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UNIFG – FACULDADE DOS GUARARAPES - BOA VISTA.
DIREITOS SOCIAIS, COLETIVOS E PROTETIVOS.
PROVA – N1
Recife
2021 
UNIFG – FACULDADE DOS GUARARAPES - BOA VISTA.
PROVA- N1
Atividade prática entregue a disciplina de DIREITOS SOCIAIS, COLETIVOS E PROTETIVOS substituindo à prova, como requisito para nota da 1° unidade.
Alunos (a): Amanda Silvia Ferreira, Edjane dos santos silva, Alana Lafaiete Souza.
Turma: 2021.2
Professor: Gilson Tenório 
Data: 07/10/2021
O Direito de Greve no Brasil 
 
 A greve é um instrumento de pressão coletiva dos trabalhadores, que podem paralisar os serviços essenciais à sua empresa como forma de pressionar seus empregadores. Consiste em um exercício de poder que já é tradição em países democráticos, entre eles o Brasil. Sendo a greve um instrumento coletivo, ela deve se desenvolver pela organização dos sindicatos, já que este é uma associação de trabalhadores que busca atender aos interesses de seus associados, lutando por melhores condições para toda a sua categoria.
 A greve é um direito dos trabalhadores e jamais pode ser feita pelo empregador. Além disso, uma paralisação só configura greve quando feita coletivamente. Se um ou outro trabalhador decidir suspender seu trabalho, a greve não estará configurada e esse funcionário corre o risco de ser demitido por justa causa.
 No Brasil, a greve é regulamentada pela Lei 7.783/1989 e considerada “[…] a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador.”. É também um direito garantido pela Constituição Federal, que em seu artigo 9º assegura aos trabalhadores o direito de greve como meio de defender seus interesses.
 A greve é um direito dos trabalhadores e por isso só pode ser decidida se aprovada pelos próprios trabalhadores. Além disso, por ser um direito social, a greve só pode ser feita se objetivando um interesse social. O trabalhador só pode recorrer à greve se para atender a uma reivindicação trabalhista. Assim, a greve não pode ser utilizada como instrumento para reivindicações políticas ou de outros ideais.
 O mesmo artigo que garante aos trabalhadores o direito à greve estabelece também medidas para evitar que esse direito seja utilizado de maneira abusiva.
Pela lei, o abuso ocorre quando a greve ultrapassa os limites normais de respeito ao patrimônio particular ou gera outras formas de desrespeito, como ocupação de estabelecimentos, sabotagem em instalações e serviços da empresa, agressão física a outros membros da empresa, entre outros.
Outra prática considerada abusiva é dar prosseguimento à greve mesmo após a celebração de acordo entre sindicato e empregador ou determinação da Justiça do Trabalho.
 A extensão do direito à greve para os servidores públicos ainda é um assunto bastante polêmico. O artigo 37 da Constituição Federal determina que para os servidores públicos “[…] o direito a greve será exercido nos termos e limites definidos em lei específica”. No entanto, esta lei específica continua sem determinação e por isso o caso continua em debate.
 Para alguns juristas, os servidores públicos devem ter os direitos garantidos a todo e qualquer trabalhador e por isso o direito à greve deve se estender a eles. Dessa forma, devem ter direito a fazer greve sem desconto em salário, desde que dentro dos limites estipulados em lei. Contudo, o entendimento é outro no Supremo Tribunal Federal (STF). Em outubro de 2016, o Tribunal decidiu que os funcionários públicos em greve devem sofrer desconto no salário pelos dias não trabalhados. A exceção é em caso de paralisação motivada por atraso no pagamento de salários ou por quebra de acordo trabalhista.
 A Constituição Federal proíbe que militares possam fazer greve, determinação válida para as Forças Armadas, policiais e bombeiros militares. A determinação existe pelo entendimento de que as tropas armadas brasileiras fazem parte dos serviços essenciais à sociedade e que por isso não é possível que façam greve sem prejudicar a população.
LEGITIMIDADE DO EXERCÍCIO DA GREVE 
Considera-se legítimo o exercício de greve, com a suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação de serviços, quando o empregador ou a entidade patronal, correspondentes tiverem sido pré-avisadas 72 horas, nas atividades essenciais e 48 horas nas demais.  
DIREITO DOS GREVISTAS 
São assegurados aos grevistas: 
 - O emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
 - A arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
PROIBIÇÕES
 Os meios adotados por empregados e empregadores em nenhuma hipótese poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem. 
 A empresa não poderá adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
 A manifestação e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa. 
 A greve em nosso ordenamento teve um processo lento de evolução. De início, o ato era considerado como um ilícito, atualmente é considerado um direito. A greve é considerada, nos dias de hoje, um direito fundamental de natureza instrumental, tornando-se umas garantias constitucionais, sendo um recurso legítimo a que o sindicato pode recorrer, sempre que houver impasse nas negociações coletivas. Casa a categoria de trabalhadores não possua sindicato, os próprios trabalhadores formularão uma comissão para que os representem.
 Através do movimento paredista, os trabalhadores pressionam o empregador para que atendam suas reivindicações, visando à obtenção de melhores condições de trabalho e de salário. No entanto, é sabido que tal direito de greve possui limites, isto é, não é absoluto, afinal caso não fosse utilizado o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, o direito de greve seria exercido de maneira irresponsável, acabando por afetar outros direitos também fundamentais a sociedade.
 A Lei 7.783, uma lei ordinária federal, regula o direito de greve em geral, as atividades essenciais e a prestação de serviços inadiáveis à comunidade. A greve, ao se consubstanciar em direito ou fato social, é forma de autotutela justa e jurídica a todos os segmentos, e nenhum óbice a ela deveria se opor, pois na nossa sociedade o que comumente se pleiteia são interesses e direitos implícitos no direito à vida e, mais, nos princípios da dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho (art. 1º, III e IV da Constituição).
Bibliografia 
www.politize.com.br/direito-a-greve-e-legitimo-no-brasil/
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/greve.htm
http://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-04
/www.arcos.org.br/artigos/greve-um-direito-no-brasil/

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