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Introdução à pediatria - atendimento ao RN, rotinas de admissão, exame físico, aleitamento materno

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1 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
Conceito de mil dias: Os primeiros 1000 dias de 
vida se referem ao período que vai do primeiro dia 
de gestação até os 2 anos de idade. É nesse 
período que cada célula do corpo está sendo 
formada e programada. 
 
Consulta pediátrica no pré-natal: 
Criar vínculo 
Coletar informações básicas 
Orientações e aconselhamentos 
Identificar situações de risco: 
 - Mãe com hipertensão; 
 - Mãe com diabetes; 
 - Mãe com doença infecciosa. 
Apoio para as funções de pai e mãe 
 
Saúde materna: 
Idade: Atualmente já não se é tanto “problema” 
como antigamente; 
Grupo sanguíneo: Mãe Rh- (incompatibilidade Rh); 
Diabetes gestacional: O bebê tem tendencia de ter 
hipoglicemia e ser grande (pedir glicose glicada); 
Hipertensão: Sofrimento na placenta e 
prematuro(?); 
Doença exantemáticas (virais): Rubéola congênita, 
sarampo, eritema etc.; 
Gestações anteriores. 
 
- CONSULTAS NO PRÉ-NATAL: Procurar saber se 
foram feitas e há quanto tempo - Mínimo de 6 
meses. 
 
CADERNETA DA GESTANTE: Serve como 
instrumento de apoio para o desenvolvimento das 
consultas e para a otimização do trabalho; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na sífilis congênita: Bebê apresenta aumento de 
fígado e baço como também edema generalizado 
 
1 a cada 10 RN – Precisa de ajuda para iniciar a 
respiração efetiva ao nascimento; 
1 a cada 100 RN – Necessita a intubação traqueal; 
1-2 a cada 1000 RN – Necessitam de intubação, 
massagem cardíaca e/ou medicações. 
 
Sala de parto: 
É necessário que se tenha um pediatra com 
conhecimento em reanimação neonatal; 
É possível a presença de uma doula: pessoa com 
ligação com a mãe para dar suporte; 
Comunicação entre a equipe; 
Material necessário para reanimação neonatal. 
 
MATERIAIS PARA REANIMAÇÃO NEONATAL: 
- Estetoscópio 
- Sonda de aspiração 
- Ambu + máscara 
- Laringoscópio de lâmina RETA 
- Tubo endotraqueal 
- Medicações essenciais na sala de parto: 
 -Expansor de volume 
 -Adrenalina diluída (aumento da freq. 
Cardíaca) 
 
O cateterismo umbilical venoso representa um 
procedimento de rotina usado em RNs internados 
em UTIs neonatais. O cateter é inserido pela 
veia umbilical e progride para o ramo esquerdo da 
veia porta, o ducto venoso e a veia cava inferior, 
onde deve ficar posicionado. 
 
 
 
 
 
 
 
A 
A 
V 
 
2 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
 
Antes do nascimento é necessário que se tenha 
acesso à caderneta da gestante, certificar se estão 
todos os materiais de reanimação na sala do parto 
e um local (berço) aquecido entre 36,5ºC - 37,5ºC. 
Sala de parto deve estar entre 23ºC – 26ºC 
 
Perguntas quando o bebê nasce: 
- O RN tem idade gestacional entre 37 e 41 
semanas? 
- Apresenta tônus muscular mostrando flexão dos 
membros superiores e inferiores? 
- O RN está respirando ou chorando? 
 
