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Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral - 5 Ed - Lindhe-Reduced

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Conteúdo
CONCEITOS BÁSICOS
Editores: Jan Lindhe, Niklaus P. Lang e Thorkild Karring
Parte 1: Anatomia
1 | Anatomia dos Tecidos Periodontais
Jan Lindhe, Thorkild Karring e Maurício Araújo
Introdução
Gengiva
Anatomia macroscópica
Anatomia microscópica
Ligamento periodontal
Cemento radicular
Osso alveolar
Suprimento sanguíneo do periodonto
Sistema linfático do periodonto
Nervos do periodonto
2 | O Rebordo Alveolar Edêntulo
Maurício Araújo e Jan Lindhe
Considerações clínicas
Osso remanescente no rebordo edêntulo
Classificação do osso remanescente
Topografia do processo alveolar
Alterações do processo alveolar após a extração dentária
Processos intra-alveolares
Processos extra-alveolares
Topografia do rebordo edêntulo
3 | A Mucosa em Torno de Dentes e de Implantes
Jan Lindhe, Jan L. Wennström e Tord Berglundh
A gengiva
Espaço biológico
Dimensões do tecido vestibular
Dimensões da papila interdental
A mucosa perimplantar
Espaço biológico
Qualidade
Suprimento vascular
Sondando a gengiva e a mucosa perimplantar
Dimensões do tecido mucoso vestibular em implantes
Dimensões da papila entre dentes e implantes
Dimensões da “papila” entre implantes adjacentes
4 | O Tecido Ósseo
William V. Giannobile, Hector F. Rios e Niklaus P. Lang
Biologia básica do tecido ósseo
Células ósseas
Modelamento e remodelamento
Fatores de crescimento e cicatrização do osso alveolar
Fatores locais e sistêmicos que afetam o volume e a cicatrização óssea
Distúrbios metabólicos que afetam o metabolismo ósseo
Cicatrização óssea
Enxertos ósseos
Estudos experimentais em humanos sobre a cicatrização do osso alveolar
5 | Osseointegração
Jan Lindhe, Tord Berglundh e Niklaus P. Lang
O sítio edêntulo
Osseointegração
Instalação do implante
Lesão tecidual
Cicatrização da ferida
Implantes cortantes e não-cortantes
O processo de osseointegração
6 | Percepção Tátil Periodontal e Osseopercepção Perimplantar
Reinhilde Jacobs
Introdução
Embasamento neurofisiológico
Fibras nervosas aferentes e receptores
Neurofisiologia do trigêmeo
Trajeto neurossensorial do trigêmeo
Neurovascularização dos ossos maxilares
Neuroanatomia da mandíbula
Neuroanatomia da maxila
Inervação do periodonto
Testando a função tátil
Avaliação neurofisiológica
Avaliação psicofísica
Função tátil periodontal
Determinação do limiar ativo
Determinação do limiar passivo
Influência da condição dentária na função tátil
Ativação dos mecanorreceptores orais durante a função tátil oral
Teste funcional do sistema somatossensorial oral
Estereognose oral
Influência da condição dental na habilidade estereognóstica
Outros fatores que comprometem a estereognose oral
Ativação dos receptores durante a estereognose oral
Da função tátil periodontal à osseopercepção perimplantar
Extração dentária considerada como amputação sensorial
Embasamento histológico da osseopercepção perimplantar
Plasticidade cortical após extração dentária
Da osseopercepção às interações sensitivo-motoras mediadas por implantes
Implicações clínicas da interação sensitivo-motora alterada por implante
Parte 2: Epidemiologia
7 | Epidemiologia das Doenças Periodontais
Panos N. Papapanou e Jan Lindhe
Introdução
Questões metodológicas
Métodos de exame – sistemas de índices
Avaliação crítica
Prevalência das doenças periodontais
Introdução
Periodontite em adultos
Doença periodontal em crianças e adolescentes
Periodontite e perda dentária
Fatores de risco para periodontite
Introdução – definições
Antecedentes não-modificáveis
Fatores ambientais, adquiridos e comportamentais
Infecções periodontais e o risco de doenças sistêmicas
Aterosclerose – doença cardiovascular/cerebrovascular
Complicações da gravidez
Diabetes mellitus
Parte 3: Microbiologia
8 | Biofilmes e Cálculos Orais
Niklaus P. Lang, Andrea Mombelli e Rolf Attström
Considerações microbiológicas
Introdução geral à formação da placa
Placa dental como um biofilme
Estrutura da placa dental
Placa supragengival
Placa subgengival
Placa perimplantar
Cálculo dental
Aspecto clínico, distribuição e diagnóstico
Adesão às superfícies dentárias e aos implantes
Mineralização, composição e estrutura
Implicações clínicas
9 | Infecções Periodontais
Sigmund S. Socransky e Anne D. Haffajee
Introdução
Semelhanças das doenças periodontais com outras doenças infecciosas
Características específicas das infecções periodontais
Perspectiva histórica
Os primórdios da procura
O declínio do interesse nos microrganismos
Hipótese da placa não-específica
Infecções anaeróbias mistas
O retorno à especificidade microbiana na etiologia das doenças periodontais
Mudando os conceitos da etiologia microbiana das doenças periodontais
Atuais patógenos suspeitos de causar doenças periodontais destrutivas
Critérios para definição dos patógenos periodontais
Patógenos periodontais
Infecções mistas
A natureza da placa dental – o estilo de vida nos biofilmes
A natureza dos biofilmes
As propriedades dos biofilmes
Técnicas para detecção e quantificação de bactérias em amostras de biofilme bucal
Os biofilmes bucais que causam doenças periodontais
Complexos microbianos
Fatores que afetam a composição dos biofilmes subgengivais
Composição microbiana dos biofilmes supra- e subgengivais
Desenvolvimento dos biofilmes supra- e subgengivais
Pré-requisitos para o início e a progressão da doença periodontal
O patógeno periodontal virulento
O ambiente local
Susceptibilidade do hospedeiro
Mecanismos de patogenicidade
Fatores essenciais para a colonização de uma espécie subgengival
Efeito da terapia sobre os biofilmes subgengivais
10 | Infecções Perimplantares
Ricardo P. Teles, Anne D. Haffajee e Sigmund S. Socransky
Introdução
Desenvolvimento inicial do biofilme nas superfícies dos implantes
Tempo de exposição do implante e clímax da complexidade da comunidade
A microbiota dos implantes em indivíduos edêntulos
A microbiota dos implantes em indivíduos parcialmente edêntulos
A microbiota dos implantes em indivíduos com história de doença periodontal
A microbiota dos sítios com perimplantite
Parte 4: Interações Hospedeiro–Parasita
11 | Patogênese da Periodontite
Denis F. Kinane, Tord Berglundh e Jan Lindhe
Introdução
Gengiva clinicamente saudável
Inflamação gengival
Características histopatológicas das gengivites
Diferentes lesões na gengivite/periodontite
Lesão inicial
Lesão precoce
Lesão estabelecida
Lesão avançada
Interações hospedeiro–parasita
Fatores de virulência microbiana
Processos de defesa do hospedeiro
Aspectos importantes dos processos de defesa do hospedeiro
O sistema de defesa inato
O sistema de defesa imune ou adaptativo
12 | Fatores Modificadores
Richard Palmer e Mena Soory
Diabetes mellitus
Diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2
Sintomas clínicos
Efeitos periodontais e orais
Associação de infecção periodontal e controle diabético
Modificação da relação bactéria/hospedeiro no diabetes
Tratamento periodontal
Puberdade, gravidez e menopausa
Puberdade e menstruação
Gravidez
Menopausa e osteoporose
Contraceptivos hormonais
Tabagismo
Doença periodontal em fumantes
Modificação da relação bactéria/hospedeiro em fumantes
Cessação do tabagismo
13 | Susceptibilidade
Bruno G. Loos, Ubele van der Velden e Marja L. Laine
Introdução
Evidência em favor da contribuição da genética na periodontite
Herdabilidade da periodontite agressiva (periodontite de início precoce)
Herdabilidade da periodontite crônica (periodontite do adulto)
Uma mutação em um gene com efeito principal em doença humana e sua associação com periodontite
Genes modificadores de doença em relação à periodontite
Polimorfismos nos genes IL-1 e TNF-a
Polimorfismos no gene FcgR
Polimorfismos nos genes dos receptores imunológicos inatos
Polimorfismos do gene receptor de vitamina D
Polimorfismos no gene IL-10
Outros genes polimórficos
Genes modificadores de doença em relação a falhas de implantes e perimplantites
Falhas precoces em implantodontia
Falhas tardias em implantodontia
Conclusões e direções futuras
Parte 5: Trauma de Oclusão
14 | Trauma de Oclusão: Tecidos Periodontais
Jan Lindhe, Sture Nymane Ingvar Ericsson
Definição e terminologia
Trauma de oclusão e doença periodontal associada à placa
Análise de autópsia de material humano
Experiências clínicas
Experiências em animais
15 | Trauma de Oclusão: Tecidos Perimplantares
Niklaus P. Lang e Tord Berglundh
Introdução
Carga ortodôntica e osso alveolar
Reações ósseas à carga funcional
Carga oclusal excessiva nos implantes
Cargas cíclica e estática nos implantes
Carga e perda da osseointegração
Forças oclusais mastigatórias nos implantes
Reabilitações dentoimplantossuportadas
Parte 6: Patologia Periodontal
16 | Lesões Inflamatórias Gengivais Não-induzidas por Placa Bacteriana
Palle Holmstrup
Lesões gengivais de origem bacteriana específica
Lesões gengivais de origem virótica
Infecções por herpes vírus
Lesões gengivais de origem fúngica
Candidose
Eritema gengival linear
Histoplasmose
Lesões gengivais de origem genética
Fibromatose gengival hereditária
Lesões gengivais de origem sistêmica
Desordens mucocutâneas
Reações alérgicas
Outras manifestações gengivais de condições sistêmicas
Lesões traumáticas
Lesão química
Lesão física
Lesão térmica
Reações de corpo estranho
17 | Doenças Gengivais Induzidas pela Placa
Angelo Mariotti
Critério para classificação das doenças gengivais
Gengivite induzida pela placa
Doenças gengivais associadas a hormônios endócrinos
Gengivite associada à puberdade
Gengivite associada ao ciclo menstrual
Doença gengival associada à gravidez
Doenças gengivais associadas a medicamentos
Aumento gengival influenciado por drogas
Gengivite associada a anticoncepcionais
Doenças gengivais associadas a doenças sistêmicas
Gengivite associada ao diabetes mellitus
Gengivite associada à leucemia
