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1Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 Departamento de Eng. Produção Estradas de Ferro Material Rodante 2Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Material Rodante • Material Rodante é o conjunto de todos os equipamentos que se locomovem sobre a via permanente 3Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • É classificado pela sua capacidade de tração – Material de Transporte, ou sem tração, ou rebocado - são os carros que transportam os passageiros, e os vagões que transportam as cargas – Material de Tração - são as locomotivas e os carros motores. Usualmente as locomotivas são também denominadas de material de tração Material Rodante 4Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa � O material rodante só se desloca sobre os trilhos a través de simples aderência entre as rodas dos veículos e os trilhos Contato Roda-trilho 5Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Modal Ferroviário Contato Roda-Trilho Friso 6Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Contato Roda-Trilho Friso da roda Passeio da roda 7Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Roda de Aço Fundido Roda 8Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Friso ( Fe) - 2,93 cm, e altura Fh - 2,54 cm. • A roda é cônica, ângulo de 1:20 • Uma folga B - de 1,0 cm a 2,0 cm • Diâmetro da roda ( Rd) varia de 84,0 cm a 96,5 cm • Espessura da roda ( Re) 14,0 cm • A folga B provoca o balanço dos trens quando o mesmo está em viagem, sendo esse balanço gerado pelos movimentos de “subida” e “descida” das rodas sobre os trilhos Roda 9Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • A roda dos veículos ferroviários são solidárias ao eixo que as une – Não há movimento relativo entre o eixo e a roda • As rodas são sempre paralelas entre si • Cada eixo com um par de rodas paralelas é denominado RODEIRO Rodeiro 10Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Rodeiro de Vagão Rolamento de Cartucho Eixo Roda 11Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Rolamento de Cartucho Rolamento 12Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa “Deseixar a roda” “Eixar” a roda Eixamento 13Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Motor de Tração Coroa Rodeiro de Locomotiva (Completo) 14Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Os rodeiros são montados em estrutura rígidas de no mínimo dois rodeiros • Este conjunto de no mínimo dois rodeiros forma o TRUQUE • No Brasil, a maior parte dos vagões possui dois rodeiros por truque • As locomotivas podem possuir 2, 3 e 4 rodeiros por truque Truque 15Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Truque Vagão 2 Rodeiros Truque de Vagão 16Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Truque Locomotiva Rodeiro Truque de Locomotiva 17Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Truque Locomotiva 3 Rodeiros Truque de Locomotiva 18Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Nas curvas ocorre o efeito de escorregamento da rod a em relação ao trilho em função do truque ser uma estru tura rígida – A roda descreve uma trajetória maior, trilho extern o, do que a outra, trilho interno – Quanto maior o raio, menor o efeito de escorregamen to Truques 19Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • O vagão é o veículo destinado ao transporte de carg as – Não possui capacidade motriz, necessita ser rebocad o – Para transporte de passageiros são chamados de carr os • O vagão é composto de duas partes principais – Truques - rodeiros/rodas – Caixa – onde vai a carga Vagão 20Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Truque de Vagão Truque Vagão 21Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Triangulo de Freio (2 - frente e ré) Prato Pião Travessa do Truque Molas (2 lados) Alavanca da timoneira “Ampara Balanço” (2 lados) Barra de Compressão Truque de Vagão Lateral do truque 22Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Pino de Encaixe no Prato Pião Base de apoio do Prato Pião Truque de Vagão 23Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Cada truque possui no mínimo dois rodeiros, cada ro deiro duas rodas (exceção ao vagão de contêiner da EFVM) – Já está sendo usado pela ALL truque de três rodeiro s • As quatro rodas do truque estão sempre paralelas e fixas ao truque • Cada vagão é formado de dois truques • Dificulta a entrada do vagão nas curvas Truque de Vagão 24Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • A caixa é confeccionada de diversos materiais. Os mais comuns são: – Aço; – Alumínio; – Aço Inox; – Outros. Caixa de Vagão 25Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Truque Vagão Caixa Vagão Caixa de Vagão 26Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Pino de Encaixe no Prato Pião Base de apoio do Prato Pião Caixa de Vagão 27Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Vagões Abertos – Gôndola: granéis sólidos sem necessidade de proteçã o contra intempéries – Plataforma: contêineres, semi-reboques rodoviários, bobinas de aço, peças e equipamentos volumosos, etc . – Hopper: granéis sólidos • Vagões Fechados – Fechado: carga geral, protegida contra intempéries; – Tanque: granéis líquidos e pulverulentos – Hopper: granéis sólidos, com necessidade de proteçã o contra intempéries • Vagões Isotérmico Caixa de Vagão 28Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 29Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Numeração dos vagões no Brasil – A codificação é alfanumérica e feita em quatro grupos, sendo que somente os grupos A, B e C são pintados na caixa do vagão. Caixa de Vagão 30Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • O grupo A apresenta 3 letras que representam: • Tipo do vagão: F–Fechado; G – Gôndola; H – Hopper; P – Plataforma; T – Tanque • Subtipo do vagão • Manga do vagão, que define a bitola e o