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resumo 8 raiz

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA-FUNEC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA-UNEC
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA-NEAD
Wellinghton Felippe Pimenta Amaro
RESUMO 8-PRINCIPAIS IDEIAS SOBRE RAIZ
CARATINGA– MG
2021
Wellinghton Felippe Pimenta Amaro
RESUMO 8-PRINCIPAIS IDEIAS SOBRE RAIZ
Resumo apresentado a disciplina de citologia e histologia vegetal para 
cumprimento da proposta feita pelo professor Ronny Francisco de 
Souza com a finalidade de aumentar o conhecimento sobre o referido 
assunto.
CARATINGA – MG
2021
RAIZ 
O desenvolvimento do meristema apical da raiz do embrião resulta na formação da raiz 
primaria. A raiz primaria e suas ramificações em muitas plantas, constituem o sistema 
radicular pivotante. Já em outras pode se observar que a raiz primaria desenvolve-se por 
curto período de tempo, e o sistema radicular forma-se pelas raízes adventícias que se 
originam no caule, formando o sistema radicular fasciculado.
Na morfologia externa da raiz, as partes constituintes são a coifa, zona lisa ou de 
crescimento, zona pilífera e zona de ramificação. Anatomicamente são reconhecidas as 
regiões de divisão celular, de alongamento e de maturação.
As raízes são órgãos especializados em fixação, absorção, reserva e condução. Quando 
se observa as adaptações das raízes, como nas raízes grampiformes, ou aderentes, 
cinturas, ou estranguladoras, respiratórias, ou pneumatóforos, escoras tabulares, de 
reserva, haustórios, contrácteis, gemíferas, pode se afirmar que suas funções se expande
de acordo com essa versatilidade plástica das raízes. Associações que levam a 
adaptações especiais, como potencializar a absorção de certos nutrientes, como visto nas
micorrizas, associações entre raízes de leguminosas e bactérias, são funções especificas 
a alguns grupos.
A origem primária da raiz se dá a partir do meristema apical na extremidade inferior do 
hipocótilo. O meristema apical em crescimento é protegido no ápice pela coifa.
As células da coifa são vivas, contem amido, suas paredes da periferia e as paredes 
voltadas para o interior da raiz parecem possuir consistência mucilaginosa que lubrifica a 
raiz durante a sua passagem através do solo e facilita a eliminação das células 
periféricas. A função da coifa está em proteger o meristema apical, auxiliar a raiz a 
penetrar no solo e controlar as respostas da raiz a gravidade. A percepção da gravidade 
esta correlacionada com a sedimentação dos estatólitos, que são grandes amiloplastos 
dentro de células específicas da coifa, particularmente na columela, uma região central da
coifa.
O promeristema localizado no ápice da raiz, tem organização definida e variável nos 
diferentes grupos vegetais. Os tecidos meristemáticos primários, protoderme, meristema 
fundamental e procâmbio dão origem, respectivamente, a epiderme, ao córtex e ao 
cilindro vascular, constituindo a estrutura primaria da raiz. 
Na raiz, uma das características mais evidentes da diferenciação epidérmica é o 
aparecimento dos pelos radiculares que atingem seu maior desenvolvimento além da 
zona de alongamento.
O aumento em diâmetro, do córtex, está relacionado com as divisões periclinais e do 
aumento radial das células. No córtex a camada mais interna é denominada endoderme, 
caracterizada pela presença das estrias de Caspary.
Na diferenciação do cilindro vascular, em geral, o periciclo é a primeira região 
identificável. Essa diferenciação segue-se com aumento dos elementos traqueais do 
metaxilema e maturidade do protofloema e protoxilema. No corte transversal da estrutura 
primaria da raiz revela nítida separação entre os três sistemas de tecidos, dérmico 
(epiderme), fundamental (córtex) e vascular (cilindro vascular). 
Na epiderme, no geral, encontramos apenas uma camada de célula. Algumas delas se 
diferenciam em pêlos radiculares por sofrem expansão tubular, o que leva ao aumento da 
superfície de absorção. Identifica-se uma fina cutícula junto a epiderme, na região de 
absorção de algumas raízes. 
Já nas raízes aéreas de algumas orquidáceas, aráceas epífitas e de outras 
monocotiledôneas terrestres, há uma epiderme múltipla constituída de células mortas com
paredes espessadas denominada velame, que dá proteção mecânica ao córtex e reduz a 
perda de água.
O córtex se desenvolve entre a epiderme e o cilindro vascular. O tecido parenquimático 
através de várias camadas constitui a região do córtex. Ele se caracteriza por não possuir 
não possuir cloroplastos, no entanto no seu interior se encontra amido.
Na raiz de algumas espécies se desenvolve uma camada especializada, a exoderme, 
abaixo da epiderme e do velame. A exoderme corresponde a camada mais externa do 
córtex, com uma ou mais células de espessura, cujas paredes desenvolvem estrias de 
Caspary e podem constituir uma barreira à passagem entre as células, do fluxo da água e
dos íons (Via apoplástica).