Eritema gengival linear
Doenças gengivais associadas à má nutrição
Doenças gengivais associadas à hereditariedade
Doenças gengivais associadas a lesões ulcerativas
Tratamento das doenças gengivais induzidas pela placa
O significado da gengivite
18 | Periodontite Crônica
Denis F. Kinane, Jan Lindhe e Leonardo Trombelli
Características clínicas da periodontite crônica
Características gerais da periodontite crônica
Gengivite como um risco para periodontite crônica
Suscetibilidade para a periodontite crônica
Prevalência da periodontite crônica
Progressão da periodontite crônica
Fatores de risco para a periodontite crônica
Placa bacteriana
Idade
Tabagismo
Doença sistêmica
Estresse
Genética
Bases científicas para o tratamento da periodontite crônica
19 | Periodontite Agressiva
Maurizio S. Tonetti e Andrea Mombelli
Classificação e síndromes clínicas
Epidemiologia
Dentição decídua
Dentição permanente
Triagem
Etiologia e patogenia
Etiologia bacteriana
Aspectos genéticos de suscetibilidade do hospedeiro
Aspectos ambientais de suscetibilidade do hospedeiro
Conceitos atuais
Diagnóstico
Diagnóstico clínico
Diagnóstico microbiológico
Avaliação das defesas do hospedeiro
Diagnóstico genético
Princípios da intervenção terapêutica
Eliminação ou supressão da flora patogênica
20 | Doença Periodontal Necrosante
Palle Holmstrup e Jytte Westergaard
Nomenclatura
Prevalência
Características clínicas
Desenvolvimento das lesões
Crateras interproximais
Formação de seqüestro
Envolvimento da mucosa alveolar
Aumento de volume dos nódulos linfáticos
Febre e mal-estar
Higiene oral
Formas crônicas/recorrentes e agudas da gengivite e periodontite necrosante
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial
Histopatologia
Microbiologia
Microrganismos isolados de lesões necrosantes
Potencial patogênico dos microrganismos
Resposta do hospedeiro e fatores predisponentes
Doenças sistêmicas
Higiene oral deficiente, gengivite preexistente e história prévia de NPD
Estresse psicológico e sono inadequado
Uso de tabaco e álcool
Origem caucasiana
Pacientes jovens
Tratamento
Tratamento da fase aguda
Tratamento da fase de manutenção
21 | Doença Periodontal como Risco para Doença Sistêmica
Ray C. Williams e David W. Paquette
Conceitos do início do século XX
Periodontite como risco para doença cardiovascular
Base racional biológica
Periodontite como risco para desfechos adversos da gravidez
Associação de doença periodontal e pré-eclâmpsia
Periodontite como risco para complicações diabéticas
Periodontite como risco para infecções respiratórias
Efeitos do tratamento da periodontite nas doenças sistêmicas
22 | O Abscesso Periodontal
Mariano Sanz, David Herrera e Arie J. van Winkelhoff
Introdução
Classificação
Prevalência
Patogênese e histopatologia
Microbiologia
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial
Tratamento
Complicações
Perda do dente
Disseminação da infecção
23 | Lesões de Origem Endodôntica
Gunnar Bergenholtz e Domenico Ricucci
Introdução
Processos patológicos da polpa dental
Causas
Eventos dinâmicos e progressão
Canais acessórios
Lesões do tecido periodontal que causam infecção do canal radicular
Efeitos da doença periodontal e da terapia periodontal sobre as condições da polpa
Influências da doença periodontal
Influência do tratamento periodontal sobre a polpa
Hipersensibilidade dentinária radicular
Parte 7: Patologia Periimplantar
24 | Mucosite Periimplantar e Periimplantite
Tord Berglundh, Jan Lindhe e Niklaus P. Lang
Definições
Mucosa da crista
Mucosa periimplantar
Mucosite periimplantar
Características clínicas
Prevalência
Histopatologia
Periimplantite
Características clínicas
Prevalência
Histopatologia
Parte 8: Regeneração Tecidual
25 | Conceitos em Regeneração Tecidual Periodontal
Thorkild Karring e Jan Lindhe
Introdução
Cirurgia periodontal regenerativa
Cicatrização da ferida periodontal
Capacidade regenerativa das células ósseas
Capacidade regenerativa das células do tecido conjuntivo gengival
Capacidade regenerativa das células do ligamento periodontal
Papel do epitélio na cicatrização da ferida periodontal
Reabsorção radicular
Conceitos regenerativos
Procedimentos de enxerto
Modificação biológica da superfície radicular
Fatores de crescimento reguladores da regeneração periodontal
Regeneração tecidual guiada (GTR)
Avaliação da regeneração periodontal
Sondagem periodontal
Análise radiográfica e procedimentos de reentrada
Métodos histológicos
CONCEITOS CLÍNICOS
Editores: Niklaus P. Lang e Jan Lindhe
Parte 9: Protocolos de Exames
26 | Exame de Pacientes com Doenças Periodontais
Giovanni E. Salvi, Jan Lindhe e Niklaus P. Lang
Anamnese dos pacientes periodontais
Queixa principal e expectativas
História familiar e social
História dentária
Hábitos de higiene oral
História de pacientes tabagistas
História médica e medicamentos
Sinais e sintomas das doenças periodontais
A gengiva
O ligamento periodontal e o cemento radicular
O osso alveolar
Diagnóstico das lesões periodontais
Condição de higiene oral
Exames dentários adicionais
27 | Exame do Paciente Candidato à Terapia com Implantes
Hans-Peter Weber, Daniel Buser e Urs C. Belser
Implantes dentários em pacientes comprometidos periodontalmente
História do paciente
Queixa principal e expectativas
História social e familiar
História odontológica
Motivação e conformidade
Hábitos
História médica e medicamentos
Exame local
Extra-oral
Outros exames intra-orais
Exame radiográfico
Exame específico para implante intra-oral
Avaliação de paciente com risco específico
Avaliação de risco para área sem implicações estéticas
Avaliação de risco para área com implicações estéticas
28 | Exame Radiográfico do Paciente Candidato ao Tratamento com Implantes
Hans-Göran Gröndahl e Kerstin Gröndahl
Introdução
Exame radiográfico para o planejamento em implantologia oral – aspectos gerais
Exame clínico vs. exame radiográfico
Qual informação radiográfica é a necessária?
Métodos radiográficos para a obtenção das informações necessárias para o planejamento em
implantologia oral
Exame radiográfico para o planejamento em implantologia oral – exame da maxila
Exame radiográfico para o planejamento em implantologia oral – exame da mandíbula
Acompanhamento radiográfico do tratamento com implantes dentários
Sensores de radiação para radiografia intra-oral
Cirurgia guiada por imagem
29 | Exame de Pacientescom Restaurações Implantossuportadas
Urs Brägger
Identificação da presença de implantes e de sistemas de implantes
Triagem
Formulário de implantes
Questionário para novos pacientes
Informações para anamnese de pacientes em manutenção
O desenvolvimento de um programa de computador de reconhecimento de implante
Inspeção clínica e exame
Características das restaurações implantossuportadas
Características dos componentes protéticos e componentes dos sistemas de implantes
Falhas técnicas/complicações
Função
Análise funcional
Articulação, fonética
Implante
Teste clínico de mobilidade
Ferramentas eletrônicas para avaliar a qualidade da osseointegração
Depósitos de bactérias
Tecidos moles
Mucosa
Palpação/sensibilidade
Recessão, profundidade de sondagem, sondagem no nível da conexão, sangramento na sondagem
Estética
Papila, espaço interdental e tipo de mucosa
Condição dos dentes adjacentes
Tonalidades de cores
30 | Avaliação de Risco de Pacientes Candidatos a Implantes
Gary C. Armitage e Tord Lundgren
Princípios da avaliação de risco
Informações clínicas necessárias para a avaliação de risco
Procedimentos técnicos auxiliares para a minimização de risco
Fatores e condições de risco local
Presença de infecções orais persistentes
Fatores de risco sistêmico
Idade
Tabagismo
História medicamentosa
Imunossupressão
História de radioterapia dos maxilares
Diabetes mellitus
Doenças ósseas metabólicas
Desordens do tecido conjuntivo e auto-imunes
Xerostomia
Desordens hematológicas e linforreticulares
Características e desordens genéticas
Importância das considerações comportamentais na avaliação de risco
História dental do comportamento de adesão ao tratamento
Uso e abuso de substâncias
Aspectos psiquiátrico e psicológico
Falta de compreensão ou comunicação
Expectativas do paciente
Interesse e adesão ao cuidado pós-tratamento e ao programa de manutenção
Parte 10: Protocolos para Plano de Tratamento
31 | Plano de Tratamento de Pacientes com Doenças Periodontais
Giovanni E. Salvi, Jan Lindhe e Niklaus P. Lang
Exame para doença periodontal
Exame periodontal básico
Diagnóstico
Plano de tratamento
Plano de tratamento inicial
Prognóstico pré-terapêutico de dente unirradicular
Apresentação de caso
Relato de caso
Paciente S.K. (homem, 35 anos)
32 | Plano de Tratamento para Terapia de Implantes em Paciente Comprometido
Periodontalmente
Jan L. Wennström e Niklaus P. Lang
Prognóstico da terapia de implantes em paciente comprometido periodontalmente
Estratégia no plano de tratamento
Decisões de tratamento – relato de caso
Segmentos posteriores
Dente versus implante
Periodontite agressiva
Envolvimento de furca
Problemas com dentes unitários em área estética
33 | Fase Sistêmica do Tratamento
Niklaus P. Lang e Hans-Rudolf Baur
Introdução
Proteção dos profissionais e outros pacientes contra doenças infecciosas
Proteção da saúde do paciente
Prevenção de complicações
Infecção, especificamente endocardite bacteriana
Sangramento
Ocorrências cardiovasculares
Reações alérgicas e interações medicamentosas
Doenças sistêmicas, distúrbios ou condições que influenciam a patogênese e o potencial de
cicatrização
Controle da ansiedade e da dor
Orientação em relação ao tabagismo
Parte 11: Terapia Periodontal Inicial (Controle de Infecção)
34 | Entrevista Motivacional
Christoph A. Ramseier, Delwyn Catley, Susan Krigel e Robert A. Bagramian
A importância do aconselhamento para a mudança de comportamento nos cuidados periodontais
Desenvolvimento da entrevista motivacional
História da entrevista motivacional
O que é entrevista motivacional?
