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AULA 8 F F CONTEMPORANEAS

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Formas Farmacêuticas
Contemporâneas
Dr. Rodrigo Molina Martins
As formas farmacêuticas podem ser classificadas em:
-LIBERAÇÃO CONVENCIONAL
São desenvolvidas para liberar o fármaco rapidamente após a
administração, sendo empregados nesses sistemas diluentes
solúveis, desintegrantes e/ou outros recursos que favorecem os
processos de liberação e dissolução do fármaco.
-LIBERAÇÃO MODIFICADA
Modulam a liberação do fármaco, retardando ou prolongando a
sua dissolução. Diversas tecnologias podem ser empregadas
para promover a liberação gradual de um fármaco veiculado em
uma forma farmacêutica.
Vantagens:
 Manter nível terapêutico com baixa oscilação;
 Impedir níveis tóxicos e efeitos colaterais locais e
sistêmicos;
 Evitar subníveis terapêuticos;
 Aumentar concentrações plasmáticas de princípios ativos
de meia-vida plasmática relativamente curta;
 Maior segurança na utilização de alguns fármacos de
elevada potência Eficácia do Tratamento (Aderência do
paciente);
 Maior comodidade pela diminuição do número de
administrações diárias;
 Facilita adesão do paciente ao tratamento;
 Administração noturna pode ser evitada;
 Efeitos indesejados reduzidos;
 Economia.
Desvantagens:
 Custo inicial é mais elevado que as formas farmacêuticas
convencionais;
 Cinética de liberação é dependente da integridade da
forma farmacêutica;
 Restrições para fármacos com baixo tempo de meia-vida,
com dificuldade de absorção no trato gastro-intestinal e
muito potentes (toxicidade);
 Impossibilidade de interrupção do efeito terapêutico
imediato em caso de intoxicação ou intolerância;
 Risco de acumulação do fármaco com velocidade de
eliminação lenta;
 Dificuldade de adaptação da posologia às diferentes
farmacocinéticas interindividuais.
LIBERAÇÃO IMEDIATA (dissolução no estômago e absorção 
no intestino)
LIBERAÇÃO MODIFICADA
 Liberação Modificada Retardada (desintegração,
dissolução e absorção intestinal);
 Repetida (2 doses);
 Sustentada e Controlada (liberação lenta e
prolongada).
Vantagens:
LIBERAÇÃO MODIFICADA CONTROLADA: a concentração
sanguínea permanece acima da dose efetiva por um tempo
prolongado. A liberação pode ser sustentada pelo processo
de difusão ou erosão.
LIBERAÇÃO MODIFICADA CONTROLADA:
O fármaco é liberado do comprimido a uma velocidade
constante.
LIBERAÇÃO MODIFICADA CONTROLADA
Características do fármaco
 Não ter velocidade muito lenta nem muito rápida de
absorção e excreção;
 Ser uniformemente absorvidas no TGI;
 Ser administrado em doses relativamente pequenas;
 Ter boa margem de segurança;
 Usados no tratamento de
condições crônicas em vez de
agudas.
Sistemas de Liberação A melhoria no desenvolvimento de
sistemas de liberação controlada depende estritamente da
seleção de um agente apropriado capaz de controlar a
liberação do fármaco;
Os agentes ideais para essas preparações devem garantir
que o fármaco seja liberada no sítio certo, na dose certa e
no tempo requerido.
Tecnologia Farmacêutica para Produção de
Medicamentos de Liberação Controlada
 Existem numerosos métodos para regular tanto o acesso
quanto à disponibilidade de um ativo no seu local de ação,
que vão desde métodos mecânicos, físico-químicos e
químicos aplicados as formas farmacêuticas convencionais ou
a sofisticados dispositivos;
 Todas as formulações de liberação controlada utilizam uma
“barreira” química ou física para proporcionar uma liberação
lenta da dose de manutenção;
Tecnologia Farmacêutica para Produção de
Medicamentos de Liberação Controlada
Muitas técnicas de obtenção têm sido utilizadas para formar essa
barreira nas formas farmacêuticas sólidas:
- utilização de revestimentos;
- incrustação do fármaco na matriz de cera ou plástica;
- microencapsulação;
- ligação química a resinas de permuta iônica;
- incorporação em uma bomba osmótica.
Liberação Modificada – Sustentada por difusão
Sistema matricial:
 Fármaco encontra-se homogeneamente disperso na matriz
porosa e insolúvel;
 Matriz insolúvel: cloreto de polivinila, polietileno ou
etilcelulose;
 Água entra pelos poros, dissolve o fármaco que é liberado por
difusão;
 Exemplos: Gradumet® Abbot – sufato ferroso (etilcelulose),
Brycanil Duriles® Astra Zeneca – Terbutalina (etilcelulose).
