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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Camila Batista de Menezes, 21282031; Cleine Santos da Silva Reis, 21337540; Giovanna Morais de Carvalho, 21287956; Rodrigo Fontes Ferreira da Silva, 21329252; Thiago Augusto Barbiero Paulon, 21090568. ATIVIDADE A1 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II - CONCRETOS E ARGAMASSAS SÃO PAULO 2021 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Hidráulica Aplicada Curso de Engenharia Civil Grupo Paulista II - Noturno Camila Batista de Menezes, 21282031; Cleine Santos da Silva Reis, 21337540; Giovanna Morais de Carvalho, 21287956; Rodrigo Fontes Ferreira da Silva, 21329252; Thiago Augusto Barbiero Paulon, 21090568. Relatório apresentado como exigência parcial de avaliação para a disciplina Hidráulica Aplicada, do curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi. SÃO PAULO 2021 Para determinar a viscosidade cinemática da água a partir da temperatura medida, pode-se usar, por exemplo, as tabelas encontradas nos apêndices dos livros indicados na bibliografia deste curso de Hidráulica Aplicada ou nas tabelas afixadas na sala de túneis de vento e computadores. Viscosidade Cinemática da Água à 20ºC; m²/s (SI); 1,003 x 10⁻⁶; Centistokes (cSt); 1,003. Tabela da Viscosidade da Água: A viscosidade muda com a temperatura. Veja alguns exemplos da temperatura variando de 0ºC a 100°C: https://1.bp.blogspot.com/-zZNeGIvgO54/XwIL8KkURZI/AAAAAAAA3fs/zm173fLhETEbXMzWrcnGoet4hPK5gkv_ACLcBGAsYHQ/s1600/vc%2Bagua.jpg As linhas piezométricas (LP) e linha de energia (LE) ajudam a entender um escoamento através de uma interpretação geométrica. A linha piezométrica é o gráfico formado pela carga piezométrica em função da distância. A carga piezométrica, por sua vez, é a soma da carga de pressão e de elevação. Sua medição é feita pelos tubos piezométricos. A linha de energia, além da soma de cargas de pressão e elevação, também soma a energia cinética. A medição da elevação da linha é feita com o uso de um tubo de Pitot. Como a LE tem mais um valor somado, a LP sempre está abaixo dela. A diferença da distância nada mais é que V2/2g, o valor da energia cinética. Em casos de tubos retos com diâmetro constante e sem perda de carga localizada, a distância em qualquer ponto é a mesma, ou seja, constante e as linhas são paralelas. Em casos onde há perda de carga, ambas as linhas se inclinam para baixo na direção do escoamento. Quanto maior a perda, maior a inclinação. Dito isso, nota-se que é possível descobrir a perda de carga no escoamento através da diferença de cotas entre dois pontos da linha de energia. A perda de carga refere-se à perda de energia que um fluido, em uma tubulação sob pressão, sofre em razão de vários fatores como o atrito deste com uma camada estacionária aderida à parede interna do tubo ou em razão da turbulência devido às mudanças de direção do traçado. Pode-se calcular a perda distribuída segundo a fórmula universal de Darcy– Weisbach, tanto para escoamentos laminares quanto para turbulentos. Perda de carga distribuída Esse tipo de perda de carga ocorre em trechos de tubulação retilíneos e de diâmetro constante Ela se dá porque a parede dos dutos retilíneos causa uma perda de pressão distribuída ao longo de seu comprimento que faz com que a pressão total vá diminuindo gradativamente, daí o nome perda de carga distribuída. Cálculo da perda de carga distribuída Abaixo, algumas fórmulas usadas para o cálculo da perda de carga distribuída em uma tubulação para vários tipos de escoamento. Expressão usando a fórmula universal ∆ℎ = 𝑓. ( 𝐿 𝐷 ) . ( 𝑣2 2𝑔 ) Legenda • Δh é a perda de carga distribuída (m); • f é o fator de atrito (adimensional); • L é o comprimento da tubulação (m); • D é o diâmetro da tubulação (m); • v é a velocidade média do escoamento (m/s); • g é a aceleração da