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TUTORIA 5 - NEUROLOGIA

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TUTORIA 5 – NEUROLOGIA 
PERGUNTAS: 
1. O que são os núcleos da base e do que são compostos? 
Consideram-se como núcleos da base os aglomerados de neurônios existentes na 
porção basal do cérebro. Eles são, mais especificamente, massas de substância 
cinzenta situadas na base do telencéfalo. 
2. Quais são os núcleos da base? 
Os núcleos da base são: claustrem, corpo amigdaloide (amígdala), núcleo 
caudado, putâmen e globo pálido. Além do núcleo basal de Meynert e o núcleo 
accumbens. 
- Corpo estriado dorsal: núcleo caudado, putâmen e globo pálido. 
- Corpo estriado ventral: núcleos basal de Meynert e accumbens. 
3. Onde estão localizados os núcleos da base (identificar em diferentes cortes, 
relações anatômicas)? 
Os núcleos da base estão localizados no centro branco medular do cérebro, no interior 
do qual existem massas de substância cinzenta, que são os núcleos. 
● Núcleo caudado = Toda sua extensão é relacionada com os ventrículos laterais. 
A cabeça do núcleo caudado funde-se com a parte anterior do putâmen. Esses 
dois núcleos, juntamente com o globo pálido, são chamados de corpo estriado dorsal. 
● Núcleo lentiforme = Situa-se profundamente no interior do hemisfério. 
Medialmente relaciona-se com a cápsula interna que o separa do núcleo caudado e do 
tálamo; lateralmente, relaciona-se com o córtex da ínsula, do qual é separado por 
substância branca e pelo claustrum. 
O núcleo lentiforme é dividido em putâmen e globo pálido por uma fina lâmina 
de substância branca O putâmen situa-se lateralmente e é maior que o globo pálido, 
o qual se dispõe medialmente. 
O núcleo caudado e o núcleo lentiforme constituem o chamado corpo estriado dorsal. 
● Claustrum = É uma delgada calota de substância cinzenta situada entre o córtex 
da ínsula e o núcleo lentiforme. Separa-se daquele por uma fina lâmina branca, a 
cápsula extrema. Entre o claustrum e o núcleo lentiforme existe outra lâmina branca, a 
cápsula externa. O claustrum, situado entre o putâmen (que faz parte do núcleo 
lentiforme) e o córtex da ínsula. 
● Corpo amigdaloide ou amígdala = É uma massa esferoide de substância cinzenta. Está 
situada no polo temporal do hemisfério cerebral, em relação com a cauda do núcleo 
caudado. 
● Núcleo accumbens = Massa de substância cinzenta situada na zona de união entre o 
putâmen e a cabeça do núcleo caudado, integrando conjunto que alguns 
autores chamam de corpo estriado ventral. 
O núcleo caudado, o putâmen e o globo pálido integram o chamado corpo estriado 
dorsal e os núcleos basal de Meynert e accumbens integram o corpo estriado ventral. 
 
 
 
 
 
4. Quais são as funções dos núcleos da base? 
Embora os núcleos da base, em especial o corpo estriado dorsal, continuem a ser 
estruturas predominantemente motoras, eles também estão envolvidos com várias 
funções não motoras, relacionadas a processos cognitivos, emocionais e 
motivacionais. 
O corpo estriado não possui conexões aferentes ou eferentes diretas com a medula. 
Suas funções são exercidas por circuitos nos quais áreas corticais de funções 
diferentes projetam se para áreas específicas do corpo estriado que, por sua vez, liga-
se ao tálamo e, através deste, às áreas corticais de origem. 
Áreas corticais → Corpo estriado → Tálamo → Áreas corticais de origem Há cinco tipos 
de circuitos: 
- Circuito motor 
- Circuito oculomotor 
- Circuito pré-frontal dorsolateral 
- Circuito pré-frontal Orbitofrontal 
- Circuito límbico 
5. Quais são as funções dos núcleos da base sobre os atos motores? 
A atividade tônica inibitória das eferências do pálido medial é um freio permanente 
para movimentos indesejados. A necessidade de realizar o movimento interromperia 
este freio tônico, permitindo liberação do comando motor ordenado pelo córtex cerebral. 
Dessa forma, os núcleos da base têm papel na preparação de programas motores e na 
execução automática de programas motores já aprendidos. 
Os sinais para um dado movimento provavelmente são direcionados por ambas as vias 
para a mesma população de neurônios palidais. Assim, as aferências da via indireta 
poderiam frear ou suavizar o movimento, enquanto, simultaneamente, a direta o 
facilitaria e ambas participariam na gradação de amplitude e velocidade do movimento. 
