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Artigo Científico sobre ANTIGUIDADE CLÁSSICA DEMOCRACIA E ESCRAVIDÃO NO MUNDO ANTIGO

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ANTIGUIDADE CLÁSSICA – DEMOCRACIA E ESCRAVIDÃO NO MUNDO ANTIGO
MACAPÁ-AP
2021
 
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - DEMOCRACIA E ESCRAVIDÃO NO MUNDO ANTIGO
Trabalho apresentado como requisito avaliativo para composição de nota do componente curricular Curso de Licenciatura em História 
Docente: Prof.ª 
 
 
MACAPÁ-AP
2021
RESUMO
Este artigo aborda a questão da Democracia e Escravidão na Antiguidade Clássica, ele propõe entender como as duas civilizações Grega e Romana agiam e se utilizavam da prática do trabalho forçado, logo, qual era o papel da Democracia, e quem tinha direito de exerce-la dentro das cidades, bem como, os cidadãos, estrangeiros e escravos.
Será enfatizado e discutido tanto as duas civilizações, bem como, cada uma individualmente. Podemos citar os cidadãos Gregos que se utilizavam do trabalho escravo para que tivessem mais tempo livre, na mentalidade deles, eles não deveriam se envolver ou praticar trabalho pesado ou manual, e sim, desenvolver seu lado intelectual, serem superiores nesse quesito. No caso de Roma os escravos eram destinados tanto para os trabalhos manuais como para espetáculos, onde eram obrigados a lutarem em troca de recompensas.
A Democracia entre as duas civilizações também eram diferentes, algumas funções e classes eram mais privilegiadas que outras, será enfatizado o fato do qual escravos tinham que seguir as mesmas leis que os cidadãos mesmo não tendo direitos algum.
Contudo, esse artigo busca elaborar uma visão panorâmica sobre a Democracia e a Escravidão, esclarecendo e discutindo alguns aspectos relacionados a tal questão. No decorrer do texto, são discutidos diversos conceitos e formas de vivencia sobre a Antiguidade Clássica, a partir do desenvolvimento das civilizações de Grécia e Roma
PALAVRAS CHAVES: Escravidão na Grécia Antiga. Escravidão na Roma Antiga. Direitos entre os cidadãos
INTRODUÇÃO
Quando falamos de história antiga, estamos falando por essência, de um momento na história que teve grande foco nas civilizações orientais e nas civilizações clássicas, foi o período em que as grandes cidades surgiram, mas também foi um momento de conflitos e guerras de expansão. O período considerado como Antiguidade Clássica, foi um tempo onde as civilizações Gregas e Romanas se destacaram de modo excepcional em meio a várias outras civilizações da época, e até hoje são consideradas pilares fundantes das sociedades ocidentais contemporâneas.
A Grécia Antiga é a época da história grega que se estende do século XX ao século IV a.c., quando falamos da civilização grega, não estamos falando de um país unificado, mas sim num conjunto de cidades que compartilhavam a língua, costumes, algumas leis, e muitas delas eram até inimigas entre si, como foi o caso de Atenas e Esparta. A formação dela se deu da fusão entre povos, com o passar dos anos as Cidades-Estados foram surgindo, sendo independentes entre si. Temos também o surgimento do império Romano, sendo o último grande império do mundo antigo, com exércitos grandiosos, poderes que dominou terras que antes pertenciam a gregos, egípcios, mesopotâmios, persas e muitos outros povos, está civilização tinha quase 1 milhão de habitantes, transformando-se na maior cidade da Antiguidade, para lá se dirigiam pessoas dos lugares mais distantes, levando suas culturas e costumes. O poder do império construído pelos romanos era tão grande que acabou se tornando uma referência para todo mundo ocidental, mesmo séculos depois do seu fim, e assim como a Grécia, Roma também se deu da formação da junção de vários povos.
Na maioria das vezes só falamos e apontamos os lados positivos das grandes civilizações, especialmente as Gregas e Romanas, que são constantemente destacadas por seu desenvolvimento cultural, político e econômico. No entanto estas mesmas sociedades que geraram muitas riquezas, se utilizaram para diversos fins a mão de obra escrava.
