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Resumo - Didática do Ensino Superior

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS
ESPECIALIZAÇÃO EM LINGUAGEM
Maria Sara Alves
Natália Farias
Resumo – Didática do Ensino Superior/Parte 8
	 
	 O professor universitário de algumas décadas atrás não tinha muitas dificuldades para definir e organizar o conteúdo das disciplinas que se encontravam a seu cargo, pois os programas oficiais serviam como fonte de conhecimento. 
	 Esta forma de encarar os conteúdos está mudando. Com efeito, numa visão mais moderna de ensino, o conteúdo deixa de ser visto como orientador do planejamento e passa a ser encarado como meio para a concretização dos objetos.
	 Os objetivos, numa perspectiva moderna, constituem o ponto de partida para a determinação das ações de ensino. Por isso, os conteúdos devem derivar dos objetivos e não o contrário.
	 De acordo com o esquema seguido nesta obra, o conteúdo deve ser elaborado a partir dos objetivos. Os conteúdos têm validade quando apresentam condições de produzir os efeitos deles esperados. 
	 Os conteúdos devem ser significativos para os estudantes, isto é, precisam estar relacionados às experiências pessoais dos estudantes. 
	O professor ao preparar seus conteúdos sempre deve seleciona-los de acordo com as necessidades e interesses dos estudantes, para que assim os estudantes percebam a utilidade do conteúdo, e não os veja apenas como algo inútil somente para obtenção de notas, pois os conteúdos não podem ser de natureza puramente técnica, mas relacionados aos mais amplos desafios da sociedade contemporânea.
E é essa definição dos conteúdos que vão nortear a ação do professor, por isso deve ser elaborado também com flexibilidade suficiente para que o professor possa fazer alterações, adaptações, renovações e enriquecimentos em função do acelerado ritmo de transformação dos tempos atuais e das características dos estudantes.
Antigamente, foi muito comum no passado professores selecionarem conteúdo sem se preocupar com as dificuldades de aprendizagem dos alunos, contudo, hoje considera-se importante identificar o nível de maturidade e de adiantamento dos estudantes para a definição dos conteúdos, sendo assim, o professor para determinar a extensão dos conteúdos e sua variedade, precisa levar em consideração as características de seu público-alvo, sobretudo em relação a faixa etária, nível socioeconômico, aspirações profissionais, hábitos de estudo, conhecimentos anteriores e motivação para estudar a matéria.
E logo após essa seleção dos conteúdos, o professor procede à sua ordenação, sendo este procedimento importante, porque uma ordenação simplifica a compreensão dos conteúdos, favorecendo, portanto, o processo da aprendizagem. Com isso, cabe ao professor considerar na seleção não apenas a ordem lógica, mas também a ordem psicológica, que se refere às condições pessoais dos estudantes e que envolve, entre outros aspectos, sua experiência de vida e motivação para o aprendizado da disciplina, para identificar unidades que despertam maior interesse dos alunos e depois intercala-las.

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