O comportamento motor normal depende do equilíbrio entre a atividade das vias direta 
e indireta. 
6. Como os núcleos da base exercem essas funções (explicar detalhadamente o 
circuito básico)? 
O circuito motor apresenta duas vias: direta e indireta. 
Via direta: O putâmen faz conexão direta com o globo pálido medial e deste para 
os núcleos ventral anterior (VA) e ventral lateral (VL) do tálamo de onde faz conexão 
direta com o córtex motor. O globo pálido medial exerce inibição constante sobre os 
núcleos talâmicos, resultando em inibição das áreas motoras do córtex. Nessa via o 
putâmen inibe o pálido medial, que consequentemente cessa a inibição sobre o tálamo 
resultando na ativação do córtex motor e facilitando o movimento. O circuito subsidiário 
age sobre este exercendo ação excitatória do putâmen (dopamina, substância negra). 
 
Via indireta: O putâmen faz conexão com o globo pálido lateral, que se projeta para 
o núcleo subtalâmico e deste para o medial, terminando a via da mesma forma que a 
direta. O circuito subsidiário age com efeito inibitório do putâmen, que passa a deixar 
de inibir o globo pálido medial e consequentemente inibe o tálamo, sendo resistência 
ao movimento. 
 
(MACHADO, pág. 238) 
Via indireta (amarelo) = é contra o movimento e estimula o inibidor, que é o pálido 
medial 
Via direta (verde) = pró movimento, inibe a inibição tônica pois inibe o pálido medial, 
assim o tálamo deixa de estimular o córtex 
Sinal de + = glutamato 
Sinal de - = GABA 
Pálido interno = pálido medial 
Pálido externo = pálido lateral 
 
A 
REPRESENTATIVIDADE É TUDO!! Lumena está orgulhosa 
7. Explique o circuito subsidiário (papel da substância negra). 
O CIRCUITO SUBSIDIÁRIO POTENCIALIZA A AÇÃO DA VIA DIRETA, EFEITO PRÓ 
MOVIMENTO E INIBE A VIA INDIRETA QUE É CONTRA-MOVIMENTO. 
Ligado ao circuito motor há um circuito subsidiário, no qual o putâmen mantém 
conexões recíprocas com a substância negra. Este circuito é importante porque as 
fibras nigroestriatais são dopaminérgicas e exercem ação modulatória sobre o circuito 
motor. 
Esta ação é excitatória na via direta e inibitória na via indireta. O fato do 
mesmo neurotransmissor, dopamina, ter ações diferentes explica-se pelo fato de que 
no putâmen existem dois tipos de receptores de dopamina, D1 excitador e D2 inibidor. 
Vejamos como o circuito funciona. Nas duas vias o pálido medial mantém uma 
inibição permanente dos dois núcleos talâmicos resultando em inibição das áreas 
motoras do córtex. Na via direta o putâmen inibe o pálido medial, cessa a inibição deste 
sobre o tálamo resultando ativação do córtex e facilitação dos movimentos. Na via 
indireta ocorre o oposto. A projeção excitatória do núcleo subtalâmico sobre o pálido 
medial aumenta a inibição deste sobre os núcleos talâmicos resultando em inibição do 
córtex e dos movimentos. 
A ação excitatória das fibras dopaminérgicas nigroestriatais sobre o putâmen também 
inibe o pálido medial, com efeito semelhante ao de via direta, ou seja, há ativação dos 
núcleos talâmicos, resultando ativação do córtex motor, com facilitação dos 
movimentos. 
8. Quais são as disfunções dos núcleos da base? 
Funções do corpo estriado: 
Os núcleos da base têm um papel na preparação de programas motores e na 
execução automática de programas motores já aprendidos. 
As aferências da via indireta poderiam frear ou suavizar o movimento, 
enquanto, simultaneamente, a direta o facilitaria e ambas participariam na gradação de 
amplitude e velocidade do movimento. O comportamento motor normal depende do 
equilíbrio entre a atividade das vias direta e indireta. 
Disfunções do corpo estriado:Os transtornos do corpo estriado são 
hipercinéticos, hipocinéticos ou comportamentais e emocionais. 
Hipercinético: aumento dos movimentos. 
Hipocinético: redução dos movimentos (Parkinson). 
9. Descreva as manifestações das síndromes hipocinéticas? 
Caracteriza-se por três sintomas básicos: tremor, rigidez e bradicinesia (lentidão 
dos movimentos voluntários). O tremor manifesta-se nas extremidades quando elas 
estão paradas, e desaparece com o movimento. A rigidez resulta de uma hipertonia de 
toda a musculatura esquelética. A bradicinesia manifesta-se por lentidão e redução da 
atividade 
motora espontânea, na ausência de paralisia. Há também grande dificuldade para dar-
se início aos movimentos. 
