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Helena Victória 219 Traumatismo Craneoencefálico 1) Anatomia: ↪ Relembrando a neuroanatomia… estruturas anatômicas de relevância para a avaliação de exames de imagem ↳ Saber identificar os sulcos central, parieto-occipital, lateral e frontal ↳ Saber identificar os núcleos da base: corpo estriado (núcleo caudado, *putâmen e globo pálido), claustrum e corpo amigdalóide (amígdala) ↳ Saber identificar o corpo caloso e a ínsula, bem como os lobos ↳ Saber identificar os ventrículos cerebrais * Putâmen + núcleo caudado = núcleo lentiforme Obs: Além dos núcleos supracitados, pode-se incluir a substância negra no mesencéfalo, o núcleo basal de Meynert e o núcleo accumbens 2) Exames de imagem: ↪ Ressonância magnética: Helena Victória 219 ↳ É possível notar a calota craniana preta (a parte branca é o tecido celular subcutâneo) ↳ Também é perceptível um maior contraste entre as substâncias cinzenta e branca em relação à TC Obs: É possível observar a vascularização do encéfalo nos exames de imagem ↪ Tomografia computadorizada: ↳ Calota craniana mais hiperdensa ↳ Contraste entre substâncias cinzenta e branca é mais sutíl ↳ TC na janela para o parênquima encefálico - A: ventrículo lateral esquerdo (corno frontal); - B: núcleo caudado esquerdo (cabeça); - C: cápsula interna (braço anterior); - D: núcleo lentiforme; - E: cápsula interna (perna posterior); - F: 3º ventrículo; - G: espaço liquórico (cisterna perimesencefálica da base); - H: vermis cerebelar; - I: substância branca do lobo occipital 3) Avaliação por imagem: ↪ Radiologia convencional: não é muito utilizada em TCE, uma fratura que pode ser vista no raio-x não é o que mais preocupa o médico, mas sim a repercussão intracraniana do trauma ↪ Tomografia computadorizada: é o principal exame a ser pedido no TCE (“padrão-ouro”) - Vantagens: mais disponível, mais facilmente interpretável quando comparada à RM e é um exame rápido ↪ Ressonância magnética: papel importante para um segundo momento, como uma complicação do trauma ou para ver alguma lesão que não é possível ser observada em TC - Desvantagens: mais cara, menos disponível, exame demorado e de mais complexa interpretação ↪ Ultrassonografia: papel limitado; ultrassom transfontanela usada em sangramento peri-parto ↪ Medicina Nuclear: paciente com epilepsia com difícil controle e paciente com demência, mas não no TCE Helena Victória 219 4) Trauma Cranioencefálico: ↪ Procura de sangramento craniano dentro da calvária ou nas partes moles extra-cranianas e definição de sua localização - Fora da díploe é uma hemorragia extra-craniana - Entre a calota craniana e a dura máter é sangramento epidural - Entre a dura máter e a aracnóide é sangramento subdural - Entre a aracnóide e a pia-máter é hemorragia subaracnóidea - Dentro do cérebro é uma hemorragia intra-axial / intra-parenquimatosa / intracerebral 5) Quando pedir exame de imagem? ↪ Não existe uma unanimidade = nem todo paciente que sofre TCE deve fazer uma TC ↪ Pacientes com lesão neurológica por trauma moderado (escala de coma de Glasgow (ECG) entre 9-12) ou severo (ECG <8) são sempre submetidos à exames de imagem - ECG 13-15 é um debate - Paciente vítima de TCE leve (paciente sofreu um trauma e depois ficou com dor de cabeça) é importante fazer um exame ↪ Critérios de Nova Orleans: ↳ TC de crânio indicada se o trauma for associado a: cefaleia, vômito, > 60 anos, sinais de intoxicação, amnésia anterógrada, trauma visível acima da clavícula e convulsões ↪ Regras canadenses de TC de crânio em traumas leves: ↳ ECG 13-15 com história