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Nicotina • 18% da população adulta: ativação do sistema de recompensa • Substância farmacolagicamente ativa na fumaça do tabaco: nicotina • Ação nos receptores pela ação da acetilcolina principalmente no córtex e hipocampo • Uso da nicotina do ponto de vista habitual e crônico: melhora de algumas funções cognitivas, melhora da atenção. • Exposição prolongada ocorre em respostas a diminuída ação da nicotina e proliferação dos receptores -> dessensibilização: de tanto ser ativado, do ponto de vista excitatório, com uso regular o receptor perde a sensibilidade. Para ativar posteriormente é neessária uma quantidade maior de nicotina (tolerância, para mesmo efeito farmacológico psíquico necessário quantidade cada vez maior) ------------------- À nível primário, efeito excitatório, com melhora de funções cognitivas. À nível de SNC, ação de inbição dos reflexos espinhais, causando um relaxamento do músculo esquelético, melhora do desempenho motor e aprendizagem, e atividade analgésica. À nível periférico, estimulação de gânglios autonômicos, aumento da taquicardia, aumento da pressão arterial, redução da motilidade gástrica e da sudorese, o que implica numa ingestão menor de alimentos. Efeitos declinam com doses repetidas. ------------------- • Absorção predominantemente pulmonar, mas também pode ser a nível nasofaríngeo, ou pela boca. • Processo de excitação da via mesolímbica, com liberação indireta da dopamina. A nicotina ativa predominantemente a ACh. ------------------- Síndrome de abstinência: • 2-3 semanas, irritabilidade, déficit no desempenho motor, agressividade, distúrbios do sono. (anfetaminas) • Ausência da ativação dopaminérgica, utilizando outra substância que também aumenta a ação da dopamina (psicoestimulantes para tratar as primeiras semanas, metilfenidato) • Efeitos nocivos p/ usuários crônicos: riscos de metástase, sistema respiratório superior, pâncreas, esôfago e bexiga. Doenças cardiovasculares, bronquite crônica. Uso de nicotina fator de risco pra avc. Má formação ( déficit da consolidação do sistema nervoso) do feto em mães que fizeram o uso durante a gestação. • Efeito teratogênico: síndrome álcoolica fetal • Distúrbios do neurodesenvolvimento relacionado ao álcool: déficits motores e cognitivos, redução do tamanho do cérebro. Deformações faciais e no desenvolvimento do cérebro. • Tratamento: redução de danos, políticas iniciais. Adesivos transdérmicos e goma de mascar que liberem pequenas doses de nicotina, para não sentir tanto a abstinência. Uso de antidepressivos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina, p/ trabalhar a questão motivacional. • Respostas agudas: desempenho psicomotor prejudicado, agressividade e distúrbios do sono. ------------------- Álcool • Efeito álcoolico: ativação do gaba. Á nível central tem ação agonista gabaérgico, facilitando a entrada de cloro e impedindo a saída do cálcio, potencializando a ação inibitória do gaba. Ou seja, o álcool também promove uma ação depressora. ------------------- Á nível periférico, interfere no sistema renal, endócrino, causando o aumento da diurese, a partir da inibição do hormônio antidiurético, que promove o aumento da liberação pela urina, causando efeito de desidratação. • Uso crônico: síndrome de pseudo-cushing, o álcool causa inibição de hormônios sexuais, que são responsáveis pela distribuição de gordura corporal, responsável pelo contorno da estrutura corporal de homens e mulheres. Á nível de SNC, efeito de alargamento dos ventrículos laterais, associado ao déficit de absorção de vitamina B1, que o álcool não permite a absorção de alguns nutrientes. Aumento da vasodilatação central, cardiovascular, aumento da secreção biliar e gástrica, causando úlceras. -> demência álcoolica, perda de neurônios, similar aos indivíduos com alzheimer, déficit de memória, habilidades cognitivas. • Lesão do tecido hepático, caracterizando um fígado gorduroso, amarelado (hepatite) ------------------- • Demências álcoolicas: déficits cognitivos secundários decorrentes do efeito do álcool. • Síndrome de wernicke-korsakoff: não-absorção da vitamina B1, causando déficits de amnésia anterógrada (dificuldade de formar novas memórias), confabulação (linguagem e fala desconexa, sem linha de raciocínio entre as falas). • Rápida absorção pelo estômago, metabolização hepática pelo fígado de 90%, boa parte é absorvida pela oxidação parcial (forma acetaldeído) e a oxidação total (forma ácido acético). • Absorção parcial: mais ressaca, maior concentração de radicais livres. • Oxidação do álcool total: formar ácido acético, menos problemas pela ação de radicais livres. ------------------- Tratamento do álcool • Amenizar o efeito da síndrome de abstinência, estresse, ansiedade, pelo uso prolongado do álcool. -> uso de benzodiazepínicos. • Tratamento do mal estar da ausência da droga, evitar. A dependência em si é tratada na psicoterapia. • Uso de naltrexone: inibição da ativação da via de recompensa cerebral. Inibe a ativação da via mais prazerosa, diminui o prazer a que o