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Treinamento Relion 615 620 – Operação & Engenharia Perguntas e respostas Tema: PCM600 1. Se eu apagar os alarmes no ihm, no software eu consigo ver os alarmes que foram apagados? [ABB] Através do menu “Clear” pode-se escolher o que deseja apagar do equipamento. Uma vez apagadas as informações, estes não conseguem ser recuperados pelo software. Por isso é muito importante que as pessoas que tenham acesso a recurso conheçam o que estão fazendo; Talvez possa ter uma outra interpretação para esta pergunta, que são as indicações que aparecem na IHM quando há algum start ou trip. Onde apenas podemos pressionar o botão de ESC para retornar para tela de operação e consultar as informações. Ou também pode ter a interpretação do ponto de vista dos LEDs, que possuem o atalho para reconhecimento, que não tem influência nos registros do equipamento. São reconhecidos somente as indicações luminosas mesmo. É importante ressaltar que reconhecer uma condição é diferente de apagar o registro. 2. Quando você usa a estrutura de lógicas que vem por default, você se preocupa em fazer algo nos blocos que você não irá utilizar? [ABB] É importante verificar se estes terão influência na sua aplicação. Caso não tenham, não é necessário ação na lógica. Mas um ponto importante de lembrar é que todas as funções de proteção disponíveis na lógica padrão vêm habilitadas, então se não vai usar alguma, pode apenas desativar nos ajustes mesmo. 3. Como fica a questão das Tasks e Orders dos blocos? Vi que a task dos blocos lógicos são rápidas (não existe blocos lentos como nos IEDs670) e percebi que quando você salva o arquivo ele reordena as "Orders" automaticamente ... isso sempre ocorre quando você salva, ou seja, ele reordena tudo ou só a parte que não estava salvo até então, digo por conta de garantir que não seja inserido atrasos no processamento dos sinais (principalmente dos circuitos de disparos). [ABB] Para as linhas de produtos do treinamento não é necessário se preocupar com tasks e orders dos blocos, pois possui um processamento otimizado, não impactando no desempenho das funções ou lógicas, diferente de outras linhas, como a 630, 650 e 670 onde isso deve ser observado. 4. Eu consigo acessar no software o registro de falha mesmo se eu apaguei no IHM as falhas ou os trips? [ABB] conforme resposta do item 1 5. Qual a diferença entre Setting Group 1 e 2 e 3 e assim por diante...?? [ABB] Como o nome sugere, setting group são os grupos de ajustes disponíveis no IED. Ou seja, são cenários (ou perfis) que podem ser carregados no IED e que podem ser facilmente modificados. Pode ser explicado com um exemplo de sazonalidade de uma determinada planta. Exemplo: Uma planta de agrícola que em determinados meses do ano possui uma produção alta e consequente consumo de energia, utiliza neste cenário o grupo de ajuste 1. Mas nos restantes dos meses tem uma carga muito menor que o tradicional e até exporta energia a partir de seus geradores, utiliza o grupo de ajuste 2 nesta situação, pois o perfil das proteções se modifica e são necessários ajustes diferentes. O exemplo acima é mais visual, mas estes recursos também são muito utilizados na distribuição de energia, onde as redes podem assumir arranjos diferentes e com isso ter necessidades de coordenação diferentes também. 6. Nas proteções temos vários grupos de ajustes, pode dar um exemplo de aplicação ?! [ABB] Conforme resposta do item 5 7. Eu consigo adicionar mais um ajuste para a frequência ao invés de dois iguais é padrão do software, ter três ajustes? [ABB] A pergunta não ficou muito clara, mas vamos tentar trazer algumas informações que possam esclarecer. Na função de frequência pode-se selecionar sub-frequência, sobrefrequência e gradiente de frequência (df/dt). Em um mesmo bloco, no mesmo grupo de ajuste, a combinação de função pode ser entre o gradiente de frequência com sub-frequência ou com sobrefrequência. Ou seja, sub e sobrefrequência não é possível no mesmo bloco, no mesmo grupo de ajuste. Para isso, recomenda-se que utilize mais um bloco de frequência na lógica. Os equipamentos da ABB normalmente possuem vários blocos de frequência e podem ser usados todos estes blocos, conforme a necessidade. 8. O que seria a ferramenta "Update IED" que fica abaixo do "Set TK..."