Evidência para a entrevista motivacional
Implementação da entrevista motivacional no plano de tratamento periodontal
Princípios-chave da entrevista motivacional
Habilidades básicas de comunicação
Aconselhamento
Exemplos de casos para motivação da higiene oral
Motivação da higiene oral 1
Motivação da higiene oral 2
Exemplo para o abandono do tabagismo
35 | Controle Mecânico da Placa Supragengival
Fridus van der Weijden, José J. Echeverría, Mariano Sanz e Jan Lindhe
Importância da remoção da placa supragengival
Autocontrole da placa
Escovação
Limpeza interdental
Métodos auxiliares
Efeitos colaterais
Importância da instrução e motivação no controle mecânico da placa
36 | Controle Químico da Placa Supragengival
Martin Addy e John Moran
Classificação e terminologia dos agentes
O conceito de controle químico da placa supragengival
Controle da placa supragengival
Controle químico da placa supragengival
Fundamento lógico para o controle químico da placa supragengival
Abordagens para o controle químico da placa supragengival
Veículos para a administração dos agentes químicos
Agentes químicos para o controle da placa
Antimicrobianos sistêmicos incluindo antibióticos
Enzimas
Anti-sépticos bisbiguanidas
Compostos de amônio quaternários
Fenóis e óleos essenciais
Produtos naturais
Fluoretos
Sais metálicos
Agentes oxidantes
Detergentes
Alcoóis amino
Saliflúor
Clorito de sódio acidificado
Outros anti-sépticos
Clorexidina
Toxicologia, segurança e efeitos colaterais
Pigmentação pela clorexidina
Mecanismo de ação
Produtos da clorexidina
Usos clínicos da clorexidina
Avaliação dos agentes e produtos químicos
Estudos in vitro
Métodos de estudo in vivo
Considerações sobre o planejamento dos testes clínicos
37 | Terapia Não-cirúrgica
Noel Claffey e Ioannis Polyzois
Introdução
Detecção e remoção do cálculo dental
Métodos utilizados para o debridamento das superfícies radiculares
Instrumentação manual
Raspadores sônicos e ultra-sônicos
Instrumentos de movimento alternado
Terapia ablativa a laser
Escolha do método de debridamento
A influência do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival
Implicações do envolvimento de furca
Dor e desconforto após a terapia não-cirúrgica
Reavaliação
Interpretação das medidas de sondagem na reavaliação
Média de mudanças devido à terapia não-cirúrgica
Interpretação das mudanças em longo prazo de sítios isolados
Prognóstico de resultados e avaliação do tratamento
Desinfecção total da boca
Parte 12: Terapia Adicional
38 | Cirurgia Periodontal: Acesso Cirúrgico
Jan L. Wennström, Lars Heijl e Jan Lindhe
Introdução
Técnicas cirúrgicas para tratamento da bolsa periodontal
Gengivectomia
Procedimentos a retalho
Procedimentos regenerativos
Procedimento de cunha distal
Cirurgias ósseas
Osteoplastia
Osteotomia
Orientações gerais para cirurgia periodontal
Objetivos do tratamento cirúrgico
Indicações para o tratamento cirúrgico
Contra-indicações para a cirurgia periodontal
Anestesia local em cirurgia periodontal
Instrumentais utilizados em cirurgia periodontal
Seleção da técnica cirúrgica
Instrumentação da superfície radicular
Condicionamento/biomodificação da superfície radicular
Suturas
Cimentos cirúrgicos
Controle da dor pós-operatória
Cuidados pós-operatórios
Resultados da cirurgia periodontal
Cicatrização após cirurgia para eliminação de bolsa periodontal
Comparação do resultado clínico entre terapias cirúrgica e não-cirúrgica
39 | Tratamento de Dentes com Envolvimento de Furca
Gianfranco Carnevale, Roberto Pontoriero e Jan Lindhe
Terminologia
Anatomia
Molares superiores
Pré-molares superiores
Molares inferiores
Outros dentes
Diagnóstico
Sondagem
Radiografias
Diagnóstico diferencial
Trauma oclusal
Terapia
Raspagem e alisamento radiculares
Plastia de furca
Tunelização
Hemissecção e ressecção radiculares (RSR)
Regeneração dos defeitos de furca
Extração
Prognóstico
40 | Endodontia e Periodontia
Gunnar Bergenholtz e Gunnar Hasselgren
Introdução
Processos infecciosos no periodonto com origem endodôntica
Características gerais
Apresentações clínicas
Diagnóstico diferencial de lesão de origem endodôntica e de origem periodontal
Lesão endopério – aspectos do diagnóstico e do tratamento
Tratamentos endodônticos e lesões periodontais
Perfurações radiculares iatrogênicas
Fraturas radiculares verticais
Mecanismos
Incidência
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Considerações do tratamento
Reabsorções radiculares externas
Mecanismos de reabsorçãodos tecidos duros em geral
Apresentações clínicas e identificação
Formas diferentes
41 | Tratamento das Lesões Perimplantares
Tord Berglundh, Niklaus P. Lang e Jan Lindhe
Introdução
O processo de diagnóstico
Estratégia de tratamento
Resolução das lesões perimplantares
Terapia de Suporte Interceptativa Acumulativa (CIST)
Estratégia terapêutica e preventiva
Debridamento mecânico; CIST protocolo A
Terapia anti-séptica; CIST protocolo A+B
Terapia antibiótica; CIST protocolo A+B+C
Terapia ressectiva ou regenerativa; CIST protocolo A+B+C+D
42 | Antibióticos na Terapia Periodontal
Andrea Mombelli
Princípios da terapia antibiótica
As limitações da terapia mecânica: agentes antimicrobianos podem ajudar?
Características específicas da infecção periodontal
Vias de administração das drogas
Avaliação de antibióticos para a terapia periodontal
Testes clínicos da terapia antimicrobiana sistêmica
Antibióticos sistêmicos na prática clínica
Testes clínicos da terapia antimicrobiana local
Antibióticos locais na prática clínica
Conclusão
Parte 13: Terapia Reconstrutora
43 | Terapia Periodontal Regenerativa
Pierpaolo Cortellini e Maurizio S. Tonetti
Introdução
Classificação e diagnóstico dos defeitos ósseos periodontais
Indicações clínicas
Efeitos em longo prazo e benefícios da regeneração
Evidências de eficácia e efetividade clínica
Fatores relacionados ao paciente e ao prognóstico do defeito
Fatores relacionados ao paciente
Fatores relacionados ao defeito
Fatores relacionados ao dente
Fatores que afetam os resultados clínicos da RTG em furcas
A relevância da abordagem cirúrgica
Retalhos com preservação de papila
Técnica modificada de preservação de papila
Retalho simplificado de preservação de papila
Técnica cirúrgica minimamente invasiva
Conduta pós-operatória
Morbidade pós-operatória
Materiais de barreira para cirurgia regenerativa
Materiais não-absorvíveis
Materiais bioabsorvíveis
Membranas em defeitos infra-ósseos
Membranas para envolvimento de furca
Diretrizes cirúrgicas para membranas de barreira
Enxertos para reposição óssea
Materiais regenerativos biologicamente ativos
Membranas combinadas com outros procedimentos regenerativos
Biomodificação da superfície radicular
Estratégias clínicas
44 | Terapia Mucogengival – Cirurgia Plástica Periodontal
Jan L. Wennström, Giovanni Zucchelli e Giovan P. Pini Prato
Introdução
Aumento gengival
Dimensões gengivais e saúde periodontal
Retração do tecido marginal
Retração do tecido marginal e tratamento ortodôntico
Dimensões gengivais e terapia restauradora
Indicações para o aumento gengival
Procedimentos para o aumento gengival
Cicatrização após os procedimentos de aumento gengival
Recobrimento radicular
Procedimentos para recobrimento radicular
Resultado clínico dos procedimentos de recobrimento radicular
Cicatrização do tecido mole sobre a superfície radicular recoberta
Reconstrução da papila interdental
Técnicas cirúrgicas
Procedimentos para aumento de coroa
Exposição gengival excessiva
Exposição de estrutura dentária sadia
Erupção dental ectópica
Rebordo edêntulo defeituoso
Prevenção do colapso de tecido mole após exodontia
Correção de defeitos de rebordo pelo uso de enxertos de tecido mole
Procedimentos cirúrgicos para aumento de rebordo
45 | Microcirurgia Plástica Periodontal
Rino Burkhardt e Niklaus P. Lang
Técnicas microcirúrgicas em odontologia (desenvolvimento de conceitos)
Conceitos em microcirurgia
Magnificação
Instrumental
Materiais de sutura
Conceitos de treinamento (cirurgiões e assistentes)
Indicações clínicas e limitações
Comparação com intervenções mucogengivais convencionais
46 | Reosseointegração
Tord Berglundh e Jan Lindhe
Introdução
É possível solucionar um defeito de tecido ósseo marginal adjacente a um implante oral?
Implantes estéreis, novos em locais com defeito ósseo marginal grave (cratera)
Implantes contaminados e defeitos ósseos do tipo cratera
Reosseointegração
A reosseointegração é um resultado previsível da terapia regenerativa?
Regeneração óssea a partir das paredes do defeito
“Rejuvenescer” a superfície contaminada do implante
A qualidade da superfície do implante é importante num processo de cicatrização que pode levar à
reosseointegração?
