimento .......................................................................................................................... 83 Conversão de Unidades de Área.................................................................................................................. 90 Resolução de Situações Problemas.............................................................................................................. 95 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS .................................................................................................................... 105 Conhecimento de Equipamentos de Proteção Individual ................................................................... 105 Conhecimentos técnicos da área .......................................................................................................... 105 Uso adequado de materiais e equipamentos ...................................................................................... 110 Conhecimento de culinária em geral.................................................................................................... 112 Higiene e segurança pessoal. ................................................................................................................ 119 Higiene na manipulação e armazenamento dos alimentos ................................................................ 121 Higiene e armazenamento dos utensílios de cozinha. ........................................................................ 122 Questões situacionais sobre preparo e manipulação de alimentos e utensílios. ............................. 129 Procedimentos para uso adequado de energia elétrica e água ......................................................... 131 3 PORTUGUÊS Compreensão de texto Em geral, questões sobre compreensão textual apresentam expressões como: • De acordo com o escritor/autor; • O texto informa que; • O autor expressa que; • O texto diz que; • Na concepção do autor; • O texto sugere que. É a análise do que está escrito no texto, a compreensão das frases e ideias presentes. Análise: trabalha com a objetividade, com as frases e palavras que estão escritas no texto. A informação está presente no texto. 4 Sinonímia Sinonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentidos semelhantes. Vale destacar que há semelhança de sentido, não igualdade de sentido. As palavras que apresentam significados parecidos são chamadas de sinônimas. Confira exemplos de sinônimos Rogou ao Divino Pai Eterno com fé! Suplicou ao Divino Pai Eterno com fé! Naquele dia, ele agiu como um louco. Naquele dia, ele agiu como um insano. Eu liguei várias vezes, mas ninguém atendeu. Eu liguei muitas vezes, mas ninguém atendeu. Ela leu o livro sobre a Inconfidência Mineira. Ela leu o livro a respeito da Inconfidência Mineira. Não chegamos a conversar, pois ele é bem tímido! Não chegamos a conversar, pois ele é bem acanhado! Vamos celebrar o seu aniversário no próximo sábado! Vamos comemorar o seu aniversário no próximo sábado! Foi feito um levantamento minucioso das espécies em extinção. Foi feito um levantamento detalhado das espécies em extinção. Separamos os utensílios necessários e saímos imediatamente. Separamos as ferramentas necessárias e saímos imediatamente. O diretor expôs as mudanças a serem realizadas na empresa. O diretor apresentou as mudanças a serem realizadas na empresa. Aquele é o setor da sociedade que mais carece de investimentos! Aquele é o segmento da sociedade que mais carece de investimentos! Para concluir: A sinonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentido semelhantes. Semelhantes, não iguais! A essas palavras, damos o nome de “sinônimas. Antonímia A antonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentidos opostos. Essas palavras, que exprimem ideias contrárias, são chamadas de “antônimas”. Exemplos de antônimos cujos prefixos indicam a noção de negação ou oposição de ideias: A temperatura está anormal para aquela estação do ano. (normal – anormal) A turma aprendeu hoje que o vírus é um organismo acelular. (celular – acelular) 5 Preparou a omelete em uma frigideira antiaderente. (aderente – antiaderente) Não se incomodou com o fato de ser chamado de antissocial. (social – antissocial) O comércio desse tipo de madeira é ilegal. Quanta ganância! (legal – ilegal) Como são irresponsáveis os que jogam lixo nas ruas! (responsável – irresponsável) Desde que o conheci, notei que ele era bastante impaciente. (paciente – impaciente) Os alimentos foram identificados como impróprios para o consumo. (próprios – impróprios) A atitude dele para com os colegas foi inaceitável. (aceitável – inaceitável) O professor apontoualgumas incoerências no artigo do aluno. (coerências – incoerências) O posfácio deste romance foi escrito por um renomado crítico literário. (prefácio – posfácio) O médico alertou quanto aos cuidados no pós-operatório. (pré-operatório – pós-operatório) Para concluir: A antonímia é a relação entre palavras que apresentam sentidos opostos. Desse modo, ela insere-se no campo da Semântica, que lida com os significados das palavras. Pontuação Os sinais de pontuação são utilizados para facilitar a comunicação e a compreensão entre as pessoas. Isso pode ser identificado através das vírgulas e dos pontos, que são usados como referências para sinalizar os locais que precisam de uma pausa na fala ou na escrita. Outras pontuações, como o ponto de interrogação e a exclamação, são utilizadas para dar entonação na fala. Afinal, a primeira é utilizada quando se é feita uma pergunta e a segunda para destacar algum tipo de emoção. Além dessas, outros sinais de pontuação são utilizados para complementar o texto, como os parênteses, aspas, travessão, reticências, entre outros que serão destacados durante a explicação abaixo. Tipos de Sinais de Pontuação Ponto Final ( . ) 6 O ponto pode ser utilizado em diversos momentos da escrita, como na conclusão de uma frase ou raciocínio, ou também para abreviação de palavras. Confira alguns exemplos: Finalização de frase: A semana começou complicada. A aula começará no mesmo horário. Separação de períodos: Ontem você estava chateada. Hoje te conto o que aconteceu. Abreviação de palavras: Sr.; adj.; obs. Ponto de Interrogação ( ? ) O ponto de interrogação é utilizado na finalização de algum questionamento ou ainda para dar entonação de surpresa. Pergunta: Você pretende sair no próximo sábado? Indicação de surpresa: Como é? Você disse que não vai comigo? Ponto de exclamação ( ! ) O sinal de exclamação é bastante utilizado na finalização de frases que expressem algum tipo de emoção, como: surpresa, irritação, alegria, tristeza, medo, etc. Exemplos: Que susto! Nossa, adorei isso! Acredite! Vírgula ( , ) A vírgula é utilizada como indicativo de que é necessária uma pausa na fala ou na leitura. Separar o vocativo: Victor, favor lembrar de comprar a comida do cachorro. Separar apostos: Júnior, meu filho mais novo, faz aniversário no mês de Abril. Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado: Você, quase sempre, deixa resto de comida no prato. Ponto e vírgula ( ; ) 7 O sinal de ponto de vírgula é utilizado para sinalizar que na oração há uma separação de elementos que complementam a mesma frase. Exemplo: Para preparar um pudim é preciso os seguintes ingredientes: 3 ovos; 1 lata de leite condensado; 1 lata de leite; 1/2 colher de farinha de trigo; Parênteses ( ) Os parênteses são usados para isolar palavras, podendo até mesmo substituir a vírgula ou o travessão. Exemplos: Duzentos e setenta mil reais (R$ 270.000,00). Os profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, engenheiros, jornalistas), quando exercem a profissão por conta própria, são considerados autônomos. Belo Horizonte (MG) Reticências (...) As reticências são utilizadas para representar que o sentido do texto vai além do que está expresso na frase. Exemplos: Carlos gosta de comer salgadinhos, biscoitos, iogurtes, bolos.... Não sei…Preciso pensar no assunto. Aspas (" ") As aspas são utilizadas como forma de enfatizar algo, isolando palavras e até mesmo servindo como indicativo para citação direta. Exemplos: Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia o “bom”. Durante a reportagem, o entrevistado afirmou: "Não tenho culpa se já estava combinado que eu não participaria do jogo." Dois-pontos ( : ) O sinal dois-pontos é a sinalização que antecede uma citação, enumeração e esclarecimento. Também pode ser usado para fazer uma síntese do que já foi dito na oração anterior. Exemplo: Ela gritou: – Vá embora! Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade. 8 Classes gramaticais As classes de palavras ou classes gramaticais organiza os estudos sobre as palavras da Língua Portuguesa em grupos. Esses grupos estudam a função de cada palavra da gramática no texto. São eles: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, interjeição, numeral, preposição, pronome, substantivo e verbo. Uso dos artigos O artigo costuma anteceder o substantivo para fazer referência a ele, podendo indicar que se trata de um ser já conhecido do interlocutor (no caso dos artigos definidos) ou que se trata de um representante não específico da espécie (no caso dos artigos indefinidos). Assim, os artigos não funcionam sozinhos no enunciado, estando sempre acompanhados de outro substantivo. Artigos definidos Os artigos definidos indicam que um ser é específico por já ter sido citado ou por ser de conhecimento mútuo dos interlocutores. Os artigos definidos são variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número (singular ou plural). Observe os exemplos: A lição que aprendi hoje foi simples. Ele passeava sempre com o cachorro dele. Escolhi as pinturas para você. Os convidados virão à nossa festa. Em cada caso, o uso dos artigos serve para especificar um substantivo (“a lição que aprendi hoje”, “o cachorro dele”) ou para referir-se a substantivos já conhecidos do interlocutor (“os convidados da nossa festa”, “as pinturas para você”). Saiba mais como utilizar essa categoria de artigos lendo o nosso texto: Emprego do artigo definido. Artigos indefinidos Por sua vez, os artigos indefinidos servem para indicar que ocorre uma generalização ou que é a primeira ocorrência do representante de determinada espécie, ainda não sendo de conhecimento mútuo dos interlocutores, visto ser a primeira vez em que aparece no discurso. Os artigos indefinidos também são variáveis em gênero e número. https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-definido.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-definido.htm 9 É necessário entender que o artigo indefinido não pode ser confundido com um numeral. Ele não está atrelado ao número um, mas à ideia de generalização, conforme mencionado. Vejamos alguns exemplos: Uma lição que aprendi hoje foi simples. Ele passeava sempre com um cachorro. Escolhi umas pinturas para você. Uns convidados virão à nossa festa. Note que, agora, o artigo deu uma conotação de generalização em relação aos substantivos ou de desconhecimento por parte de um dos interlocutores. Trata-se de “uma das lições aprendidas” e de “um cachorro não conhecido”, além de “umas pinturas” e “uns convidados” que ainda serão vistos e conhecidos. Aprenda mais sobre de que forma esses artigos podem ser utilizados acessando: Emprego do artigo indefinido. Contração de artigos com preposições Os artigos podem juntar-se a algumas preposições, formando uma única palavra contraída. Vejamos na tabela a seguir como essa contração ocorre: Aqui estão mais exemplos: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/diferenca-entre-artigo-indefinido-numeral.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-indefinido.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-indefinido.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/emprego-artigo-indefinido.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/preposicao.htm 10 Ela gostava de arroz com feijão. Ela gostava do arroz com feijão da avó dela. Veja que, no enunciado sem artigo, sabemos que alguém gosta de arroz com feijão, um prato qualquer sem especificidade. No segundo caso, ao usar-se o artigo “o”, contraído com a preposição “de”, cria-se um efeito de especificidade: não é de qualquer arroz com feijão que ela gosta, mas de um especial(que vem explicado na sequência: o da avó dela). Eu adoro estar em eventos culturais. Eu adoro estar nuns eventos culturais. Eu adoro estar nos eventos culturais. No enunciado sem artigo, entende-se que a pessoa gosta de estar em qualquer evento cultural, sem especificação. Já no segundo caso, é possível entender que a pessoa gosta de estar em alguns eventos culturais — não está especificado em quais, mas fica subentendido que não é em qualquer evento cultural. Por fim, no terceiro caso, o uso de artigo definido antes de “eventos culturais” já é a própria especificação: ela gosta de estar especificamente em eventos culturais (e não em qualquer evento). Eu vou a cerimônias. Eu vou a umas cerimônias. Eu vou às cerimônias. Veja que o verbo “ir” exige a preposição “a”. Assim, no primeiro enunciado, não há artigo, apenas preposição, indicando que a pessoa costuma ir a qualquer cerimônia. No segundo caso, com o artigo indefinido (que não se contrai com a preposição “a”), está dito que a pessoa costuma ir a algumas cerimônias, sem especificar em quais. No último caso, com a contração da preposição “a” com o artigo “as”, o substantivo “cerimônias” está especificado: trata-se de cerimônias já citadas ou das quais os dois interlocutores têm conhecimento. Atenção: na linguagem informal e coloquial, ocorre a contração da preposição “para” com os artigos, gerando as formas: pro, pra, pros pras, prum, pruma, pruns, prumas. Entretanto, lembre-se de que essas formas não são aceitas na linguagem formal. Exemplos: Eu contei isso pruns amigos. Eu contei isso pros amigos. Enquanto no primeiro enunciado o substantivo “amigos” está generalizado, indicando que um dos interlocutores não sabe quem são os amigos, no segundo enunciado o artigo especifica o substantivo “amigos”, mostrando que ambos os interlocutores sabem quem eles são. 11 Uso do substantivo O substantivo é a classe gramatical que dá nome a seres, coisas, espaços, sentimentos etc. O substantivo é assim chamado por dar significado a substâncias, sejam concretas e palpáveis, sejam apenas mentalmente apreendidas como substâncias, tais como nomes, qualidades, estados, processos, entre outros. Por isso, os substantivos possuem classificações de acordo com o tipo de substância que estão nomeando, além de variações de acordo com o gênero, o número e o grau deles. Embora existam tais regras e conceitos, é importante lembrar que existem, também, muitas exceções para as regras dessa classe gramatical tão vasta. Os substantivos possuem a seguinte classificação: comum ou próprio, concreto ou abstrato, primitivo ou derivado, simples ou composto e, por fim, coletivo. Substantivo comum X substantivo próprio Substantivo comum: é o nome genérico que se dá a um mesmo grupo de seres ou de objetos. Costuma vir em letra minúscula. Exemplos: sofá, café, amor, partida, livro, mar, lua. Substantivo próprio: é o nome que se dá especificamente a um (ou alguns) indivíduo(s) ou objeto(s) de um grupo de seres ou de objetos, identificando-os em relação ao todo do grupo e tornando-os inconfundíveis. Costuma vir em letra maiúscula. Substantivo concreto X substantivo abstrato https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/classes-palavras.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/flexoes-substantivo.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/flexoes-substantivo.htm 12 Substantivo concreto: é o nome que se dá ao substantivo cuja existência é independente de outro ser. Nesse caso, o pensamento apresenta sua existência como própria e independente de outra. Por isso, o substantivo concreto pode ser real ou imaginário, material ou imaterial. Exemplos: professor, caneta, gato, fogo, enchente, dragão, unicórnio, anjo, Deus etc. Substantivo abstrato: é o nome que se dá ao substantivo cuja existência depende de um ser concreto para existir. Sem o ser concreto, o substantivo abstrato não é capaz de ser produzido. Exemplos: ensino, sede, calor, ternura, misericórdia, imaginação, chegada etc. Substantivo primitivo X substantivo derivado Substantivo primitivo: é aquele cujo nome não se origina de outro nome. Esse tipo de substantivo costuma dar origem a outras palavras. Substantivo derivado: é aquele cujo nome origina-se com base em outro nome. Substantivo simples X substantivo composto Substantivo simples: possui apenas um radical, isto é, apenas um elemento formador da palavra. Exemplos: xícara, vaso, polvo, pessoa, tédio, santa etc. Substantivo composto: possui mais de um radical, comumente formado pela junção de duas ou mais palavras para formar-se uma só. Exemplos: paraquedas, segunda-feira, girassol, guarda-roupa, antissocial, louva-a- deus etc. Substantivo coletivo 13 Nome que se dá a uma coleção ou a um conjunto de seres ou de objetos de uma mesma classificação ou ideia. O coletivo, por representar a ideia de múltiplos indivíduos ou objetos, vem sempre no singular. Gênero dos substantivos A norma padrão da língua portuguesa reconhece dois gêneros: masculino e feminino. Na língua portuguesa, todo substantivo é classificado dentro de um desses dois gêneros. São masculinos os substantivos aos quais se pode antepor os artigos o/um/os/uns, como nos exemplos: o sol, um raio, os professores, uns poetas etc. São femininos os substantivos aos quais se pode antepor os artigos a/uma/as/umas, como nos exemplos: a dor, uma ponte, as borboletas, umas nuvens etc. Na divisão entre masculino e feminino, existem duas classificações possíveis: substantivos biformes e substantivos uniformes. Esta última classificação ainda pode dividir-se entre comum de dois gêneros, sobrecomum e epiceno. Substantivos biformes São aqueles que possuem uma forma diferente de acordo com o gênero de substantivo, mudando, desse modo, a desinência de gênero, ou seja, a parte da palavra responsável por indicar se ela é feminina ou masculina. As desinências de gênero mais comuns são -o para o masculino e -a para o feminino. https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/substantivos-coletivos.