~ Se a resposta foi SIM para todas essas 
perguntas~ 
 
Deixar o RN em contato com a mãe 
Clampeamento tardio do cordão (previne anemia 
fisiológica do RN) 
Observar os sinais vitais 
Incentivar a amamentação 
 
~ Se a resposta for NÃO para alguma dessas 
perguntas~ ABC da reanimação 
 
A – Via aérea previa: 
- Cabeça do RN reta e fletida 
- Secreção? Cateter de aspiração 
 
B – Respiração: 
- Ventilação com pressão positiva 
- Ventilar com ambu 
- Entubar 
 
C – Circulação: 
- Frequência cardíaca do RN >100bpm 
- Pode-se verificar o pulso a artéria do cordão 
umbilical 
- Pré-carga: Líquido expansor, soro fisiológico 
- Agentes quinotrópicos: Adrenalina (mesma 
quantidade do adulto com uma maior diluição) 
- 3 movimentos de massagem cardíaca para 1 
movimento de ventilação – frequência de 120 
movimentos por minuto. 
 
CICLO AVALIAÇÃO/DECISÃO/AÇÃO 
 Apneia – ventilar – ventilação com pressão 
positiva; 
Respiração regular – reavaliar- verificar frequência 
cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala/índice/score APGAR: É um teste feito no 
recém-nascido logo após o nascimento que 
avalia seu estado geral e vitalidade, ajudando a 
identificar se é necessário qualquer tipo de 
tratamento ou cuidado médico extra após o 
nascimento. 
7-10 no 1º minuto: Não necessitou nenhum tipo 
de assistência médica 
< 6 no 1º minuto: Necessitou de reanimação na 
sala de parto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
 
CAPURRO: Realizado após o nascimento da 
criança, o método ou escore de Capurro avalia o 
desenvolvimento de cinco fatores para determinar 
a idade gestacional do recém-nascido, são eles: 
textura da pele, pregas plantares, glândulas 
mamárias, formação do mamilo e formação da 
orelha 
 
 
BALLARD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identificar: Nome, mostrar a criança e a 
identificação. 
Realizar as medidas antropométricas: Peso, 
comprimento, período cefálico e toráxico. 
Aquecer 
Exame físico 
Idade gestacional (Capurro ou Ballard) 
Classificar quanto ao peso 
 
 
 
 
 
 
Avaliação da idade pelo método de Capurro: 
A: Formação do 
mamilo – Aréola 
bem formada e 
diâmetro 
 
 
 
 
B: Textura da pele 
 
 
 
 
 
 
C: Forma da orelha 
 
 
 
 
 
 
 
D: Tamanho da glândula mamaria – palpar 
 
 
 
 
 
 
 
E: Sulcos plantares: + maduros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
F: Sinal do xale (Posição do cotovelo) *Somático 
neurológico 
 
 
 
G: Posição da cabeça ao levantar o RN (Ângulo 
cervico-toráxico) *Somático neurológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prescrição na sala de admissão: 
1º Rotina de higiene (banho) – Pai junto 
2º Álcool 70% - No coto umbilical (porta de 
entrada para vírus e bactérias) 
3º Credé (Colírio a base de nitrato de prata a 
1% para prevenir clamídia e gonocócica – Mais 
comum em parto normal) 
4º Vitamina K – Doença hemorrágica do 
recém-nascido. É feita a administração de 
vit. K preventivamente. 
5º Aleitamento materno exclusivo – 
Contraindicado para mãe HIV+ 
6º Glicemia (hemoglicoteste) se necessário – 
2h, 4h, 6h... 
 
Alojamento conjunto 
- Vínculo 
- Amamentação 
- Confiança materna/paterna 
- Cuidados de higiene 
- Menor risco de infecção hospitalar 
 
Vacinas: Hepatite B e BCG 
Teste de olhinho 
Teste do coraçãozinho 
 
ALERTAS! 
Prematuro tardio 
Trocotraumatismo. Ex.: Estiramento do plexo 
braquial 
Reanimação 
PIG e GIG 
Infecção materna 
Bolsa rota > 18 horas: Maior chance de 
contaminação 
Mães usuárias de drogas ilícitas: Criança com 
convulsão e afins – Crise de abstinência 
 
ALTA HOSPITALAR 
• > 48 horas 
• Dar orientações e 
tirar dúvidas 
• Teste de triagem 
• Cartão da criança 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
>270º 180º-270º =180º <180º 
 
5 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
Primeiro é feito uma inspeção mais grosseira com 
uma ausculta, palpação e inspeção. 
 
