Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIDADE II Prof. Me. Antônio Palmeira Logística no Comércio Eletrônico Modelos básicos de negócios. Da produção em massa à customização. Logística como centro das operações. Sistemas de pagamentos. Conteúdo da Unidade II Provedor de conteúdo: fornece informação, produtos digitais e serviços através de intermediários e sua sobrevivência financeira é à base de cobrança de taxas. Podemos citar como exemplo os portais UOL, Terra, iG etc. Direto ao cliente: busca intimidade com o consumidor sem a intermediação e contata o cliente diretamente, oferece redução de custo e aumento da margem de lucro. Como exemplo, temos o e-commerce da Magazine Luiza. Provedor de serviço integral: uma variedade completa de serviços, como serviços financeiros, de saúde etc. Esse modelo tem como foco atender o cliente. Intermediário: tem como foco juntar compradores e vendedores com a finalidade de manter em um mesmo local todas as informações necessárias ao cliente. Modelos essenciais na era digital Infraestrutura compartilhada: junta competidores que compartilham uma infraestrutura comum de TI. Ganha-se na economia de escala e na criação de barreiras pela força da união com os parceiros. Integrador de rede de valor: coordena atividades por meio de rede de valor que armazena, sintetiza e distribui informação. O integrador de rede de valor cobra taxas de franquia e oferece melhoria de custos e receitas. Comunidade virtual: esse modelo permite a criação de uma comunidade on-line de pessoas com interesses comuns, o que facilita a interação e o oferecimento de serviços. Empresa completa: fornece um único ponto de contato e consolida todos os serviços oferecidos por uma grande empresa com várias unidades. Modelos essenciais na era digital O e-commerce é um tipo de negócio que pede ao gestor logístico a visão de como deve ser o processo de compra e venda e a integração entre os elos. Especificamente, esse profissional não pode se abster da missão logística, que é ter o produto certo, na hora certa, do jeito certo e com os custos esperados. A forma de atendimento a essa missão muda de negócio para negócio e de modelo para modelo e, nesse sentido, o gestor logístico deve conhecer como se dá o mercado eletrônico para criar meios estratégicos de atender sua demanda e ampliar a competitividade das empresas e seus lucros pessoais. O profissional de Logística no comércio eletrônico Em qual local ficará armazenado o produto? Haverá estoque? Como será feita a entrega da mercadoria? Do momento da compra até a entrega do produto ao cliente, quais serão os procedimentos? Como será a embalagem e o transporte do item? Como instruir o cliente quanto ao uso e instalação do que foi adquirido por ele? Como será a emissão da nota fiscal? Como será a logística reversa? Quais serão as garantias dadas? Questões relacionadas à Logística no comércio eletrônico Com a realidade do comércio eletrônico, as empresas perdem suas fronteiras internas e passam a formar redes que buscam a máxima otimização e eliminam as restrições impostas pelos mercados lineares. Empresas na era digital Empresa Empresa Empresa Empresa EmpresaEmpresa Empresa A B EG D C F Fonte: Adaptado de: Livro-texto. A comunicação mudou e continua em evolução. Nesse sentido, a interação pode ser comunicada diretamente entre os elementos da cadeia e independentemente de suas posições. Essa realidade é possível devido à ampliação dos serviços de informação, que funcionam como base da expansão do comércio eletrônico. Empresas na era digital Serviços Oferta Demanda Fornecedores dos fornecedores Fornecedores Empresa Clientes Clientes dos clientesFonte: Adaptado de: Livro-texto. Até alguns anos atrás, a rotina de despacho de itens ocorria da produção para os centros de distribuição e então para a revenda no varejo. Isso implicava em verificar a necessidade do varejo e separar os pedidos em lotes. Para essa realidade, foram desenvolvidas várias técnicas de picking (separação), cuja operação ocorria em pallets ou caixas. Com a prática do B2C, há uma intensa movimentação de itens soltos nos depósitos, fato este que quebrou a rotina anterior. Em uma linguagem logística, os manuseios em unidades de manutenção de estoque eram regra, não exceção, ou seja, uma nova estratégia de operação precisou ser montada. Dificuldades logísticas O novo modelo proposto pelo ambiente de negócios B2C requereu os mesmos tipos de equipamentos básicos de manuseio utilizados anteriormente, tais como prateleiras, esteiras, carrinhos etc., porém, o número de operações aumentou significativamente. Outro problema é que as unidades