peso máximo do vagão: de A a G, bitola métrica; de P a U, bitola larga Caixa de Vagão 31Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro –Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • F – Fechados - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo: – FR - Convencional, caixa metálica com revestimento – FS - Convencional, caixa metálica sem revestimento – FM - Convencional, caixa de madeira – FE - Com escotilhas e portas plug – FH - Com escotilhas, tremonhas no assoalho e portas plug – FL - Com laterais corrediças (all-door) – FP - Com escotilhas, portas basculantes, fundo em lombo de camelo – FV - Ventilado – FQ - Outros tipos Caixa de Vagão 32Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 33Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 34Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • G – Gôndola - para granéis sólidos e produtos diverso s que podem ser expostos ao tempo: – GD - Para descarga em giradores de vagão – GP - Com bordas fixas e portas laterais – GF - Com bordas fixas e fundo móvel (drop - bottom) – GM - Com bordas fixas e cobertura móvel – GT - Com bordas tombantes – GS - Com semi-bordas tombantes – GH - Com bordas Basculantes ou semi-tombantes com fundo em lombo de camelo – GC - Com bordas tombantes e cobertura móvel – GB - Basculante – GQ - Outros tipos Caixa de Vagão 35Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 36Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 37Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 38Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser expostos ao tempo e abert os para os granéis que podem ser expostos ao tempo: – HF - Fechado convencional – HP - Fechado com proteção anti-corrosiva – HE - Tanque (center-flow) com proteção anti-corrosiv a – HT - Tanque (center-flow) convencional – HA - Aberto – HQ - outros tipos Caixa de Vagão 39Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 40Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 41Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 42Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 43Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga RosaTrês rodeiros por tuque Caixa de Vagão 44Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Plataforma - contêineres, produtos siderúrgicos, grandes volumes, madeira, peças de grandes dimensões HF - Fechado convencional – PM - Convencional com piso de madeira – PE - Convencional com piso metálico – PD - Convencional com dispositivo para contêineres – PC - Para contêineres – PR - Com estrado rebaixado – PG - Para serviço piggyback – PP - Com cabeceira (bulkhead) – PB - Para bobinas – PA - Com dois pavimentos para automóveis – PH - Com abertura telescópica – PQ - Outros tipos de vagão plataforma Caixa de Vagão 45Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 46Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 47Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 48Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 49Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 50Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e líquidos não corrosivos em geral – TC - Convencional – TS - Com serpentinas para aquecimento – TP - Para produtos pulverulentos – TF - Para fertilizantes – TA - para ácidos e líquidos corrosivos – TG - para gás liqüefeito de petróleo – TQ - Outros tipos Caixa de Vagão 51Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 52Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 53Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de Vagão 54Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Vagões tipo isotérmico - produtos congelados em geral – IC - Convencional com bancos de gelo – IF - com unidade frigorífica – IQ - Outros tipos Caixa de Vagão 55Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • O grupo B é formado por seis números que representam: • Proprietário; Do segundo ao quinto número é o número seqüencial do vagão • Proprietário: Particular: 000001 a 099999; Cia Vale do Rio Doce: 100000 a 299999; FEPASA: 300000 a 599999; RFFSA: 600000 a 999999 • O grupo C é o dígito de controle para o grupo B. • O grupo D representa o país Numeração de Vagão 56Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Tipo: Gôndola SubTipo: Descarga Lateral Manga: E – Bitola Métrica Primeira Posição: 2 - CVRD Número Seqüencial Dígito Verificador Numeração de Vagão 57Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Tipo: Hoper SubTipo: Comporta Manga: E – Bitola Métrica Primeira Posição: 2 - CVRD Número Seqüencial Dígito Verificador Numeração de Vagão 58Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Modelos de Vagões 59Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Material de tração – São todos os veículos que possuem capacidade de se locomover na via por si próprio – Locomotivas; Carros de serviço; Máquinas de Via, Outros Material de Tração 60Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Por uso – Locomotivas de Viagem – fazem a circulação ao longo da ferrovia, geralmente na linha principal e pátios (normalmente são as locomotivas mais novas e potentes) – Locomotivas de Manobra – operam dentro dos terminais de carga, fazendo manobras e formando trens para viagem (geralmente são locomotivas menores e mais velhas) Locomotivas 61Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Por geração de potência – Diesel (Elétrica, Mecânica, Hidráulica) – Elétrica – Vapor – Levitação Magnética Classificação de Locomotivas 62Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • As locomotivas diesel-elétricas são as mais comuns no transporte de carga no Brasil (praticamente 100% das que operam no Brasil) • Podem ser de corrente continua ou corrente alternadaLocomotiva Diesel Elétrica 63Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • É equipada com dois tipos de motores – Um motor diesel (alimenta o gerador