 
 
 
 
Avaliar corpo umbilical (1V e 2ª): Caso não tenha 
alguma pode significar má formação ou síndromes 
– principalmente renal 
Saber das condições da placenta: Calcificações? 
Sofrimento fetal? Mãe fumante? 
Bossa: É um acúmulo de sangue e secreção serosa (não 
causa nenhum mal para o bebê) que ele apresenta na 
cabeça após o nascimento. Assim, algumas vezes, o 
bebê nasce e tem a cabeça um pouco assimétrica. E 
esse acúmulo se forma por causa do encaixe do bebê 
no canal de parto. 
EXAME FÍSICO NO ALOJAMENTO: 
 -AQUECER AS MÃOS- 
Frequência cardíaca: 120 a 160 bpm 
Frequência respiratória: 30 a 60 mpm 
 
60mpm> Taquipneia 
 
Taquipneia transitória do recém-nascido:Mais 
frequente em nascidos de cesárea – dificuldade 
temporária para respirar devido ao excesso de 
líquido nos pulmões do RN. 
 
Examinar por último: Orelhas, garganta, nariz e 
quadris. 
 
Fístula na região 
pré-orbicular: Pode 
ter má formação 
auditiva – orientar 
para que seja 
analisado 
 
 Prega palmar única: 
Down 
 
PELE 
• Leve cianose ao redor 
da boca pode ser sinal 
de que não há uma 
boa ventilação 
 
• Se já nasce 
com icterícia é mais 
alarmante. 
- Icterícia do RN: 
Surge após as 
primeiras 24h de 
vida, pode aumentar até o 4° dia de vida e 
desaparece próximo ao 10° dia de vida. 
 
• Máscara equimótica: 
Face pressionada 
pelo circular do 
cordão umbilical. Há 
o rompimento de 
vasos da pele pela 
pressão (É benigno) 
 
• Nevos flammeus 
 
 
• Milium: Poros ainda 
preenchidos com 
conteúdo sebáceo. 
 
• Mancha mongólica: 
É normal e deve 
desaparecer com 1 ou 
2 anos. 
 
 
• Vernix caseosa: 
Criança atermo ou 
um pouco mais do 
seu tempo 
 
 
 
 
 
 
6 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
CABEÇA 
Verificar formato, simetria e fontanelas. 
Bossa (+líquido) x Cefalohematoma (hemorragia 
sob periósteo) 
Craniossinostose (fechamento precoce das 
suturas) 
Perímetro cefálico 
 
FACE 
 
OLHOS 
 
É normal ter sangramento no olho, 
se reabsorve naturalmente e é, 
geralmente, ocasionado nos 
partos normais. 
 
 
 
Descrever e mostrar 
para os pais. 
Até os 6 meses pode ter 
estrabismo, após este 
tempo o bb já tem visão 
binocular 
 
 
 
 
 
 
Reflexo ausente: Pode ser catara congênita ou 
tumor ocular – Encaminhar para oftalmologista 
 
 
 
 
NARIZ 
O RN é um respirador nasal obrigatório – pela boca 
ele mama. 
- Atresia nas 
coanas 
- Sífilis congênita 
 
 
 
ORELHAS 
- Formato 
- Implantação (Linear? 
Não, avaliação 
genética e síndromes) 
- Apêndices ou fistulas 
(Sinais de algo?) 
- Membranas 
timpânicas 
 
 
BOCA 
- Gengiva 
- Palato 
- Língua 
- Mandíbula 
Teste da linguinha 
(Fonoaudióloga) 
 
PESCOÇO 
- Pescoço alada 
(Síndrome Turner) 
- Cistos 
- Massas 
- Torcicolo 
 
 
 Torcicolo congênito 
- Fisioterapia 
- Ortopedista 
 
 
 
TÓRAX E PULMÃO 
Pérolas de Epstein - secreção sebácea 
 
7 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
CORAÇÃO 
Sopros 
Cianose 
Pulsos periféricos 
Perfusão periférica 
Frequência cardíaca 
Frequência 
respiratória 
Saturação de O2 
 
ABDOME 
 
• Abdome do RN é 
naturalmente globoso 
 
 
 
 
 
• Abdome distendido. 
• Hernia umbilical por pressão 
 
 
 
 
 
• Não tem 
musculatura no 
abdome superior. 
 