Movimento emperrado, sem movimentos automáticos/voluntários. A maioria 
das doenças com hipocinesia são parkinsonianas, caracterizadas por movimentos 
lentos e reduzidos, rigidez muscular, tremor em repouso e instabilidade postural. 
Ocorrem devido perda dos neurônios dopaminérgicos da substância negra, levando a 
diminuição da atividade da via direta e aumento da via indireta. Essas alterações levam 
ao aumento da atividade do globo pálido e consequente aumento de inibição dos 
neurônios talamocorticais. 
10. Por que na síndrome parkinsoniana tem hipertonia (Dejong)? 
A rigidez extrapiramidal é o aumento difuso do tônus muscular à movimentação passiva 
que ocorre principalmente nas lesões dos núcleos da base. O aumento da 
excitabilidade de interneurônios espinais mediado por vias motoras descendentes 
específicas pode ser a base da rigidez parkinsoniana. 
11. Por que na síndrome parkinsoniana temos os tremores, mesmo 
sendo hipocinético? 
O tremor é conceituado como movimento involuntário em que a contração alternada 
dos músculos agonistas e antagonistas leva a oscilação rítmica de um determinado 
segmento corpóreo. 
Os tremores estão relacionados à contração dos músculos, sendo assim, em quadros 
de hipertonia pode haver tremores, mesmo sendo devido à uma doença hipocinética. 
12. Quais são as síndromes hipercinéticas? 
Hemibalismo, Coréia de Sydenham, 
Hipercinesias são movimentos involuntários ou movimentos anormais que ocorrem 
em consequência de disfunções ou lesões que comprometem o sistema motor. 
Embora possam aparecer em decorrência do acometimento de diversas partes do 
sistema nervoso, as hipercinesias estão mais associadas ao acometimento dos núcleos 
da base. 
Coréia = distúrbio do movimento - movimentos amplos e aleatórios. 
Coréia de Sydenham = Tipo de Coréia 
Coreia, hemibalismo, distonia, tremor, mioclonia e tique. 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4261299/mod_resource/content/1/Sindromes%
20hip ercineticas.pdf 
13. Descreva cada uma das síndromes hipercinéticas. 
O hemibalismo é caracterizado por movimentos involuntários, de grande amplitude 
e forte intensidade, dos membros do lado da lesão, que se assemelham ao 
movimento de um indivíduo arremessando um objeto. 
Causa: lesões do núcleo subtalâmico, geralmente resultantes de pequenos 
acidentes vasculares. Os sintomas devem-se a diminuição da atividade excitatória das 
projeções do núcleo subtalâmico para o pálido medial, diminuindo o efeito inibidor deste 
sobre os núcleos talâmicos e sobre as áreas motoras do córtex. Portanto, as áreas 
respondem exageradamente aos comandos corticais ou de outras aferências e 
aumentam a tendência de os neurônios corticais dispararem espontaneamente, dando 
origem a movimentos involuntários. 
Sintomas: diminuição da atividade excitatória das projeções do núcleo subtalâmico 
para o pálido medial, diminuindo o efeito inibidor deste sobre os núcleos talâmicos e 
sobre as áreas motoras do córtex. Com isso, essas áreas respondem exageradamente 
aos comandos corticais ou de outras aferências e aumentam a tendência dos neurônios 
corticais dispararem espontaneamente, dando origem a movimentos involuntários. 
A Coréia de Sydenham caracteriza-se por movimentos involuntários rápidos que 
lembram uma dança, hipotonia e distúrbios neuropsiquiátricos como labilidade afetiva 
e sintomas obsessivo-compulsivo, hiperatividade. É uma doença autoimune, com 
anticorpos que lesam os núcleos da base. 
Causa: Comprometimento do circuito motor e de circuitos pré-frontais. 
As distonias são movimentos involuntários caracterizados por contrações 
musculares persistentes ou prolongadas, que resultam em movimentos repetitivos ou 
estereotipados que muitas vezes causam torção do segmento corporal ou posturas 
anormais. A principal característica que difere os movimentos coreicos dos distônicos 
é que os últimos são repetitivos, e, portanto, a sequência de ativação muscular no 
movimento anormal é previsível. 
Os tremores são movimentos rítmicos e repetitivos que habitualmente são 
prontamente reconhecidos quando afetam as mãos, mas podem acometer qualquer 
região corporal. 