de perda da consciência, amnésia ou confusão ↳ Alto risco de intervenção cirúrgica: ECG < 15 após 2 horas, suspeita de fratura craniana aberta ou com afundamento, suspeita de fratura de base de crânio, 2 ou mais episódios de vômitos e > 65 anos 6) Hematoma Subgaleal: ↪ Entre o periósteo externo e a gálea aponeurótica = “galo na cabeça” ↳ Hematoma está abaixo da galea aponeurótica (linha roxa acima) que é um tendão que liga o ventre frontal do músculo epicrânio ao ventre occipital ↳ Geralmente não é grave Obs: Outros tipos de hematomas extra-cranianos típicos da pediatria ↪ Caput succedaneum: entre a pele e a gálea aponeurótica ↪ Cephalohematoma: entre o periósteo da tábua externa e a tábua externa propriamente dita - São hematomas comuns da situação peri-parto, principalmente em nenéns de partos complicados CASO 1: ↪ TC de crânio na janela para o parênquima cerebral em um paciente vítima de TCE Helena Victória 219 ↳ Aumento das partes moles na região fronto-parieto-occipital no lado direito, é um hematoma subgaleal CASO 2: ↪ Hematoma subgaleal com maior concentração de hemoglobina, mais recente 7) Hematoma epidural: ↪ Entre a dura-máter e a calota craniana/ diploe (extra-dural) ↪ 90% associado a laceração arterial ↪ Geralmente, ocorre no exato local do trauma e está associada a uma fratura adjacente ↪ Osso temporal é mais delgado e, por isso, o mais suscetível e a maioria das vezes o hematoma epidural se forma no osso temporal onde ocorre a laceração da artéria meníngea média Obs: A lâmina externa da dura-máter é muito fortemente aderida à díploe, funciona como um periósteo interno da calota craniana ↪ Para separar a dura-máter da calota craniana, tem que ter sido um trauma de forte intensidade com sangue extravasado com alta pressão ↪ Por isso, na maioria das vezes, está associado à lesões arteriais ↪ 10% associado a laceração de um seio dural (venosa) ↪ Clínica: pode haver um intervalo de lucidez ↪ Aspecto na TC: lesão biconvexa hiperdensa intracraniana, extra-axial, geralmente associada a uma fratura, pode cruzar a linha média e respeita, geralmente, a anatomia das suturas cranianas - principal lambdóide e coronal (quando não há diástase (afastamento) das mesmas) ↪ Complicações: herniação, alterações perfusionais ↳ Lesão em forma de lente biconvexa CASO 3: ↳ TC de crânio de um paciente vítima de TCE com janela para o parênquima cerebral ↳ Lesão hiperdensa biconvexa intracraniana e extra-cerebral/extra-axial (líquor entre a lesão e o cérebro) = hematoma epidural frontal à direita CASO 4: ↳ Lesão intracraniana, extra-axial / extra-parenquimatosa, predominantemente hiperdensa e formato de lente biconvexa ↳ Cor heterogênea = o sangue fica hiperdenso quando coagulado, essa lesão mostra que ainda tem sangue não coagulado por apresentar uma região redonda hipodensa - sinal do redemoinho; esse hematoma epidural ainda está em formação Helena Victória 219 ↳ Janela intermediária = é possível observar uma fratura associada ao hematoma epidural acima ↳ Se a fratura se estender à sutura craniana, o hematoma não irá respeitar mais o limite da mesma ↳ A dura-máter é um pouco menos fortemente aderida à estrutura sagital, então esse hematoma está ultrapassando a linha média nesse caso Obs: Geralmente o hematoma epidural é mais grave que o subdural e requer tratamento cirúrgico por ser mais expansivo (lesão arterial) ↪ A gravidade depende do volume e do desvio da linha média 8) Hematoma subdural: ↪ Entre a dura-máter e a aracnóide ↪ Geralmente, ocorre por lesão de vasos venosos: lesão de pequenas veias corticais penetrantes da dura-máter ↪ Não necessariamente ocorre no local direto do trauma e nem precisa de um trauma direto ↪ Mecanismo de formação: movimentos de rotação e aceleração/desaceleração, mesmo que não bata a cabeça em algum lugar, ocorre o trauma (principalmente em idosos) ↪ Na maioria das vezes, não está associado à fraturas ↪ Aspecto na TC: lesão intraparenquimatosa em forma de crescente, hiperdensa, extra-axial, ultrapassa a topografia das fissuras e limitado/ acompanha os reflexos da dura-máter - não ultrapassa a linha média ↪ Complicações: herniação CASO 5: ↳ TC de crânio na janela para o parênquima cerebral de uma pessoa vítima de TCE ↳ Lesão hiperdensa em formato de crescente ou em formato de lente côncavo-convexa = hematoma subdural ↳ Lesão hiperdensa intracraniana, extraparenquimatosa em formato de crescente = hematoma subdural ↳ A parte superior da lesão éhipodensa e a parte inferior é hiperdensa - nível hemático: formado por causa de um hematoma mais antigo, já passou da fase aguda Helena Victória 219 ↳ O hematoma subdural não necessariamente vai ser diagnosticado na forma aguda, já que pode ocorrer por trauma indireto, e assim o hematoma vai crescendo ↳ Hematoma subdural hipodensa em formato de crescente em fase crônica na região latero-occipital esquerda + hematoma subdural parafalsino (adjacente à foice) que é agudo 9) Hemorragia subaracnóide: ↪ Se situa entre a aracnóide e a pia-máter ↪ Causa mais comum: trauma / causa mais comum não traumática: rotura de aneurisma ↪ As artérias ficam no espaço subaracnóide, então se ocorrer rompimento de um aneurisma, ocorre hemorragia subaracnóide - é a causa mais comum não traumática: rotura de aneurisma ↪ Aspecto na TC: imagens lineares, hiperdensas, que acompanham os sulcos, cisternas e fissuras ↳ Imagem linear hiperdensa que acompanha a fissura de Sylvius ↳ Imagem linear hiperdensa acompanhando as cisternas da base e sulco de Sylvius ↳ Imagem linear hiperdensa acompanhando os sulcos e as cisternas da base ↳ Imagem linear hiperdensa acompanhando a anatomia dos sulcos corticais ↳ Hemorragia subaracnóidea sutil Obs: Topografia mais comum dos aneurismas cerebrais = comunicante anterior > topo da artéria basilar > cerebral média 10) Contusões parenquimatosas (hematomas intraparenquimatosos): ↪ Lesão hiperdensa arredondada ou elíptica com alo periférico (circunscrita) de uma área de edema (hipodensa) ↪ Pode se formar no local direto onde aconteceu o trauma, mas geralmente é formado fora do local quando ocorre pelo mecanismo de aceleração e desaceleração ↪ As contusões parenquimatosas hemorrágicas se formam na porção anterior e inferior do lobo frontal e na base do lobo occipital devido aos acidentes anatômicos encontrados nos ossos da calota Helena Victória 219 ↪ Localizações de preferência = na região nucleocapsular, na ponte ou no hemisfério cerebelar 11) Lesão Axonal Difusa: ↪ Formada pelo mecanismo de chicote (aceleração e desaceleração da cabeça) ↪ A densidade do corpo do neurônio é diferente da densidade do axônio do neurônio, e esse mecanismo de chicote pode causar um cisalhamento dessa junção que é a lesão axonal difusa ↪ É uma forma grave de lesão cerebral traumática devido a forças de cisalhamento, secundárias a movimentos de aceleração rotacional e desaceleração ↪ Diagnóstico potencialmente difícil de fazer apenas por imagem, especialmente na TC, mas tem potencial de resultar em comprometimento neurológico grave ↪ RM é mais sensível e é o melhor exame a ser feito nesses casos ↪ Na TC: depende se as lesões são ou não hemorrágicas, a TC é particularmente mais insensível a lesões não