Buscar

Prévia do material em texto

TAINÁ DE SOUSA CEARENSE TORRES (CAMPO GRANDE)
TEMAS 1- FÓSSEIS E OS PRIMATAS
Fósseis são considerados resto de qualquer organismo vivo que foi preservado em rochas, como modelos humanos ou partes do corpo, rastros e pegadas e seu processo, a fossilização, que duros milhares de anos e leva à formação de artefatos fósseis pela ação de agentes químicos, físicos e biológicos, evitando a completa decomposição dos detritos biológicos e orgânicos. No documentário foi mostrado que um pesquisador encontra um fóssil de uma mandíbula que ele acredita ser de um guaxinim, mas sem imaginas era de uma criatura de cerca de mais de 50 milhões de anos e próximo dos primatas. É a primeira visão dos primatas com interação com o ambiente, diferente do que o pesquisador pensava, trava- se de um animal primitivo de cerca de mais de 300 milhões de anos, e essas adaptações levaram a os mamíferos a outro nível, uma das características que mais chama atenção é o polegar divergente, mudança muito importante, e muito semelhante ao nosso, bem como dos dedos alongados e as unhas ao invés de garras. A adaptação de conseguir alcançar as árvores e escalar eram muito importante para a sobrevivência dos primatas, as mãos com a adaptação principalmente do polegar faz-se que eles consigam se movimentar e se agarrar aos pequenos galhos com muita firmeza. 
Nós, humanos, ao contrario dos primatas conseguimos ficar de pé, essa é uma mudança que marca profundamente nossa história evolutiva. Neil se encontra outro pesquisador que fez a descoberta de dois fragmentos de hominídeos, seres bípedes já que é muito importante me nossa história, era um fragmento de Lucy (Australopithecus afarensis). Lucy era uma espécie bípede, as pernas dela formavam um ângulo diferente dos primatas que possuíam pernas retas e por sua vez não permitiam que eles conseguissem andar como nós. O avançar da evolução é caracterizado por características vistas em antecessores e seus descendentes e a espécie de transição reforça essa ideia de ligação entre duas espécies em sua evolução. Lucy é uma espécie transitória, o fóssil de Lucy apresenta características semelhantes aos hominídeos como, por exemplo, o dedão do pé e a angulação do seu fêmur reforçando que é uma espécie transitória uma vez que tanto as adaptação e modificações que foram surgindo ao longo dos seus descendentes. A evolução é ininterrupta 
Um dos questionamentos que mais intriga seria: Como começamos a andar? Outro fóssil que foi encontrado apenas a 80 km de Lucy, Ardipithecus ramidus, que mudou a concepção de como nos tornamos bípedes. No início dos anos 90, na Etiópia, essa área representa uma das mais férteis do mundo para busca de fósseis humanos, um pesquisado fazia expedições anuais, já encontrando fósseis mais antigos que a Lucy. Mais precisamente em 1994, o um pesquisador encontrou um fragmento de osso de mãos de um hominídeo, também encontrou ossos dos pés, mandíbula e caninos com cerca de mais de 4,4 milhões de anos, e segundo a pesquisa eram animais de floresta, tempo antes de tudo virar savana na região que era quando se acreditava que os primeiros bípedes surgiram. Por muito tempo essa teoria foi aceita, acreditava- se que os macacos que viviam nas árvores, andando em quatro patas, mas com a mudança de clima na região e quando a floresta se transformou em savana nos tornamos eretos. O que ninguém imaginava era que Ardipithecus ramidus já andava ereto na floresta, refutando essa antiga teoria. A montagem dos ossos demorou 15 anos para ficar pronta, com isso notou-se que a estrutura da pélvis dela, que já era muito importante para informações sobre o bipedismo, trazia pontos cruciais para essa informação. Alguns cientistas ainda não aceitam essa teoria com Ardipithecus ramidus como uma ancestral humana.
Porém, todas essas adaptações para hoje nos conseguimos nos manter de pé, não podemos considerar todas boas, a coluna humana tem sérios problemas, trata-se de uma herança ruim por esse ponto. As mudanças que aconteceram para a nossa coluna nos manter ereto dessa forma está ligada ao equilibro, e assim manter a sustentação do nosso corpo, por isso a coluna em S pra nos sustentar, mas as vértebras fazem muita pressão nos discos, principalmente na região torácica e pontas disso é refletida nas hérnias, ciático, quebras de disco e etc.
Todas essas características precisas que hoje nos conhecemos só foram possíveis através dos registros fósseis que encontramos durante toda a história da ciência e paleontologia que investiga nos ancestrais. Saber que somos diretamente ligados aos primatas e construir todo esse trajeto é incrível, através das diferenças e semelhanças passadas pela diversidade biológica foi nos traduzida , porém , é certo que ainda temos muito mais a descobrir. Nosso passado esta preso ao nosso corpo e tudo ainda é apenas começo.
 
REFERÊNCIAS
"Fósseis" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 09/09/2020 às 19:22. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/fosseis.php
“Por que crânio descoberto na Etiópia pode mudar o que sabemos sobre evolução humana” Pallab Ghosh BBC News, BBC. Consultado em 10/09/2020 às 17:25. Disponível na Internet em 
https://www.bbc.com/portuguese/geral-49507708
“Quando Éramos Macacos “-Neil Shubin. Consultado em 02/09/2020 às 11:55. Disponível na Internet em 
https://www.youtube.com/watch?v=2miuEcBPf_c" https://www.youtube.com/watch?v=2miuEcBPf_c
Ferreira Junior, Nelson. Introdução à zoologia. v.1 / Nelson Ferreira Junior. – 2.ed. rev. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.
Russo, Claudia Augusta de Moraes.Diversidade dos seres vivos. Volume Único / Claudia Augusta de Moraes Russo. – 4. ed. – Rio de Janeiro: Fundação CeCieRJ, 2018.

Mais conteúdos dessa disciplina