A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade, ela teve várias características que variaram de acordo com o contexto histórico, economia, política, sociedade e os valores sociais de cada civilização. Em sua maioria, os escravos eram obtidos por meio da realização de guerras e conquistas territoriais, que aconteciam contra diversos povos, ou seja, os guerreiros e povos derrotados tornavam-se escravos dos vencedores, que eram capturados e vendidos para traficantes, em seguida eram logo oferecidos em pontos comerciais.
A democracia foi se desenvolvendo com o tempo e período de cada civilização, Roma era mais complexa que Grécia nesse quesito, já seguindo leis e pirâmides sociais extremamente estruturadas para manter e governar seu povo. Seguindo uma linha de raciocínio sobre cada qual tinha sua função e o tratamento dos escravos tanto privados, ou seja, que pertencia á um senhor, ou escravos do estado.
1- ESCRAVIDÃO NA GRÉCIA ANTIGA
Quando estudamos a escravidão no mundo antigo, percebemos que é bem diferente da escravidão no Brasil colonial ou Brasil império, a escravidão em teor é parecida, sendo um ser humano obrigado contra a sua vontade a trabalhar ou se submeter a alguém, como uma mercadoria, no entanto, os fundamentos que eram aplicados na Grécia, eram diferentes do que no Brasil, que se baseava nas questões raciais. Na Grécia antiga predominava as questões das conquistas nas guerras, as pessoas se tornavam escravas por conta do chamado Espólio de guerra, os bens materiais como: joias, ouro ou utensílios seriam tomadas pelos vencedores e as mulheres, homens e crianças eram todos forçados a serem escravos, principalmente os soldados que perdiam as batalhas, se não fossem mortos, eram forçados ao trabalho escravo
Naquele tempo também havia a chamada escravidão por dívida, que seria quando alguém possuía uma dívida que não podia quitar e se colocava como escravo para que essa dívida fosse paga, essa forma escravidão vai ser abolida pelo Gene Legislador SÓLON em 594 a.c.
[...] Sólon era da classe dos eupátridas, mas de posses moderadas...Do ponto de vista econômico, Sólon aboliu a escravidão por dívidas e proibiu que elas pudessem ter como garantia a própria pessoa, através da chamada lei ‘’Seisachtheia’’........................ (https://politicalivre.com.br/)
Na Grécia Antiga havia uma esfera social bem diferente, para ser considerado um cidadão Ateniense era preciso ser filho de pai e mãe gregos, ter nascer dentro da Poli, e apenas depois dos 18 anos que era considerado um cidadão, estrangeiros também podiam ser considerados escravos, para isso não acontecer ele poderia se transformar em um ‘’Meteco’’, que eram estrangeiros que vinham trabalhar dentro das Polis gregas, podiam até ter moradias mas não poderiam ter os mesmos direitos que um cidadão ateniense, no entanto estavam submetidos as mesmas leis que eles, ou seja tinham que pagar impostos, até prestar serviços militar em um batalhão a parte. Os Metecos se fosse preciso que respondessem juridicamente, não poderiam falar por si mesmo, deveriam ter um ‘’Patrono’’ que os representava e falavam por eles.
O escravo ficava condicionado a vontade do seu senhor, não podiam ter direitos ou garantias, possuir bens, animais ou ferramentas, sendo visto apenas como mercadorias, eles eram mais concentrados nas cidades portuárias, onde havia maior quantidade de serviços como, agricultura, artesanatos, domésticos e muito trabalho pesado. As vezes poderiam adquirir sua liberdade dentro da sociedade grega, porém, ele não viveria como um cidadão grego, mas sim, como um meteco, estando sujeito a seguir as mesmas leis e jurisdição que eles, e não poderiam comprar terras, esse era um privilégio apenas dos cidadãos atenienses.
Na cidade de Esparta a escravidão era um pouco mais rígida, lá nós vamos ter 2 grupos diferentes que serviam aos Espartanos, que eram os: Periecos que eram livres, mas não possuíam direitos políticos. Havia também os Hilotas, que eram servos estatais, assim como não possuíam direitos políticos.