1) tremor de repouso (Parkinsonismo) 
2) tremor durante a manutenção de uma postura (tremor postural) 
3) tremor de intenção (cerebelar). 
Antagonista e agonista contraindo. 
Os tiques são definidos como qualquer tipo de movimento, simples ou complexo, e até 
a emissão de sons pode ser classificado como um tique. O que caracteriza o tique é a 
presença de um movimento involuntário ou a emissão de um som ou palavra que é 
precedido por de uma sensação de necessidade incontrolável de executar o movimento 
ou de emitir o som. Além disso, o paciente sente um grande alívio dessa vontade 
involuntária assim que a ação específica é realizada. Em geral, o paciente é capaz de 
controlar e inibir temporariamente o tique às custas de uma grande tensão interna. O 
controle voluntário é transitório e muitas vezes é seguido por um rebote com aumento 
momentâneo na frequência dos tiques. Em alguns casos mais graves esse controle 
voluntário é apenas parcial. Por esse motivo, pacientes com quadros mais leves podem 
não manifestar os tiques, por exemplo, durante uma consulta médica. 
(Pode ser por várias causas, não só núcleos da base, portanto, NÃO FOCAR) A 
mioclonia é um movimento abrupto e rápido que se parece com um choque. As 
mioclonias podem ser positivas, quando causadas por uma contração muscular ativa, 
ou negativas, quando causadas por uma pausa súbita numa contração muscular 
contínua. 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4261299/mod_resource/content/1/Sindromes%
20hip ercineticas.pdf 
14. Correlacione as síndromes hipercinéticas com os circuitos dos núcleos 
da base (nem todas conseguimos correlacionar). 
Admite-se que, em função de alterações estriatais atingindo preferencialmente 
neurônios que expressam GABA + encefalina, ocorra redução da atividade inibitória 
exercida pela striatum sobre o pálido externo (via indireta). Como decorrência há 
intensificação da atividade inibitória do pálido externo sobre o núcleo subtalâmico de 
Luys e, consequentemente, redução da atividade excitatória exercida por essa 
estrutura sobre o complexo pálido interno/substância negra para reticulata, que tem sua 
atividade diminuída. Na sequência das conexões do circuito ocorre redução da inibição 
do tálamo e hiperatividade da alça tálamo-cortical, provocando o aparecimento de 
movimentos anormais. 
15. Quais são as relações anatômicas do cerebelo? 
O cerebelo fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação 
do teto do IV ventrículo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital e está 
separado do lobo occipital do cérebro por uma prega da dura-máter denominada tenda 
do cerebelo. Liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à ponte e 
ao mesencéfalo pelos pedúnculos cerebelares médio e superior, respectivamente. 
● No córtex cerebelar, da superfície para o interior distinguem-se as seguintes 
camadas: A) camada molecular; 
B) camadas de células de Purkinje; 
C) camada granular 
● As fibras que penetram no cerebelo se dirigem ao córtex e são de dois tipos:A) fibras 
musgosas 
B) fibras trepadeiras 
 
16. Quais são as funções do cerebelo? 
As principais funções do cerebelo são: manutenção do equilíbrio e da postura, controle 
do tônus muscular, controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora e 
funções cognitivas específicas. 
● Manutenção do equilíbrio e da postura: se fazem basicamente pelo vestibulocerebelo, 
que promove contração adequada dos músculos axiais e proximais dos membros, 
mantendo a postura e o equilíbrio normais. A influência do cerebelo é transmitida aos 
neurônios motores pelos tratos vestibuloespinhais. 
● Controle do tônus muscular: gerado pelos núcleos centrais, que agem sobre 
os neurônios motores das vias laterais (trato corticoespinhal e rubroespinhal). ● 
Controle dos movimentos voluntários: há o planejamento do movimento e 
correção do movimento em execução. O planejamento do movimento é elaborado 
no cerebrocerebelo, a partir de informações trazidas, pela via córtico-ponto-cerebelar, 
de áreas do córtex cerebral ligadas a funções psíquicas superiores e que expressam 
a 'intenção' do movimento. O 'plano' motor é então enviado às áreas motoras 
de associação do córtex cerebral pela via dento-tálamo-cortical. Essas áreas (pré-
motora e área motora suplementar) associam os dados do plano motor do cerebelo 
com seus próprios dados, resultando em um plano motor comum que é colocado em 
execução pela ativação dos neurônios da área motora primária. Estes, por sua vez, 
ativam os neurônios motores medulares através do trato corticoespinhal. Uma vez 
iniciado o movimento, ele passa a ser controlado pelo espinocerebelo. Este, através de 
suas inúmeras aferências sensoriais, especialmente as que chegam pelos 
tratos espinocerebelares, é informada das características do movimento em execução 
e, através da via interpósito-tálamo-cortical, promove as correções devidas, 
agindo sobre as áreas motoras e o trato corticoespinhal. Admite-se que, para isso, 
o espinocerebelo compara as características do movimento em execução com o 
plano motor, promovendo as correções e ajustamentos necessários para que o 
movimento se faça de maneira adequada. 