A superfície do implante metálico no sítio comprometido
Parte 14: Cirurgia para a Instalação de Implantes
47 | O Momento da Instalação de Implantes
Christoph H.F. Hämmerle, Maurício Araújo e Jan Lindhe
Introdução
Tipo 1: Instalação de um implante como parte de um mesmo procedimento cirúrgico e imediatamente
após a extração de um dente
Correção de rebordos em conjunto com a instalação de implantes
Estabilidade do implante
Tipo 2: Cobertura completa do alvéolo dentário por tecido mucoso
Tipo 3: Preenchimento de suficiente quantidade de osso ocorreu no alvéolo de extração
Tipo 4: O rebordo alveolar está cicatrizado após a perda dos dentes
Conceitos clínicos
Objetivos terapêuticos
Sucesso do tratamento e resultados em longo prazo
48 | O Sítio Cirúrgico
Marc Quirynen e Ulf Lekholm
Osso: forma e qualidade
Exame clínico
Exame radiográfico
Planejamento para instalação do implante
Instalação do implante
Conceitos básicos
Elevação do retalho
Inserção do implante sem retalho
Modelo baseado em cirurgia guiada
Preparação do osso
Pontos de referência anatômicos com potencial de risco
Posição do implante
Número de implantes
Direção do implante
Tempo de cicatrização
Parte 15: Terapia Reconstrutiva do Rebordo
49 | Procedimentos para Aumento do Rebordo
Christoph H.F. Hämmerle e Ronald E. Jung
Introdução
Situação do paciente
Morfologia óssea
Defeitos ósseos horizontais
Defeitos ósseos verticais
Morfologia do tecido mole
Materiais para aumento
Membranas
Enxertos ósseos e substitutos dos enxertos ósseos
Resultados em longo prazo
Conceitos clínicos
Preservação do rebordo
Alvéolos de extração (classe I)
Defeitos de deiscências (classes II e III)
Defeitos horizontais (classe IV)
Defeitos verticais (classe V)
Desenvolvimentos futuros
Fatores de crescimento e de diferenciação
Sistemas de liberação dos fatores de crescimento e dos fatores de diferenciação
Desenvolvimento das membranas
Perspectivas futuras
50 | Elevação do Assoalho do Seio Maxilar
Bjarni E. Pjetursson e Niklaus P. Lang
Introdução
Opções de tratamento da maxila posterior
Elevação do assoalho do seio maxilar com acesso lateral
Anatomia do seio maxilar
Exame pré-operatório
Indicações e contra-indicações
Técnicas cirúrgicas
Cuidados pós-operatórios
Complicações
Materiais de enxertos
Sucesso e sobrevivência dos implantes
Elevação do assoalho sinusal com acesso pela crista (técnica do osteótomo)
Indicações e contra-indicações
Técnica cirúrgica
Cuidados pós-operatórios
Material de enxerto
Sucesso e sobrevivência dos implantes
Implantes curtos
Conclusões e sugestões clínicas
Parte 16: Terapia Oclusal e Protética
51 | Próteses Parciais Fixas Suportadas por Dentes
Jan Lindhe e Sture Nyman
Características clínicas do trauma oclusal
Defeito ósseo angular
Mobilidade dentária aumentada
Mobilidade dentária progressiva (crescente)
Mobilidade dentária por excursão coronária/deslocamento radicular
Mobilidade dentária inicial e secundária
Avaliação clínica da mobilidade dentária (fisiológica e patológica)
Tratamento da mobilidade dentária aumentada
Situação I
Situação II
Situação III
Situação IV
Situação V
52 | Implantes na Odontologia Restauradora
Niklaus P. Lang e Giovanni E. Salvi
Introdução
Conceitos de tratamento
Metas limitadas de tratamento
Conceito de arco reduzido
Indicações para implantes
Aumento do conforto subjetivo de mastigação
Reconstruções satisfatórias com a preservação da substância do dente natural e da função existente
Substituição de dentes ausentes estrategicamente importantes
53 | Implantes na Zona Estética
Urs C. Belser, Jean-Pierre Bernard e Daniel Buser
Conceitos básicos
Princípios estéticos gerais e normas de procedimento relacionadas
Considerações estéticas relacionadas às próteses sobre implante na região anterior da maxila
Reposição de dente anterior em casos unitáriosRegiões sem deficiências teciduais significativas
Regiões com deficiências horizontais localizadas
Regiões com deficiências horizontais extensas
Regiões com perda tecidual vertical significativa
Próteses fixas sobre implantes anteriores em casos múltiplos
Regiões sem deficiências teciduais significativas
Regiões com deficiências horizontais extensas
Regiões com perda tecidual vertical significativa
Conclusões e perspectivas
Desenho de implante com plataforma protética parabólica
Próteses fixas sobre implante divididas em segmentos na maxila edêntula
54 | Implantes na Dentição Posterior
Urs C. Belser, Daniel Buser e Jean-Pierre Bernard
Conceitos básicos
Considerações gerais
Indicações para restaurações sobre implantes na área de carga mastigatória da dentição
Assuntos controversos
Restauração dos arcos curtos com próteses fixas suportadas por implantes
Número, tamanho e distribuição dos implantes
Restaurações sobre implantes com unidades em cantiléver
Combinação de implante e dente natural como suporte
Sítios com deficiências ósseas horizontais extensas e/ou proximidade da parede anterior do seio
maxilar
Restaurações múltiplas sobre implantes posteriores limitadas por dentes
Número, tamanho e distribuição dos implantes
Restaurações “esplintadas” versus unitárias de múltiplos implantes posteriores adjacentes
Reposição de dentes posteriores unitários
Restaurações unitárias com tamanho de pré-molar
Restaurações unitárias com tamanho de molar
Sítios com volume ósseo vertical limitado
Aplicações clínicas
Restaurações parafusadas sobre implantes
Moldagem de transferência do componente versus moldagem de transferência da plataforma do
implante
Próteses múltiplas cimentadas sobre implantes posteriores
Componentes angulados
Restaurações de implantes com cerâmica pura de alta resistência
Considerações ortodônticas e oclusais relacionadas à terapia com implantes posteriores
Observações conclusivas e perspectivas
Restaurações fixas precoces e imediatas sobre implantes
55 | Próteses Parciais Fixas Suportadas por Implantes e por Dentes Associados a Implantes
Clark M. Stanford e Lyndon F. Cooper
Introdução
Avaliação inicial do paciente
Plano de tratamento com implantes para um arco edêntulo
Projeto da prótese e a terapia de substituição completa dos dentes de um arco
Próteses totais fixas para arcos totalmente edêntulos
Projeto da prótese e a terapia de substituição parcial de dentes
Um implante no local de cada dente perdido vs. PPF sobre implantes?
Pônticos em cantiléver
Prótese provisória imediata
Desvantagens das próteses parciais fixas suportadas por implantes
Próteses parciais fixas unindo implantes e dentes
56 | Complicações Relacionadas a Restaurações Suportadas por Implantes
Y. Joon Ko, Clark M. Stanford e Lyndon F. Cooper
Introdução
Complicações clínicas em restaurações fixas convencionais
Complicações clínicas em restaurações suportadas por implantes
Complicações biológicas
Complicações mecânicas
Outras questões relacionadas a complicações protéticas
Angulação dos implantes e complicações protéticas
Restaurações aparafusadas vs. restaurações cimentadas
Pilares cerâmicos
Complicações estéticas
Taxa de sobrevivência de próteses suportadas por implantes
Parte 17: Ortodontia e Periodontia
57 | Movimentos Ortodônticos em Pacientes com Problemas Periodontais
Björn U. Zachrisson
Movimento ortodôntico em adultos com problemas periodontais
Considerações sobre o tratamento ortodôntico
Resultados estéticos do tratamento
Contenção – problemas e soluções; controle em longo prazo
Possibilidades e limitações; aspectos legais
Fatores específicos associados ao movimento ortodôntico em adultos
Movimentação de dentes com bolsas infra-ósseas
Movimentação dentária em áreas com comprometimento ósseo
Movimentação dentária através do osso cortical
Extrusão e intrusão de dentes isolados – efeitos sobre o periodonto, tamanho da coroa clínica e
estética
Procedimentos regenerativos e movimentação ortodôntica
Oclusão traumática e tratamento ortodôntico
Verticalização de molares com envolvimento de furca
Movimento ortodôntico e estética em implantes
Recessão gengival
Recessão vestibular
Recessão interdental
Cirurgias menores associadas à terapia ortodôntica
Fibrotomia
Frenotomia
Remoção de invaginações gengivais (fendas)
Gengivectomia
58 | Implantes Utilizados para Ancoragem Ortodôntica
Marc A. Schätzle e Niklaus P. Lang
Introdução
Evolução dos implantes para ancoragem ortodôntica
Implantes com finalidade protética utilizados para ancoragem ortodôntica
Reação óssea à carga no implante ortodôntico
Indicações de implantes orais protéticos para ancoragem ortodôntica
Ancoragem dos implantes orais protéticos nos pacientes ortodônticos em crescimento
Implantes ortodônticos como dispositivos temporários de ancoragem
Desenhos e dimensões dos implantes
Áreas de inserção dos implantes palatinos
Implantes palatinos e seus possíveis efeitos nos pacientes em crescimento
Procedimentos clínicos de instalação e tempo para ativação dos implantes palatinos
Implantes ortodônticos usados como ancoragem direta ou indireta
Estabilidade e taxas de sucesso
Remoção dos implantes
Vantagens e desvantagens
Parte 18: Terapia de Suporte
59 | Terapia Periodontal de Suporte (TPS)
Niklaus P. Lang, Urs Brägger, Giovanni E. Salvi e Maurizio S. Tonetti
Definições
Principais paradigmas na prevenção da doença periodontal
Pacientes de risco para periodontite sem TPS
TPS para pacientes com gengivite
TPS para pacientes com periodontite
Avaliação contínua dos riscos múltiplos
Avaliação do risco no paciente
Avaliação do risco dentário
Avaliação do risco no sítio
Avaliação radiográfica da progressão da doença periodontal
Execução clínica
Objetivos da TPS
TPS na prática diária
Exame, reavaliação e diagnóstico (ERD)
Motivação, reinstrução e instrumentação (MRI)
Tratamento de sítios reinfectados (TSR)
Polimento, aplicação de flúor e determinação dos intervalos de consultas de manutenção (PFD)
Parte 19: Halitose
60 | Controle da Halitose
Edwin G. Winkel
Introdução
Epidemiologia
Características do odor
Patogênese da halitose intra-oral
Patogênese da halitose extra-oral
Diagnóstico
Fluxograma no atendimento da halitose
Antes da primeira consulta
No primeiro exame
Classificação da halitose
Terapia
Pseudo-halitose e halitofobia
Halitose temporária
Halitose extra-oral
Halitose intra-oral
Halitose fisiológica
Plano de tratamento
Ajuste da terapia
Perspectivas futuras
1
Anatomia dos Tecidos Periodontais
Jan Lindhe, Thorkild Karring e Maurício Araújo
Introdução
Gengiva
Anatomia macroscópica
Anatomia microscópica
Ligamento periodontal
Cemento radicular
Osso alveolar
Suprimento sanguíneo do periodonto
Sistema linfático do periodonto
Nervos do periodonto
Introdução
Este capítulo apresenta uma breve descrição das características do periodonto normal. Presume-se
que o leitor tenha conhecimento prévio da embriologia e da histologia oral. O periodonto (peri = em
torno de; odonto = dente) compreende os seguintes tecidos (Fig. 1.1): (1) a gengiva (G), (2) o
ligamento periodontal (PL), (3) o cemento radicular (RC) e (4) o osso alveolar (AP). O osso
alveolar é constituído por dois componentes: o osso alveolar propriamente dito (ABP) e o processo
alveolar. O osso alveolar propriamente dito, também chamado de “osso fasciculado”, é contínuo com
o processo alveolar e forma a delgada lâmina óssea que reveste o alvéolo dentário.