Foi graças ao trabalho escravo no campo e nas cidades,que a classe de proprietários ou qualquer cidadão ateniense que quisesse, ficariam liberados e disponíveis para elaborar e discutir a Filosofia. Aristóteles que foi grande filosofo grego, tinha uma opinião própria sobre a escravidão, para ele a condição de senhor ou de escravo estava determinada pelo próprio nascimento, ou seja, era uma condição do próprio ser, ele dizia que:
[...] ‘’A diferença entre um escravo e uma pedra é porque a pedra é inanimada’’............. (Aristóteles)
Se falarmos a respeito dos filósofos gregos e a sua visão sobre a democracia, nós teremos a democracia e escravidão andando lado a lado dentro da sociedade, ou seja, a democracia na visão deles só é aplicada aqueles que nascem sob um determinado privilégio ou segue determinadas ideias e quem não nasce sob aquele privilégio não era considerado alguém livre.
2- DEMOCRACIA NA GRÉCIA ANTIGA
Existe uma discussão em torno do termo Democracia, isso se dá ao fato da ideia criada sobre os Atenienses serem considerados os ‘’pais da democracia’’, no entanto, ela é conhecida por alguns por ter tido uma ‘’democracia excludente’’, isso porque as mulheres, estrangeiros e menores de 18 anos não tinham direito á participação política, esses grupos sociais, não podiam votar ou participar das instituições representativas.
A Grécia era dividida em várias cidades-estados, e Atenas era a Polis, esse era o seu método de organização política, por isso cada cidade tinha o seu tipo de governo e sua administração. A sociedade ateniense também era dividida, sendo ao todo 9 camadas, que eram os: Eupátridas, que eram os bem nascidos, membros da aristocracia ateniense, grandes proprietários de terras e escravos. Em seguida tínhamos os Georgóis, que correspondiam aos pequenos proprietários de terras ou camponeses, e muitas vezes estavam submetidos a situações de grande pobreza o que levou alguns à escravidão por dívidas. Demiourgoi que eram os artesãos e comerciantes, sendo os trabalhadores livres urbanos. Os Tetas que correspondia aos camponeses pobres e sem terras, sendo este um grupo marginalizado e sujeito a péssimas condições de vida, eles poderiam participar da política ateniense. Havia a classe dos Metecos, que eram os estrangeiros residentes em Atenas, geralmente se dedicavam ao comércio. Os Escravos, que eram a mão de obra forçada, não tendo direito algum e podendo ser encontrados em diversos setores. Os Esparciatas, eram os filhos de pai e mãe espartanos, possuíam direitos políticos, tinham o objetivo de servir ao Estado, e recebiam um lote inalienável e igual nas terras públicas. Periecos, que eram os habitantes da periferia de Esparta, comunidades que não se encontravam no estado de hilotas, mas também não foram assimilados como espartanos. podiam se dedicar ao comércio, havendo restrições para os esparciatas, ao artesanato e ao cultivo agrícola, podendo também possuir terras, eles eram livres, mas sem direitos políticos. E também havia os Hilotas, um grupo pertencente ao Estado espartano e sujeito a uma servidão intercomunitária.
Na cidade de Atena apenas os cidadãos tinham direitos políticos, como eram apenas cerca de 40 mil, ficava de fora uma grande massa de gente, como as mulheres, os metecos e os escravos, que constituíam a maioria da população. Por outro lado, a democracia ateniense funcionava muito na base da oratória, na arte de bem falar, habilmente explorada por muitos discípulos de sofistas, excelentes oradores, que conseguiam influenciar muitas decisões da assembleia popular e condenar ao ostracismo os adversários políticos.
Ao falarmos do legado dos gregos para o mundo contemporâneo, percebemos que muitos textos ressaltam como as experiências políticas experimentadas em Atenas serviram de base para a construção do regime democrático. A luta pelo fim dos privilégios aristocráticos e a consolidação de uma sociedade com direitos mais amplos teriam sido os pilares dessa nova forma de governo. Contudo, não podemos afirmar que a ideia de democracia entre os gregos seja a mesma do mundo contemporâneo. Atualmente, quando definimos basicamente a democracia, entendemos que este seria o “governo” (cracia) “do povo” (demo). Ao falarmos que o “governo pertence ao povo”, compreendemos que a maioria da população tem o direito de participar do cenário político de seu tempo. De fato, nas democracias contemporâneas, os governos tentam ampliar o direito ao voto ao minimizar todas as restrições que possam impedir a participação política dos cidadãos. 