que antes eram movimentadas em caixas e/ou volumes que as protegiam de certa forma não têm mais essa proteção ao serem manipuladas soltas, o que exige cuidados adicionais. É importante notar que o nível de exigência do cliente de e-commerce é superior ao nível de exigência de clientes de compras tradicionais. Modelo logístico para o comércio eletrônico Necessidade de entrega rápida. Necessidade de resposta rápida. Gestão eficiente do relacionamento com o cliente. Previsão de demanda adequada à realidade. Especificidades em Logística no comércio eletrônico Qual das questões a seguir não está relacionada à Logística no comércio eletrônico? a) Em qual local ficará armazenado o produto? b) Haverá estoque? c) Como será feita a entrega da mercadoria? d) Como o desconto do pedido será processado? e) Como será a embalagem e o transporte do item? Interatividade Qual das questões a seguir não está relacionada à Logística no comércio eletrônico? a) Em qual local ficará armazenado o produto? b) Haverá estoque? c) Como será feita a entrega da mercadoria? d) Como o desconto do pedido será processado? e) Como será a embalagem e o transporte do item? Resposta A Revolução Industrial trouxe consigo a produção em massa e possibilitou o barateamento dos mais diversos produtos e uma enorme ampliação dos mercados. Após a Segunda Guerra Mundial, com o desenvolvimento da tecnologia da informação, da manufatura flexível e da logística, foi possível ampliar o leque de produtos oferecidos e ter muito mais variedade de opções. A prática de comércio eletrônico trouxe como diferencial a customização nas operações. Cada cliente é atendido dentro de suas especificidades. Saímos de um modelo de produção em massa para a atuação customizada. Da produção em massa à customização A partir da premissa de atender de maneira customizada (produtos ou serviços com características específicas para cada cliente), as operações passam a ocorrer em um número maior. Atualmente, com a vigente estrutura de comércio eletrônico, o comprador pode montar virtualmente seu veículo para, em seguida, fazer o pedido e finalmente indicar o local onde irá recebê-lo. Mesmo que os prazos ainda sejam acima do esperado, a possibilidade de receber um bem exatamente como desejado é muito estimulante. O termo dado para esse tipo de atuação é produção customizada. Produção customizada do comércio eletrônico Para atender às suas necessidades, a empresa mantém uma equipe de técnicos que trabalha constantemente no desenvolvimento e melhoria do site e dos serviços de algoritmos de busca. Por trás dessa operação, há um aspecto muito importante, que é o objetivo de todos que atuam em atividades de negócios na internet: o ganho em escala. No jargão do comércio eletrônico, esse ganho é chamado de scalability (“escalabilidade”). Os grandes investidores de empresas pontocom chamam de “escalabilidade” infinita um negócio na internet que possa atender um número ilimitado de usuários a um baixo custo ou até mesmo a um custo nulo. Ganho em escala no comércio eletrônico Algumas empresas de grande porte adotam sistemas próprios de entregapara as compras realizadas por meio do e-commerce. A grande maioria das organizações tende a utilizar serviços logísticos terceirizados, isso porque não é possível prever a demanda com precisão. Assim, ao observar um aumento de consumo, a empresa busca novos parceiros e terceiriza serviços. Esses serviços terceirizados de entrega são representados normalmente por empresas de entrega rápida e transportadoras de entregas fracionadas, o que possibilita atender em variedades, em locais diferenciados e em unidades. Serviços logísticos no comércio eletrônico É um modelo de consolidação de cargas, a carga é toda destinada a um único centro de operações (hub), onde são feitos a triagem e o redespacho da mercadoria para os vários destinos ao longo das rotas (spokes). A empresa Federal Express colocou em prática em suas operações como um padrão inovador nas entregas rápidas, que possibilita entregar produtos em qualquer local do território norte-americano com agilidade e baixo custo. É uma forma de centralizar as operações em uma espécie de CD (centro de distribuição) e facilitar o gerenciamento das distribuições e a padronização dos prazos de entrega. Esse sistema permitiu aos usuários planejar suas atividades empresariais com mais eficiência e economia, isso porque houve redução nos custos e os prazos de entrega foram cumpridos dentro do esperado. Hub-and-spoke Utiliza o conceito hub-and-spoke e opera praticamente no transporte de cargas aéreas nos Estados Unidos com entrega rápida. Por meio de seus