A principal função do periodonto é inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e manter a
integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral. O periodonto, também chamado
de “aparelho de inserção” ou “tecidos de suporte dos dentes”, forma uma unidade de
desenvolvimento, biológica e funcional, que sofre determinadas alterações com a idade e, além
disso, está sujeita a alterações morfológicas relacionadas a modificações funcionais e no meio bucal.
O desenvolvimento dos tecidos periodontais ocorre durante o crescimento e a formação dos dentes.
Esse processo começa no início da fase embrionária, quandoas células da crista neural (do tubo
neural do embrião) migram para o primeiro arco branquial. Nessa posição, as células da crista
neural formam uma faixa de ectomesênquima abaixo do epitélio do estomodeo (cavidade oral
primitiva). Após as células da crista neural terem atingido sua localização no espaço correspondente
à boca, o epitélio do estomodeo libera fatores que iniciam uma interação do epitélio com o
ectomesênquima. Uma vez que essas interações tenham ocorrido, o ectomesênquima assume um papel
dominante no decorrer do desenvolvimento. Após a formação da lâmina dental, inicia-se uma série
de processos (estágio de botão, estágio de capuz, estágio de campânula e o desenvolvimento da raiz)
que resultam na formação de um dente e seus tecidos periodontais, incluindo o osso alveolar
propriamente dito. Durante o estágio de capuz, células ectomesenquimais condensam-se em relação
ao epitélio oral (o órgão dental [DO]), formando a papila dentária (DP), que dá origem à dentina e à
polpa, e o folículo dentário (DF), que origina os tecidos periodontais de suporte (Fig. 1.2). O papel
decisivo representado pelo ectomesênquima nesse processo é posteriormente estabelecido pelo fato
de que o tecido da papila dentária, aparentemente, também participa da formação dos dentes e
determina a sua forma.
Fig. 1.1
Fig. 1.2
Se um germe dentário no estágio de campânula do desenvolvimento for dissecado e transplantado
para um local diferente (p.ex., o tecido conjuntivo ou a câmara anterior do olho), o processo de
formação do dente continua. A coroa e a raiz são formadas, e as estruturas de suporte, i.e., o cemento,
o ligamento periodontal e uma fina lâmina do osso alveolar propriamente dito também se
desenvolvem. Tais experimentos demonstram que toda a informação necessária para a formação dos
dentes e do periodonto está, obviamente, nos tecidos do órgão dental e no ectomesênquima
circunvizinho; o órgão dental é o órgão formador do esmalte, a papila dentária é o órgão formador do
complexo dentina–polpa e o folículo dentário é o órgão formador dos tecidos periodontais (o
cemento, o ligamento periodontal e o osso alveolar propriamente dito).
Fig. 1.3
O desenvolvimento da raiz e dos tecidos periodontais segue-se ao da coroa. Células epiteliais
internas e externas (o órgão dental) proliferam na direção apical, formando uma camada dupla de
células denominada bainha radicular epitelial de Hertwig (RS). Os odontoblastos (OB) que formam
a dentina radicular diferenciam-se a partir das células ectomesenquimais na papila dentária sob a
influência indutiva das células epiteliais internas (Fig. 1.3). A dentina (D) continua a se formar em
direção apical, produzindo a estrutura da raiz. O cemento acelular, assim como os tecidos
periodontais, desenvolve-se durante a formação da raiz. Alguns dos eventos na cementogênese ainda
não estão muito claros.
O conceito que segue, entretanto, está surgindo gradualmente.
Quando a formação da dentina radicular começa, as células internas da bainha radicular epitelial de
Hertwig sintetizam e liberam proteínas relacionadas ao esmalte, provavelmente pertencentes à
família da amelogenina. No final desse período, a bainha epitelial torna-se fenestrada, e as células
ectomesenquimais do folículo dentário penetram através dessas fenestrações e entram em contato
com a superfície da raiz. As células ectomesenquimais em contato com as proteínas relacionadas ao
esmalte diferenciam-se em cementoblastos e começam a formar o tecido cementóide. Esse tecido
representa a matriz orgânica do cemento e consiste em substância fundamental e fibras colágenas, as
quais se unem às fibras colágenas que ainda não estão completamente mineralizadas na camada mais
externa da dentina. Supõe-se que o cemento se torne firmemente aderido à dentina por meio da
interação dessas fibras. A formação do cemento celular, que cobre o terço apical da raiz dentária,
difere da formação do cemento acelular, pois alguns cementoblastos são aprisionados no cemento.
As outras estruturas do periodonto são formadas pelas células ectomesenquimais do folículo
dentário lateral ao cemento. Algumas delas diferenciam-se em fibroblastos periodontais e formam as
fibras do ligamento periodontal, enquanto outras se tornam osteoblastos, produzindo o osso alveolar
propriamente dito, no qual as fibras periodontais estão ancoradas. Em outras palavras, a parede
principal do osso alveolar também é derivada do ectomesênquima. Embora sem comprovação
documentada, acredita-se que as células ectomesenquimais permaneçam no periodonto adulto,
tomando parte no processo de renovação local do tecido.
Gengiva
Anatomia macroscópica
A mucosa oral (membrana mucosa) é contínua com a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole
e da faringe. A mucosa oral compreende (1) a mucosa mastigatória, que inclui a gengiva e o
revestimento do palato duro; (2) a mucosa especializada, que recobre o dorso da língua; e (3) a
parte restante, chamada de mucosa de revestimento.
Fig. 1.4 A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a
porção cervical dos dentes. A gengiva consiste em uma camada epitelial e um tecido conjuntivo
subjacente, chamado de lâmina própria. A gengiva assume sua forma e textura definitivas em
associação com a erupção dos dentes.
Em direção à coroa, a gengiva de cor rósea termina na margem gengival livre, que possui um
contorno festonado. No sentido apical, a gengiva é contínua com a mucosa alveolar (mucosa de
revestimento), que é frouxa e de cor vermelha mais escura, da qual em geral é separada por uma
linha limitante facilmente reconhecida, chamada de junção mucogengival (setas) ou de linha
mucogengival.
Fig. 1.5 Não há uma linha mucogengival no palato, uma vez que o palato duro e o processo alveolar
do maxilar são revestidos pelo mesmo tipo de mucosa mastigatória.
Fig. 1.6 Duas partes da gengiva podem ser diferenciadas:
Fig. 1.4
Fig. 1.5
Fig. 1.6
1.
2.
Fig. 1.7
A gengiva livre (FG)
A gengiva inserida (AG).
A gengiva livre é de cor rósea, tem a superfície opaca e consistência firme. Compreende o tecido
gengival das partes vestibular e lingual ou palatina dos dentes, além da gengiva interdental ou
papilas interdentais. Pelos lados vestibular e lingual dos dentes, a gengiva livre estende-se a partir
da margem gengival em direção apical até a ranhura gengival livre, que se acha posicionada em um
nível correspondente à junção cemento–esmalte (CEJ). A gengiva inserida é demarcada pela junção
mucogengival (MGJ) na direção apical.
Fig. 1.7 A margem gengival livre com freqüência é arredondada, de modo a formar uma pequena
invaginação ou sulco entre o dente e a gengiva (Fig. 1.7a).
Quando uma sonda periodontal é inserida nessa invaginação e forçada apicalmente na direção da
junção cemento–esmalte, o tecido gengival é separado do dente, e uma “bolsa gengival” ou “sulco
gengival” fica aberto artificialmente. Assim, na gengiva normal ou clinicamente sadia na verdade
não há “bolsa gengival” ou “sulco gengival”, pois a gengiva está em contato íntimo com a superfície
do esmalte. Na ilustração à direita (Fig. 1.7b), foi introduzida uma sonda periodontal na interface
dente/gengiva e abriu-se artificialmente um “sulco gengival” até perto do nível da junção cemento–
esmalte.
Fig. 1.8
Depois de completada a erupção dentária, a margem gengival livre fica localizada na superfície do
esmalte cerca de 1,5 a 2 mm coronariamente à junção cemento–esmalte.
Fig. 1.8 A forma da gengiva interdentária (a papila interdental) é determinada pelas relações de
contato entre os dentes, pela largura da superfície proximal destes e pelo contato da junção cemento–
esmalte. Nas regiões anteriores da dentição, a papila interdentária tem forma piramidal (Fig. 1.8b),
enquanto, nas regiões de molares, as papilas são mais achatadas no sentido vestibulolingual (Fig.
1.8a). Devido à presença das papilas interdentais, a margem gengival livre segue um contorno
festonado mais ou menos acentuado em toda a dentição.
Fig. 1.9 Nas regiões de pré-molarese molares, os dentes possuem superfícies de contato proximais
(Fig. 1.9a) em vez de pontos de contato. Como a papila interdentária tem sua forma de acordo com o
contorno das superfícies interdentárias de contato, uma concavidade – área ou região do col – é
formada nas regiões de pré-molares e molares, como é demonstrado na Fig. 1.9b, em que o dente
situado distalmente foi removido. Desse modo, as papilas interdentárias nessas áreas em geral
possuem uma porção vestibular (VP) e uma porção lingual ou palatina (LP) separadas pela área do
col. A área do col, como demonstrado no corte histológico (Fig. 1.9c), é recoberta por um epitélio
delgado não-ceratinizado (setas). Esse epitélio apresenta muitas características em comum com o
epitélio juncional (ver Fig. 1.34).
Fig. 1.9
Fig. 1.9c
Fig. 1.10
Fig. 1.10 A gengiva inserida é delimitada, na direção da coroa, pela ranhura gengival (GG) ou,
quando tal ranhura está ausente, por um plano horizontal que passa pelo nível da junção cemento–
esmalte. Em exames clínicos, observou-se que a ranhura gengival está presente apenas em cerca de
30 a 40% dos adultos.
A ranhura gengival livre em geral é mais pronunciada na face vestibular dos dentes. Ocorre com
maior freqüência nas regiões de incisivos e pré-molares inferiores e, com menor freqüência, nas
regiões de molares inferiores e pré-molares superiores.
A gengiva inserida estende-se em direção apical até a junção mucogengival (setas), onde se torna
contínua com a mucosa alveolar (AM) (de revestimento). Com textura firme e cor rósea, apresenta
com freqüência pequenas depressões na superfície. As depressões, chamadas “stippling”, conferem-
lhe o aspecto de casca de laranja. Esse tipo de mucosa está firmemente inserida no osso alveolar e
cemento subjacentes por meio de fibras do tecido conjuntivo e, portanto, é comparativamente imóvel
em relação aos tecidos subjacentes. A mucosa alveolar (AM), de cor vermelha mais escura, está
localizada apicalmente à junção mucogengival e, por outro lado, tem uma ligação frouxa com o osso
subjacente. Portanto, em contraste com a gengiva inserida, a mucosa alveolar é móvel em relação ao
tecido subjacente.
