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Poligono de Willis

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TRABALHO DA NARA 
Polígono de Willis 
O que é?
O polígono de Willis é um anel anastomótico de artérias localizado na base do cérebro. Este círculo anastomótico arterial conecta os dois principais sistemas arteriais ao cérebro, as artérias carótidas internas e artérias vertebrais e basilares. É formado por quatro vasos pares e um único vaso ímpar com numerosas ramificações que vascularizam o cérebro.
Função 
O papel principal do polígono de Willis é formar anastomoses entre as artérias carótidas internas e o sistema vertebro basilar de artérias no aspecto ventral do cérebro. Essas conexões criam canais que permitem que o fluxo sanguíneo circule entre as circulações cerebrais anterior e posterior. Isso é especialmente importante se um vaso ficar obstruído, pois as anastomoses servem como rotas colaterais. É importante notar que, embora as conexões anatômicas do polígono de Willis geralmente sejam completas, partes do polígono podem ser funcionalmente restritas. Isso se deve a variações significativas no tamanho das respectivas artérias, que limitam o fluxo normal de sangue por essas regiões.
Várias pequenas artérias perfurantes (centrais) emergem do polígono de Willis, muitas das quais entram no cérebro através das substâncias perfuradas anterior e posterior, que são regiões de substância cinzenta localizadas no prosencéfalo basal e na fossa interpeduncular, respectivamente. As artérias perfurantes suprem as estruturas circundantes na superfície ventral do cérebro, como o quiasma óptico, a glândula hipófise, os corpos mamilares e a glândula pineal. Além disso, elas fornecem sangue arterial para as estruturas profundas do cérebro, incluindo a cápsula interna, os núcleos da base e o tálamo.
Formação
O polígono de Willis é formado pelas seguintes artérias: Artéria comunicante anterior (ramo das artérias cerebrais anteriores), Artérias cerebrais anteriores (ramos das artérias carótidas internas), Artérias carótidas internas (ramos das artérias carótidas comuns), Artérias comunicantes posteriores (ramos das artérias cerebrais posteriores) e Artérias cerebrais posteriores (ramo da artéria basilar). 
Arco anterior do polígono de Willis
Anteriormente, a curta artéria comunicante anterior forma um canal anastomótico entre as artérias cerebrais anteriores direita e esquerda, que são ramos terminais da artéria carótida interna na cavidade craniana. As artérias cerebrais anteriores viajam em direção aos aspectos anteromediais da fissura inter-hemisférica do cérebro, para suprir as regiões da linha média dos córtices frontal, parietal e do cíngulo, bem como o corpo caloso. 
No ponto de conexão entre as artérias cerebral anterior e a carótida interna, a carótida interna emite seu ramo terminal lateral, conhecido como artéria cerebral média. As artérias cerebrais médias formam a circulação cerebral anterior juntamente com a artéria comunicante anterior e as artérias cerebrais anteriores.
Arco posterior do polígono de Willis
O arco posterior do círculo de Willis é formado pelas artérias cerebrais posteriores, de cada lado, e pelas artérias comunicantes posteriores, que conectam cada uma das artérias cerebrais posteriores à artéria carótida interna ipsilateral.
As artérias vertebrais direita e esquerda se unem na junção bulbopontina para formar a artéria basilar. A artéria basilar então se bifurca nas artérias cerebrais posteriores na borda superior da ponte.
As artérias vertebrais, a artéria basilar e as artérias cerebrais posteriores, juntamente com as artérias comunicantes posteriores, formam a circulação cerebral posterior. As artérias cerebrais posteriores, por meio de seus ramos central e cortical, suprem o lobo occipital do cérebro, a face inferior dos lobos temporais, o mesencéfalo, o tálamo e o plexo coroide do terceiro ventrículo e dos ventrículos laterais.
Refência: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/poligono-de-wilis
https://proffelipebarros.com.br/poligono-de-willis-arterias-cerebrais/
As artérias são vasos sanguíneos capazes de vascularizar os órgãos do corpo. Sua função principal é levar o sangue rico em nutrientes e oxigênio, já bombeado pelo coração, para todo o corpo. Os canais possuem paredes elásticas fortes o suficiente para regular a pressão sanguínea, que pode ser sistólica ou diastólica, conforme a contração cardíaca. As artérias trabalham junto com as veias e os capilares.
As artérias são formadas por três camadas: uma interna composta por células endoteliais apoiadas em tecido conjuntivo, uma média formada por tecidos elásticos e células musculares lisas e uma externa constituída de tecido conjuntivo denso e frouxo. Também são chamadas de túnica íntima, túnica média e túnica adventícia, respectivamente. A camada média apresenta várias lâminas elásticas, por isso tem maior elasticidade e densidade.
Os vasos arteriais de paredes mais espessas vão se ramificando em outras menores até chegarem aos capilares, que são menores e mais finos e não possuem a túnica média e adventícia. 
A depender do calibre e diâmetro, as artérias podem ser classificadas em musculares, elásticas e arteríolas.
Tipos de artérias
Artérias elásticas são verificadas pela sua espessura calibrosa. Também chamadas de grandes artérias, são responsáveis pela estabilização do fluxo de sangue, pois são elas que mantêm a pressão arterial controlada, além da uniformização da velocidade do sangue.