• Relacionado a 
alterações renais 
 
 
• História de 
polidrâmnio (líquido 
amniótico excessivo); 
• Vômitos; 
• Salivação excessiva; 
• Má formação 
gastrointestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GENITAIS E ÂNUS 
Avaliar região inguinal – pode ocorrer necrose 
Sinequia: Junção dos lábios menores 
Fimose fisiológica 
 
ESQUELETO 
Alerta: Má formação, geralmente essas 
características não vem isoladas. 
 
 
 
 
 
 
 
Exames feitos até os 6 meses. 
 
Reflexos naturais do recém-nascido: Busca sucção 
– Sobrevivência. 
Capacidades sensoriais: Paladar, Olfato e visão. 
• Tônus em repouso: Tônus de flexão 
• Timbre do choro 
• Reflexo de sucção 
• Reflexo de busca 
• Resposta a tração: Puxar, bb traz a cabeça 
• Preensão palmar 
• Reflexo de Babinski: Estende e abre o pé 
• Reflexo de Moro: Solta bb e ele treme 
• Reflexo tônico do pescoço: mão p cima 
pescoço para o lado contrário 
• Reflexo da marcha 
• Fuga a asfixia: Bb virado com o rosto pra baixo, 
ele tem que virar a cabeça 
 
 
 
 
 
 
8 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
Exclusivo (AME) – Leite + medicamento ou 
vitamina – Até 6 meses 
Predominante – Leite + chás 
Complementado – Papas, água... A partir de 6 
meses 
Misto ou parcial – Leite + outro tipo de leite 
 
Evidências da superioridade da amamentação: 
 Nutrição 
 Economia 
 Inteligência 
 Desenvolvimento bucal 
 Proteção para câncer para mãe 
 
 Mortalidade 
 Gravidade da diarreia 
 Morbidade de infecções respiratórias 
 Alergia 
 Doenças crônicas 
 
Fatores de insucesso da amamentação: 
• Falta de informação 
• Mães adolescentes 
• Primigesta 
• Gemelaridade 
• Prematuridade ou Baixo peso ao nascer 
• Trabalho materno 
• Uso de chupeta 
• Baixa escolaridade materna 
 
LEITE: 
• Estrogênio – ramificação dos ductos lactíferos 
• Progestogênio – formação dos lóbulos 
• Lactogênio placentário, prolactina e 
gonadotrofina coriônica – responsáveis pelo 
crescimento mamário 
• Lactogênio placentário – não deixa acontecer 
a secreção de leite durante a gravidez. 
 
Fase II da lactogênese: Queda acentuada de 
Progestogênio e expulsão da placenta – liberação 
da prolactina pela pituitária anterior - Descida do 
leite. 
 
Fase III da lactogênese: Também chamada de 
galactopoese é o controle autócrino e dependente 
primordialmente da sucção do bebê e do 
esvaziamento da mama. 
PROVA ANTERIOR: 
Estímulo da ejeção de leite – Ocitocina 
Estímulo da produção de leite – Prolactina 
Inibe a indução de leite – Dopamina 
É liberado por estímulos de sucção e sensórias - 
Ocitocina 
 
Colostro: Mais proteínas e menos lipídios. Rico em 
imunoglobulinas, em especial IgA, lactoalbumina, 
água e lactose. 
 
Proteção: Lisozima, Lactoferrina e Oligossacarídeos 
 
Leite posterior: É mais rico em energia e sacia 
melhor a criança, por isso a importância de 
esvaziar bem a mama. 
 