Fig. 1.11
Fig. 1.12
Fig. 1.11 Ilustração de como a largura da gengiva varia nas diferentes partes da boca. Na maxila
(Fig. 1.11a), a gengiva vestibular em geral é mais larga na área dos incisivos e mais estreita próximo
aos pré-molares. Na mandíbula (Fig. 1.11b), pelo lado lingual, a gengiva é particularmente estreita
na área dos incisivos e larga na região de molares. A faixa de variação é de 1–9 mm.
Fig. 1.12 Ilustração de uma área na região de pré-molares inferiores onde a gengiva é extremamente
estreita. As setas indicam a localização da junção mucogengival. A mucosa apresenta-se corada com
uma solução de iodo para que possa haver uma distinção mais precisa entre a gengiva e a mucosa
alveolar.
Fig. 1.13 Descrição do resultado de um estudo em que a largura da gengiva inserida foi avaliada e
correlacionada com a idade dos pacientes examinados. Foi constatado que a gengiva é
significativamente mais larga nas pessoas entre 40–50 anos de idade do que naquelas entre 20–30
anos. Essa observação mostra que a largura da gengiva tende a aumentar com o avançar da idade.
Como a junção mucogengival permanece estável em relação à borda inferior da mandíbula, o
aumento da largura da gengiva pode sugerir que os dentes erupcionam lentamente durante a vida, em
conseqüência do desgaste oclusal que sofrem.
Anatomia microscópica
Epitélio oral
Fig. 1.14a Desenho esquemático do corte histológico (ver Fig. 1.14b) descrevendo a composição da
gengiva e a área de contato entre esta e o esmalte (E).
Fig. 1.14b A gengiva livre compreende todas as estruturas epiteliais e do tecido conjuntivo (CT)
localizadas coronariamente a uma linha horizontal que passa no nível da junção cemento–esmalte
(CEJ). O epitélio que recobre a gengiva livre pode ser diferenciado da seguinte forma:
•
•
•
Fig. 1.13
Epitélio oral (OE), que fica voltado para a cavidade oral
Epitélio oral do sulco (OSE), que fica voltado para o dente, sem entrar em contato com a superfície
do dente
Epitélio juncional (JE), que promove o contato da gengiva com o dente.
Fig. 1.14c O limite entre o epitélio oral (OE) e o tecido conjuntivo subjacente (CT) segue um curso
ondulado. As partes do tecido conjuntivo que se projetam no epitélio são chamadas de papilas do
tecido conjuntivo (CTP), sendo separadas entre si pelas cristas epiteliais. Na gengiva normal, que
não está inflamada, as cristas epiteliais e as papilas do tecido conjuntivo estão ausentes no limite
entre o epitélio juncional e o tecido conjuntivo subjacente (Fig. 1.14b). Assim, a presença de cristas
epiteliais é um aspecto morfológico característico do epitélio oral e do epitélio do sulco, enquanto
no epitélio juncional essas estruturas estão ausentes.
Fig. 1.14a
Fig. 1.14b
Fig. 1.14c
Fig. 1.15
Fig. 1.16
Fig. 1.17
Fig. 1.15 Modelo, construído com base na ampliação de uma série de cortes histológicos, mostrando
a subsuperfície do epitélio oral da gengiva após o tecido conjuntivo ter sido removido. A
subsuperfície do epitélio oral (i.e., a superfície do epitélio voltada para o tecido conjuntivo) exibe
diversas depressões, que correspondem às papilas do tecido conjuntivo (na Fig. 1.16) que se
projetam no epitélio. Pode-se ver que as projeções epiteliais, que nos cortes histológicos separam as
papilas do tecido conjuntivo, constituem um sistema contínuo de cristas epiteliais.
Fig. 1.16 Modelo do tecido conjuntivo correspondente ao modelo do epitélio mostrado na Fig. 1.15.
O epitélio foi removido, fazendo, portanto, com que o aspecto vestibular da gengiva do tecido
conjuntivo fique visível. Observe as papilas do tecido conjuntivo que se projetam para o espaço
antes ocupado pelo epitélio oral (OE) na Fig. 1.15 e pelo epitélio do sulco (OSE) na parte posterior
do modelo.
Fig. 1.17a Em 40% dos adultos, a gengiva inserida apresenta um aspecto pontilhado na superfície. A
fotografia mostra um caso em que esse pontilhado é muito marcante (ver também Fig. 1.10).
Fig. 1.17b Modelo da superfície externa do epitélio oral da gengiva inserida. A superfície exibe as
depressões diminutas (1–3) que, quando presentes, conferem à gengiva sua aparência pontilhada
1.
2.
3.
4.
•
•
•
•
característica.
Fig. 1.17c Fotografia da subsuperfície (i.e., a superfície do epitélio voltada para o tecido conjuntivo)
do mesmo modelo descrito na Fig. 1.17b. A subsuperfície do epitélio é caracterizada pela presença
de cristas epiteliais que confluem em vários locais (1–3). As depressões (1–3) vistas na superfície
externa do epitélio (mostradas na Fig. 1.17b) correspondem aos locais de fusão (1–3) entre as
cristas. Assim, as depressões na superfície da gengiva são formadas nas áreas de fusão entre as
várias cristas epiteliais.
Fig. 1.18
Fig. 1.18 (a) Uma porção do epitélio oral que reveste a gengiva livre é ilustrada nesta
fotomicrografia. O epitélio oral é um epitélio pavimentoso estratificado ceratinizado, que,
tomando-se por base o grau de diferenciação das células produtoras de ceratina, pode ser dividido
nas seguintes camadas celulares:
Camada basal (stratum basale ou stratum germinativum)
Camada espinhosa (stratum spinosum)
Camada granulosa (stratum granulosum)
Camada ceratinizada (stratum corneum).
Deve-se observar que, nesse corte, estão ausentes os núcleos das células mais externas. Tal epitélio
é denominado ortoceratinizado. Todavia, com freqüência as células da camada córnea do epitélio da
gengiva humana contêm restos de núcleos (setas), como se vê na Fig. 1.18b. Nesse caso, o epitélio é
denominado paraceratinizado.
Fig. 1.19 Além das células produtoras de ceratina, que correspondem a cerca de 90% da população
celular total, observa-se que o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos de células:
Melanócitos
Células de Langerhans
Células de Merkel
Células inflamatórias
Esses tipos de células em geral são estrelados e têm prolongamentos citoplasmáticos detamanho e
aspecto variados. Essas células também são chamadas de “células claras”, pois, nos cortes
histológicos, as zonas em torno de seus núcleos apresentam-se mais claras que as células
circunvizinhas produtoras de ceratina.
Fig. 1.19
A fotomicrografia mostra “células claras” (setas) localizadas na região da camada basal do epitélio
oral ou próximo dessa região. Com exceção das células de Merkel, essas “células claras”, que não
produzem ceratina, necessitam de desmossomos para se ligarem às células adjacentes. Os
melanócitos são células que sintetizam pigmentos, sendo responsáveis pela pigmentação por
melanina ocasionalmente vista na gengiva. Todos os indivíduos, pouco ou intensamente pigmentados,
apresentam melanócitos no epitélio.
Acredita-se que as células de Langerhans desempenham um papel no mecanismo de defesa da
mucosa oral. As células de
Fig. 1.20
Fig. 1.21
Langerhans parecem reagir com os antígenos que penetram no epitélio. Inicia-se então uma resposta
imunológica precoce, inibindo ou evitando uma penetração mais extensa do antígeno no tecido. As
células de Merkel parecem desempenhar uma função sensorial.
Fig. 1.20 As células da camada basal são cilíndricas ou cúbicas e estão em contato com a membrana
basal, que separa o epitélio do tecido conjuntivo. As células basais têm a capacidade de se dividir,
i.e., sofrem divisão celular mitótica. As células marcadas por setas na fotomicrografia estão em
processo de divisão. É na camada basal que o epitélio é renovado. Por essa razão, essa camada
também é chamada de estrato germinativo e pode ser considerada o compartimento de células
progenitoras do epitélio.
Fig. 1.21 Quando duas células-filhas (D) são formadas por divisão celular, uma célula basal
adjacente “mais velha” (OB) é impelida para a camada espinhosa e começa a atravessar o epitélio
como um ceratinócito. Esse ceratinócito leva cerca de 1 mês para alcançar a superfície externa do
epitélio, de onde é descamado pela camada córnea. Em um dado momento, o número de células que
se dividem na camada basal se iguala ao número de células descamadas na superfície. Assim, sob
condições normais, existe um completo equilíbrio entre a renovação celular e a perda de células. É
isso que mantém a espessura do epitélio constante. À medida que a célula basal migra através do
epitélio, ela se torna achatada e seu eixo longitudinal fica paralelo à superfície do tecido.
Fig. 1.22 As células basais encontram-se imediatamente adjacentes ao tecido conjuntivo e são
separadas desse tecido por uma membrana basal provavelmente produzida pelas células basais. Na
microscopia óptica comum, essa membrana aparece como uma zona sem estrutura de cerca de 1 a 2
mm de largura (setas), que reage positivamente à coloração pelo PAS (coloração com ácido
periódico de Schiff). Essa reação positiva demonstra que a membrana basal (setas) contém
carboidratos (glicoproteínas). As células epiteliais são circundadas por uma substância extracelular
que também contém complexos proteína–polissacarídios. No nível ultra-estrutural, a membrana basal
tem uma composição complexa.
Fig. 1.23 Micrografia eletrônica (aumento de 70.000) de uma área que inclui parte de uma célula
basal, a membrana basal e parte do tecido conjuntivo adjacente. A célula basal (BC) ocupa a parte
superior da figura. Imediatamente abaixo, pode-se ver uma zona ampla de transparência eletrônica
com cerca de 400 Å de largura, a qual é chamada de lâmina lúcida (LL). Abaixo da lâmina lúcida,
pode-se observar uma zona eletrodensa que tem aproximadamente a mesma espessura. Essa zona é
chamada de lâmina densa (LD). Da lâmina densa projetam-se, em forma de leque, para o tecido
conjuntivo, as chamadas fibrilas de ancoragem (AF). As fibrilas de ancoragem têm cerca de 1 mm
de comprimento e terminam livremente no tecido conjuntivo. A membrana basal, que no microscópio
óptico comum aparecia como uma entidade, em uma micrografia eletrônica parece consistir em uma
lâmina lúcida e uma lâmina densa com fibras do tecido conjuntivo adjacente (fibras de ancoragem).