● Aprendizagem motora: o cerebelo participa desse processo através das 
fibras olivocerebelares, que chegam ao córtex cerebelar como fibras trepadeiras e 
fazem sinapses diretamente com as células de Purkinje. Essas fibras podem modular 
a excitabilidade das células de Purkinje. 
● Funções não motoras: funções cognitivas, principalmente executadas 
pelo cerebrocerebelo, que possui conexões com a área pré-frontal do córtex, 
evidenciando funções não motoras. 
Não é necessário saber detalhadamente cada um. 
MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO E DA POSTURA 
Essas funções se fazem basicamente pelo vestíbulo-cerebelo, que promove a 
contração adequada dos músculos axiais e proximais dos membros, de modo a manter 
o equilíbrio e a postura normal, mesmo nas condições em que o corpo se desloca. A 
influência do cerebelo é transmitida aos neurônios motores pelos tratos 
vestibuloespinhais. 
CONTROLE DO TÔNUS MUSCULAR 
Um dos sintomas da descerebelização é a perda do tônus muscular, que pode 
ocorrer também por lesão dos núcleos centrais. Sabe-se que esses núcleos, em 
especial o denteado e interposto mantém, mesmo na ausência de movimento, certo 
nível de atividade espontânea. Essa atividade, agindo sobre os neurônios motores das 
vias laterais (tratos corticoespinhal e rubroespinhal) é também importante para a 
manutenção do tônus. 
CONTROLE DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS 
O papel do cerebelo no controle dos movimentos voluntários já é conhecido há muito 
tempo graças à observação de casos clínicos em que ele é lesado. Lesões do cerebelo 
têm como sintomatologia uma grave ataxia, ou seja, falta de coordenação dos 
movimentos voluntários decorrentes de erros na força, extensão e direção do 
movimento. O mecanismo através do qual o cerebelo controla o movimento envolve 
duas etapas: urna de planejamento do movimento e outra de correção do movimento 
já em execução. O planejamento do movimento é elaborado no cerebrocerebelo, a 
partir de informações trazidas, pela via córtico-ponto 
cerebelar, de áreas do córtex cerebral ligadas a funções psíquicas superiores (áreas 
de associação) e que expressam a 'intenção' do movimento. O 'plano' motor é então 
enviado às áreas motoras de associação do córtex cerebral pela via dento-tálamo-
cortical (Figura 21.9). Essas áreas (pré-motora e área motora suplementar) associam 
os dados do plano motor do cerebelo com seus próprios dados, resultando em um plano 
motor comum que é, então, colocado em execução através da ativação dos neurônios 
da área motora primária. Estes, por sua vez, ativam os neurônios motores medulares 
através do trato corticoespinhal. Uma vez iniciado o movimento, ele passa a ser 
controlado pelo espinocerebelo. Este, através de suas inúmeras aferências sensoriais, 
especialmente as que chegam pelos tratos espinocerebelares, é informada das 
características do movimento em execução e, através da via interpósito-tálamo-cortical, 
promove as correções devidas, agindo sobre as áreas motoras e o trato corticoespinhal. 
Admite-se que, para isso, o espinocerebelo compara as características do movimento 
em execução com o plano motor, promo- vendo as correções e ajustamentos 
necessários para que o movimento se faça de maneira adequada. Assim, o papel do 
espinocerebelo é diferente daquele do cere- brocerebelo, o que pode ser correlacionado 
com o fato de que o primeiro recebe aferências espinhais e corticais, enquanto o 
cerebrocerebelo recebe apenas estas últimas. 
APRENDIZAGEM MOTORA 
É fato conhecido que, quando executamos a mesma atividade motora várias vezes, ela 
passa a ser feita de maneira cada vez mais rápida e com menos erros. Isso significa 
que o sistema nervoso aprende a executar as tarefas motoras repetitivas, o que 
provavelmente envolve modificações mais ou menos estáveis em circuitos nervosos. 