Artérias musculares possuem na sua composição uma quantidade maior de células musculares lisas, apresentando um ritmo de contração e relaxamento que também ajuda a controlar o fluxo sanguíneo. Fazem parte do grupo de médio calibre.
As arteríolas são as menores artérias existentes no sistema circulatório. Elas são classificadas como sendo de pequeno calibre, pois possuem menos de 0,5 mm de diâmetro. Suas finas camadas levam o sangue para os capilares.
As artérias também podem ser divididas em dois grandes grupos de vascularização do corpo: sistema do tronco pulmonar e sistema da artéria aorta.
Referência: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/arterias
Capilares
Apresenta-se constituídos apenas por uma camada única de células endoteliais; o calibre médio dos capilares é pequeno, oscilando entre 7 a 9 μm. Os capilares podem ser agrupados em três grupos, dependendo da continuidade da camada endotelial e da lâmina basal:
1. Capilar contínuo ou somático: é caracterizado pela ausência de fenestras em sua parede. As células endoteliais são unidas por junções de oclusão e aderência, e transportam líquidos e solutos através de cavéolas e vesículas de pinocitose. Este tipo de vaso capilar é encontrado em todos os tipos de tecido muscular, tecidos conjuntivos, glândulas exócrinas e tecido nervoso.
2. Capilar fenestrado ou visceral: caracteriza-se pôr apresentar orifícios ou fenestras na parede das células endoteliais, as quais são obstruídas ou não por um diafragma que é mais delgado do que a membrana plasmática da própria célula. A lâmina basal dos vasos capilares é contínua. O capilar fenestrado geralmente é encontrado em tecidos onde ocorre intensa troca de substâncias entre as células e o sangue, como o rim, o intestino e as glândulas endócrinas.
3. Capilar sinusóide: apresenta as seguintes características:
• Trajeto tortuoso, com calibre grandemente aumentado (30 a 40 μm).
• Suas células endoteliais formam uma camada descontínua e são separadas umas das outras por espaços amplos que comunicam o capilar com o tecido subjacente.
• Abundante quantidade de poros ou fenestrações desprovidas de diafragmas nas paredes das células endoteliais.
• Presença de macrófagos entre as células endoteliais
• Lâmina basal descontínua
Os capilares sinusóides são encontrados principalmente no fígado, e em órgãos hematopoiéticos, como a medula óssea e o baço. Estas particularidades estruturais sugerem a existência nos capilares sinusóides, de condições que tornam mais fácil e mais intenso o intercâmbio de substâncias entre o sangue e os tecidos.
Referência: https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-circulatorio/Veias são vasos sanguíneos que garantem o retorno do sangue dos tecidos para o coração. As veias podem ser classificadas de acordo com seu calibre em: pequenas, médias e grandes. A maioria das veias, no entanto, apresenta pequeno ou médio calibre, com um diâmetro de 1 mm a 9 mm.
As veias, assim como artérias, possuem três camadas formando suas paredes: a túnica íntima, a túnica média e a túnica adventícia. Apesar de apresentar três camadas como as artérias, as veias têm uma parede mais fina. A túnica íntima é a camada mais interna da veia e é constituída por células endoteliais que estão apoiadas sobre tecido conjuntivo frouxo. Geralmente essa camada apresenta-se fina, porém, em veias de grande calibre, pode estar bem desenvolvida.
A túnica média é a camada mediana da parede das veias. Essa camada é constituída por tecido muscular liso e uma rede de fibras reticulares. Por fim, temos a túnica adventícia, que é a camada mais externa e é formada, principalmente, por fibras elásticas e colágeno. Essa túnica é a mais espessa e desenvolvida das que formam a parede das veias.
As veias carregam sangue sob baixa pressão, o que dificulta o retorno dele para o coração. Além disso, o sangue, em algumas situações, como quando segue dos membros inferiores em direção ao coração, corre no sentido contrário à força da gravidade. Para resolver esse problema, as veias contam com valvas — pregas da túnica íntima que se projetam para o interior do vaso. Essas estruturas, que apresentam formato de meia-lua, garantem que o sangue siga em apenas um sentido, evitando, desse modo, o refluxo.
Tipos de veias
As veias podem ser classificadas em dois tipos: profundas e superficiais.
· Veias profundas: são aquelas localizadas mais profundamente no nosso corpo. Elas podem estar sozinhas ou acompanhadas de artérias. Aquelas que não acompanham artérias são ditas solitárias, e as que acompanham são chamadas de satélites.
· Veias superficiais: são veias que ficam mais próximas da pele. Apresentam um calibre maior na região dos membros e do pescoço. Por essa proximidade, são as veias utilizadas para a aplicação de injeções endovenosas. Em indivíduos com músculos bem desenvolvidos, elas são facilmente observadas.
Referências: https://www.preparaenem.com/biologia/veias.htm
Vênulas
As vênulas são vasos sanguíneos que transportam sangue de um leito capilar para uma veia. Observando o sistema de vasos sanguíneos, podemos dizer que os capilares convergem para vênulas, que convergem para as veias. Nas vênulas menores, observa-se a presença de endotélio suportado por tecido colágeno, já nas veias maiores, observa-se a presença de fibras musculares.
Referências: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/veias.htm

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