hemorrágicas ↪ Na RM: modalidade de escolha para avaliar a suspeita de lesão axonal difusa, mesmo em pacientes com TC de crânio norma ↪ Podem demonstrar pequenas lesões na junção da substância branca e cinzenta, no corpo caloso ou no tronco cerebral ↳ Pontos pretos: lesões hemorrágicas secundárias às lesões axonais difusas ↳ Acometem o esplênio do corpo caloso, o tronco encefálico e a região nucleo-capsular TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR: 1) Anatomia: ↪ A medula espinhal se localiza dentro da coluna vertebral. Seus limites estruturais são dois: Superior, pelo bulbo após o forame magno e após a segunda vértebra lombar (L2) ↪ Os nervos espinhais: São 31 pares de nervos espinhais 2) Definição: ↪ Trauma infligido à coluna e a medula espinhal ↪ Abrange um amplo espectro de lesões relativamente comuns e potencialmente devastadoras que podem estar associadas à déficits neurológicos graves (incluindo paraplegia e tetraplegia) ↪ Cerca de metade das lesões ocorrem da região cervical, enquanto a outra metade envolve as regiões torácica, lombar e sacral = mobilidade maior a torna mais suscetível ↪ Pode ser dividido em: - Lesões ósseas - Lesões de partes moles - Lesões da medula espinhal ↪ Os principais fatores etiológicos das fraturas vertebrais são eventos traumáticos e osteopenia (em paciente idoso vai ser mais grave) ↪ Cerca de 40% dos casos notificados de trauma raquimedular são decorrentes de acidentes Helena Victória 219 automobilísticos, enquanto os demais decorrentes de quedas, prática de esportes e violência ↪ Os déficits neurológicos ocorrem em mais da metade dos casos de lesões na coluna vertebral ↪ A mortalidade relatada durante a internação chega a 10% ↪ A lesão traumática da medula espinhal/ mielopatia traumática ocorre em 10-14% das lesões da coluna vertebral ↪ A maioria das lesões da medula espinhal ocorre no momento do trauma (mais de 85%), enquanto uma pequena porcentagem ocorre durante o período pós-traumático imediato ↪ Fisiopatologia: hiperflexão, hiperextensão, lesões rotacionais e lesões penetrantes 2) Quando pedir exame? ↪ O NEXUS elaborou uma diretriz confiável (valor preditivo negativo acima de 99,8%) para identificar pacientes com possível trauma da coluna cervical, com base em 5 critérios clínicos simples: ↳ Ausência de dor na linha média posterior mesmo com compressão manual ↳ Ausência de déficits neurológicos focais ↳ Estado de alerta normal ↳ Nenhum sinal de intoxicação ↳ Ausência de dor na tração da cabeça 3) Qual exame pedir? ↪ Tomografia Computadorizada é o exame mais indicado na maioria dos casos ↪ Persiste uma dúvida sobre a necessidade de TC em vez de radiografia em pacientes com baixo risco de lesão da coluna vertebral ↪ Porém, os atuais critérios de adequação do American College of Radiology recomendam o uso de radiografia simples apenas quando a TC não estiver disponível em pacientes adultos com suspeita clínica de trauma na coluna e não como um substituto para a TC ↪ Quando pedir RM? Déficit neurológico focal não explicado pelas alterações na TC, suspeita clínica de lesão da medula espinhal como por exemplo paraparesia, hematoma epidural ou subdural pós-traumático, suspeita de herniação do disco intervertebral pós-traumática, suspeita de lesão ligamentar e suspeita de lesão arterial (indicações nas tabelas abaixo) 4) Lesão Óssea: ↪ Uma abordagem pragmática do trauma raquimedular, no que diz respeito às fraturas vertebrais, é baseada na morfologia das vértebras ↪ 3 parâmetros principais devem ser observados: perda de altura do corpo vertebral, a localização da linha de fratura