álcool está associado, do reforço positivo. ------------------- Maconha Receptores canabidiol • Cb1: ação predominantemente no SNC (inibitória, de relaxamento), alterações comportamentais e emocionais, localizado entre o córtex e medula. Córtex pré-frontal, núcleos da base, sistema de recompensa, cerebelo, sistema límbico. ~ Sistema nervoso central: relaxamento, bem-estar, semelhante ao do álcool, semelhante a ativação gabaérgico, prejuízo cognitivo, memória recente no componente inicial da aprendizagem, na coordenação motora, estimula estados catalépticos, diminui a ação psicomotora, causando ausência de euforia, ação analgésica, aumento do limiar da dor (sensopercepção diminuída), aumento do apetite, agindo sob núcleos hipotalâmicos, principalmente lateral e ventromedial. • Cb2: atuação mais periférica, presente na comunicação do sistema nervoso radial e em diferentes órgãos, como o tratogastrointestinal, cardiopulmonar, urogenital, efeitos no pulmão, coração, pele. Ação antinflamatória à nível de sistema nervoso periférico. • Mecanismos de ação: retrógrado, a regulação começa do neurônio pós sináptico. Neurotransmissor pós sináptico que inibe a neurotransmissão pré- sináptica, inibindo a liberação de neurotransmissores excitatórios. Inibe a ação de outros neurotransmissores que vem do pré sináptico pro pós sináptico. A substância liberada (ativação dos receptores canabidiol) no pós sináptico inibe a ação de neurotransmissores excitatórios que vem do pré sináptico. Inibe serotonina, noradrenalina, dopamina. ~ Sistema nervoso periférico: bradiquicardia, vasodilatação conjuntiva, broncodilatação, inflamação do pulmão (cb2 ação antinflamatória). • Local de ação: hipocampo (habilidade cognitiva), substância nigra e cerebelo (compromete o tônus motor e equilíbrio) ------------------- • Sintomas de abstinência: irritabilidade, náusea, agitação mental, taquicardia, sudorese. A ativação via dopamina (principal neurotransmissor responsáveis pelo nivel de dependência) é um mecanismo indireto. • Ativação do cb1 causa dependência psíquica? ------------------- ~ Canabidiol (efeitos adversos) • Em doses elevadas, relativamente seguro, indução de sono. • Em doses baixas, euforia, sonolência, distorção sensorial e alucinações. • Efeitos teratogênicos e mutagênicos • Diminui a concentração plasmática de testosterona e contagem de espermatozóides, inteferindo nas células germinativas. ------------------- Cocaína • Extraída da folha de um arbusto eritroxylon coca, com efeito anestésico (trato gastrointestinal e respiratório) • Inibição da recaptação de algumas catecolaminas pelos transportadores de nora e dopamina, aumentando a atividade no sistema nervoso simpático. •Ação agonista dopaminérgica e noradrenérgica, inibindo a ação dos transportadores, ficando na fenda sináptica. • Efeito estimulante psicomotor, euforia, loquacidade, atividade motora aumentada e aumento do prazer. • Doses excessivas: tremores, convulsões, seguido de depressão respiratória e vasomotoras. Síndrome de abstinência • Depressão, disforia acoplada ao desejo pela droga. • Após alguns dias, deterioração do desempenho motor (30 minutos após o uso da substância psicoativa) • Quadro de dependência muito fortes, ativação da neurotransmissão dopaminérgica muito rápido. • Arritmia cardíaca, trombose coronariana e cerebral. ------------------- Ecstasy • Droga sintética, pra potencializar o efeito do prazer, alucinógenas. • Aumento da liberação de monoaminas nas terminações do cérebro, aumenta dopamina e noradrenalina. • Estimulação locomotora, euforia, excitação, aumento da sociabilidade, ação anoréxica. Semelhantes a anfetaminas (utilizadas no tratamento da tdah). • Uso prolongado (ecstasy e anfetamina): aumento da dopamina e noradrenalina -> psicose, mudanças na experiência sensorial • Quadro de abstinência: letargia inicial, sintomas depressivos e sono excessivo. Tolerância e dependência muito fortes. • Aumenta os quadros de ação dopaminérgica muito rápido. • O aumento dopaminérgico e noradrenérgico vem também com aumento da ativação do sistema nervoso simpático, causando morte súbita, agitação na frequência cardíaca, parada respiratória, hipertermia maligna (aumento da temperatura corporal, superior a 42ºC, pela regulação do hipotálamo), provocando déficits cognitivo e motor. ------------------- Quadros de psicose induzidos por agonistas gabaérgicos • Psicoses tóxicas: causados diretamente pelo uso da substância, quadros similares à esquizofrenia. Curta duração, horas ou dias, durante o uso. • Psicoses induzidas: uso crônico regular, com maior frequência, quadros duradouros, dias ou semanas. Sintomas paranóicos associados a quadros de mania, uma vez que aumenta tanto dopamina como noradrenalina. • Psicose funcional: uso prolongado. Quadros psicóticos bem caracterizados, esquizofrenia consolidada. Sintomas positivos e negativos. • Alucinoses: sensopercepção de alucinação como quadro patológico, estranha a sua pessoa. • Alucinação: não tem capacidade autocrítica, acredita na veracidade.
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