Admite-se que o cerebelo participa desse processo através das fibras olivocerebelares, 
que chegam ao córtex cerebelar como fibras trepadeiras e fazem sinapses diretamente 
com as células de Purkinje. Há evidência de que essas fibras podem modular a 
excitabilidade das células de Purkínje, em resposta aos impulsos que essas células 
recebem do sistema de fibras musgosas e paralelas. As fibras trepadeiras mo- dificam 
por tempo prolongado as respostas das células de Purkinje aos estímulos das fibras 
musgosas. As fibras trepadeiras fornecem o sinal de erro durante o movimento que 
deprimiria as fibras paralelas simultaneamente ativas, permitindo que os movimentos 
certos surgissem. Através de sucessivos movimentos, um padrão de atividade cada vez 
mais apropriado surgiria ao longo do tempo. 
FUNÇÕES NÃO MOTORAS 
Inicialmente considerava-se que o cerebelo teria apenas funções motoras. No 
entanto, estudos de neuroimagem funcional demonstraram ele que participa também 
de funções cognitivas, executadas principal- mente pelo cerebrocerebelo. Este, além 
de suas co- nexões relacionadas com a motricidade, tem também conexões com a área 
pré-frontal do córtex, evidencian- do funções não motoras, como, por exemplo, resolver 
quebra-cabeças, associar palavras a verbos, resolver mentalmente operações 
aritméticas, reconhecer figuras complexas. Estas observações não determinam uma 
causalidade e sim que cerebelo e cérebro estão forte- mente relacionados neste tipo 
de função. 
17. Quais são as grandes vias que estão relacionadas ao cerebelo? 
Trato corticoespinhal, tratos vestibuloespinhais lateral e medial, trato 
espinocerebelar posterior e anterior, trato rubroespinhal. 
18. Quais as áreas funcionais do cerebelo? 
Vestibulocerebelo: Compreende o lobo floculonodular e tem conexões com o núcleo 
fastigial e os núcleos vestibulares. 
Espinocerebelo: Compreende o vérmis e a zona intermédia dos hemisférios e tem 
conexões com a medula.Cerebrocerebelo: Compreende a zona lateral e tem conexões com o córtex cerebral. Zona 
medial – vérmis 
Zona intermediária – paravermiana 
Zona lateral – maior parte dos hemisférios 
 
 
 
19. Quais as manifestações clínicas das síndromes cerebelares? 
Síndrome do vestibulocerebelo – ocorre perda da capacidade de usar 
informações vestibulares para o movimento do corpo durante a marcha ou na postura 
de pé, e perda do controle dos movimentos oculares durante a rotação da cabeça, além 
de ocorrer marcha com base alargada e movimentos irregulares das pernas (ataxia), 
tanto com olhos abertos, como fechados, e tendências de queda. 
Síndrome do espinocerebelo – levam a erros na execução motora porque a área 
afetada deixa de processar informações proprioceptivas dos feixes espinocerebelares 
e não é mais capaz de influenciar as vias descendentes. Observa-se ataxia de 
membros em que a tentativa de alcançar um objeto se faz por um caminho sinuoso. A 
tentativa de corrigir resulta em novos erros e oscilação da mão ao redor do alvo, tremor 
terminal. Lesões do espinocerebelo podem causar nistagmo e alterações da fala, 
como fala arrastada por lesão do vérmis ou núcleo fastigial. 
Síndrome do cerebrocerebelo – manifesta-se por sinais e sintomas ligados ao 
movimento: 
a) Atraso no início do movimento 
b) Decomposição do movimento multiarticular – movimentos complexos são decompostos, 
ou seja, realizados em etapas sucessivas por cada uma das articulações. 
c) Disdiadococinesia – é a dificuldade de fazer movimentos rápidos e alternados. d) 
Rachaço – os músculos extensores custam a agir e o movimento é muito violento. 
e) Tremor – trata-se de um tremor característico, que se acentua ao final do movimento 
ou quando o paciente está prestes a atingir um objetivo. 
f) Dismetria – execução defeituosa de movimentos que visam atingir um alvo, pois o 
indivíduo não consegue dosar exatamente a “quantidade” de movimentos necessários 
para isso. 
Sinais das lesões cerebelares em geral: 
● Ataxia (movimento desordenado – distúrbio da coordenação) 
● Dismetria (index-nariz, index-index, calcanhar-joelho) 
● Decomposição dos movimentos (dissinergia) 
● Disdiadococinesia (incapacidade de realizar movimentos rápidos alternadamente) ● 
Perda do equilíbrio (estático, dinâmico) 
● Manobra de rechaço → verifica-se esse sinal mandando o paciente forçar a flexão do 
antebraço contra uma resistência que se faz no pulso. No indivíduo normal, quando se 
retira essa resistência, a flexão para por imediata ação dos músculos 
extensores, coordenada pelo cerebelo. Entretanto, no doente neocerebelar, essa 
coordenação não existe, os músculos extensores custam a agir e o movimento é muito 
violento, levando quase sempre o paciente a dar um tapa no próprio rosto. 