A democracia ateniense, também possuíam os seus chamados ‘’valores’’ que eram nomeados de: Isonomia, que seria a igualdade perante a lei. A Isegoria, que era a igualdade no falar e a Isocracia que a igualdade no poder.
O político grego Clístenes é considerado por muitos o pai da democracia Ateniense, ele tinha um princípio que se baseava em:
[...] ‘’todos os cidadãos têm o mesmo direito perante as leis” ......(Clístenes, o Pai da Democracia)
Decisões tomada por ele, deram ao regime político de Atenas o conceito de democracia, porém, a democracia de Atenas era, elitista, patriarcal e escravista, porque apenas uma pequena minoria de homens proprietários de escravos poderia exercê-la.
O historiador Tucídides descreveu um pouco a Democracia Ateniense em sua obra ‘’História da guerra do Peloponeso’’...
[...] ''vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome (....) é democracia. Nela, enquanto no tocante às leis todos são iguais para a solução de suas divergências privadas, quando se trata de escolher (se é preciso distinguir em qualquer setor), não é o fato de pertencer a uma classe, mas o mérito, que dá acesso aos postos mais honrosos; inversamente, a pobreza não é razão para que alguém, sendo capaz de prestar serviços à cidade, seja impedido de fazê-lo pela obscuridade de sua condição''... (História da Guerra do Peloponeso)
Ou seja, não é o fato de um cidadão ter renda ou não, e sim a legitimidade de ser um cidadão que daria a participação na política ateniense.
Em Atenas não havia a divisão de poderes, uma instituição só podia fazer vários papéis, o cidadão ia até a praça pública, que era chamada de ‘’Hágora’’, onde ele vai com outros cidadãos discutir e conversar sobre diferentes propostas de lei e os problemas da cidade, essa instituição era chamada de ‘’Assembleia’’ ou (ECLÉSIA), o líder da Assembleia era sorteado entre os cidadão no dia do debate, por isso podia ser exercida por qualquer cidadão ali presente, ou seja era uma Democracia Direta, assim sendo, a decisão era tomada pelo voto da maioria.
3- ESCRAVIDÃO NA ROMA ANTIGA
Quando falamos sobre escravidão, estamos falando de uma instituição que seria universal, ela vai acontecer em todos os tempos, e em todos os lugares, a diferença é que sua manifestação é regional e temporal, o que chamamos de escravidão variou com o tempo e com o espaço, a escravidão Grega e Romana é aquela que vai dá as bases ideológicas do entendimento do escravo para o mundo contemporâneo, e mercantilista.
Roma foi o último grande império do mundo antigo, com exércitos e poderes que dominou terras que antes pertenciam a Gregos, Egípcios, Mesopotâmios, Persas, entre outros povos. Porém, a base da economia romana era o trabalho escravo, e essa característica foi particularmente forte e visível durante os períodos republicano imperial.
Em Roma assim como na Grécia também havia o trabalho livre, a escravidão era originada da guerra, aqueles que perdessem estavam sentenciados ao trabalho forçado, as condenações podiam originar também do nascimento de escravos, assim como no Brasil, os filhos dos escravos já nasciam condenados a escravidão, também havia o chamado Espólio de guerra, assim como na civilização Grega.
Na Grécia e assim como na Roma antiga, os instrumentos de trabalho e as matérias primas era do senhor, eles também eram considerados objetos de trabalho, a relação entre um escravo e um senhor era sempre de posse e domínio, eles podiam pertencertanto aos senhores como ao estado.
De modo geral eles trabalhavam muito nas obras públicas, construindo pontes, viadutos, monumentos e estradas, também exerciam atividades na agricultura, na extração mineral, no artesanato e também como criados domésticos
Havia o fato de que os escravos mais especializados podiam se tornar até secretários, músicos, professores e tecelões, e os chamados ‘’Gladiadores’’, que eram escravos que lutavam em espetáculos nos anfiteatros, podiam lutar entre si e também com animais em busca de recompensas. 