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/tipos-desinencias.htm 14 No entanto, há outras formas responsáveis pela marcação da diferença de gêneros. Por exemplo: o caso da mudança de timbre, como em “avó” e “avô”, em que o som mais aberto indica o gênero feminino, e o mais fechado, o gênero masculino. Além disso, existe os casos em que os gêneros são modificados pela presença ou pela ausência das desinências. A fim de exemplificar esses casos, observe as palavras a seguir: A primeira situação mostra que a ausência da desinência que marca o gênero resulta no vocábulo masculino “professor” em oposição ao vocábulo “professora” em que há a desinência -a indicando o feminino. Na segunda situação, o fenômeno ocorre ao contrário, uma vez que observamos que a ausência da desinência que marca o gênero é notada no feminino “irmã”, enquanto o acréscimo da desinência -o forma “irmão”, a forma masculina da palavra. Observação: Alguns substantivos podem existir tanto no gênero masculino quanto no feminino, mudando o final do próprio substantivo para trazer uma especificidade em relação a ele, como: o o jarro e a jarra (designam o mesmo objeto, sendo o último um tipo especial de jarro); o o barco e a barca (designam o mesmo objeto, sendo o último um tipo de barco muito maior que o comum); o o fruto e a fruta (o primeiro é todo órgão que protege a semente dos alimentos, enquanto o segundo é o termo popular para um tipo específico, adocicado, de fruto). Substantivos uniformes Por outro lado, os substantivos uniformes possuem apenas uma forma que não muda de acordo com o gênero. O gênero desse tipo de substantivo fica evidente quando baseado no contexto, ou seja, de acordo com o artigo ou o adjetivo que acompanham esse substantivo. Como exemplo, temos a cadeira (sempre no 15 feminino)ou o poste (sempre no masculino), mas existem classificações mais específicas para alguns casos: Substantivos sobrecomuns Os substantivos têm um só gênero, ou seja, o artigo utilizado permanecerá o mesmo. Esses substantivos são utilizados apenas para referir-se a pessoas. Acompanhe os exemplos: o o cônjuge (sempre no masculino, ainda que se trate de uma mulher); o a criança (sempre no feminino, ainda que se trate de um menino); o o ídolo (sempre no masculino, ainda que se trate de uma mulher). Substantivos comuns de dois gêneros Esses substantivos existem tanto no gênero masculino quanto no feminino, mas o substantivo é invariável, sendo o artigo responsável por definir o gênero. É o caso de: o o/a estudante; o o/a mártir; o o/a atleta. Substantivos epicenos Os epicenos nomeiam animais que possuem, na forma escrita, apenas um gênero. Como exemplo, temos os casos de: o a cobra macho e a cobra fêmea; o o crocodilo macho e o crocodilo fêmea; o a hiena macho e a hiena fêmea. Número dos substantivos A norma padrão da língua portuguesa reconhece a flexão de número dos substantivos em singular ou plural. Quando se trata da unidade, o substantivo está no singular. Quando se trata do conjunto, o substantivo está no plural. A regra mais comum é a de acréscimo da desinência que marca número -s ao final da palavra. Assim: o menino → meninos o ponte → pontes 16 o mãe → mães Caso a palavra termine com -m, o plural será com -ns: o nuvem → nuvens o bombom → bombons o motim → motins No entanto, há muitas exceções. Alguns substantivos apresentam plural terminando em -es, sendo o caso de palavras oxítonas terminadas em - s, -z e -r: o freguês → fregueses o luz → luzes o cor → cores Outros substantivos apresentam plural terminando em -éis, sendo o caso de palavras oxítonas terminadas em -el: o pastel → pastéis o papel → papéis o anel → anéis Substantivos terminados em -ão tônico podem ter plural terminado em - ãos, -ães ou -ões: o irmão → irmãos o pão → pães o leão → leões Há, ainda, casos de substantivos que não se alteram quando passam do singular para o plural. O artigo fica encarregado de dar o contexto nesses casos. Substantivos terminados em -x ou paroxítonos e proparoxítonos terminados em -s costumam manter-se invariáveis: o o ônibus → os ônibus o a xérox → as xérox o o tênis → os tênis Observação: Vale lembrar que óculos é um substantivo plural (o óculo / os óculos). 17 Grau dos substantivos O grau dos substantivos refere-se a quando sua significação aparece aumentada ou diminuída, comumente auxiliada pelos sufixos -ão ou - ona (para aumentativo masculino e feminino, respectivamente) e -inho ou - inha (para diminutivo masculino e feminino, respectivamente). Vale ressaltar que o grau pode definir a ideia de tamanho, mas, também, a ideia de opinião ou o sentimento em relação ao substantivo: o diminutivo pode representar carinho ou desprezo, enquanto o aumentativo pode representar admiração. Veja alguns exemplos: Uso do pronome Pronome é uma classe de palavras variável cuja finalidade é substituir ou determinar (acompanhar) um substantivo. Eles se classificam em razão dessas funções. Aquele que substitui o nome é chamado de pronome substantivo, e o que o determina (acompanha) é o pronome adjetivo. Além disso, são subclassificados em pessoais do caso reto, pessoais oblíquos tônicos e átonos, de tratamento, relativos, possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos. Pronomes substantivos x pronomes adjetivos Os pronomes substantivos, ao substituir o substantivo, exercem a mesma função sintática que este exerceria (núcleo do sujeito, do objeto direto ou indireto, do complemento nominal etc.). Veja: “João passou no vestibular.” (“João” é núcleo do sujeito) “Ele passou no vestibular.” (ao substituir “João” pelo pronome reto “ele”, este passa a ser núcleo do sujeito) “Gosto de João.” (“João” é núcleo do objeto indireto) “Gosto dele.” (ao substituir “João” pelo pronome oblíquo tônico “ele”, este passa a ser núcleo do objeto indireto) https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/o-grau-aumentativo-dos-substantivos.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/o-grau-diminutivo-alguns-substantivos.htm https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classes-palavras.htm 18 Os pronomes adjetivos vêm sempre juntos ao substantivo a que se referem, por isso sempre exercem função sintática de adjunto adnominal. Veja: “Meus livros sumiram.” (o pronome possessivo “meus” é um pronome adjetivo e exerce função de adjunto adnominal do núcleo do sujeito “livros”) “Assisti a este filme.” (o pronome demonstrativo “este” é um pronome adjetivo e exerce função de adjunto adnominal do núcleo do objeto indireto “filme”) Pronomes pessoais São os pronomes que determinam a flexão de pessoa da oração. 1º pessoa: o ser que se manifesta (fala) no processo comunicativo; o enunciador; o locutor; o emissor. 2º pessoa: o ser que recebe a mensagem e decodifica-a; o receptor; o interlocutor. 3º pessoa: o ser sobre o qual se fala no processo comunicativo. Eles se subdividem em pronomes pessoais do caso reto e em pronomes oblíquos átonos e tônicos. Veja: Caso reto: são os pronomes pessoais que sempre exercem função de sujeito da oração (nunca exercem função de complemento). São eles: 1º pessoa do singular: EU 2º pessoa do singular: TU 3º pessoa do singular: ELE/ELA 1º pessoa do plural: NÓS 2º pessoa do plural: VÓS 3º pessoa do plural: ELES/ELAS Exemplos: Eu corri durante uma hora. Tu correste durante uma hora. Ele correu durante uma hora. Nos exemplos acima, os pronomes eu, tu e ele exercem a função sintática de sujeito do verbo correr, o qual deve concordar em número e pessoa com seus sujeitos. Assim sendo, construções como “eu vi ele” são equivocadas, visto que o pronome pessoal reto está sendo usado como objeto direto do verbo “ver”. Os pronomes retos jamais exercem função de objeto, sempre de sujeito. Oblíquos átonos: todos os pronomes oblíquos exercem função de complemento, em especial de objeto direto ou indireto. Diferenciam-se dos tônicos, pois estes são sempre preposicionados e não se prendem ao verbo pela colocação pronominal (próclise, mesóclise e ênclise). São eles: 1º pessoa do singular: ME 2º pessoa do singular: TE 3º pessoa do singular: SE/O/A/LHE 1º pessoa do plural: NOS 2º pessoa do plural: VOS 3º pessoa do plural: SE/OS/AS/LHES https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-pessoais.htm https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/colocacao-pronominal.htm https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-pronome-lhe.htm 19 Exemplos: “Deram-me o recado.” – O pronome em destaque é objeto indireto do verbo dar. “Viram-me no estádio.” – O pronome em destaque é objeto direto do verbo ver. -O, -A, -OS, -AS X -LHE, -LHES Os demais pronomes oblíquos átonos podem