• Domperidona e plasil: Ajudam na inibição 
de dopamina, liberando mais prolactina. 
 
SUPLEMENTAÇÃO DAS CRIANÇAS 
AMAMENTADAS: 
- Vitamina K ao nascimento 
- Vitamina D diária até os 18 meses para as 
crianças sem exposição ao sol 
- Ferro até os 2 anos de idade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
ORIENTAÇÃO DA MAMADA: 
• Grande parte da aréola na boca do bebê, e 
não apenas no mamilo – aréola mais visível 
acima da boca do bebê; 
• Queixo encostado no seio; 
• Barriga e tronco do bebê voltados para a 
mãe; 
• Boca aberta – “boquinha de peixinho”; 
• Nariz não encostado no seio e respira 
livremente – Nariz em oposição ao mamilo; 
• Bochecha enche quando suga o leite; 
• Lábios virado para fora. 
 
Frequência: sem regularidades quanto ao horário, 
é comum mamar entre 8 a 12 vezes. 
 
Duração: Necessário para o esvaziamento de uma 
mama, varia de cada criança, dependendo da 
fome, volume e intervalos. 
 
Dificuldades na amamentação: 
Candidíase mamilar: Infecção frequente durante o 
período de amamentação e que é causada pelo 
fungo Candida albicans. Durante o tratamento, a 
mulher não necessita parar de amamentar, no 
entanto caso o bebê apresente sintomas de 
candidíase na boca, é importante que seja tratado 
de acordo com a orientação do pediatra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fenômeno de Raynaud: Ocorrência 
de vasoespasmo em pequenas artérias da região 
mamilar, causando a isquemia no local, ou seja, 
uma parada repentina da circulação sanguínea 
naquela região. Dor em pontada ou queimação na 
mama com branqueamento e outras mudanças de 
cor do mamilo. 
• Compressas mornas – Vitamina B6, 
nifedipina, cálcio e magnésio, ibuprofeno 
Ingurgitamento patológico: Edema + 
congestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ductos lactíferos 
bloqueados: 
 
 
 
 
 
Mastite: Febre, dores no corpo, náuseas/vômitos 
• Esvaziamento, antibiótico, analgésico, 
medidas de conforto e suporte emocional• Compressas quentes + 15 min compressas 
fria 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abcesso mamário: 
Necessário 
drenar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
Triagem auditiva 
Exame feito nos primeiros dias de vidas ou até os 
3 meses, quanto mais cedo melhor. 
Emissões otoacústica transientes (EOAT) e 
pesquisa do reflexo cócleo palpebral (RCP). 
É oferecido pelo sus (desde 2001) e obrigatório 
desde 2010. 
Intercorrência neonatal: Teste de triagem normal, 
mas necessita repetir depois. Tem chance 
adicional de risco auditivo. 
 
Triagem neonatal Biológica - TESTE DO 
PEZINHO 
Básica: 
- Hipotireoidismo congênito (HC) 
- Fenilcetonúria (PKU) 
- Anemia falciforme 
- Fibrose cística (FC) 
Ampliado (++) 
- Hiperplasia adrenal congênita 
- Deficiência da biotinidase 
 
Existe o teste do pezinho PLUS e MASTER – não 
fornecido pelo SUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados e recomendações na coleta: 
- Não necessita jejum 
- 3 a 5 dias de vida – preferência no 3º dia. 
Prematuridade: Coletar o primeiro até 7 dias e 
repetir em 30 dias 
Transfusão: Coletar no tempo certo, mas repetir 
em 90 dias 
- Medicamentos – Não é fator 
restritivo para teste 
- Internação em UTI – Alterações 
hemodinâmicas podem alterar 
resultados. Ideal que período 
para coleta não ultrapasse 30 dias 
 
 
O teste do pezinho TEM ALTA SENSIBILIDADE E BAIXA 
ESPECIFICIDADE – terão alterações, é preciso fazer 
mais exames depois para realmente confirmar doença. 
→HIPOTIROIDISMO CONGÊNITO: 
Se a criança fizer reposição 
hormonal dentro dos primeiros 3 
meses ela terá um 
desenvolvimento normal. 
 