A membrana celular das células epiteliais, voltada para a lâmina lúcida, abriga um certo número de
zonas mais espessas, eletrodensas, que aparecem ao longo da membrana celular a intervalos
variados. Essas estruturas são chamadas de hemidesmossomos (HD). Os tonofilamentos
citoplasmáticos (CT) na célula convergem em direção a esses hemidesmossomos. Os
hemidesmossomos estão envolvidos na aderência do epitélio à membrana basal subjacente.
Fig. 1.22
Fig. 1.23
Fig. 1.24
Fig. 1.25
Fig. 1.24 Ilustração de uma área da camada espinhosa do epitélio oral gengival. O estrato espinhoso
consiste em 10–20 camadas de células poliédricas, relativamente grandes, dotadas de
prolongamentos citoplasmáticos curtos que se assemelham a espinhos. Os prolongamentos
citoplasmáticos (setas) ocorrem a intervalos regulares e conferem às células um aspecto espinhoso.
Além dos complexos proteína–carboidrato intercelulares, as células ligam-se entre si por meio de
numerosos “desmossomos” (pares de hemidesmossomos), os quais estão localizados entre os
prolongamentos citoplasmáticos de células vizinhas.
Fig. 1.25 Uma área do estrato espinhoso em uma micrografia eletrônica. As estruturas de coloração
escura entre as células epiteliais representam os desmossomos (setas). Um desmossomo pode ser
considerado como dois hemidesmossomos voltados um para o outro. A presença de um grande
número de desmossomos indica que a aderência entre as células epiteliais é sólida. A célula clara
(LC) no centro da ilustração não contém hemidesmossomos; portanto, não se trata de um ceratinócito,
mas de uma “célula clara” (ver também Fig. 1.19).
Fig. 1.26 Desenho esquemático que descreve a composição de um desmossomo. Podemos considerar
que o desmossomo consiste em dois hemidesmossomos vizinhos separados por uma zona contendo
material granulado eletrodenso (GM). Além disso, um hemidesmossomo compreende os seguintes
componentes estruturais: (1) os folhetos externos (OL) da membrana celular de duas células
vizinhas, (2) os folhetos internos espessos (IL) das membranas celulares e (3) as placas de inserção
(AP), que representam material granular e fibrilar do citoplasma.
Fig. 1.27 Como foi previamente mencionado, o epitélio oral também contém melanócitos,
responsáveis pela produção do pigmento melanina. Os melanócitos são observados nas pessoas que
apresentam pigmentação acentuada da mucosa oral, bem como em indivíduos nos quais não são
observados sinais clínicos de pigmentação. Nessa micrografia eletrônica, um melanócito (MC) está
presente na porção inferior da camada espinhosa. Diferente dos ceratinócitos, essas células contêm
grânulos de melanina (MG) e não apresentam tonofilamentos nem hemidesmossomos. Observe a
grande quantidade de tonofilamentos no citoplasma dos ceratinócitos vizinhos.
Fig. 1.26
Fig. 1.28 Quando atravessam o epitélio, desde a camada basal até a superfície epitelial, os
ceratinócitos sofrem diferenciação e especialização contínuas. As muitas alterações que ocorrem
durante esse processo acham-se ilustradas nesse diagrama de um epitélio escamoso estratificado
ceratinizado. A partir da camada basal (stratum basale) até a camada granulosa (stratum
granulosum), aumenta o número de tonofilamentos (F) no citoplasma, bem como o número de
desmossomos (D). Por outro lado, o número de organelas, tais como as mitocôndrias (M), as lamelas
do retículo endoplasmático rugoso (E) e os complexos de Golgi (G), diminuem nos ceratinócitos em
sua trajetória da camada basal até a superfície. Na camada granulosa, grânulos de ceratoialina (K)
eletrodensos e agrupamentos de grânulos contendo glicogênio começam a aparecer. Acredita-se que
tais grânulos estão relacionados com a síntese de ceratina.
Fig. 1.29 Fotomicrografia das camadas granulosas e córnea. Grânulos de ceratoialina (setas) são
observados na camada granulosa. Ocorre uma transição brusca das células da camada granulosa para
a camada córnea. Isto é indicativo de uma ceratinização muito rápida docitoplasma do ceratinócito e
de sua conversão em escama. O citoplasma das células da camada córnea (SC) fica preenchido por
ceratina, perdendo todos os elementos necessários à síntese de proteínas e à produção de energia,
i.e., o núcleo, as mitocôndrias, o retículo endoplasmático e o complexo de Golgi. Todavia, nos
epitélios paraceratinizados, as células da camada córnea contêm remanescentes de núcleos. A
ceratinização é considerada um processo de diferenciação em vez de degeneração. É um processo de
síntese de proteínas que requer energia e depende de células funcionais, ou seja, células que contêm
um núcleo e um conjunto normal de organelas.
Fig. 1.27
Fig. 1.28
Resumo: O ceratinócito sofre diferenciação contínua em seu trajeto da camada basal até a superfície
do epitélio. Assim, após deixar a membrana basal, o ceratinócito não pode mais se dividir,
mantendo, contudo, a capacidade de produção de proteínas (tonofilamentos e grânulos de
ceratoialina). Na camada granulosa, o ceratinócito torna-se privado de seus sistemas de produção de
energia e proteína (provavelmente por degradação enzimática) e é bruscamente transformado em uma
célula preenchida por ceratina, que, na camada córnea, é descamada da superfície do tecido.
Fig. 1.30 Ilustração de uma parte do epitélio que cobre a mucosa alveolar (de revestimento). Em
contraste com o epitélio da gengiva, a mucosa de revestimento não tem camada córnea. Observe que
células contendo núcleos podem ser identificadas em todas as camadas, desde a camada basal até a
superfície do epitélio.
Epitélio dentogengival
Os componentes teciduais da região dentogengival atingem suas características estruturais definitivas
em associação com a erupção dos dentes. Essa situação está ilustrada na Fig. 1.31a–d.
Fig. 1.29
Fig. 1.30
Fig. 1.31
Fig. 1.31a Quando o esmalte dentário alcança seu desenvolvimento completo, as células produtoras
do esmalte (ameloblastos) sofrem uma redução em sua altura, produzem uma lâmina basal e formam,
juntamente com as demais células do epitélio externo do órgão do esmalte, o chamado epitélio
reduzido do esmalte (RE). A lâmina basal (lâmina epitelial de inserção: EAL) fica em contato direto
com o esmalte. O contato entre essa lâmina e as células epiteliais é mantido por hemidesmossomos.
O epitélio reduzido do esmalte envolve a coroa do dente do momento em que o esmalte se torna
adequadamente mineralizado até que comece a erupção dentária.
Fig. 1.31b À medida que o dente em erupção se aproxima do epitélio oral, as células da camada
externa do epitélio reduzido do esmalte (RE), bem como as células da camada basal do epitélio oral
(OE), apresentam aumento da atividade mitótica (setas) e começam a migrar para o tecido conjuntivo
subjacente. O epitélio que migra produz uma massa epitelial entre o epitélio oral e o epitélio
reduzido do esmalte, de modo que o dente pode erupcionar sem que ocorra sangramento. Os
ameloblastos primitivos não se dividem.
Fig. 1.31c Quando o dente penetra na cavidade oral, grandes porções imediatamente apicais à área
incisal do esmalte são, então, recobertas pelo epitélio juncional (JE), que contém apenas poucas
camadas de células. Todavia, a região cervical do esmalte ainda permanece coberta pelos
ameloblastos (AB) e pelas células externas do epitélio reduzido do esmalte.
Fig. 1.31d Durante as fases terminais da erupção dentária, todas as células do epitélio reduzido do
esmalte são transformadas no epitélio juncional. Esse epitélio é contínuo com o epitélio oral e
promove a inserção da gengiva no dente. Se a gengiva livre é excisada após o dente ter completado a
erupção, um novo epitélio juncional indistinguível daquele que existia após a erupção do dente será
formado durante o reparo. O fato de esse novo epitélio juncional ter se desenvolvido a partir do
epitélio oral indica que as células do epitélio oral têm a capacidade de diferenciação em células do
epitélio juncional.
Fig. 1.32
Fig. 1.32 Corte histológico feito através da área limite entre o dente e a gengiva, i.e., a região
dentogengival. À esquerda está o esmalte (E). À direita são observados o epitélio juncional (JE), o
epitélio do sulco (OSE) e o epitélio oral (OE). O epitélio do sulco reveste o sulco gengival,
localizado entre o esmalte e a parte superior da gengiva livre. O epitélio juncional difere
morfologicamente do epitélio do sulco e do epitélio oral, enquanto estes dois últimos são
estruturalmente muito semelhantes. Embora possam ocorrer variações individuais, o epitélio
juncional em geral é mais largo na parte correspondente à coroa (cerca de 15–20 camadas de
células), tornando-se mais estreito (3–4 células) em direção à junção cemento–esmalte (CEJ). Na
região limítrofe entre o epitélio juncional e o tecido conjuntivo subjacente não estão presentes as
cristas epiteliais, exceto quando os tecidos estão inflamados.
Fig. 1.33 O epitélio juncional apresenta uma superfície livre no fundo do sulco gengival (GS). Assim
como o epitélio do sulco e o epitélio oral, o epitélio juncional está sendo constantemente renovado
por meio da divisão celular da camada basal. As células migram até a base do sulco gengival, de
onde descamam. O limite entre o epitélio juncional (JE) e o epitélio do sulco (OSE) está indicado
por setas. As células do epitélio do sulco são cúbicas e a superfície desse epitélio é ceratinizada.
1.
2.
3.
Fig. 1.33
Fig. 1.34 As diversas características do epitélio juncional. Como pode ser visto na Fig. 1.34a, as
células do epitélio juncional (JE) encontram-se dispostas em uma camada basal (BL) e várias
camadas suprabasais (SBL). A Fig. 1.34b demonstra que as células basais e suprabasais são
achatadas, com seu eixo longitudinal dispondo-se paralelamente à superfície do dente (CT = tecido
conjuntivo, E = espaço do esmalte).
Há diferenças nítidas entre o epitélio do sulco, o epitélio oral e o epitélio juncional:
O tamanho das células no epitélio juncional é maior do que no epitélio oral em relação ao volume
do tecido.
Em relação ao volume de tecido, o espaço intercelular é mais largo no epitélio juncional do que no
epitélio oral.
O número de desmossomos é menor no epitélio juncional do que no epitélio oral.