exercer função de objeto direto ou indireto, indiscriminadamente, porém os pronomes -O,-A e suas variantes só podem exercer função de objeto direto, enquanto -lhe só pode exercer função de objeto indireto. Exemplos: ”Eu a amo.” – O verbo amar é transitivo direto e o pronome a exerce função de objeto direto. “Eu lhe falei a verdade.” – O verbo falar é transitivo direto e indireto. Vale dizer que “a verdade” é objeto direto e que lhe é objeto indireto. Seria um erro gramatical grave inverter o uso desses pronomes em um texto formal. Oblíquos tônicos: assim como os átonos, exercem função de complementos (em especial, objeto direto e indireto), mas jamais de sujeito. Possuem posição livre na oração, por isso não se prendem ao verbo pela colocação pronominal. São eles: 1º pessoa do singular: MIM 2º pessoa do singular: TI 3º pessoa do singular: SI/ELE/ELA 1º pessoa do plural: NOS 2º pessoa do plural: VOS 3º pessoa do plural: SI/ELE/ELAVeja: “Gosto dele.” “Falaram a verdade a mim.” “Entregaram a encomenda a ti.” Nos exemplos acima, os pronomes oblíquos tônicos em destaque exercem função de objeto indireto de seus respectivos verbos e estão todos preposicionados. PARA MIM OU PARA EU? - Se o pronome exerce a função de sujeito do verbo (no infinitivo), usa-se “para eu”. “Trouxe o livro para eu estudar” – O pronome reto eu é sujeito do infinitivo estudar. Nesse caso, nada de “Trouxe o livro para mim estudar”, pois mim é pronome oblíquo, por isso não exerce função de sujeito. - Se o pronome não exerce função de sujeito (é complemento), usa-se “para mim”. “Trouxeram este presente para mim.” – Nesse caso, mim é preposicionado e exerce função de objeto indireto do verbo trouxeram. 20 Pronomes possessivos Estabelecem relação de posse entre um objeto e uma das três pessoas do discurso. São eles: meu(s), minha(s) teu(s), tua(s) seu(s), sua(s) nosso(s), nossa(s) vosso(s), vossa(s) seu(s), sua(s) Pronomes relativos Os pronomes relativos, ao mesmo tempo, retomam o nome imediatamente anterior e substituem-no dentro de uma oração subordinada adjetiva (uma oração que “caracteriza”, “define”, “particulariza” esse nome). São exemplos de pronomes relativos: QUE, O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS; QUEM; ONDE, AONDE, DE ONDE (DONDE); CUJO(S), CUJA(S); COMO; QUANTO. Em primeiro lugar, veja a capacidade de retomada e de substituição desses pronomes: Pegue os livros que estão sobre a mesa. A oração em negrito é adjetiva. Observe que ela caracteriza livros (os livros estão sobre a mesa) e quem retoma e substitui livros é o pronome relativo que. A cidade aonde Pedro vai fica no interior de Goiás. O pronome relativo aonde retoma e substitui cidade (Pedro vai à cidade). A garota da qual nós falamos mora nesta rua. O pronome relativo a qual retoma e substitui garota (nós falamos da garota). Pronomes demonstrativos São pronomes que eram originalmente usados para posicionar espacialmente um objeto em relação às três pessoas do discurso, principalmente em relação a quem fala e a quem ouve. Também são usados para a marcação de tempo (passado, presente e futuro) e para o estabelecimento de referências anafóricas e catafóricas em um texto. Pronomes demonstrativos variáveis: 1ª pessoa: este, esta, estes, estas – indicam um objeto sob posse da 1º pessoa; 2ª pessoa: esse, essa, esses, essas – indicam um objeto sob posse da 2º pessoa; 3ª pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas – indicam um objeto sob posse de um 3º ou distante da 1º e da 2º pessoa. Pronomes demonstrativos invariáveis: referem-se a coisas ou objetos de forma indefinida. Espacialmente, possuem a mesma utilização dos anteriores. 1ª pessoa: isto 2ª pessoa: isso 3ª pessoa: aquilo https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-possessivos.htm https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronome-relativo.htm https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-onde-aonde.htm https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-onde-aonde.htm https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-onde-aonde.htm https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-demonstrativos.htm 21 Pronomes de tratamento :São pronomes empregados no trato com as pessoas, familiar ou respeitosamente. Embora o pronome de tratamento dirija-se à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a terceira pessoa. Assim, usa-se VOSSA quando conversamos com a pessoa e SUA quando falamos da pessoa. Veja: Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas obrigações e não com as de Sua Excelência, o Governador, que está em viagem. Observe na tabela a seguir alguns exemplos de pronomes de tratamento: Pronomes indefinidos Referem-se à terceira pessoa do discurso de forma indefinida, genérica e imprecisa. Podem ou não se flexionarem em gênero e número. Variáveis: Qualquer/Quaisquer Qual/Quais Bastante/Bastantes Um(ns)/Uma(s) Pouco(s)/Pouca(s) Nenhum(ns)/Nenhuma(s) Outro(s)/Outra(s) Todo(s)/Toda(s) Certo(s)/Certa(s) Muito(s)/Muita(s) Tanto(s)/Tanta(s) Algum(ns)/Alguma(s) Quanto(s)/Quanta(s) Pronomes interrogativos Pronomes interrogativos são aqueles empregados em orações interrogativas diretas ou indiretas. São eles: que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas. Exemplos de orações interrogativas diretas: Invariáveis: Alguém Ninguém Quem Algo Tudo Nada Cada Mais Menos Demais Outrem 22 “Que horas são?” “Quem é você?” “Qual seu nome?” “Quanto custa o livro?” Exemplos de orações interrogativas indiretas: “Eu perguntei que horas são.” “Ana quer saber quem é você.” “O juiz questionou qual seu nome.” “Pedro indagou quanto custava o livro.” Que e quem não se flexionam. Já o pronome qual é variável em número, e o pronome quanto concorda em gênero com o termo a que se refere. Uso do verbo Os verbos são palavras que expressam uma ação, um estado, um fenômeno, os quais se encontram situados cronologicamente. Essa classe de palavras é uma das que mais flexiona, pois se adapta à pessoa, ao número, ao tempo, ao modo, além de conter as formas nominais. Formas nominais Infinitivo: expressa o fato verbal em si, portanto não há pistas do início ou término da ação, estado ou fenômeno. Assim, adquire valor de substantivo. Exemplo: Nadar é um ótimo esporte. Gerúndio: determina o processo, ou seja, algo que está acontecendo no momento do discurso. Exemplo: Victor está caminhando. Particípio: marca a conclusão de um fato. Muitas vezes adquire valor de adjetivo. O concurso não aceita os gabaritos preenchidos a lápis. caracteriza gabaritos Conjugações 1ª conjugação: verbos terminados em -ar. Exemplos: cantar, beijar, mascarar. 2ª conjugação: verbos terminados em -er. Exemplos: beber, comer, fazer. 3ª conjugação: verbos terminados em -ir. Exemplos: partir, dividir, rir. https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos.html https://www.portugues.com.br/gramatica/formas-nominais-relativas-aos-verbos.html 23 Modos Indicativo: exprime certeza. Exemplo: Eu paguei a conta da internet. Subjuntivo: apresenta hipóteses, dúvidas. Exemplo: Se eu quisesse, estudaria muito mais. Imperativo: manifesta ordem, pedido, sugestão. Exemplo: Faça a sua tarefa, Rodrigo. Tempos Presente: o instante no qual ocorre a ação verbal coincide com o do discurso. Exemplo: Eu amo você. Passado: o momento em que acontece a ação verbal é anterior ao do discurso. Pretérito perfeito: o fato exposto tem final bem delimitado e concluído antes de ser exteriorizado, por meio do uso da língua. Exemplo: Eu corri durante a manhã de hoje. Pretérito imperfeito: o episódio exteriorizado pelo verbo não foi finalizado quando um novo aconteceu. Exemplo: No momento em que começamos a ler, havia o barulho da reforma. Além disso, também apresenta fatos passados que eram habituais. Exemplo: Andrea cuidava de seus animais diariamente. Pretérito mais-que-perfeito: a ocorrência contida no verbo é anterior à outra que também é situada no passado. Degustei a sobremesa feita pela Fernanda, mas, antes disso, eu comera um macarrão. Futuro do presente: indica episódios cujas ocorrências serão concretizadas depois da fala ou da escrita. Exemplo: Amanhã viajarei para a praia. Futuro do pretérito: expressa um fato futuro, mas conectado a um segundo que está situado no passado. 24 Exemplo: A cabeleireira confirmou que viria agora. Classificações dos verbos Regulares: independentemente da conjugação, o verbo segue o paradigma, ou seja, mantém o seu radical, e as desinências (final da palavra) seguem um padrão. Exemplos: - Eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam. - Eu abraço, tu abraças, ele abraça, nós abraçamos, vós abraçais, eles abraçam. Perceba que oradical am- e abraç- permanecem os mesmos, e as desinências coincidem entre os dois verbos. Irregulares: não estão de acordo com o paradigma, assim podem sofrer modificação tanto o radical quanto as desinências. Exemplo: - Eu faço, tu fazes, ele faz, nós fazemos, vós fazeis, eles fazem. Observe que o radical faz foi modificado na conjugação da 1ª pessoa do singular: faço. Anômalos: apresentam substanciais irregularidades em seus radicais. Exemplo: verbo ir – eu vou (presente do indicativo), eu ia (pretérito imperfeito do indicativo), eu fui (pretérito perfeito do indicativo), quando eu for (futuro do subjuntivo). Defectivos: são verbos cuja conjugação não existe em determinadas pessoas do discurso. Exemplo: eu chovo (inexistente). Abundantes: apresentam mais de uma forma para uma flexão específica. Exemplo: particípio de matar — matado e morto. Uso da preposição Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro. Tipos e Exemplos de Preposições Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo. Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila. Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui. Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada. https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos-anomalos.html https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos-defectivos-tracos-peculiares.html https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos-abundantes-.html 25 Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer. Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado. Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa. Classificação das Preposições As preposições podem ser divididas em dois grupos: Preposições Essenciais – são as palavras que só funcionam como preposição, a saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Preposições Acidentais – são as palavras de outras classes gramaticais que, em certas frases funcionam como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc. Locuções Prepositivas A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de, etc Combinação e Contração Importante notar que, algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Assim, quando na junção dos termos não houver perda de elementos fonéticos, teremos uma combinação, por exemplo: ao (a + o) aos (a + os) aonde (a + onde Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda fonética, teremos a chamada contração, por exemplo: do (de + o) dum (de + um) desta (de + esta) no (em + o) neste (em + este) nisso (em + isso) Uso da preposição Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles. Exemplos: Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes) Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas orações) Classificação das Conjunções As conjunções são classificas em dois grupos: coordenativas e subordinativas. Conjunções Coordenativas As conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes. São divididas em cinco tipos: https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-coordenativas/ https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-coordenativas/ 26 Conjunções Aditivas Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas também, não só...como também. Exemplo: Ana não fala nem ouve. Conjunções Adversativas Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia. Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol. Conjunções Alternativas Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja. Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai. Conjunções Conclusivas Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida. Conjunções Explicativas Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte. Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado. Conjunções Subordinativas As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são divididas em dez tipos: Conjunções Integrantes Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se. Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá. Conjunções Causais Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, uma vez que. Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula. Conjunções Comparativas Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como. Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu. https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/ 27 Conjunções Concessivas Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que. Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo. Conjunções Condicionais Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que. Exemplo: Se não chover, irei à praia. Conjunções Conformativas Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme. Exemplo: Cada um colhe conforme semeia. Conjunções Consecutivas Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que. Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou. Conjunções Temporais Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, assim que, sempre que. Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos. Conjunções Finais Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que. Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo. Conjunções Proporcionais Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor. Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo. 28 Ortografia A Língua Portuguesa era composta por 23 letras antes do novo acordo. Após as mudanças, o alfabeto passou a ter 26 letras. Antes: A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z Depois: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Isso porque foram incorporadas ao alfabeto três letras que eram consideradas estrangeiras: K, W e Y. Assim, essas letras podem ser usadas em nomes próprios estrangeiros de pessoas, lugares e seus derivados. Uso do trema No novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, o uso do trema não é mais empregado: nem em palavras portuguesas nem em palavras aportuguesadas. • Pinguim • Linguiça • Consequência •Cinquenta Atenção: em palavras como mülleriano (de Müller) e hübneriano (de Hübner) o uso do trema ainda deve ser feito, pois se trata de nomes próprios estrangeiros. Acento diferencial O acento diferencial em palavras homógrafas não é mais empregado.Exceto das palavras pôr e por, pôde e pode. Palavras homógrafas são aquelas que possuem a mesma grafia e pronúncia semelhantes, mas com significados diferentes. Exemplo: "para: verbo" e "para: preposição". O acento diferencial é empregado em situações em que há a distinção de tempo verbal e singular e plural de verbos. • Ele mantém / eles mantêm • Ele convém / eles convêm • Ele tem / eles têm • Ele contém / eles contêm Ele é facultativo entre a 1² pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo e a 1² pessoa do plural do presente do indicativo. • Estudamos e estudámos • Demos e dêmos • Cantamos e cantámos 29 Acento circunflexo No novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, o acento circunflexo não é mais empregado em palavras paroxítonas que terminam em êem e palavras com o hiato oo. • Voo • Leem • Enjoo • Abençoo Hífen A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; em "Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer encostado em prefixos: pré-história anti-higiênico sub-hepático super-homem Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA. Anti-inflamatório neoliberalismo Supra-auricular extraoficial Arqui-inimigo semicírculo sub-bibliotecário superintendente Quanto ao "R" e o "S", se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser dobrada: suprarrenal (supra+renal) ultrassonografia (ultra+sonografia) minissaia(mini+saia) antisséptico(anti-séptico) contrarregra(contra-regra) megassaia(mega+saia) Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito nenhum. Sub-reino ab-rogar sob-roda ATENÇÃO!Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras iguais, SEPARA. super-requintado super-realista 30 inter-resistente Continua a usar hífen Depois dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“: Ex-diretor, Ex-hospedeira, Sota-piloto, Soto-mestre, Vice-presidente , Vizo-rei Depois de “pós-, pré- e pró-“, quando TEM SOM FORTE E ACENTO. pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore, pró-africano, pró-europeu, pós-graduação Depois de "pan-", "circum-", quando juntos de vogais. Pan-americano, circum-escola OBS. “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”. ATENÇÃO! Não se usa o hífen após os prefixos “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO) Coordenar reedição Preestabelecer Coordenação refazer preexistir Coordenador O ideal para memorizar essas regras, lembre-se, é conhecer e usar pelo menos uma palavra de cada prefixo. Quando bater a dúvida numa palavra, compare-a à palavra que você já sabe e escreva-a duas vezes: numa você usa o hífen, na outra não. Qual a certa? Confie na sua memória! Uma delas vai te parecer mais familiar. reescrever prever Coobrigar relembrar Cooperação reutilização Cooperativa reelaborar 31 Consoantes mudas Palavras que possuem os encontros consonantais do tipo cc, cç, pc, pç e pt foram abolidas as letras c e p se forem mudas. Atenção: são mantidas na pronúncia. Palavras com consoantes pronunciadas • Aptidão • Compacto • Ficção • Adepto • Pacto • Núpcias Palavras com consoantes não pronunciadas • Afectivo: afetivo • Adopção: adoção • Actividade: atividade • Direcção: direção • Exacto: exato • Acção: ação Palavras com consoantes com dupla grafia • Amígdala e amídala • Súbdito e súdito • Concepção e conceção • Recepção e receção • Fato e facto • Subtil e sutil • Suntuoso e sumptuoso • Amnistia e anistia Letras maiúsculas e minúsculas De acordo com o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, as letras maiúsculas são usadas em nomes próprios de pessoas, animais, lugares (cidades, países, continentes...), acidentes geográficos, rios, instituições e entidades. Além de em nomes de festas e festividades, em nomes astronômicos, em títulos de periódicos e em siglas, símbolos ou abreviaturas. Exemplos: • Marta 32 • FIFA • França • Marte • Amazonas • Cruz Vermelha • Copa do Mundo • O Estado do São Paulo As letras minúsculas podem ser usadas nos dias da semana, meses e estações do ano. Exemplo: terça-feira, novembro, outono. E nos pontos cardeais, caso sejam usados para indicar direção. O uso da letra maiúscula ou minúscula é facultativo em títulos de livros (totalmente em maiúsculas ou apenas com maiúscula inicial), palavras de categorizações (rio, rua, igreja…), nomes de áreas do saber, matérias e disciplinas, versos que não iniciam o período e palavras ligadas a uma religião. Matemática As quatro operações com números inteiros e fracionados Adição Na adição, a mais básica das operações matemáticas, o conhecimento dos valores posicionais dos números inteiros maiores que zero facilita a sua realização. A adição é a operação matemática mais básica e pode ser feita com qualquer tipo de número. Porém, em um primeiro momento, são usados apenas números inteiros e maiores que zero. A seguir, discutiremos a técnica usada para calcular adições. Técnica para realizar a adição A soma deve ser feita por meio dos valores posicionais dos algarismos de cada número, a começar pelas unidades. Primeiro, somamos as unidades, depois, as dezenas, em seguida, as centenas e, assim, prosseguimos até finalizar a adição. Observe a soma de 145 e 223 na tabela a seguir: Centena Dezena Unidade 1 4 5 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-com-numeros-decimais.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/numeros-naturais.htm 33 2 2 3 Resultado 3 6 8 Assim, as somas dos valores posicionais são: Na coluna das unidades: 3 + 5 = 8; Na coluna das dezenas: 4 + 2 = 6; Na coluna das centenas: 1 + 2 = 3. Logo, o resultado dessa soma é 368, pois esse número é formado por três centenas, seis dezenas e oito unidades. Podemos, portanto, pensar em uma técnica que dispense o uso da tabela. Para isso, escrevemos um dos números sobre o outro e somamos os algarismos que estão exatamente um sobre o outro: 145 + 223 368 Todas as somas, portanto, devem ser realizadas dessa maneira. Observe outro exemplo: 456 + 543 999 Assim, obtemos as seguintes somas: Nas unidades: 6 + 3 = 9; Nas dezenas: 5 + 4 = 9; Nas centenas: 4 + 5 = 9. Caso especial de adição O único caso especial da adição de números inteiros maiores que zero é aquele em que o resultado da soma dos valores posicionais é igual ou maior a dez. Observe um exemplo a seguir com essa situação. Na adição 456 + 126, a soma dos algarismos das unidades será: 6 + 6 = 12, que é maior que dez. Assim, obtemos um número formado por uma dezena e duas unidades. Para resolver esse problema, basta deslocar essa dezena para a coluna específica das dezenas. Quando isso é feito, ela perde o zero, pois o que vale para essas colunas é o valor posicional. Dessa forma, na coluna das dezenas, um equivale a dez, dois, a 20, e assim por diante. A adição do exemplo, portanto, será: da soma 6 + 6 = 12, colocamos duas unidades no resultado e somamos uma dezena à coluna das dezenas. Isso é sinalizado da seguinte maneira: 1 456 + 126 2 Depois disso, continua-se a adição normalmente. Mas lembre-se: ao somar os algarismos da coluna das dezenas, deve-se adicionar adezena do resultado da soma das unidades. https://brasilescola.uol.com.br/matematica/numeros-inteiros.htm 34 1 456 + 126 582 O mesmo procedimento deve ser feito quando isso acontecer em qualquer outra coluna, seja ela das dezenas, seja das centenas etc. Por exemplo, observe a adição 99999 + 9999: 1111 99999 + 9999 109998 Na adição acima, a soma das unidades é 18. Colocamos oito no resultado da coluna das unidades e a dezena foi somada na casa das dezenas. A soma dos algarismos da casa das dezenas é: 1 + 9 + 9, ou seja, os dois noves que já estavam lá mais a dezena vinda da coluna das unidades. Repetimos esse processo até a última soma. Na última soma, colocamos o resultado independentemente de ser maior, igual ou menor que 10. Propriedades da adição Existem propriedades da adição que podem facilitar os cálculos e ajudam a compreender melhor essa operação. São elas: A adição é comutativa, ou seja: a + b = b + a. Isso quer dizer que, na soma de dois números, tanto faz a ordem em que eles são somados. Por exemplo: 10 + 20 = 20 + 10 = 30; A adição é associativa, ou seja, (a + b) + c = a + (b + c). Isso quer dizer que, na soma de três números, podemos escolher a ordem de somas, ou seja, podemos escolher quais números serão somados primeiro e, depois, somar o outro ao resultado obtido; Existe um número chamado elemento neutro, que é o zero na soma, com a seguinte propriedade: a + 0 = a. Em outras palavras, a soma de um número com o elemento neutro é o próprio número; Existe um número chamado elemento inverso, que é representado por – a, com a seguinte propriedade: a + (– a) = 0. Essa opção é válida apenas para somas envolvendo números negativos. Exemplo – Joaquim foi ao shopping e comprou uma bermuda de R$ 143,00, um boné de R$ 32,00 e um tênis de R$ 299,00. Quanto Joaquim gastou no total? Solução: Colocamos os números desses valores em uma ordem mais apropriada para a soma. Podemos fazer isso graças às duas primeiras propriedades mencionadas acima na explicação. 11 299 143 + 32 474 Joaquim gastou R$ 474,00 em compras no shopping. Exercícios de Adição 1) Qual é o resultado da soma 4197 + 4316? 2) Faça a Soma do Número 5055 Mais 4666: 3) Um verdureiro vendeu 380 alfaces em um dia. No dia seguinte ele vendeu 495. Durante esses dois dias quantos pés de alface ele vendeu? 4) Marcela estava lendo um livro e foi conhecer a biografia da autora, e descobriu que a autora nasceu em 1918 e morreu com 69 anos de idade. Marcela ficou curiosa, em que ano a autora morreu? 35 Respostas 1) 8513 2) 5055 + 4666 = 9721 3) 380 + 495 = 875 4) 1918 + 69 = 1987 Subtração A subtração é uma das quatro operações matemáticas básicas e é inversa à adição, pois diminui os valores dos números que estão sendo subtraídos. Subtração é uma das quatro operações matemáticas básicas na qual, para cada dois valores, um é subtraído do outro, ou seja, uma quantidade é retirada de outra, e o valor restante é o resultado dessa operação. Em uma subtração a – b = c, a é chamado minuendo, b é chamado subtraendo e c é chamado resto ou diferença. O número c é o resultado da subtração. Algoritmo da subtração Algoritmo da subtração é uma técnica que pode ser usada para diminuir números a fim de obter sua diferença. Em outras palavras, é uma técnica para subtrair. Esse algoritmo é muito parecido como o da soma. Para usá-lo, devemos colocar os números a serem subtraídos um sobre o outro, de modo que seus valores posicionais estejam alinhados, isto é, unidade sobre unidade, dezena sobre dezena, e assim por diante. Devemos observar, nesse algoritmo, que o menor número sempre será subtraído do maior. Isso significa que o maior número deve ser colocado sobre o menor para ser transformado automaticamente em minuendo, mesmo que não o seja. O que muda de problema para problema é a análise do resultado. Dessa forma, 10 – 5 = 5, por exemplo. Entretanto, 5 – 10 = – 5. Em ambas as subtrações, o resultado tem o mesmo valor absoluto (módulo), mas, ao analisar qual foi o número subtraído, atribuímos o sinal correto ao resultado. Para realizar a subtração, primeiramente, subtraia os algarismos que representam as unidades, em seguida, os algarismos das dezenas e assim por diante, até que não haja mais subtrações a serem feitas. A subtração 1789 – 346 será montada da seguinte maneira: 1789 – 346 Observe que a diferença entre os algarismos das unidades é 9 – 6 = 3. Portanto, no algoritmo, faremos: 1789 – 346 3 Em seguida, partiremos para a diferença ente os algarismos das dezenas, que é: 8 – 4 = 4. Colocando esse resultado no algoritmo, teremos: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-entre-numeros-inteiros.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/adicao.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-modulo-ou-valor-absoluto-um-numero.htm 36 1789 – 346 43 Depois, partimos para os algarismos das centenas: 7 – 3 = 4. 