agentes, a FedEx retira as encomendas nos diversos pontos do território norte-americano e as traz para as unidades locais. Após estar concentrada em centros regionais, a carga é transportada por via aérea até o hub (centro de operações), localizado em Memphis (centro do território norte-americano), com tráfego aéreo raramente prejudicado por mau tempo. Chegando ao hub, os pacotes são descarregados, separados por região e reembarcados nos aviões, que os levam para seus destinos durante a madrugada. Na manhã seguinte, os pacotes são transportados aos clientes por meio de uma frota de veículos de entrega. Operação da FedEx É um serviço sofisticado da FedEx que garante a entrega de pacotes com peso máximo de 68 kg até as 10h30 do dia útil seguinte ao despacho. Ele cobre a maioria das cidades norte-americanas e, nas cidades onde não há cobertura, a entrega da encomenda é feita no dia útil seguinte até as 12h. Para dar segurança ao cliente, a empresa garante a devolução do frete em caso de não cumprimento desses prazos. Esse tipo de serviço revolucionou o jeito de fazer negócios em muitas empresas, pois a garantia de recebimento rápido em qualquer região do país possibilitou que as empresas-clientes tivessem estoques menores. Priority overnight No Brasil, os Correios oferecem um sistema de encomendas expressas chamado Sedex. O principal serviço oferecido pelo Sedex é a entrega de carga fracionada pesando até 30 kg em todo o território nacional, sendo que o prazo para entrega varia conforme os locais de origem e de destino. Quando a origem e o destino forem capitais brasileiras, a entrega ocorrerá no dia seguinte, sem a especificação de horário. Se o destino for o interior de algum estado, será preciso mais um dia para efetivação da operação. Se a origem e o destino forem cidades localizadas no interior de estados diferentes, o prazo de entrega será de três dias. Serviços dos Correios (Brasil) Os Correios oferecem ainda outros serviços de encomendas expressas, como o Sedex Hoje, com entregas no mesmo dia, e o Sedex 10, que faz entregas até as dez horas do dia seguinte. Há ainda o e-Sedex, um serviço específico para empresas de e-commerce. O e-Sedex oferece seus serviços em três modalidades – standard, prioritário e express – e permite que a programação das entregas para diversos horários, o rastreamento e a confirmação das entregas sejam feitos eletronicamente. Outros serviços Sedex Modalidade standard: os produtos coletados nas empresas-clientes entre as 8h de um dia D e as 6h do dia D+1 serão entregues entre 8h e 18h do dia D+1. Modalidade prioritária: a coleta será feita entre 9h e 12h do dia D, sendo que a primeira tentativa de entrega será realizada no mesmo dia até as 18h e a segunda tentativa entre 18h e 21h do mesmo dia. Modalidade express: a coleta será feita entre 13h e 17h do dia D e a primeira tentativa de entrega se dará entre 18h e 21h do mesmo dia. A segunda tentativa de entrega, por sua vez, será entre as 8h e as 12h do dia D+1. Modalidades de e-Sedex O modelo onde a carga é toda destinada a um único centro de operações, onde são feitos a triagem e o redespacho da mercadoria para os vários destinos ao longo das rotas, é chamado de: a) Switching. b) Hub-and-spoke. c) Router-and-hub. d) Router-and-switch. e) Hub-and-switch. Interatividade O modelo onde a carga é toda destinada a um único centro de operações, onde são feitos a triagem e o redespacho da mercadoria para os vários destinos ao longo das rotas, é chamado de: a) Switching. b) Hub-and-spoke. c) Router-and-hub. d) Router-and-switch. e) Hub-and-switch. Resposta Todas as empresas têm de ter suporte e cooperação de muitos outros negócios para completar seus processos logísticos. Isso se dá, por exemplo, no estabelecimento de alianças e parcerias para fornecer aos clientes o nível de serviço requerido. A busca de parcerias é uma maneira de conseguir vantagem competitiva por meio da logística. Por exemplo, para atuar com uma floricultura on-line em uma cidade qualquer, a solução seria fazer convênios com floriculturas físicas em diversas regiões da cidade, a fim de tornar possível essa operação. Logística e as parcerias necessárias Logística e as Estratégias Empresariais Estratégia de estoque Previsão Política de estocagem Programação de compras Manuseio de materiais Estratégia de transportes Qual meio? Que rotas? Controle Consolidação de cargas Estratégia de localização Planejamento da rede Objetivos de serviços ao cliente Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Estágio do desenvolvimento tecnológico em prol da modalidade B2B Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Interfaces