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Resumo nutrição alergias alimentares Diferença entre alergias e intolerâncias > intolerância: não é tóxica, causadas por mecanismos não imunológicos e não dependem de IGE; > alergias : determinadas por proteínas desencadeiam reações imunológicas, reação tóxica, pode ser mediada por IGE, células ou mista. Tipos > mediadas por IGE : reações ocorrem em até 2 horas após a ingestão do alimento. > não mediada por ige: reações ocorrem mais tardias, caracteriza-se pela hipersensibilidade mediada por células. > Mistas : ocorre por meio de mecanismos de IGE, junto com linfócitos T e de citocinas pró inflamatórias. fatores de risco herança genética, fatores dietéticos ( alimentação da gestante e da nutriz, privação do aleitamento materno, uso de fórmulas lácteas, introdução precoce de alimentos. disbiose intestinal insuficiência de vitamina D, abaixo de 15 mc associado a aumento do amendoim; fatores comportamentais comorbidades alérgicas. recomendações para prevenir a alergia ● aleitamento materno, introdução dos alimentos de 4 a 6 meses; ● reforçar a imunidade aumentando a conexão com o meio ambiente e por meio de exercícios físicos, ● utilizar antibiótico apenas quando necessário, ● consumir alimentos fermentados e com probióticos, ● não fumar. principais alimentos O ovo,leite de vaca, amendoim, castanha,trigo, soja, peixe e frutos do mar. mais comuns em crianças : leite, ovos, soja e trigo. 18 tipos de alimentos que devem estar no rótulo dos alimentos Trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizada, Crustáceos, Ovos, Peixes, Amendoim,Soja ,Leite (todas as espécies de mamíferos), Amêndoa, Avelã,Castanha-de- caju, Castanha-do-brasil,castanha-do-Par á, Macadâmias, nozes, pecãs, pistaches, pinoli, Castanhas,Látex natural Tratamento O único tratamento é a exclusão do alérgeno (alimento). orientações aos pacientes ● ler os rótulos ● evitar situações de risco ( aniversário, buffet) ● reconhecer os sintomas; ● instituir o tratamento precoce contra reações anafiláticas; tratamento nutricional ● Evitar o desencadeamento dos sintomas, a progressão da doença e a piora das manifestações alérgicas ● Proporcionar à criança crescimento e desenvolvimento adequados ● Prevenir distúrbios nutricionais. ● Evitar alimentos industrializados ou todos aqueles dos quais não é possível conhecer sua composição • ● Promover energia e nutrientes suficientes para atender às necessidades nutricionais • ● Reintroduzir gradativamente os alimentos excluídos da dieta • ● Dependendo da reação inicial, o alimento não deve ser reintroduzido • ● Testes de provocação alimentar (DBPCFC) para testar se a alergia persiste em ambientes controlados • ● Os lactentes que estão em aleitamento materno devem ser assim mantidos • ● A mãe deve ser submetida à dieta de exclusão do alérgeno envolvido caso a criança apresente a alergia. Alergia a proteina do leite de vaca reação imunológica a proteína do leite de vaca, principalmente a caseína do leite de vaca e às proteínas do soro de qualquer leite (alfa-lactoalbumina e beta lactoglobulina) prevalência nos 3 primeiros anos de vida sintomas ● Dermatite atópica, Asma • Refluxo gastroesofágico • Vômitos • Cólicas abdominais • Diarreia • Constipação intestinal crônica • Sangue nas fezes (colite eosinofílica) • Baixo ganho de peso tratamento aleitamento materno exclusivo : fórmulas ou dietas hipoalergênicas, aleitamento materno até os 6 meses, dieta de exclusão para a mãe, quando necessario a dieta materna deve ser de exclusão total de leite de vaca e derivados com suplementação de calcio e vit.D Lactentes sem aleitamento materno exclusivo – fórmulas hidrolisadas. Fórmulas sem a proteína intacta do leite de vaca, podem ser: Extensamente hidrolisadas à base da proteína do leite de vaca, Dieta semi elementar ou hidrolisado proteico, Aminoácidos livres (dieta elementar) Proteína isolada de soja : Somente para crianças maiores de seis meses e sem manifestação gastrintestinal . lactentes muito jovens pode introduzir a relactação Enfatizando a exclusão de produtos lácteos pela nutriz NÃO É INDICADA: Leite de outros mamíferos (p. ex.: cabra e ovelha) ,Fórmulas parcialmente hidrolisadas,Fórmulas poliméricas isentas de lactose,Preparados e bebidas à base de soja e arroz. Teste de provocação oral : oferta progressiva do alimento suspeito e/ou placebo, em intervalos regulares, sob supervisão médica para monitoramento de possíveis reações clínicas, após um período de exclusão dietética necessário para resolução dos sintomas clínicos. Os TPO abertos podem ser utilizados para confirmar reações IgE e não IgE mediadas e são, em geral, adequados para fins clínicos. Pode ser indicado em qualquer idade, para – confirmar ou excluir uma alergia alimentar; – avaliar a aquisição de tolerância em alergias alimentares potencialmente transitórias, como a do leite de vaca, do ovo, do trigo ou da soja; – avaliar reatividade clínica em pacientes sensibilizados e nos com dieta restritiva a múltiplos alimentos; – determinar se alérgenos alimentares associados a doenças crônicas podem causar reações imediatas; – avaliar a tolerância a alimentos envolvidos em possíveis reações cruzadas; e – avaliar o efeito do processamento do alimento em sua tolerabilidade.
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