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Prova - DPC IV

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O recurso pode ser compreendido como um instrumento processual voluntário de 
impugnação das decisões judiciais objetivando a reforma, invalidação, a integração ou 
o esclarecimento da decisão judicial impugnada. 
O recurso depende de manifestação das partes para que possa existir. Os 
fundamentos para a existência dos recursos são a falibilidade humana, considerando 
que o juiz erre em alguma decisão, além disso, a interposição do recurso estimula o 
juiz a se esforçar na atividade jurisdicional. 
Exemplo, no caso de se ter proferido decisão interlocutória que expressamente rejeite 
uma arguição de existência de coisa julgada. Trata-se de decisão não impugnável por 
agravo de instrumento. Seria preciso, em um caso assim, a expressa impugnação da 
decisão interlocutória em sede de apelação ou de contrarrazões. 
 
 
 
 
 
 
 
Agravo de instrumento é o recurso interposto, em regra, contra decisões 
interlocutórias. Só caberá agravo de instrumento, quando se tratar de decisão 
susceptível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos 
casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a 
apelação é recebida. 
O Agravo Retido foi uma das modalidades de recurso de agravo no Direito 
Processual Civil Brasileiro, interponível contra decisões interlocutórias. Diz-se 
agravo retido devido ao fato de o recurso ficar "preso" aos autos do processo 
até que dele a instância superior tome conhecimento. 
Agravo regimental, também chamado de agravo interno, sendo este o nome 
adotado pelo novo CPC no art. 994, inciso III, é um recurso judicial que tem o 
intuito de fazer com que os tribunais provoquem a revisão de suas próprias 
decisões. 
O Agravo Interno é o recurso cabível para impugnar as decisões monocráticas 
e submetê-las ao órgão respectivo. Já o Agravo de Instrumento é o recurso que 
recorre contra as decisões de primeira instância ou de segunda. 
 
 
Os embargos de declaração são extremamente úteis para complementar as 
decisões judiciais conferindo maior efetividade à prestação jurisdicional. 
Os embargos de declaração podem ser conceituados como o recurso que visa 
ao esclarecimento ou à integração de uma decisão judicial. Esta deve ser 
compreendida como qualquer ato decisório, incluindo-se neste conceito a 
sentença, o acórdão e a decisão interlocutória. 
Como prevê o artigo 535 do CPC, os embargos de declaração são cabíveis nos 
caso de omissão, obscuridade e contradição nas decisões judiciais. Antes da 
lei 8.950/1994, havia a hipótese que cabiam embargos no caso de duvida, essa 
hipótese foi revogada, pelo fato da dúvida ser de extrema subjetiva e de difícil 
constatação, sendo abrangida nas hipóteses de contradição e obscuridade, 
não sendo realmente necessária. 
Há também quem considere cabível a interposição de embargos de declaração 
contra despacho, mesmo que este não tenha conteúdo decisório. Para essa 
corrente, é inconcebível que um despacho "viciado" fique sem remédio, de 
modo a comprometer até a possibilidade prática de cumpri-lo.

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