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Transtorno Desafiador Opositivo
Transtorno Desafiador Opositivo (TOD) é um transtorno comportamental externalizante negativo, que faz mal tanto para criança quanto para as pessoas que estão convivendo, pode-se levar em consideração aspectos emocionais, genéticos e ambientais como causas. O comportamento opositor é algo comum em algumas crianças, mas é diferente de uma simples desobediência, a birra infantil está relacionado ao comportamento imaturo da criança, não sabendo se expressar e lidar com as frustrações, neste caso, mesmo que os desejos da criança com transtorno desafiador sejam atendidos, continuam enraivecidas, tendo reações desacerbadas. 
Segundo a classificação do DSM-5 (APA, 2014, p. 462), o Transtorno Desafiador Opositivo (TDO) se encaixa na categoria dos transtornos disruptivos, do controle de impulso e da conduta, define-se como um padrão de humor raivoso, irritável, de comportamento questionador, sempre desafiando e com índole vingativa.
Para Greb (2003, p.995). “O Transtorno desafiador opositivo consiste de um padrão persistente de comportamentos negativistas, hostis e desafiadores na ausência de sérias violações de normas sociais ou direitos alheios”.
 O TOD segue um conjunto de comportamento desafiadores com os pais, familiares, professores ou qualquer outra figura de autoridade. São crianças que apresentam uma dificuldade no controle do temperamento e das emoções, discutem excessivamente com adultos, não aceitam responsabilidade por sua má conduta, culpabiliza seus comportamentos em outras pessoas, incomodam deliberadamente os demais, possuem dificuldade em aceitar regras e perdem facilmente o controle se as coisas não seguem a forma que eles desejam, tendo uma tendência de sempre tomar decisões contra tudo para impor suas vontades, sem se importar com o outro.
Transtorno da Conduta 
Define o Transtorno da Conduta como um padrão de comportamento repetitivo e persistente no qual são violados direitos básicos de outras pessoas, normas ou regras sociais relevantes e apropriadas para a idade, manifestado pela presença dos três ou mais dentre os 15 critérios do DSM-5. 
Segundo Bordin e Offord (2008, p.28): 
O transtorno de conduta é um dos transtornos psiquiátricos mais frequentes na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento ao psiquiatra infantil. Lembramos que o transtorno da conduta não deve ser confundido com o termo “distúrbio da conduta”, utilizado no Brasil de forma muito abrangente e inespecífica para nomear problemas de saúde mental que causam incômodo no ambiente familiar e/ou escolar. Por exemplo, crianças e adolescentes desobedientes, com dificuldades para aceitar regras e limites e que desafiam a autoridade de pais ou professores costumam ser encaminhados aos serviços de saúde mental devido a “distúrbios da conduta”. No entanto, os jovens que apresentam tais distúrbios nem sempre preenche critérios para a categoria diagnóstica “transtorno de conduta” não é apropriado para representar diagnósticos psiquiátricos.
A condição comportamental do transtorno é considerada um quadro evolutivo do transtorno desafiador opositor, pessoas que apresentam esse transtorno está marcado por uma conduta agressiva causadora por lesões corporais a outras pessoas e animais, a violação das regras é um elemento marcante desse transtorno, não demonstram culpa ou remorso e praticam atos de vandalismo como perda ou danos ao patrimônio alheio, furtos e roubos, apresentando pouca empatia com os sentimentos com o próximo. 
O transtorno de Conduta existe dois sub-tipos: o primeiro é com Início na Infância que geralmente, ocorre com crianças menores de dez anos, em sua grande maioria do sexo masculino, demostram-se agressivos e com dificuldade de se relacionar. O segundo é aquele de Início na Adolescência, ou seja sem sintomas antes dos dez anos de idade.
É importante avaliar também que esses indivíduos consideram as outras pessoas muito mais hostis e ameaçadoras, do que elas realmente são. A maioria apresenta afetividade negativa e baixo controle de suas emoções, que podem ser evidenciadas com irritabilidade, explosões, desconfiança, busca por forte emoções e imprudência. 
Transtorno de Personalidade Antissocial
Atualmente, a expressão “transtorno de personalidade antissocial”, bem como outras relativamente equivalentes (psicopatia, sociopatia e transtorno da personalidade dissocial), costuma ser definida como “um padrão global de desrespeito e violação dos direitos alheios, que se manifesta na infância ou no começo da adolescência e continua na idade adulta” (DSM-IV-TR, 2002). 
Tanto fatores genéticos como ambientais contribuem para o desenvolvimento do transtorno de personalidade antissocial, sendo mais comum em homens do que em mulheres e a maioria dos pacientes apresenta também uma tendência ao uso de substâncias ilícitas. Tem como características principais a falha em se adequar a um comportamento ético, possui insensível falta de preocupação com o outro, sendo acompanhada de desonestidade e irresponsabilidade. Outros pontos importantes é que esses indivíduos podem apresentar um comportamento também agradável, sedutor e cativante, por outro lado tem a tendência a falsidade, mentiras e ser manipulador para conseguir o seu objetivo, 
Normalmente são pessoas impulsivas, imediatistas, podendo se expressar de diversas maneiras desde a incapacidade de planejar o futuro, como o favorecimento de escolhas que proporcionam satisfação imediatas e sem levar em consideração as consequências para si e para o outro, até a ocorrência de comportamentos violentos ou agressivos.
REFERÊNCIAS
estatístico de transtornos mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014.
APA – AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtorno mentais- DSM-5. Porto Alegre:Artmed, 2004, pg 462.
PAULO, M. M; RONDINA, R.C. Revista cientifica eletrônica de psicologia. Os principais fatores que contribuem para o aparecimento e evolução do transtorno desafiador opositor (TOD), Garça/SP, Maio/2010. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/QdPKbe2jpxSiL8z_2013-5-13-15-9-34.pdf>. Acesso em: 01/05/2021.
estatístico de transtornos mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014
BORDIN. I. A. S. OFFORD. D. R. Transtorno da Conduta e Comportamento Anti-Social. Revista Brasileira de Psiquiatria. Vol. 22. S. 2. São Paulo: 2000. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600004> Acesso em 01/05/2021.
BECK, Aaron T. Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade, Aaron T. Beck, Denise D. Davis, Arthur Freeman; tradução: Daniel Bueno; revisão técnica: Cristiano Nabuco de Abreu. – 3. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2017.
MYRIAM, R. L; MITJAVILA, P.G. M. Transtorno de Personalidade Antissocial: Análise da Trajetória recente do conceito na psiquiatria. Universidade Federal de Santa Catarina – Doutora em Sociologia – CNP. Disponível em: 
<https://www.13snhct.sbhc.org.br/resources/anais/10/1345058700_ARQUIVO_TrabalhoCompletoMitjavilaeMathes13SBHCversaoparaenviar.pdf > Acesso em: 01/05/2021.

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