● Marcha atáxica (ebriosa) → sensibilização com andar pé ante pé 
● Fala escandida (disartria) 
● Tremor de ação 
● Nistagmo 
● Hipotonia 
● ROTs pendulares 
● Romberg NÃO é positivo na doença cerebelar! 
20. Qual é a região anatômica do cerebelo é o vestibulocerebelo, sua função e 
as relações funcionais (quem manda informação para ele e para quem ele 
manda informações)? 
Região anatômica: Compreende o lobo floculonodular e tem conexões com o núcleo 
fastigial e os núcleos vestibulares. 
Função: Importante para a manutenção do equilíbrio, controle da musculatura axial 
e extensora dos membros para manter o equilíbrio e postura na marcha, além de 
coordenar movimentos da cabeça e olhos. 
Conexões aferentes: as fibras aferentes chegam ao cerebelo pelo 
fascículo vestibulocerebelar, têm origem nos núcleos vestibulares (núcleos na ponte, 
no tronco encefálico) e se distribuem ao lobo floculonodular. Trazem informações 
originadas na parte vestibular do ouvido interno sobre a posição da cabeça, importantes 
para manutenção do equilíbrio e da postura básica. 
Conexões eferentes: as células de Purkinje do vestibulocerebelo projetam-se para 
os neurônios dos núcleos vestibulares medial e lateral. Através do núcleo lateral, 
modulam os tratos vestibuloespinhais lateral e medial que controlam a musculatura 
axial e extensora dos membros para manter o equilíbrio na postura e na marcha, 
fazendo parte do sistema motor medial da medula. Projeções inibitórias das células de 
Purkinje para os núcleos vestibulares mediais controlam os movimentos oculares e 
coordenam os movimentos da cabeça e dos olhos através do fascículo longitudinal 
medial. 
21. Qual é a região anatômica do cerebelo é o espinocerebelo, sua função e 
as relações funcionais (quem manda informação para ele e para quem ele 
manda informações)? 
Região anatômica: Compreende o vérmis e a zona intermédia (paravermiana) 
dos hemisférios e tem conexões com a medula. 
Conexões aferentes: Através do trato espinocerebelar posterior, o cerebelo recebe 
sinais sensoriais originados em receptores proprioceptivos e, em menor grau, de outros 
receptores somáticos, o que lhe permite avaliar o grau de contração dos músculos, a 
tensão nas cápsulas articulares e nos tendões, assim como as posições e velocidades 
do movimento das partes do corpo. Já as fibras do trato espinocerebelar anterior são 
ativadas principalmente pelos sinais motores que chegam à medula pelo trato 
corticoespinhal, permitindo ao cerebelo avaliar o grau de atividade nesse trato. 
Conexões eferentes: Os axônios das células de Purkinje da zona intermédia fazem 
sinapse no núcleo interpósito, de onde saem fibras para o núcleo rubro e para o tálamo 
do lado oposto. Através das primeiras, o cerebelo influencia os neurônios motores pelo 
trato rubroespinhal, constituindo-se a via interpósito-rubro-espinhal. Os impulsos que 
vão para o tálamo seguem para as áreas motoras do córtex cerebral (via interpósito-
tálamo-cortical), onde se origina o trato corticoespinhal. Através desses dois tratos, o 
cerebelo exerce sua influência sobre os 
neurônios motores da medula situados do mesmo lado. A ação do núcleo interpósito se 
faz diretamente sobre os neurônios motores do grupo lateral da coluna anterior, que 
controlam os músculos distais dos membros responsáveis por movimentos delicados. 
22. Qual é a região anatômica do cerebelo é o cerebrocerebelo, sua função e 
as relações funcionais (quem manda informação para ele e para quem ele 
manda informações)? 
Região anatômica: Compreende a zona lateral e tem conexões com o córtex cerebral. 
Conexões aferentes: As fibras pontinas (ponto-cerebelares), têm origem nos 
núcleos pontinos, penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar médio, distribuindo-
se ao córtex da zona lateral dos hemisférios. Fazem parte da via córtico-ponto-
cerebelar, através da qual chegam ao cerebelo informações oriundas de áreas motoras 
e não motoras do córtex cerebral. 