e alinhamento da coluna vertebral ↪ Existem 3 tipos principais de fratura de acordo com a posição do traço de fratura: as fraturas em cunha envolvem a borda anterior ou, com menos frequência, a borda posterior do corpo vertebral; as fraturas côncavas envolvem a parte central da vértebra (às vezes, podem ser bicôncavas, especialmente no contexto de osteopenia); fraturas por esmagamento ou explosão envolvem uma combinação de todas as partes do corpo vertebral (anterior, central, posterior) ↪ Fratura em cunha: redução da porção anterior ou média do corpo vertebral ou redução da altura da porção média do corpo vertebral 5) Fratura estável X Fratura instável ↪ Uma fratura que acomete mais de uma dessas porções (anterior, média e posterior) é uma fratura instável (porção média funciona como um pivô da movimentação) Helena Victória 219 ↳ RM ↳ Redução da altura do corpo vertebral ↳ Setas 1 = fratura em cunha / seta 2 = fratura côncava ↳ RM ↳ Desalinhamento das vértebras com lesão do ligamento longitudinal anterior, fratura por compressão em cunha do corpo vertebral e compressão de medula espinhal (presença de edema na medula) ↳ TC ↳ Fratura por compressão (esmagamento grau 3) do corpo vertebral de L4 que acomete a porção anterior e medial = não comprime a medula espinhal mas há sintoma neurológico devido à compressão da cauda equina 6) Lesões das partes moles paravertebrais: ↪ As lesões de partes moles incluem lesões nos ligamentos espinhais, discos intervertebrais e musculatura paravertebral ↪ Os ligamentos representam estruturas avasculares, avaliadas exclusivamente na RM (onde aparecem como bandas espessas hipointensas em T1 e T2) ↪ Nas lesões dos ligamentos espinhais, ocorre edema e hemorragia,com rotura focal da continuidade do ligamento ↪ O achado que acompanha é o alargamento dos espaços ao redor do ligamento lesado (espaço do disco intervertebral, distância interespinhosa) ↪ A patologia pós-traumática do disco intervertebral inclui lesão intradiscal e hérnia de disco ↪ A lesão discal se apresenta como estreitamento ou alargamento assimétrico do espaço discal ↳ Herniação pós-traumática do disco intervertebral ↳ Hemorragia intramedular ↳ Presença de edema 7) Lesão da medula espinhal: ↪ As lesões da medula espinhal estão associadas a uma série de complicações clínicas e déficits neurológicos, com prognósticos variáveis ↪ Na avaliação clínica da mielopatia traumática, a determinação do nível de lesão da medula espinhal (a porção mais caudal da medula espinhal que exibe função neurológica normal) desempenha um papel central ↪ Compressão da medula e edema por traumatismo ↪ Um sistema de pontuação, o escore do BASIC, foi recentemente introduzido na classificação da lesão medular traumática Helena Victória 219 ↪ Este sistema de pontuação é atualmente o melhor preditor do comprometimento neurológico na mielopatia traumática ↳ Basic 0: nenhum sinal anormal da medula; ↳ Basic 1: sinal hiperintenso em T2 intramedular confinado à substância cinzenta; ↳ Basic 2: sinal hiperintenso em T2 intramedular se estende além das margens da substância cinzenta, envolvendo a substância branca medular; ↳ Basic 3: sinal hiperintenso em T2 intramedular envolve toda a extensão transversal da medula; ↳ Basic 4: lesão de grau 3 + focos hipointensos em T2, consistentes com macrohemorragia ↳ Desalinhamento dos corpos vertebrais que causou uma compressão medular com edema gravíssimo na medula ↳ Lesão do ligamento longitudinal posterior ↳ Disco vertebral com edema ↳ Edema no ligamento interespinhoso *
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