Liberação Modificada – Sustentada por difusão
Sistema reservatório:
 Fármaco encontra-se no núcleo do comprimido com
revestimento funcional;
 Revestimento contém polímero insolúvel em água e
plastificante (confere hidrofilia ao revestimento Polímero
(etilcelulose);
 Paltificante (sacarose, hidroxipropilcelulose);
 Água dissolve plastificante formando poros ou canais;
 A água entra, dissolve o fármaco que é liberado por difusão.
Liberação Modificada – Sustentada por erosão
 Comprimido com matriz hidrocoloidal que absorve água,
expande volume, formando uma camada de gel, que libera o
fármaco ao sofrer erosão;
 Polímero da matriz: hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose,
hidroxipropilmetilcelulose, Carbopol® Exemplo: Klaricid UD
(comprimidos de claritromicina de liberação prolongada) –
hidroxipropilmetilcelulose.
O comprimido é um sistema de bomba
osmótica. O mecanismo de liberação é
controlado por osmose;
A água entra pela membrana semi-
permeável dissolvendo o fármaco;
O compartimento osmótico absorve a água
e expande o volume produzindo uma
pressão que bombeia a solução do fármaco
pelo orifício de saída Adalat Oros®
Liberação controlada de nifedipina (oros
osmotic).
Liberação Modificada – Bomba osmótica
Liberação Modificada Repetida:
Comprimidos com 2 doses do fármaco liberados em
tempos diferentes cujo objetivo é reduzir a frequência
de administração.
Liberação Modificada Repetida:
Mecanismo de liberação:
1° dose do fármaco liberada a partir de uma camada mais
superficial;
2° dose do fármaco: liberada a partir de um núcleo revestido com
uma membrana que rompe 6 horas após administração (liberação
intestinal);
Polímero formador de membrana:
Acetoftalato de celulose, Eudragit®
(polímeros para revestimento
gastro-resistente), goma laca
(ácido graxo). Proventil retabs®
(albuterol) Polaramine retabs®
Liberação Modificada Retardada:
Comprimidos com revestimento gastro-resistente que
atravessam o estômago inalterados mas sofrem
desintegração no intestino.
Liberação Modificada Retardada:
 Veiculação de fármacos degradados pelo ácido estomacal ou
irritantes da mucosa gástrica (diclofenaco sódico, KCl, sulfato
ferroso);
 Fármacos absorvidos no intestino (evita perda no TGI);
 Mecanismo de liberação: Polímeros gastro-resistentes: goma laca,
acetoftalato de celulose, eudragit Exemplos: Ecotrin (ácido
acetilsalicílico).
SISTEMAS DE VETORIZAÇÃO DE FÁRMACOS
1. Microssistemas:
-Micropartículas: microcápsulas e microesferas;
- Emulsões múltiplas;
-Microemulsões.
SISTEMAS DE VETORIZAÇÃO DE FÁRMACOS
2. Microssistemas:
-As micropartículas são pequenas partículas sólidas e
esféricas com tamanho que varia entre 1 e 1000 µm
Aplicações são muito variadas:
 mascararamento de sabores ou odores;
 conversão de líquidos em sólidos;
 proteção em relação aos agentes atmosféricos (umidade, luz,
calor e/ou oxidação);
 redução da volatilidade;
 administração de fármacos incompatíveis;
 melhoramento das características de escoamento de pós,
facilitação do manuseio de substâncias tóxicas;
 auxilio à dispersão de substâncias insolúveis em água em
meios aquosos;
 Produção de formas farmacêuticas de liberação controlada e
vetorizada.
MÉTODOS DE OBTENÇÃO MICROPARTICULAS
I- Métodos Mecânicos II- Métodos Físico-Químicos
I- Métodos Mecânicos 
Leito fluidizado 
MÉTODOS DE OBTENÇÃO MICROPARTICULAS
I- Métodos Mecânicos II- Métodos Físico-Químicos
I- Métodos Mecânicos 
Spray drying
MÉTODOS DE OBTENÇÃO MICROPARTICULAS
I- Métodos Mecânicos II- Métodos Físico-Químicos
II- Métodos químicos 
Emulsificação e evaporação de solvente
DESVANTAGENS
• Custo inicial elevado;
• Vários métodos de obtenção;
• Não existeum processo de microencapsulação universal, que
possa ser aplicável a qualquer material ou produto;
• Possível toxicidade;
• Elevado custo de obtenção comparados com as formulações
farmacêuticas convencionais.