Conexões eferentes: Os axônios das células de Purkinje da zona lateral do cerebelo 
fazem sinapse no núcleo denteado, de onde os impulsos seguem para o tálamo do lado 
oposto e daí para as áreas motoras do córtex cerebral (via dento-tálamo-cortical), onde 
se origina o trato corticoespinhal. Através desse trato, o núcleo denteado participa da 
atividade motora, agindo sobre a musculatura distal dos membros responsáveis por 
movimentos delicados. 
23. Qual o papel do sistema vestibular? 
A informação sensorial proveniente do sistema vestibular é usada para promover 
uma imagem visual estável na retina (enquanto a cabeça se move) e fazer ajustes na 
postura, para manter o equilíbrio. 
Controla a postura e movimentos do corpo e dos olhos em relação ao ambiente. 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4283739/mod_resource/content/1/Equil%C3%
ADbri o-Sistema%20Vestibular%20-%202018.pdf 
O aparelho vestibular funciona continuamente, inclusive durante o sono, de 
forma inconsciente. A assimetria da resposta labiríntica, seja pela estimulação 
excessiva ou pela hipoestimulação, leva a vertigem, nistagmo (olho tremendo) e 
reflexo vagal quesão sensações conscientes. 
Funções do labirinto vestibular: 
● Transformar as forças provocadas pela aceleração da cabeça e da gravidade em um sinal 
biológico. 
● Informar os centros nervosos sobre a velocidade da cabeça e sua posição no espaço. 
● Iniciar alguns reflexos necessários para a estabilização do olhar, da cabeça e 
do corpo. 
Todas essas funções são importantes para o equilíbrio (capacidade de manter a 
postura apesar de circunstâncias adversas). 
https://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_33.pdf 
24. Qual o papel de cada uma dessas estruturas nos atos motores: a) Primeiro 
neurônio motor 
Levar as informações do córtex motor ao segundo neurônio motor. 
b) Segundo neurônio motor 
Levar as informações provenientes do primeiro neurônio motor para o músculo através 
da placa motora. Comanda a contração muscular. 
c) Cerebelo 
O cerebelo desempenha papéis importantes no ritmo das atividades motoras e na 
progressão homogênea rápida de um movimento muscular para o seguinte. Ele 
também ajuda a controlar a intensidade da contração muscular, quando a carga 
muscular varia, bem como controlar a necessária inter-relação instantânea, entre 
grupos musculares agonistas e antagonistas. 
Basicamente participa do planejamento motor e coordenação dos 
movimentos voluntários. 
d) Sistema vestibular 
Ajustes posturais e movimentação ocular de reflexo. 
e) Núcleos da base 
Realizam os circuitos básico e subsidiário, modulando os movimentos, sua amplitude 
e velocidade. 
25. Cite quais disfunções acontecem na lesão de cada uma dessas estruturas: a) 
Primeiro neurônio motor (piramidal) 
Fraqueza muscular, hemiparesia, hipertonia, hiperreflexia do lado oposto do da lesão. 
b) Segundo neurônio motor 
Fraqueza muscular, hipotonia, arreflexia, miofasciculações. 
c) Cerebelo 
Incoordenação dos movimentos (ataxia): se manifesta principalmente nos membros, 
sendo característica a marcha atáxica, na qual também há perda do equilíbrio. Também 
pode se manifestar na articulação das palavras. 
● Perda do equilíbrio: doente tende a abrir as pernas para ampliar sua base de sustentação. 
● Diminuição do tônus da musculatura esquelética (hipotonia) 
● Diadococinesia 
● Romberg não é positivo 
● Fala escandida 
● Tremor de ação 
● Nistagmo 
● Reflexos pendulares: tônus frouxo 
d) Sistema vestibular 
● Vertigem 
● Ataxia 
● Nistagmo 
● Desequilíbrio 
e) Núcleos da base 
As síndromes extrapiramidais caracterizam-se pelas alterações do tônus muscular, 
pela dificuldade em iniciar movimentos e pela presença de movimentos involuntários. 
● Transtornos hipercinéticos 
● Transtornos hipocinéticos 
● Transtornos comportamentais e emocionais 
26. Explique o conceito de síndromes piramidais e extrapiramidais. 
Destaca-se entre os distúrbios do movimento o grupo relacionado às disfunções dos 
gânglios da base (por exemplo, parkinsonismo, coréia, balismo, distonia, atetose), 
que tradicionalmente são englobadas sob a denominação “síndromes extrapiramidais”. 
Piramidal = síndrome do primeiro neurônio motor. 
Extrapiramidal = relacionados aos núcleos da base 
Periféricas = (“resto”) relacionadas ao corpo do segundo neurônio motor, axônio do 
segundo neurônio motor, placa motora e músculo.

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