? [ABB] Esta é uma ferramenta de atualização do firmware do equipamento, ou em alguns casos para inclusão de idioma (neste caso quando o IED vem apenas com inglês). A atualização de firmware do equipamento é um procedimento que o próprio usuário pode realizar e assim sempre garantir que o equipamento estará sempre na revisão mais atual de sua versão. Segue o link da página onde, com o número de série do equipamento, é possível consultar se há alguma atualização disponível, e havendo pode fazer o download do arquivo de atualização, assim como o documento que indica as modificações realizadas e o procedimento a ser seguido: https://protection.datacare.abb.com/ Tema: IED RELION 9. Qual é tempo de atualização do software do REF615? [ABB] Descarregar uma configuração completa no IED, toma cerca de 4 a 5 minutos quando pela porta de rede, e entre 8 à 10 minutos pela porta de serviço (frontal). O reboot do equipamento toma menos de 1 minuto. Espero que isso possa ter ajudado. 10. Seu eu retirar os relés da caixa é pra desligar o disjuntor? [ABB] Depende do que está presente no comando em questão. De forma geral, o equipamento não gera disparo apenas por ser desligado, ou ligado novamente. Gerar disparo é entendido como voluntariamente fechar uma saída binária por exemplo. Porém, se uma bobina de mínima é conectada num contato do IED, quando tirar a alimentação esta bobina perderá a energia e pode desligar o disjuntor. Este é um exemplo bastante raro, ou seja, na maioria dos casos pode-se retirar o equipamento sem nenhum impacto à operação (apenas ficará sem proteção enquanto estiver se o IED). Mas é importante observar o comando, pois a bobina de abertura pode não ser a única a gerar uma abertura do disjuntor. O mesmo pode ser aplicado em contatores, que não possuem selo. 11. Os relés podem ser ligados próximos ao transformador/disjuntor? Quais os requisitos de temperatura ambiental neste caso? [ABB] No documento Product Guide tem uma série de informações com relação às condições ambientais. Porém, com relação a temperatura, o equipamento pode ser exposto conforme abaixo: https://protection.datacare.abb.com/ Esta informação foi extraída do Product guide. https://search.abb.com/library/Download.aspx?DocumentID=1MRS756379&Langua geCode=en&DocumentPartId=&Action=Launch 12. Em de linha de transmissão com uma considerável distância, onde na entrega haverá um transformador com Tap automático devido à queda de tensão, pode ser utilizado diferentes tipos de relés.... um RET em comunicação direta com um REU, por exemplo? [ABB] pode-se ter diversas aplicações. Mas o controle de TAP não é exclusividade do REU615. Este controle pode ser feito por um RET620, por exemplo. A aplicação vai depender o que realmente é necessário. Em alguns casos pode-se usar somente uma remota (RIO600) poderia ser suficiente. Mas no geral, vai depender do que o sistema oferece e o que desejamos fazer com o mesmo. Esta pode sim ser uma alternativa. 13. Nossa base instalada aqui na empresa de relés de proteção de alimentadores é da família 610, como foi dito esse relé não é comercializado mais no Brasil. Sendo assim a ABB ainda dá suporte ao mesmo ou em caso de necessidade devemos migrar para o 615? [ABB] O relé ainda pode ser comercializado, mas somente por nosso departamento de service, por não se tratar de um equipamento da linha ativa. Mas sim, sempre que um equipamento sai de linha a ABB se compromete a apresentar uma soluçãode migração do mesmo. No caso do 610, o tamanho da caixa é exatamente o mesmo do 615. Além de possuir modelos específicos e software de migração, que permite que se aproveite até mesmo as conexões de bornes. A ABB possui um programa de retrofit de IEDs (RRP – Relay Retrofit Program) para uma série de equipamento que foram modernizados, permitindo uma adequação muito rápida. https://new.abb.com/medium-voltage/digital-substations/protection-relay- services/extensions-upgrades-and-retrofits/retrofits/relay-retrofit-program- SPACOM-MCX https://search.abb.com/library/Download.aspx?DocumentID=1MRS756379&LanguageCode=en&DocumentPartId=&Action=Launch https://search.abb.com/library/Download.aspx?DocumentID=1MRS756379&LanguageCode=en&DocumentPartId=&Action=Launch https://new.abb.com/medium-voltage/digital-substations/protection-relay-services/extensions-upgrades-and-retrofits/retrofits/relay-retrofit-program-SPACOM-MCX https://new.abb.com/medium-voltage/digital-substations/protection-relay-services/extensions-upgrades-and-retrofits/retrofits/relay-retrofit-program-SPACOM-MCX https://new.abb.com/medium-voltage/digital-substations/protection-relay-services/extensions-upgrades-and-retrofits/retrofits/relay-retrofit-program-SPACOM-MCX 14. O fato do relé (rex640) ser tipo coringa, digamos que o cliente o molde para atender em mais de uma modalidade, isso infere o nível de processamento do mesmo? [ABB] Caso as funções disponíveis no equipamento atenda, não há problema. O equipamento possui processamento suficiente para rodar sua capacidade máxima de funções de proteção e e controle. É mais provável que uma limitação de hardware que defina a necessidade de inclusão de mais um equipamento. 