No córtex da raiz é notável espaços intercelulares. A formação de aerênquima em plantas 
aquáticas, leva a formação desses espaços ainda mais desenvolvidos. Já na camada 
mais interna do córtex, as células se arranjam de forma compacta. Essa última camada é 
denominada de endoderme e caracterizada pela presença de estrias de Caspary em suas
paredes radiais e transversais. As estrias de Caspary estão presentes na porção media 
da parede primaria e é composta por lignina, suberina, celulose e outros carboidratos e 
proteínas da parede celular. 
Como a endoderme é formada por células compactas e as estrias de Caspary são pouco 
permeáveis a água e íons, todas as substâncias que entram e saem do cilindro vascular 
normalmente passam pelo protoplasto das células da endoderme. Portanto, a endoderme 
tem uma função extremamente importante na raiz, que é desviar o fluxo de solutos do 
apoplasto para o simplasto (através da membrana plasmática ou dos numerosos 
plasmodesmos que fazem a conexão citoplasmática das células da endoderme com as 
células vizinhas, tanto no córtex como no cilindro vascular). Assim, a endoderme e a 
exoderme presentes nas raízes, diminuem a perda de íons acumulados no cilindro 
vascular e no córtex, por controlar a saída dessas moléculas, dificultando a sua perda 
para a solução do solo.
Plantas que não apresentam crescimento secundário, o córtex é mantido, e verifica-se um
deposito adicional de camadas de suberina alternadas com camadas de ceras nas 
paredes tangenciais da endoderme, e em seguida deposição de celulose e lignina, que 
pode ocorrer tanto na parede interna quanto interna/externa (espessamento em "U" ou 
“O”). Certas células da endoderme opostas aos pólos de protoxilema retém as estrias de 
Caspary, no entanto, não sofrem espessamentos adicionais, sendo denominadas células 
de passagem.
Perpassando o córtex, encontramos o cilindro vascular, uma região anatômica vegetal 
derivada do procâmbio e que compreende uma ou mais camadas de células não 
vasculares denominada de periciclo, e os tecidos vasculares. O periciclo está localizado 
entre a endoderme e os tecidos vasculares, xilema e floema. Em geral, o periciclo é 
unisseriado e pode ser constituído de parênquima ou conter esclerênquima.
O xilema primário, forma um maciço sólido provido de projeções, os arcos, que se dirigem
em direção ao periciclo. A quantidade de arcos é variável, e as raízes podem ser 
denominadas diarcas (dois arcos), triarcas (três arcos), tetrarcas (quatro arcos) e 
poliarcas (cinco ou mais arcos).
O xilema primário é exarco, pois os elementos de protoxilema estão voltados para a 
periferia do órgão e os elementos de metaxilema, para o interior. As raízes laterais, 
aparecem na zona de ramificação, e possuem origem endógena a partir de divisões 
anticlinais e periclinais do periciclo. O crescimento secundário das raízes é resultado da 
atividade meristemática do câmbio e felogênio. 
O câmbio origina-se das divisões das células do procâmbio que permanecem 
indiferenciadas entre o floema e o xilema primários. As células do periciclo, localizadas 
opostas aos pólos de protoxilema, dividem-se e conectam-seas faixas cambiais e o 
câmbio envolve completamente o xilema. O câmbio de origem procambial produz todos 
os elementos dos sistemas axial e radial dos tecidos condutores secundários, e o câmbio 
que tem origem no periciclo forma apenas parênquima radial. Os raios produzidos pelo 
câmbio de origem pericíclica frequentemente, são os mais largos.
O felogênio pode se originar de qualquer camada da região cortical ou, ainda, com maior 
frequência, da região pericíclicas. Com o funcionamento do felogênio, surge a periderme, 
que é formada de súber (felema), localizado externamente, e feloderme, localizados 
internamente.
Nas raízes que armazenam reservas apresentam variações na atividade do câmbio, 
resultando em estruturas secundarias que fogem ao padrão comum, denominadas 
estruturas nãousuais. As raízes tuberosas desenvolvem-se por meio de proliferação de 
parênquima nos tecidos vasculares secundários, câmbios acessórios (supranumerários), 
onde o câmbio original produz relativamente poucos tecidos vasculares secundários no 
centre da raiz. Os câmbios supranumerários, formados (em camadas concêntricas) não 
associados ao câmbio original, produzem camadas de crescimento que correspondem a 
xilema repleto de parênquima, para dentro, e a floema, para fora e câmbios adicionais 
onde células do cambio adicional desenvolvem-se ao redor de elementos de vasos 
isolados ou agrupados no xilema secundário. Estes câmbios produzem poucos elementos
traqueais próximo aos vasos e poucos elementos crivados distante deles, e dão origem 
ao parênquima de reserva em ambas as direções.
As raízes adventícias se originam em partes aéreas das plantas, como caules e, algumas 
vezes, folhas, em caules subterrâneos e em regiões mais ou menos velhas das próprias 
raízes. Sua principal função está em fazer a propagação vegetativa das plantas. Essas 
raízes têm origem endógena, formando-se nas proximidades dos tecidos vasculares mais 
precisamente na região do periciclo.
A formação de gemas caulinares em raízes de plantas herbáceas e arbóreas de florestas 
tropicais brasileiras. Existem dois tipos de gemas radiculares, as adicionais e as 
reparativas.

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