1789 – 346 443 Por fim, chegaremos aos algarismos das unidades de milhar: 1 – 0 = 1: 1789 – 346 1443 Caso em que algarismos do maior número são menores Existe a possibilidade de o minuendo possuir alguns algarismos menores do que o subtraendo, como na subtração 1823 – 478. Nesse caso, os algarismos das unidades e das dezenas são menores no minuendo. Para resolver esse problema, observe o seguinte: 1 dezena = 10 unidades 1 centena = 10 dezenas 1 unidade de milhar = 10 centenas … Assim, no caso desse exemplo, para fazer a subtração dos algarismos da casa das unidades, tomaremos uma dezena, transformando-a em 10 unidades e somaremos esse valor ao algarismo da casa das unidades do minuendo. Assim, teremos: 1 13 1823 – 487 A subtração prosseguirá começando pela casa das unidades: 13 – 7 = 6. 1 13 1823 – 487 6 Observe que, agora, o algarismo da casa das dezenas é 1, que é menor que 8 do subtraendo. Em razão disso, tomaremos uma das centenas do minuendo, transformando-a em 10 dezenas e somaremos à única dezena que o minuendo possui: 7 11 13 37 1823 – 487 6 Note que, na casa das dezenas, teremos agora: 11 – 8 = 3. Assim: 7 11 13 1823 – 487 36 Ao partir para a casa das centenas e unidades de milhar, não existem problemas, assim, devemos realizar as subtrações normalmente. 7 11 13 1823 – 487 1336 Exercícios 1- Uma fábrica de sapatos possui 5235 pares de calçados em estoque e recebe um pedido, de um único cliente, de 4989 pares de calçados. Quantas unidades de calçados sobraram em estoque após a entrega desse pedido? a) 246 calçados b) 492 calçados c) 500 calçados d) 546 calçados e) 692 calçados 2- A um número foi somado 7854 e o resultado obtido foi 20000. Que número é esse? a) 1006 b) 10056 c) 12454 d) 12146 e) 15004 38 3- Um torneio agrupou 2450 pessoas na praça principal de uma cidade do interior de Goiás. Dessas, 1289 eram do sexo masculino. Quantas pessoas estavam na praça principal dessa cidade, para esse torneio, do sexo feminino? a) 1000 b) 1051 c) 1059 d) 1149 e) 1161 4- João possui R$ 5000,00 em sua poupança. Foi necessário fazer um reparo em seu carro, pago com dinheiro da poupança, no valor de R$ 485,00. Depois, foram feitos outros reparos em sua casa, também pagos com dinheiro da poupança, no valor de R$ 1800,00. Ao final de todos esses reparos, quanto sobrou na poupança de João? a) R$ 2715,00 b) R$ 1725,00 c) R$ 1615,00 d) R$ 715,00 e) R$ 1700,00 Questão 1 Subtraindo do número de pares em estoque o número de pares que foi pedido, temos: 4 11 12 15 5235 – 4989 246 Repare que o exercício pergunta quantas unidades de calçados sobraram em estoque. O número 246 é relativo ao número de pares de calçados, logo: 246·2 = 492 São 492 unidades de calçados em estoque. Alternativa B Questão 2 39 Sesomando x + y = 20000, então 20000 – y = x, ou seja, para encontrar o número que foi somado a 7854 para obter como resultado 20000, devemos subtrair 7854 de 20000. 1 9 9 9 10 20000 – 7854 12146 O número que foi somado a 7854 para obter 20000 como resultado é 12146. Alternativa D Questão 3 Para descobrir quantas são as pessoas do sexo feminino, basta realizar a subtração do número total de pessoas pela quantidade de pessoas do sexo masculino: 3 4 10 2450 – 1289 1161 Serão 1141 pessoas do sexo feminino. Alternativa E Questão 4 Para resolver esse problema, podemos somar os valores gastos com reparos e depois subtraí-los do valor total na poupança: 485,00 + 1800,00 = 2285,00 Subtraindo esse valor da poupança, temos: 4 9 9 10 5000,00 – 2285,00 2715,00 Sobraram R$ 2715,00 na poupança de João. Alternativa A Divisão A divisão é uma das quatro operações básicas da matemática e é inversa à multiplicação. A divisão de um número consiste em seu fracionamento, na sua fragmentação, que pode ter como resultado um número inteiro ou um número decimal. https://brasilescola.uol.com.br/matematica/ https://brasilescola.uol.com.br/matematica/multiplicacao-numeros-inteiros.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/numeros-inteiros.htm 40 Assim como as outras operações fundamentais da matemática, a divisão também está muito presente em nosso cotidiano, por isso, é essencial conhecer bem esse processo, a fim de adquirir prática e tornar esse cálculo mais ágil. Elementos da divisão Quando vamos dividir um número P por um número d, devemos buscar um número q que multiplicado por d seja igual a P. Cada um desses elementos recebem um nome: P é chamado de dividendo, d é o divisor e q o quociente. Nem sempre é possível encontrar esse número q, em alguns casos, a multiplicação de d por q apenas fica muito próxima de P. Nessas situações, a diferença de P pelo resultado da multiplicação de d por q é chamado de resto e será denotado por r. → Exemplos a) 28: 2 = 14, pois 2 ·14 = 28 → Divisão exata b) 29: 2 ≠ 14, pois 2 ·14 = 28 → Divisão não exata, apresenta resto = 1 Quando o resto não aparece, ou seja, quando r = 0, dizemos que o número P é divisível por d. Caso contrário, P não é divisível por d. Podemos afirmar que: P = d ·q + r Vejamos agora um método que facilita encontrar todos esses elementos: método da chave. Veja a figura abaixo: → Exemplo Na divisão do número 25 por 5 temos: O número 25 é o dividendo, o número 5 é o divisor, 5 é o quociente, e zero é o resto da divisão. Note que para realizar a divisão é necessário encontrar um número que multiplicado por 5 seja igual a 25, nesse caso, o número é o próprio 5. Veja também que podemos escrever o número 25 da seguinte maneira: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/o-resto-divisao.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/o-resto-divisao.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/o-resto-divisao.htm 41 25 = 5 · 5 + 0 Passo a passo da divisão Para facilitar o processo de divisão, temos um algoritmo, isto é, temos um passo a passo que pode facilitar. Para verificarmos esse processo, vamos tomar a seguinte divisão 64: 4. Primeiro passo: montar a operação utilizando o método da chave. Segundo passo: tentar encontrar um número que multiplicado por 4 seja igual a 64. Como essa não é uma tarefa fácil, vamos tomar somente o número 6 para dividir com o número 4, ou seja, o algarismo da dezena. Assim, devemos determinar um número inteiro que multiplicado por 4 seja igual a 6 ou que chegue o mais próximo possível. Veja: Terceiro passo: prosseguir a divisão descendo o algarismo da unidade, que não foi dividido, nesse caso, o 4. Veja: O processo chega ao fim, quando obtemos que o resto é igual a 0. Caso contrário, devemos continuar a divisão seguindo os mesmos procedimentos. Leia também: Dicas e macetes para cálculos de divisão Jogo de sinais na divisão Na divisão de números inteiros, devemos ficar atentos quanto aos sinais. Devemos lembrar- nos das propriedades dos números inteiros: Sinal do primeiro número Sinal do segundo número Sinal do resultado https://brasilescola.uol.com.br/matematica/dicas-macetes-para-calculos-divisao.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-entre-numeros-inteiros.htm 42 + + + + - - - + - - - + → Exemplos a) (+ 55) : (+11) = +5 b) (+243) : (– 3) = – 81 c) (– 1050) : (+5) = – 210 d) (– 12) : (– 6) = +2 Divisão com vírgula Na divisão, há duas situações em que a vírgula pode aparecer: a primeira é quando o quociente não é um número inteiro, e a segunda é quando o dividendo e o divisor não são inteiros. Vejamos como resolver cada um desses casos por meio de exemplos. Divisão em que o quociente não é inteiro Esse caso ocorre quando os números não são divisíveis, ou seja, o resto da divisão é um número diferente de zero. Para realizar a divisão, devemos seguir o mesmo passo a passo citado anteriormente. Entretanto, quando o resto for um número que não pode mais ser dividido, devemos acrescentar uma vírgula no quociente e um zero na casa das unidades do resto. Veja: A divisão entre o número 55 e 2 não é exata, pois 55 não é par, então, vamos realizar a divisão e encontrar o resultado seguindo o passo a passo. 43 Observe que o resto da divisão é diferente de zero e não é possível dividi-lo pelo quociente. O segundo passo consiste em acrescentar uma vírgula no quociente e um zero no resto na casa da unidade. Então: Veja que após acrescentar a vírgula e o número zero a operação de divisão seguiu novamente o passo a passo. Divisão em que o dividendo e o divisor não são inteiros Primeiro passo: eliminar a vírgula do dividendo e do divisor. Para que isso possa ocorrer, deve-se andar a mesma quantidade de casas decimais tanto no divisor quanto no dividendo. Isso é permitido, pois a divisão nada mais é que uma fração em que o dividendo é o numerador e o divisor é o denominador. Dessa forma, podemos multiplicar o dividendo e o divisor por potências de 10, que é o equivalente a andar casas decimais. Segundo passo: seguir o passo a passo apresentado anteriormente. → Exemplo Vamos dividir o número 0,05 por 0,2 seguindo o passo a passo. Devemos andar 2 casas decimais para que a vírgula desapareça do dividendo, logo devemos andar 2 casas decimais também no divisor, ou seja, vamos multiplicar o divisor e o dividendo por 100. 0,05 ·100 = 5 0,2 ·100 = 20 Agora a divisão fica: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/fracao.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/potencias-base-10.