Os romanos desprezavam muitos os escravos, e muitas vezes lhes davam castigo físicos como acontecia no Brasil na época da colonização, as leis não os protegiam, os proprietários tinham livre arbítrio para fazer o que quisessem com eles, até mesmo mata-los.
4- DEMOCRACIA NA ROMA ANTIGA
Roma teve vários períodos monárquicos, a República iniciou em 509 a. C., após o rei Tarquínio ser expulso da cidade pelos plebeus e patrícios, todos os cidadãos gregos excluindo menores, estrangeiros e escravos votavam diretamente nas questões da cidade, sem eleger representantes. Após a experiência monárquica, os romanos optam por não deixar o poder nas mãos de um só indivíduo. Por isso, eliminaram a figura do rei e todos os cargos deveriam ser exercidos por duas ou mais pessoas. Assim, não havia a figura de um só governante, mas dois, chamados cônsules. Estes tinham um mandato de um ano e deviam controlar-se mutuamente.
Assim como na Grécia, Roma também era dividida em classes sociais, que eram os: Patrícios, que formavam a elite social e política romana, os principais cargos políticos de destaque pertenciam a eles, eram os grandes proprietários de terras, o controle político e econômico durante muito tempo, só podiam ser ocupados por patrícios. Havia também os plebeus, ou a plebe como também eram conhecidos, constituíam a camada da população que não tinha ascendência patrícia, a maioria dos plebeus era constituída de pequenos proprietários de terras, artesãos e comerciantes. Além desses dois grupos, havia ainda os clientes, estes eram agregados dos patrícios e deles recebiam estadia e proteção em troca, ofereciam todo tipo de serviço. Os escravos que eram considerados bens de posse daqueles que os compravam ou capturavam, além de serem desprovidos de qualquer representatividade política ou direitos sociais. E por último havia a classe dos Proletários, que recebiam essa denominação por conta da sua única expressividade social, que consistia em gerar Prole (filhos), eles compunham a parte da sociedade que ficava sob o jugo do Estado e que, quase sempre servia para engrossas as fileiras, mais frágeis do exército Romano. A sociedade romana estava organizada entre patrícios, plebeus, escravos e clientes. As mulheres não eram consideradas como cidadãs e não participavam da política.
Também havia as instituições políticas como, o ‘’Senado’’ que era composto pelos Patrícios, que era o órgão máximo da república, ‘’Assembleia’’ que eram divididas entre o popular e acentuarias, e os chamados ‘’Magistrados’’ que eram divididos em vários cargos, eles tinham uma função especifica dentro da política, administração e das guerras. Era uma organização como na Grécia, que se utilizava da ‘’Democracia direta’’, onde a população era reunida em torno de uma discussão em prol de uma lei ou projeto, e essa discussão gerava uma votação. A cidade Romana era muito ligada ao fato de um cidadão poder fazer parte do exército, e para fazer parte, os homens tinham que ter um determinado bem ou renda, caso não tivesse, era classificados como ‘’Proletari’’ ou ‘’Capite Censi’’. Ser cidadão era ter um oficio, tinham que participar dos encontros, das atividades de guerras e distribuições públicas, as assembleias tomavam todo um conjunto de decisões, davam cargos públicos, elegiam os magistrados, faziam julgamentos de crimes e faziam votação de leis, essas eleições era anual, as sessões variavam de acordo com a necessidade e urgências dos problemas. 
Com a expansão territorial romana, a República ficou mais difícil de governar devido à inclusão de novos povos e do tamanho. Igualmente, a fragmentação do poder não ajudava na tomada de decisões rápidas e a prática da corrupção se havia generalizado entre os magistrados. Assim, os romanos buscam novas fórmulas que permitissem a centralização do poder, mas sempre auxiliado (e vigiado) pelo Senado. Primeiro, através do Triunvirato e depois através da figura de um só Imperador. Começaria, então, a época do Império Romano.
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