gravidade (m²/s). No caso do escoamento laminar (Re < 2000), o fator de atrito é calculado por: F =64/Re • Re é o número de Reynolds (adimensional). Já se o escoamento for turbulento (Re > 4000), o fator de atrito é calculador por interação da seguinte forma: 1 √𝑓 = −2. log[ 𝜀 𝐷 3,7 + 2,51 𝑅𝑒√𝑓 ] • f é o fator de atrito (adimensional); • ε/D é a rugosidade relativa (adimensional); • Re é o número de Reynolds (adimensional). https://www.guiadaengenharia.com/numero-reynolds-entenda/ 1.1. Perda de carga localizada A perda de carga localizada ocorre em trechos da tubulação onde há presença de acessórios, sejam eles: válvulas, curvas, derivações, registros ou conexões, bombas, turbinas e outros. A presença desses acessórios contribui para a alteração de módulo ou direção da velocidade média do escoamento e, consequentemente, de pressão no local, ou seja, age alterando a uniformidade do escoamento. Dessa forma, há contribuição para o aumento da turbulência no fluido e essa turbulência provoca a perda de carga. Neste caso, a perda de carga é provocada pelos acessórios na tubulação e recebe o nome de perda de carga localizada. Um fato curioso sobre a perda de carga localizada é que sua influência sobre a linha de energia ocorre tanto a montante como a jusante da localização do acessório presente na tubulação. Calculo da perda localizada: ∆ℎ = 𝐾. ( 𝑉2 2𝑔 ) 1. K é um coeficiente (adimensional) e será estudado em várias situações, a seguir; 2. V é uma velocidade de referência (m/s); 3. g é a aceleração da gravidade (m²/s). Alargamento brusco A mudança de diâmetro de uma tubulação pode ser gradual ou de maneira abrupta. Quando essa mudança ocorre na forma de um alargamento brusco, a perda localizada se dá pela desaceleração do fluido no trecho. Um exemplo disso é a passagem em aresta viva de uma canalização para um reservatório de grandes proporções. A equação abaixo é usada para a perda de carga localizada para alargamentos bruscos. ∆ℎ = (𝑉1−𝑉2)2) 2𝑔 = [1 − ( 𝐴1 𝐴2 ) ] ^ 2 ( 𝑉1 2 2𝑔 ) • [1-(A1/A2)^2]=K; • V1 é a velocidade na seção de menor diâmetro (m/s); • A1 é a área na seção de menor diâmetro (m²); • A2 é a área na seção de maior diâmetro (m²). Aplicações do Número de Reynolds Em experiências, Reynolds demonstrou a existência de dois tipos de escoamento, a partir de um número adimensional usado para o cálculo do regime de escoamento de um fluido sobre determinada superfície e a depender do valor do módulo de velocidade do fluido, o regime pode ser classificado em três tipos distintos. Regime Laminar, Transiente e Turbulento. O número de Reynolds é um número adimensional utilizado para calcular o regime de escoamento dos fluidos sobre uma superfície. No experimento de Reynolds é possível evidenciar o comportamento desse escoamento nos regimes laminar, transiente e turbulento, isto porque com o aumento da vazão percebe-se a mudança de regime em certo tempo. Nota-se que, quando o fluxo de fluido é baixo as partículas (azul de metileno, no experimento) movem-se com uma trajetória definida e ordenada, formando um filete que não se mistura ao líquido (água) ao longo de todo o tubo caracterizando assim o regime laminar (Re ≤ 2000) (FALKOVICH, 2011). O regime é denominado transiente (2000 < Re < 4000) quando em presença de um pequeno aumento de vazão, faz-se visível uma pequena perturbação nas partículas que se deslocam, agora, de maneira um pouco desordenada. Segundo OLIVEIRA & LOPES (2010), a fase intermediária, designada por transição de regime, corresponde a um valor do número de Reynolds dito crítico, acima do qual uma perturbação tem tendência a ser amplificada e a degenerar em turbulência.No regime turbulento (Re ≥ 4000) percebe-se que as partículas se movimentam de maneira desordenada e irregular, tendo uma trajetória aleatória que se “mistura” ao líquido
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