→FENILCETONURIA: Situação em que falta a 
fenilalanina hidroxilase, que transforma de 
fenilalanina para 
tirosina (proteína que 
metaboliza). No 
acúmulo da fenilalanina 
gera retardo mental, 
crise convulsiva e 
microcefalia. A criança 
diagnosticada recebe 
dieta especial. 
→HEMONOGLIBINAPATIAS – FALCIFORME: Mais 
prevalência nas pessoas de raça negra (traço 
falcêmico). Terá anemia, hematúria, crises 
falcêmicas, infecções recorrentes. É possível 
minimizar as enfermidades. Uso de medicamentos 
profilaticamente – 
Folato, antibióticos 
profiláticos, vacinas e 
aconselhamento 
genético 
→FIBROSE CISTICA: Defeito nos canais de sódio e 
potássio. A criança terá manifestações 
pulmonares, infecções respiratórias graves e 
recorrentes. O pâncreas terá excesso de muco. 
Terá controle maior das patologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 PEDIATRIA Daryane Raupp – UNISC – ATM2026.2 
→HIPERPLASIA ADRENAL CONGENITA: Alteração 
da glândula suprarrenal. 
-Forma clássica perdedora 
de sal; 
-Forma clássica não 
perdedora de sal; 
-Forma não clássica: 
Alteração dos caracteres 
sexuais. Tem Início tardio - 
regulação dos hormônios da parte do suprarrenal. 
Tratamento: REPOSIÇÃO HORMONAL e 
corticoides 
 
→DEFICIENCIA DA BIOTINIDASE: Sintomas a partir 
da 7ª semana – Atraso motor, dermatite, alopecia. 
TRATAMENTO: reposição de VIT B7 (biotina) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DO OLHINHO 
Pode ser feito pelo pediatra, é coberto pelo sus 
desde 2001. Diagnóstico precoce previne a 
cegueira infantil, catarata congênita, retinopatia 
da prematuridade e glaucoma. 
 
Cegueira infantil: 
 ↳30 a 72% é evitável; 
 ↳9 a 58% é prevenível; 
 ↳14 a 31% é tratável. 
Teste do reflexo vermelho: O ambiente deve ser 
escurecido, colocar a luz do oftalmoscópio para 
ver o reflexo pupilar, e reflexo vermelho brilhante. 
Caso nao apresente o reflexo vermelho, 
encaminhar para o oftalmologista. 
Deve ser feito: 
- Antes da alta da maternidade; 
- Na primeira consulta de puericultura; 
- 2 meses de vida (período ideal para cirurgia de 
catarata); 
- Com 6,9 e 12 meses de vida; 
- Após 1º ano: Duas vezes/ano. 
 
 TESTE DO CORAÇÃOZINHO/OXIMETRIA 
Consiste em um exame não invasivo realizado com 
um oxímetro para avaliar a saturação de oxigênio 
do bebê. Capaz de detectar precocemente a 
hipoxemia que caracteriza as cardiopatias críticas. 
Deve ser feita entre as 24 e 48 horas de vida, antes 
da alta hospitalar. 
Local de aferição: Membro superior direito e um 
dos membros inferiores – RN deve estar com as 
extremidades aquecidas. 
Resultado normal é quando PO2 > 95% em ambas 
as medidas e diferença de > 3% entre as medidas 
do membro superior direito e o membro inferior. 
Caso de < 95% ou diferença > 3%: 
- Uma nova aferição em 1h; 
- Caso seja confirmado: Ecocardiografia deve ser 
realizado dentro das 24h seguintes. 
ALTA ESPECIFICIDADE 
28/05/2021 - Com a nova lei, o exame passará a abranger 14 grupos 
de doenças.

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