que gera energia para os motores de tração) – Vários motores elétricos (motor de tração) Locomotiva Diesel Elétrica 64Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Classificação dos truques de locomotivas Locomotiva 65Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Pinhão que engrena na coroa e é encoberto pela caixa de graxa Parte lateral do motor de tração que é fixada no mancal de rolamento (Tubo U) 66Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Eixo sem o mancal de deslizamento Coroa 67Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Mancal de Rolamento 2 meias canas (bi partido) Tubo U Parafusos de fixação das 2 meia canas (3) Coroa (fixada sob prensa como a roda) Ponta eixo onde vai encaixar o mancal rolamento 68Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Caixa de graxa Que encobre o pinhão e a coroa Motor tração elétrico Rolamento 69Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 70Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Dash 9 (BB40WM) 4000HP GE G12 1250HP Locomotiva Diesel Elétrica 71Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa GM DDM45 3600HP GE BB36-7 3600HP Locomotiva Diesel Elétrica 72Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa GE C44-9WM 4400HP GE C44-9WM 4400HP Locomotiva Diesel Elétrica 73Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa GM SD40-3MP 3100HP Macosa GT26CU-2 2600HP Locomotiva Diesel Elétrica 74Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa GE C30-7A 3000HP GE U20C 2000HP Locomotiva Diesel Elétrica 75Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Locomotiva Diesel Elétrica 76Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Locomotivas slug têm apenas o motor elétrico de tração das rodas – Não possui o motor diesel que alimenta o gerador que produz energia para os motores elétricos – Circula acoplada a outra locomotiva e o excesso de energia gerado por esta outra locomotiva e transferido para a slug – Para compensar a falta do peso do motor diesel, coloca-se concreto ou pedaços de aço para dar peso e consequentemente melhorar a aderência Locomotiva Slug 77Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Locomotivas elétricas – Não produzem sua própria energia – Dependem de uma rede de distribuição de energia – No Brasil é usada mais para passageiros Locomotiva Elétrica 78Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Dinâmica Ferroviária (Simplificada) 79Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Dinâmica Ferroviária • Para aumentar o coeficiente de aderência – Lançar areia entre os trilhos e a roda – Aumentar o peso da locomotiva – pode ser que a VP não suporte este peso extra, inclusive as obras de arte – Aumentar o numero de rodas motrizes das locomotivas – pode aumentar demais o comprimento da locomotiva, dificultando a realização de curvas Dinâmica Ferroviária (Simplificada) 80Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Composição Ferroviária – Conjunto de material rodante composto por pelo menos uma locomotiva e pelo menos um vagão ou carro • Têm duas extremidades: – Frente ou Testa - é a ponta da composição que está no sentido de deslocamento da composição – Cauda - é a parte contrária à frente, a parte de trás Composição Ferroviária 81Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Composição Ferroviária 82Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Composição Ferroviária 83Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Composição Ferroviária 84Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Configurações mais usuais de composição ferroviária: – Uma, ou até cinco, locomotiva na frente da composição (MRS motivo: muito túnel) – Uma locomotiva de apoio na cauda (helper, pode ter helper na frente, em Carajás) – Locomotivas distribuídas na composição (Tração Distribuída) • Geralmente dividida em 2/3 com duas da frente e mais duas ou uma com o restante dos 1/3 Composição Ferroviária 85Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Composição Ferroviária 86Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Sincronismo em composição de tração distribuida – Manual – Automático (Locotrol, fabricante GE) Composição Ferroviária 87Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Composição Ferroviária 88Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Composição Ferroviária 89Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Os freios podem ser – Freio Dinâmico • Na locomotiva, nos motores de tração – Freio a ar • Na locomotiva – Freio Independente • Nos vagões – Freio Automático – Freio Manual • Nos vagões e locomotivas quando são parados e estacionados Freios 90Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Freio Automático (Vagões) Freio Independente (Locomotiva) Freio Dinâmico (Motor Tração) Freios 91Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Freio Manual (Volante) Freios 92Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Freio Manual (Alavanca) Freios 93Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Freio Manual (Volante) Freios 94Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa • Engates – Serve para unir, engatar as locomotivas e vagões – Tipos • E – vagões leves • F – vagões pesados e cargas perigosas Engates 95Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Tipo E Engates 96Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Tipo F Encaixes Engates 97Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Engate Desengate 98Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa � Maquinista; � Auxiliar de maquinistaEquipagem 99Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Buzina Areia (Areeiro) Acelerador (8 pontos) Chave Reversora (Frente e Ré) Equipagem Freio Dinâmico (8 pontos) Freio Pneumático Freio Independente 100Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa Equipagem
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