15. No 615 technical manual tem você mostrou configuração xcbr + scswi, mas e quanto a essa interface com o SCADA (em qual dos blocos vai ser comandado pelo SCADA) em qual manual tem essa informação? [ABB] Os blocos de controle de chaves que podem ser usados são CBXCBR, DCXSWI e ESXSWI. Todos estes permitem comando. Já os que não permitem comando, e são usados somente para indicação são os blocos DCSXSWI e ESSXSWI. Está definido neste mesmo manual técnico as condições de cada bloco: Caso a dúvida seja onde encontrar os pontos de controle para o SCADA, existe um documento chamado “Parameter List” que é inclusive disponível na documentação presente no PCM600 (conforme mostrado no treinamento) onde é disponível o mapeamento IEC61850 de todos os pontos possíveis do relé. 16. Sobre este conjunto de testes apresentado com o relé e simulação de disjuntores e seccionadoras, isto é comercializado, posso pedir uma cotação para vocês? qual e- mail? [ABB] Sim, a ABB comercializa este equipamento. Pode ser mandado para o meu e- mail mesmo. caio.ferreira@br.abb.com 17. Pergunta sobre o ajuste dos TPS. Se eu estou utilizando três TPS fase terra, a tensão primária eu informo para o relé a tensão individual do TP ou do sistema trifásico? [ABB] É importe informar para o equipamento a relação que ele está submetido assim como o tipo de conexão. Se está sendo considerado por exemplo, 13,8kV no primário, deve ser informado o secundário de 115V. Mas se for informar que é 7,967 kV no primário, deve-se acompanhar a razão de √3 para o secundário (aproximadamente 66V), isso considerando a conexão do secundário como estrela. 18. Qual é o range de tensão que a BI aceita? [ABB] no Product Guide está disponível a informação. O equipamento pode operar com tensões nominais na BI de 24 à 250 Vcc. Mas pode ser configurado para sensibilizar a partir de 16Vdc, conforme mostra trecho do product guide a seguir: 19. O relé faz proteção falta fase-terra calculado? Sem usar a entrada de neutro? É possível? [ABB] Sim. Conforme demonstrado no treinamento, basta indicar nas funções de proteção de falta terra se a referência a ser usada é medida ou calculada. Lembrando que isso pode ser feito individualmente, ou seja, na prática é possível ter as 2 formas no IED simultaneamente, com parte das funções de neutro medida e outra parte calculada. 20. O Ref 615 tem uma entrada específica para a sobre tensão de residual? E mais a entrada de TP de sincronismo? [ABB] Sim. Basta selecionar o modelo que possua as funções desejadas. O do exemplo que usamos no treinamento possuía 5 entradas de tensão, sendo uma delas para tensão residual e outra para referência de sincronismo (além das entradas de TPs de fase) mailto:caio.ferreira@br.abb.com 21. Configurei um REF615 para proteção subtensão, coloquei pra desarmar com 7000 V, por exemplo, daí quando desligo o disjuntor do TP, zera as tensões no REF, mas ele não entra em trip. Tem outro parâmetro que tenho que habilitar? [ABB] Sim, conforme foi demonstrado no segundo dia do treinamento, a proteção de falta a terra pode ter um bloqueio por tensão muito baixa, justamente para impedir que haja operação de subtensão quando houver um desligamento. Conforme apresentado, isso pode ou não ser desejado. Mas isso é configurável no IED. Basta alterar o parâmetro “enable block value” da função PHPTUV, que irá operar com tensão 0V. Veja o ajuste destacado a seguir: 22. Eu tenho uma dúvida a respeito da utilização/valores de ajuste da função ANSI 46 (Desequilíbrio de corrente) e na sua utilização em alimentadores como falta de fase. Caso fuja do escopo do treinamento eu poderia estar lhe enviando um e-mail para esclarecimentos? [ABB] Claro. Estamos sempre a disposição para auxiliá-los. De forma geral, a função 46 é uma proteção para componente de sequência negativa. Está bastante associada à desequilíbrios e distorções da rede, que podem prejudicar equipamentos ou máquinas do sistema elétrico. Meu e-mail foi informado numa outra pergunta acima. Pode usar para tirar esta dúvida sim. Será um prazer ajudar. 