Observe os espaços intercelulares comparativamente mais largos entre as células alongadas do
epitélio juncional e, também, a presença de dois granulócitos neutrofílicos (PMN) atravessando o
epitélio.
A área do retângulo (A) é mostrada em aumento maior na Fig. 1.34c, podendo-se observar que as
células basais do epitélio juncional não estão em contato direto com o esmalte (E). Entre o esmalte e
o epitélio (JE) podem ser vistas uma zona eletrodensa (1) e uma zona eletrolúcida (2). A zona de
transparência eletrônica está em contato com as células do epitélio juncional (JE). Essas duas zonas
possuem estruturas muito semelhantes às da lâmina densa (LD) e da lâmina lúcida (LL) na área da
membrana basal (i.e., interface epitélio [JE]–tecido conjuntivo [CT]) descrita na Fig. 1.23. Além
disso, como se observa na Fig. 1.34d, a membrana celular das células do epitélio juncional contém
hemidesmossomos (HD) em direção ao esmalte, do mesmo modo que em direção ao tecido
conjuntivo. Assim, a interface entre o esmalte e o epitélio juncional é semelhante à interface entre o
epitélio e o tecido conjuntivo.
Fig. 1.34
Fig. 1.35 Desenho esquemático da célula do epitélio juncional situada mais apicalmente. O esmalte
(E) fica à esquerda do desenho. Pode-se notar que a zona eletrodensa (1) entre o epitélio juncional e
o esmalte pode ser considerada como continuação da lâmina densa (LD) da membrana basal do lado
do tecido conjuntivo. Do mesmo modo, a zona eletrolúcida (2) pode ser considerada a continuação
da lâmina lúcida (LL). Entretanto, deve-se notar que, ao contrário da interface epitélio–tecido
conjuntivo, não há fibrilas de ancoragem (AF) inseridas na estrutura semelhante à lâmina densa (1),
adjacente ao esmalte. Por outro lado, do mesmo modo que as células basais adjacentes à membrana
basal (na interface com o tecido conjuntivo),as células do epitélio juncional voltadas para a
estrutura semelhante à lâmina lúcida (2) contêm hemidesmossomos. Assim, a interface entre o
epitélio juncional e o esmalte é estruturalmente muito semelhante à interface epitélio–tecido
conjuntivo, o que significa que o epitélio juncional não só está em contato com o esmalte, mas, na
realidade, encontra-se aderido fisicamente ao dente por meio dos hemidesmossomos.
Fig. 1.35
Lâmina própria
O tecido conjuntivo (lâmina própria) é o componente tecidual predominante da gengiva. Os
principais constituintes do tecido conjuntivo são as fibras colágenas (cerca de 60% do volume do
tecido conjuntivo), os fibroblastos (cerca de 5%) e os vasos e nervos (cerca de 35%), que estão
envolvidos em uma substância fundamental amorfa (matriz).
Fig. 1.36 O desenho ilustra um fibroblasto (F) alojado em uma rede de fibras do tecido conjuntivo
(CF). O espaço intermediário é preenchido com uma matriz (M) que constitui o “meio ambiente”
para a célula.
Células
Os diferentes tipos de células presentes no tecido conjuntivo são: (1) fibroblastos, (2) mastócitos,
(3) macrófagos e (4) células inflamatórias.
Fig. 1.37 O fibroblasto é a célula predominante do tecido conjuntivo (65% da população celular
total). O fibroblasto está relacionado com a produção dos vários tipos de fibras encontrados no
tecido conjuntivo e também participa na síntese da matriz do tecido conjuntivo. O fibroblasto é uma
célula fusiforme ou estrelada com um núcleo oval que contém um ou mais nucléolos. Uma parte de
um fibroblasto é apresentada em aumento de microscopia eletrônica. O citoplasma contém um
retículo endoplasmático granuloso (E) bem desenvolvido, com ribossomos. O complexo de Golgi
(G) geralmente é de tamanho considerável, e as mitocôndrias (M) são grandes e numerosas. Além
disso, o citoplasma contém muitos tonofilamentos (F) delgados. Adjacente à membrana celular, pode
ser encontrado grande número de vesículas (V) ao longo da periferia da célula.
Fig. 1.36
Fig. 1.37
Fig. 1.38 O mastócito é o responsável pela produção de determinados componentes da matriz. Essa
célula também produz substâncias vasoativas que podem afetar a função do sistema microvascular e
controlar o fluxo de sangue através do tecido. Um mastócito é apresentado em aumento por
microscopia eletrônica. O citoplasma caracteriza-se pela presença de um grande número de
vesículas (V) de tamanhos variados. Essas vesículas contêm substâncias biologicamente ativas, tais
como enzimas proteolíticas, histamina e heparina. O complexo de Golgi (G) é bem desenvolvido,
enquanto as estruturas do retículo endoplasmático rugoso são escassas. Pode-se ver um grande
número de pequenas projeções citoplasmáticas, i.e., as microvilosidades (MV), ao longo da periferia
da célula.
Fig. 1.38
Fig. 1.39
Fig. 1.39 O macrófago desempenha várias funções de fagocitose e síntese no tecido. Um macrófago é
apresentado em aumento de microscopia eletrônica. O núcleo é caracterizado por inúmeras
invaginações de tamanhos variáveis. Uma zona eletrodensa de condensações de cromatina pode ser
vista na periferia do núcleo. O complexo de Golgi (G) é bem desenvolvido, e numerosas vesículas
(V) de tamanhos variados estão presentes no citoplasma. O retículo endoplasmático rugoso (E) é
escasso, porém um certo número de ribossomos livres (R) estão igualmente distribuídos pelo
citoplasma. Restos de material fagocitado freqüentemente são encontrados nas vesículas
lisossômicas: os fagossomos (PH). Na periferia da célula pode-se ver um grande número de
microvilosidades de tamanhos variados. Os macrófagos são particularmente numerosos no tecido
inflamado. São derivados dos monócitos circulantes do sangue que migram para o tecido.
Fig. 1.40
Fig. 1.40 Além de fibroblastos, mastócitos e macrófagos, o tecido conjuntivo também contém células
inflamatórias de vários tipos, como os granulócitos neutrófilos, linfócitos e plasmócitos.
Os granulócitos neutrófilos, também chamados de leucócitos polimorfonucleares (Fig. 1.40a), têm
um aspecto característico. O núcleo é lobulado e numerosos lisossomos (L) contendo enzimas
lisossomais são encontrados no citoplasma.
Os linfócitos (Fig. 1.40b) caracterizam-se por um núcleo de formato oval ou esférico, que contém
áreas localizadas de cromatina eletrodensa. A estreita faixa de citoplasma que circunda o núcleo
contém numerosos ribossomos livres, algumas mitocôndrias (M) e, em áreas localizadas, retículo
endoplasmático com ribossomos acoplados. Lisossomos também estão presentes no citoplasma.
Os plasmócitos (Fig. 1.40c) contêm um núcleo esférico de localização excêntrica com cromatina
eletrodensa disposta radialmente. O retículo endoplasmático (E) com numerosos ribossomos está
distribuído aleatoriamente pelo citoplasma. Além disso, o citoplasma também contém inúmeras
mitocôndrias (M) e um complexo de Golgi bem desenvolvido.
Fibras
As fibras do tecido conjuntivo são produzidas pelos fibroblastos e podem ser divididas em: (1)
fibras colágenas, (2) fibras reticulares,
Fig. 1.41
(3) fibras oxitalânicas e (4) fibras elásticas.
Fig. 1.41 As fibras colágenas predominam no tecido conjuntivo gengival e constituem o mais
importante dos componentes do periodonto. A micrografia eletrônica mostra cortes transversais e
longitudinais de fibras colágenas. Essas fibras possuem estrias em faixas características, com uma
periodicidade de 700 Å entre as faixas escuras.
Fig. 1.42 Ilustração de algumas características importantes da síntese e da composição das fibras
colágenas produzidas pelos fibroblastos (F). A unidade menor, a molécula do colágeno, com
freqüência é denominada tropocolágeno. A molécula de tropocolágeno (TC), que é vista na parte
superior do desenho, tem cerca de 3.000 Å de comprimento e diâmetro de 15 Å. Consiste em três
cadeias de polipeptídios entrelaçadas, que formam uma hélice. Cada cadeia contém cerca de 1.000
aminoácidos. Um terço destes é a glicina e cerca de 20% são constituídos pela prolina e pela
hidroxiprolina, sendo esta última encontrada praticamente apenas no colágeno. A síntese do
tropocolágeno é feita no interior do fibroblasto, de onde a molécula de tropocolágeno é secretada
para o espaço extracelular. Desse modo, a polimerização das moléculas de tropocolágeno para
formar fibras colágenas acontece no compartimento extracelular. Primeiro, as moléculas de
tropocolágeno agregam-se longitudinalmente, formando protofibrilas (PF). Estas, posteriormente,
reúnem-se em paralelismo longitudinal, formando as fibrilas colágenas (CFR), com uma
superposição das moléculas de tropocolágeno de 25% de seu comprimento. Condições especiais de
refração surgem após a coloração em sítios onde as moléculas de tropocolágeno se juntam, e
aparecem estrias cruzadas com uma periodicidade de cerca de 700 Å ao microscópico óptico. As
fibrilas colágenas (CF) são feixes de fibrilas colágenas, alinhadas de tal modo que as fibras também
exibem estrias cruzadas com uma periodicidade de 700 Å. No tecido, as fibras em geral estão
dispostas em feixes. À medida que as fibras colágenas atingem seu desenvolvimento completo,
formam-se ligações cruzadas covalentes entre as moléculas de tropocolágeno, o que resulta na
redução da solubilidade do colágeno que está relacionada com a idade.
Fig. 1.42
Cementoblastos e osteoblastos são células que também possuem a capacidade de produzir
colágeno.
Fig. 1.43 Fibras reticulares – como vistas nesta fotomicrografia – exibem propriedades argirófilas e
são numerosas no tecido adjacente à membrana basal (setas). Todavia, as fibras reticulares também
ocorrem em grande número no tecido conjuntivo frouxo que circunda os vasos sanguíneos. Assim, as
fibras reticulares estão presentes nas interfaces epitélio–tecido conjuntivo e endotélio–tecido
conjuntivo.
Fig. 1.44 As fibras oxitalânicas são escassas na gengiva, porém numerosas no ligamento
periodontal. São compostas de fibrilas delgadas e longas com um diâmetro de cerca de 150 Å. Essas
fibras do tecido conjuntivo podem ser vistas através do microscópio óptico

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