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/potencias-base-10.htm https://brasilescola.uol.com.br/matematica/potencias-base-10.htm 44 Para começar a fazer a divisão, devemos encontrar um número que multiplicado por 20 seja igual a 5, porém esse número inteiro não existe! Então, acrescentamos 0 e uma vírgula no quociente, 0 no dividendo e prosseguimos a divisão normalmente. Lembrete: após o processo de colocar a vírgula no quociente, podemos colocar o número 0 na casa da unidade sempre que for necessário. Exercício resolvido Questão 1 – João vai fazer uma viagem de 521 quilômetros. Para fazer a viagem com mais segurança, ele decidiu realizá-la em duas etapas. Quantos quilômetros João viajará por dia? Solução O total da viagem é de 521 quilômetros e vai ser realizado em 2 dias, para determinar a quantidade de quilômetros que será rodado por dia devemos dividir esses números. 1.Cristian quer repartir 69 figurinhas entre 8 amigos. Cada amigo receberá o mesmo número de figurinhas. Quantas figurinhas ele dará a cada amigo? Quantas figurinhas sobrarão? 45 2.Na sala de aula há 24 estudantes. Se forem feitas equipes de 6 , quantas equipes serão formadas? Quantos alunos ficarão sem equipe? 3.Carla repartiu R$ 96,00 reais entre seusnetos, em partes iguais, e deu R$ 8,00 reais para cada um. Quantos netos Carla tem? Respostas 1 - R:Cada um receberá 8 figurinhas e sobrará 5 figurinhas. 2 - R: Serão formados 4 equipes e nenhum estudante ficará sem equipe. 3 - R: Carla tem 12 netos. Multiplicação multiplicação é uma dentre as quatro operações básicas da Matemática. Conhecemos como multiplicação a soma sucessiva de um número por ele mesmo. Para fazer a representação da multiplicação entre dois números, utilizamos o símbolo “×” ou o símbolo “·”. O resultado da multiplicação é conhecido como produto, e os números que serão multiplicados são chamados de fatores. Para encontrar o resultado da multiplicação, é necessário conhecer a tabuada e aprender a aplicar o algoritmo dessa operação quando necessário. Existem propriedades importantes na multiplicação, a saber: propriedade comutativa; propriedade distributiva; propriedade associativa; existência de um elemento neutro; e existência do inverso de um número. Leia também: O que são múltiplos e divisores? Representação da multiplicação https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/multiplos-divisores.htm 46 A multiplicação é uma operação que utilizamos para facilitar o calculo da adição sucessiva de um número por ele mesmo. Por exemplo: 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 35 A adição sucessiva de 5 por ele mesmo 7 vezes pode ser representada de forma mais simples, a saber: 5 × 7 = 35 Chamamos o símbolo × de vezes, ou seja, estamos calculando 5 vezes 7. A multiplicação serve para facilitar a notação de adições sucessivas de um número por ele mesmo. A multiplicação é uma operação que utilizamos para facilitar o calculo da adição sucessiva de um número por ele mesmo. Por exemplo: 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 35 A adição sucessiva de 5 por ele mesmo 7 vezes pode ser representada de forma mais simples, a saber: 5 × 7 = 35 Chamamos o símbolo × de vezes, ou seja, estamos calculando 5 vezes 7. A multiplicação serve para facilitar a notação de adições sucessivas de um número por ele mesmo. Termos da multiplicação Em uma multiplicação, cada termo recebe um nome. Fatores: os números que estamos multiplicando. Produto: o resultado da multiplicação. Exemplo: 3 × 7 = 21 https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/adicao.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/adicao.htm 47 3 e 7 → fatores 21 → produto Para encontrar o produto entre dois números menores ou iguais a 10, utilizamos a tabuada: Tabuada da multiplicação Quando queremos calcular a multiplicação entre dois números e pelo menos um deles não está na tabuada, ou seja, é maior do que 10, utilizamos o algoritmo da multiplicação, que será apresentado a seguir. Veja também: Como calcular a multiplicação de números decimais? Como fazer a multiplicação? Quando o produto da multiplicação não está na tabuada, é necessário utilizar o algoritmo da multiplicação. Vamos compreender seu funcionamento por meio dos exemplos a seguir. Exemplo 1: Começando com um exemplo mais simples, vamos calcular 21 × 3. https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/numeros-decimais-multiplicacao.htm 48 Primeiramente montamos o algoritmo, colocando o número com maior quantidade de dígitos primeiro, conforme a demonstração a seguir: Agora realizamos a multiplicação entre as unidades, ou seja, 3 x 1 = 3. O resultado será colocado abaixo do 3. Agora vamos multiplicar a dezena do primeiro fator com a unidade do segundo fator, ou seja, 2 × 3 = 6, e o resultado será colocado na frente do primeiro resultado. Então, o produto de 21 × 3 = 63. Exemplo 2: Agora faremos um caso um pouco mais complexo, quando a multiplicação entre as unidades resulta em um número maior que 9. Vamos calcular 43 × 6. Montando o algoritmo: 49 Realizando a multiplicação entre as unidades, sabemos que 6 × 3 = 18. Nesse caso, vamos colocar o 8 no produto e o 1 acima da casa das dezenas para somar com o próximo resultado. Agora realizaremos a segunda multiplicação, somando 1 ao seu resultado, ou seja, 6 × 4 + 1 = 24 + 1 = 25. Como não há mais nem um número no primeiro fator, vamos escrever 25 no produto. Então, 43 × 6 = 258. Exemplo 3: Agora faremos um exemplo em que os dois fatores são maiores que 9: 50 35 × 24 Para realizar essa multiplicação, vamos montar o algoritmo: Agora multiplicaremos as unidades 4 x 5. Faremos também a multiplicação de 4 x 3 e somaremos 2: Agora vamos multiplicar a dezena do fator que está embaixo com a unidade do fator que está em cima. Como ele é uma dezena, 2 x 5 = 10. 51 Como 2 é uma dezena, pulamos a casa das unidades ao escrever o 0. Agora multiplicaremos as dezenas dos dois fatores e somaremos 1, ou seja, 2 x 3 + 1 = 7. Agora vamos somar os resultados encontrados: 52 Leia também: 3 erros comuns ao resolver expressões numéricas Propriedades da multiplicação A multiplicação possui propriedades importantes, a saber: propriedade comutativa, distributiva, associativa, existência de um elemento neutro e existência do inverso de um número. Propriedade comutativa Em uma multiplicação, a ordem dos fatores não altera o produto. a × b = b × a Exemplo: 5 × 3 = 3 × 5 = 15 Propriedade distributiva Conhecida informalmente como chuveirinho, essa propriedade envolve a adição e a multiplicação: a ( b + c ) = ab + ac Exemplo: Vamos resolver a expressão: 4 ( 5 + 6) https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/3-erros-comuns-ao-resolver-expressoes-numericas.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/propriedades-multiplicacao-dos-numeros-inteiros.htm 53 Pela propriedade distributiva, existem dois caminhos possíveis para resolver essa expressão numérica. Por um caminho, podemos somar e depois realizar a multiplicação. 4 (5 + 6) 4 (11) 44 Pelo outro, podemos realizar a multiplicação de 4 por cada um dos termos, ou seja: 4 (5 + 6) 4 × 5 + 4 × 6 20 + 24 44 Propriedade associativa A associação entre os termos vai gerar o mesmo produto: (a × b) × c = a × (b × c) Exemplo: (2 × 3) × 4 = 2 × (3 × 4) 6 × 4 = 2 × 12 24 = 24 Note que a ordem em que multiplicamos não altera o resultado. Existência de elemento neutro Na multiplicação, o 1 é o elemento neutro. Isso significa que, ao realizar a multiplicação de um número por 1, o resultado será o próprio número: a×1 = a Exemplo: 5 × 1 = 5 Existência de um inverso Dado um número a, diferente de zero, existe um número em que, ao multiplicá-lo por a, o produto será o elemento neutro. Jogo de sinal 54 Quando realizamos a multiplicação entre números inteiros, é interessante conhecer o jogo de sinal, para saber qual será o sinal do produto. Quando multiplicamos dois números com sinais iguais, a resposta é sempre positiva; quando os números possuem sinais opostos, o produto é sempre negativo. Para facilitar, veja a tabela com o jogo de sinal: Sinal do primeiro fator Sinal do segundo fator Sinal do produto + × + = + – × – = + + × – = – – × + = – Exemplo: a) – 4 × 5 = – 20 b) 4 × (– 5) = – 20 c) 4 × 5 = 20 d) – 4 × (– 5) = 20 Exercícios resolvidos Questão 1 – Em uma sala de espera, há 4 fileiras com 5 cadeiras cada e 6 fileiras com 4 cadeiras cada. Sendo assim, o número total de cadeiras que há nessa sala de espera é: A)20. B)24. C)30. D)34. E) 44. Resolução Alternativa E. Para encontrar o número de cadeiras, vamos multiplicar a quantidade de cadeiras e a quantidade de fileiras, então: 4 × 5 + 6 × 4 20 + 24 44 Questão 2 — A imprudência no trânsito acontece devido a vários fatores, e um deles é o uso excessivo de celular. Pesquisas recentes apontam que os fatores humanos que causam acidentes são o excesso de velocidade, a embriaguez ao volante e o uso do celular ao volante. Na região metropolitana de Goiânia, capital de Goiás, o governo
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