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32ª Jornada Acadêmica Integrada
 
QUALIDADE DE GRÃOS DE SOJA NA SECAGEM COM
DIFERENTES MANEJOS DE TEORES DE ÁGUA
Oliveira, Marília B.¹(PG); Coradi, Paulo C.²(O).
1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade
Federal de Santa Maria; 2 Docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria
Considerando que os grãos são colhidos com altos teores de água, torna-se
necessário o processo de secagem para garantir a conservação e a qualidade durante o
armazenamento. O presente estudo teve como objetivo avaliar e comparar a qualidade de
grãos de soja em função de diferentes manejos de teores de água e variedades de soja no
processo secagem. O trabalho foi realizado durante a safra 16/17. As coletas de amostras
foram realizadas na Cotriel, unidade de Capão do Valo, Rio Pardo. Os seis tratamentos
constituíram-se de T1-Lote Seco em Campo soja RR (13,8% b.u), T2-Lote Seco em
Campo RR2–Intacta, com 14,3% b.u. T3-Lote Úmido 17% b.u., T4-Lote Seco 1, período
de secagem de 3h, reduzindo 5,5% b.u. (11,5% b.u.), T5-Lote Seco 2, secagem de 1h,
reduzindo 3,2% b.u. (13,8% b.u.) e T6-Lote Seco 3, secagem de 1h reduzindo 2,9% b.u.
(14,1%b.u.). Foi utilizado secador Condor de fluxo contínuo, modelo scmc 40, com
temperatura média do ar de secagem de 105 °C. Foram realizadas avaliações químicas e
físicas das amostras, sendo elas: umidade, impureza, grãos quebrados, fermentados e
ardidos, massa seca, proteína bruta e extrato etéreo. Os testes estatísticos foram realizados
no software Sisvar, com a aplicação do teste de Tukey a 5% de probabilidade. As
avaliações de impureza e grãos fermentados, não diferiram em nenhum dos tratamentos.
Quanto aos grãos quebrados, houve diferença entre todos os tratamentos, observando os
maiores índices nos grãos com teores de água mais baixos, T1, T2 e T4 sendo esses valores
de 5,94%, 5,90% e 5,86,%, os tratamentos T3, T5 e T6 tiveram índices de 3,55%, 2,15% e
4,70,%. Os tratamentos T3 e T5 (1,33% e 1,8%) não diferiram entre si na avaliação de
grãos fermentados, porém, estes índices foram superiores aos demais tratamentos, que da
mesma forma não diferiram entre si. Não houve significância no teor de massa seca dos
tratamentos. Na avaliação de extrato etéreo, houve diferença apenas no tratamento T2 com
20,47%, os demais tratamentos apresentaram resultados superiores, porém, não diferiram
entre si, mantendo seus valores entre 22,76% e 23,52% (T1 e T5). Quanto a avaliação de
proteína, os tratamentos T1 e T6 (38,51% e 39,61%) não diferiram entre si, tal como os
tratamentos T4 e T2 (41,60% e 40,91%) não diferiram, o tratamento T5 apresentou
resultado superior aos demais com 42,88%, o tratamento T3 não diferiu dos tratamentos
T5, T4 e T2, apresentando 42,03% de proteína bruta. Pode-se concluir que O tratamento T5
manteve maior teor de proteína bruta e T2 apresenta o menor teor de extrato etéreo. Os
resultados possibilitaram concluir que os grãos colhidos com teores de água mais elevados
e submetidos a secagem conservam melhor as características de qualidade. 
Trabalho apoiado pelo programa PIBPG-CNPq
32ª Jornada Acadêmica Integrada - JAI
Universidade Federal de Santa Maria, 23 a 27 de Outubro de 2017

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