SISTEMAS DE VETORIZAÇÃO DE FÁRMACOS
2. Nanossistemas:
Nanopartículas
Lipossomas
Dendrímeros Nanoemulsões
O
O
O
O
O
O
O
O O
O
O
O
O
OR
OH
OR
OH
OH
OH
OR
HO
HO
RO
HO
HO
HO OH
OHOH
OR
OH
HO
HO
RO
Ciclodextrinas
SISTEMAS DE VETORIZAÇÃO DE FÁRMACOS
Vantagens dos Nanossistemas:
☺Maior eficácia terapêutica – liberação progressiva e controlada;
☺Redução da toxicidade;
☺Natureza e composição dos veículos variada e, ao contrário do que se
poderia esperar, não há predomínio de mecanismos de instabilidade e
decomposição do fármaco (bio-inativação prematura);
☺Administração segura (sem reações inflamatórias locais) e conveniente
(menor número de doses);
☺Direcionamento a alvos específicos, sem imobilização significativa das
espécies bioativas;
☺Substâncias hidrofílicas quanto lipofílicas podem ser incorporadas.
SISTEMAS DE VETORIZAÇÃO DE FÁRMACOS
SISTEMAS DE VETORIZAÇÃO DE FÁRMACOS
Nano – prefixo do grego 
LIPOSSOMAS LIPOSSOMADupla camada
da membrana Núcleo Ácidos graxos
Área 
Lipofílica
Área 
Hidrofílica Fosfolipidio(molécula)
1960 – Alec Bangham;
1965 – corpo gorduroso
– Weissman;
N
O
P
O
O
O
H O
O
O
O
Lipossoma
 Vesículas formadas por fosfolipídeos de origem natural ou
sintética;
 Lipídeos utilizados tendem a formar uma bicamada estável em
solução aquosa (ex: fosfatidilcolina e fosfatidilglicerol).
unilamelar mulilamelar
Tipos de lipossomas
 Lipossoma Produção de Lipossomas Lipídeos dissolvidos
em solvente orgânico e evaporado – formação de filme
lipídico;
 Hidratação com água ou solução tampão sobre agitação
magnética – dispersão de lipossomas multilamelares;
 Processos mecânicos (extrusão, prensa de French,
homogeinizador /fluidificador e sonicação), químicos
(injeção de etanol ou éter) e eletrostáticos podem ser
empregados para formação de lipossomas unilamelares
grandes e pequenos.
NANOPARTÍCULAS
38
• Nanoesferas e nanocápsulas;
• Década de 1990.
NANOPARTÍCULAS
39
Nanopartículas
NANOESFERAS Monolíticas
ReservatórioNANOCÁPSULAS
NANOPARTÍCULAS
Schaffazick, S. R.; Guterres, S. S. Química Nova, v. 26, n. 5, 2003.
40
retidoadsorvidodissolvido adsorvido
O
O
n
Nanopartículas poliméricas - Polímeros Biodegradáveis
 CH3 O CH2CH3 O 
 I II I II 
H–[ O– CH – CH2 – C –O– ]m –co – CH – CH2 – C ]n –OH 
Poli(3-hidroxibutirato-co-valerato) ou PHBV 
Poli(acido glicolico) ou PGA 
Poli(acido lactico) ou PLA
Poli (-caprolactona) ou PCL
O
O
n
O
O CH3
n
Polímeros biodegradáveis e bioadsorvíveis;
Degradação depende de: MM, solubilidade, composição da cadeia, grau de
cristalinidade.
O
O CH3
n n
O
O
Poli(D,L-ácido láctico-co-ácido glicólico) - PLGA
Nanopartículas poliméricas - Polímeros Biodegradáveis
 Lipídios de alto ponto de fusão;
 Ceras;
 Ácido esteárico;
 Materiais graxos.
Nanopartículas lipídicas sólidas - Materiais lipídicos
CICLODEXTRINAS (CD)
• Oligossacarídeos cíclicos;
• D(+)-glicopiranose unidas por ligações (1,4);
Cavidade hidrofóbica
Superfície hidrofílica
Ligações de hidrogênio 
intramoleculares
- rigidez do anel
- estabilidade
Droga hidrofóbica
= Complexo solúvel1 nm
interior
hidrofóbico
Alta solubilidade em H2O
CICLODEXTRINAS (CD)
NANOEMULSÕES
• Dispersões com gotículas na faixa entre 100 e 300 nm;
• Nanocápsula.;
• Produzido em larga escala.
surfactante
Fase dispersa
Agente terapêutico
NANOSUSPENSÕES
• Drogas puras estabilizadas com surfactantes;
• Redução das partículas sólidas para a escala nanométrica;
surfactante
Agente terapêutico
Solubilidade;
SITUAÇÃO ATUAL
 Estimativa de produção anual de produtos farmacêuticos nano
 tecnológicos industrial excederá 1 trilhão de dólares entre 2010-
2015;
 Cerca de 15% dos produtos vendidos apresentarão algum
componente envolvendo nanotecnologia, requerendo em torno
de 2 milhões de profissionais especializados;
 Aumento do numero de publicações acadêmicas � Aumento do
número de patentes (menos);
 Investimentos em nanotecnologia em nanotecnologia vem
crescendo, sendo a maior parcela destes investimentos em
nanobiotecnologia (52%).

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