dos estágios de desenvolvimento tecnológico da modalidade B2B A v a n ç o m e rc a d o ló g ic o e e c o n o m ia s d e e s c a la 1996 1998 2000 I II III IV V VI EDI Sites de vendas e promoção Integração de ERG e sistemas Soluções horizontais Hubs verticais Comunidades comerciais Na fase I de desenvolvimento tecnológico na modalidade de negócios B2B, a tecnologia que predominava era o EDI (electronic data interchange), uma transferência automática de dados em um formato comum entre duas empresas. O EDI pode ser feito por meio de uma estrutura própria ou com uma rede de intercâmbio chamada VAN (value-added network) e tem como características principais a segurança e os altos custos envolvidos. Novaes (2001) afirma que o EDI se tornou popular entre as grandes empresas para acelerar as operações e implantar processos administrativos e operacionais na cadeia de suprimentos. Estágio do desenvolvimento tecnológico em prol da modalidade B2B (Fase I) Fonte: Adaptado de: Livro-texto. A fase II surgiu com a explosão dos websites. Nessa etapa, os produtos eram mostrados na página do fornecedor com uma série de informações e o comprador fazia seus pedidos via cartão de crédito ou outro meio. No início dessa fase, promover o conhecimento puro e simples dos produtos era usual e não havia estratégias para fazer do modelo um meio de movimentar grandes recursos. Estágio do desenvolvimento tecnológico em prol da modalidade B2B (Fase II) Fonte: Adaptado de: Livro-texto. A fase III foi marcada pelo crescimento na utilização dos sistemas ERPs, sendo que, entre eles, os mais comuns são SAP, Baan e Oracle. Nesse período, as grandes empresas buscavam otimizar seus processos internos e sua cadeia de suprimentos para instalar softwares que gerenciassem suas compras e vendas. O grande desafio era com a “intercambiabilidade” entre os diversos softwares utilizados, situação hoje já resolvida e superada. Estágio do desenvolvimento tecnológico em prol da modalidade B2B (Fase III) Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Na fase IV, buscou-se soluções horizontais, que são definidas por Novaes (2001) como agentes que fornecem especialmente serviços que visem reduzir transversalmente as ineficiências das diversas cadeias de suprimentos que competem no mercado. É a busca de eficiência pela ampliação das parcerias entre várias empresas, mesmo que concorrentes entre si. Estágio do desenvolvimento tecnológico em prol da modalidade B2B (Fase IV) Fonte: Adaptado de: Livro-texto. As fases V e VI são consideradas as mais atuais e dão ênfase às soluções verticais, ou seja, fornecem soluções e serviços apropriados aos diversos segmentos de negócios. Contrariamente aos intermediários horizontais, que focalizam a integração em diversas cadeias, os agentes verticais têm sua atenção em uma determinada cadeia de suprimentos e, em situação mais avançada, criam comunidades de compras intermediadas por um portal de internet que otimiza os processos, diminuindo também os custos logísticos totais. Estágio do desenvolvimento tecnológico em prol da modalidade B2B (Fases V e VI) Fornecedor 1 Fornecedor 2 Fornecedor 3 Fornecedor 4 Comprador 1 Comprador 2 Comprador 3 Comprador 4 Ambiente de negócios marketplace Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Vantagens dos compradores: consolidação das compras totais; possibilidade de pesquisar preços; acesso a outros serviços. Vantagens para os fornecedores: economia de gastos com propagandas; diminuição das forças de vendas; aumento potencial da demanda por seus produtos. Vantagens na integração vertical Fornecedor Fornecedor Fornecedor Distribuidor Intermediário de negócios Depósito Logística Logística Transportador Intermediário de negócios Comprador Comprador Comprador e-marketplace Para Limeira (2010), o e-marketplace funciona como um provedor de infraestrutura para negócios on-line. Esses provedores agregam comunidades de interesse em torno de uma infraestrutura comum por meio da internet e disponibilizam serviços que viabilizam as transações entre compradores e vendedores. E-marketplace Fonte: Adaptado de: Livro-texto. A fase do estágio do desenvolvimento tecnológico em prol da modalidade B2B caracterizada pelas soluções verticais e serviços apropriados aos diversos segmentos de negócios é conhecida como: a) Fase I. b) Fase II. c) Fase III. d) Fase IV. e) Fase V. Interatividade A fase do estágio do desenvolvimento tecnológico em prol da modalidade B2B caracterizada pelas soluções verticais e serviços apropriados aos diversos segmentos de negócios é conhecida como: a) Fase I. b) Fase II. c) Fase III. d) Fase