23. Trabalho num fpso tivemos um shutdown quando restabelecemos a planta, um dos relés REF620 ficou reiniciando direto. Tivemos que pegar um backup. Teria alguma coisa que eu poderia fazer para normalizá-lo? E com esse backup só fecha o disjuntor no jumping direto no relé. O que posso fazer para normalizar? O relé ficava inicializando o tempo todo, não normalizava. [ABB] Este é um caso de atendimento de pós-venda. Sendo bastante difícil decifrar com este breve relato qual a causa e a solução. Não é um comportamento normal do equipamento. Mas entre em contato conosco da ABB que poderemos avaliar o caso e indicar as soluções. Tema: DETECÇÃO DE ARCO 24. Sobre a proteção arco qual tipo de FO que vai no REA, e a fibra e distribuída como no Unigear [ABB] Os acessórios como sensores do sistema REA são informados no próprio catálogo do equipamento. As unidades REA101, REA103 e REA105 usam a fibra em laço, já o REA107 usa fibras pontuais. Espero ter respondido à pergunta. Tema: PAINÉIS 25. Esse exemplo envolvendo mola carregada, chave terra, e outros intertravamentos (você falou que está usando um simulador) mas na prática isso se aplica a qual modelo de cubículo da ABB? [ABB] A princípio em todos. As informações que usamos no treinamento são bem básicas. Podem ter algumas diferenças de seccionador ou extração do disjuntor. Mas para o IED, a praticamente não tem diferença. Caso tenha mais interesse nos produtos de média tensão, como os painéis, convido a acessar a seguinte página: https://new.abb.com/medium-voltage Tema: REDE E COMUNICAÇÃO 26. É possível 2 acessos remotos ao mesmo tempo? [ABB] Nossos dispositivos permitem acessos de até 5 clientes simultaneamente. Então, sim! 27. Existe alguma função de whatchdog pronta para comunicação? [ABB] Sim. Principalmente usando a configuração padrão, já há uma série de blocos que avaliam a disponibilidade de link, tanto quanto a comunicação. Os blocos podem variar um pouco de acordo com a seleção de tipos deporta e protocolos de comunicação utilizados. 28. Quando ocorre falha na fonte SNTP principal, ela é chaveada para a secundária. Quando a principal retorna, a fonte SNTP chaveia da secundária para a principal novamente? [ABB] Sim. Este é exatamente o comportamento. https://new.abb.com/medium-voltage 29. Quanto a aplicação do SSC600 como centralizador das informações dos relés inteligentes, ele trabalha somente com protocolo ethernet ou ele aceita trabalhar com outros protocolos? [ABB] Ethernet é a topologia da rede, e não o protocolo. Estes arranjos que comentamos usam o protocolo “proccess bus” do IEC61850 (que trafega na topologia ethernet) para permitir a troca de informações. Lembrando que para essa aplicação é necessário ter redundância 100%, ou seja HSR ou PRP para operar conforme definido pela própria norma. Como este recurso é uma definição da norma da IEC61850, que os protocolos são sempre através de rede ethernet, para este tipo de solução somente é possível com o próprio protocolo. Já existiram soluções similares anteriormente, porém com protocolos proprietários. Mas que acabaram por deixar de existir, uma vez que a IEC61850 já permitiu padronizar tudo, e é o caminho que os grandes fabricantes estão traçando. Então, de maneira geral, algum fabricantes até pode desenvolver uma aplicação similar, mas se não usa solução proprietária, estará em desacordo com a norma. OUTROS 30. Quando falamos em cálculo PU do que se trata, poderia explicar um pouco? [ABB] PU significa “por unidade” e é principalmente usado para estudos de proteção, onde permite-se trazer colocar as informações numa mesma base. Um exemplo que ilustra bem é quando se tem um transformador, onde a carga nominal dele é representada por 1PU. A partir daí, os cálculos podem ser feitos referenciando à esta base. Alguns relés de proteção permitem que os ajustes sejam informados em PU (na ABB, pode exemplo a linha 630 trabalha dessa forma). Mas nem sempre é usual. Aqui é apenas uma breve explicação ilustrativa, mas se precisar de um pouco mais de informações, fico à disposição.
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