IV. e) Fase V. Resposta Uma loja de e-commerce deve oferecer aos seus clientes diversas formas seguras para que as compras on-line sejam quitadas. As mais comuns são: boleto bancário; cartão de crédito; depósito bancário; pagamento contra entrega (dos Correios). Sistemas de pagamentos Quem é o cliente? O que compra e por qual motivo compra? Quando compra? Como compra? O que o influencia na compra? Como é o mercado? Quem são os concorrentes? Quem seriam os parceiros? Qual é o diferencial? Quais recursos são necessários para a operação? Que modelos adotar? Papel do gestor logístico frente ao consumidor Conhecer o cliente é a base para um programa de marketing bem-sucedido no mundo real e também no mundo virtual. O papel do marketing é atrair e reter o cliente. Para auxiliar nesse desafio, os especialistas em marketing desenvolveram um modelo de comportamento do consumidor que engloba tanto os aspectos cognitivos do processo de decisão de compra quanto os aspectos emocionais daquele que consome. Esse modelo é amplamente difundido pela literatura de marketing e é utilizado na prática profissional. Conhecendo o cliente O conceito de comportamento do consumidor pode ser entendido como um processo de troca entre os agentes participantes, o vendedor e o comprador, envolvidos na aquisição, no consumo e no pós-consumo de bens, serviços, experiências e ideias, conforme apresentado por Mowen e Minor (2002). Essa forma de agir é influenciada não só por fatores de natureza pessoal, como personalidade, características demográficas, valores e hábitos, mas também por fatores ambientais, situacionais e de marketing. Comportamento do consumidor Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Unidades vendedoras Unidades compradoras Influência do ambiente Fatores individuais Processo de troca Fatores ambientais: são fatores como cultura, classe social, grupo de referência, família, economia e tecnologia. Influências ou estímulos de marketing: são os fatores do composto de marketing, ou seja, produto, preço, praça e promoção, que estão no controle da empresa e agem como estímulos para provocar respostas do consumidor. Fatores situacionais: são fatores como ambiente físico, condição meteorológica e as circunstâncias do momento da decisão. Fatores que influenciam o comportamento do consumidor Primeiro estágio: Aborda as influências externas que interferem nas decisões do consumidor e os fatores ambientais que terão peso nas decisões e no comportamento dos clientes em relação à compra e ao uso do produto. Segundo estágio: Abrange a decisão de compra, que é a maneira como os consumidores escolhem comprar de acordo com os estímulos recebidos na etapa anterior. O segundo estágio pode ser dividido em quatro etapas. Terceiro estágio: Esse último estágio refere-se às reações dos consumidores após a decisão de compra e envolve o comportamento de compra e a avaliação pós-compra. Processo de decisão de compra Etapa 1: reconhecimento de uma necessidade. Etapa 2: busca de informações. Etapa 3: avaliação de alternativas. Etapa 4: tomada de decisão. Segundo estágio no processo de decisão de compra (Decisão de compra) Comportamento de compra: implica na escolha do que, onde, quando e quanto comprar e em como pagar a compra realizada. Esse tipo de comportamento ainda se desdobra em: experimentação (fase exploratória, na qual o consumidor tenta avaliar uma mercadoria ou serviço a partir de seu uso) e compra repetida (associada ao conceito de lealdade à marca). Avaliação pós-compra: após a compra, os consumidores julgam formal ou informalmente o resultado obtido. Eles avaliam se estão ou não satisfeitos com a experiência de fazer a compra e se o uso do produto ou serviço atendeu às suas necessidades. Reações do consumidor Primeiro fator – escapismo social. Segundo fator – informação e educação. Terceiro fator – controle e interação. Quarto fator – socialização. Quinto fator – aspecto econômico. Motivações em relação à internet Agilidade. Maior produtividade nas operações. Redução de custos. Foco em business. Competitividade. Conversão de vendas. Confiabilidade do processo. Melhores controles. Qualidade dos processos. Padronização dos processos. Vantagens competitivas do Comércio Eletrônico Em qual dos estágios do processo de decisão de compra encontra-se a decisão (propriamente dita) de comprar? a) Primeiro. b) Segundo. c) Terceiro. d) Quarto. e) Quinto. Interatividade Em qual dos estágios do processo de decisão de compra encontra-se a decisão (propriamente dita) de comprar? a) Primeiro. b) Segundo. c) Terceiro.d) Quarto. e) Quinto. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar