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AUDITORIAAUDITORIA CONTÁBILCONTÁBIL Me. Marcela Gimenes Bera Oshita IN IC IAR introdução Introdução Nesta unidade abordaremos os aspectos voltados para a auditoria externa. Para isso, passaremos a conhecer os procedimentos de revisão analítica, a amostragem e as con�rmações externas. Nesse aspecto, iremos inicialmente avançar no conhecimento sobre as NBC TAs (505/520/530/550/560). Na sequência, abordaremos os aspectos voltados para as documentações da Auditoria, Modelo de Papéis de Trabalho (NBC TA 230). Além disso, realizaremos auditoria das contas patrimoniais (Ativo e Passivo), conhecendo o programa e os papéis de trabalho. Interpretaremos o Planejamento e Programa da Auditoria das Contas Patrimoniais (Ativo) e identi�caremos os papéis de trabalho que serão utilizados na Auditoria das Contas do Ativo. Neste tópico passaremos a discutir os procedimentos de revisão analítica, amostragem e con�rmações externas. Assim, iremos analisar a NBC TA 505 - “Con�rmações Externas” e seus aspectos legais no Processo de Execução de Auditoria. Ela é elaborada de acordo com a sua equivalente internacional ISA 505. Discutiremos também as NBC TAs 520, 530, 550 e 560. NBC TA 505 Esta norma, em consonância com a norma internacional ISA 505, destaca que o auditor pode obter con�rmações externas de terceiros para comprovar a evidência de auditoria já realizada pelo auditor. O auditor deve determinar se o pedido positivo ou negativo é adequado, dada a condição. Nesse aspecto, as respostas ou eventos de não respostas necessitam de uma avaliação, uma vez que as respostas podem não ser con�áveis se forem atendidas de forma indireta pelo auditor, ou se a transmissão estiver comprometida e se o auditor tiver de executar procedimentos adicionais para resolver dúvidas e suspeitas. Em eventos de não respostas ou no caso da administração se recusar a permitir que o auditor adquira con�rmações, o auditor deve avaliar se a modi�cação no relatório é necessária. Assim, a NBC TA 505 (CFC, 2009a) trata do emprego de procedimentos de con�rmação externa pelo auditor conforme os requisitos de resposta aos riscos e evidências de auditoria, encontrados na NBC TA 330 e NBC TA 500, respectivamente. Com relação aos procedimentos de con�rmação externa para evidência de auditoria esta norma orienta que a evidência é mais con�ável quando é conseguida mediante fontes independentes externas à empresa, e ressalta também que a informação obtida diretamente na forma de documento pelo auditor é mais con�ável do que a evidência de auditoria obtida de forma indireta. Nesse contexto, a �nalidade de empregar procedimentos de con�rmação externa é obter evidência de auditoria relevante e con�ável. Para isso, o auditor deve possuir o comando sobre as solicitações de con�rmação externa, incluindo: Execução de Auditoria: Procedimentos deExecução de Auditoria: Procedimentos de Revisão Analítica, Amostragem eRevisão Analítica, Amostragem e Con�rmações ExternasCon�rmações Externas (a) determinação das informações a serem con�rmadas ou solicitadas (ver item A1); (b) seleção da parte que con�rma apropriada para con�rmação (ver item A2); (c) de�nição das solicitações de con�rmação, assegurando-se que as solicitações estão devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas diretamente ao auditor (ver itens A3 a A6); e (d) envio das solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que con�rma (ver item A7) (CFC 2009a). Não obstante, pode haver a recusa da gestão da empresa em permitir que o auditor envie solicitações de con�rmação. Nesse caso o auditor deve buscar descobrir por meio de indagações as razões dessa recusa e buscar evidência de avaliar as implicações dessa recusa na avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, englobando o risco de fraude, além de realizar métodos alternativos de auditoria estabelecidos para obter evidência de auditoria relevante e con�ável. Caso o auditor não conseguir obter evidência de auditoria relevante e con�ável mediante métodos alternativos de auditoria, ele deve comunicar aos responsáveis pela governança, além disso, deve estabelecer as implicações para a auditoria e para a opinião do auditor. A con�abilidade das respostas às solicitações de con�rmação pode exigir evidência adicional, quando há fatores que levam a dúvidas. Assim, se o auditor determinar que uma resposta a uma solicitação de con�rmação não é con�ável, ele deve avaliar considerar na avaliação dos riscos de distorção relevante, o que inclui o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão relacionada a outros métodos de auditoria. Uma resposta a uma solicitação de con�rmação positiva é necessária para obter evidência adequada e su�ciente. Caso o auditor não obtenha essa con�rmação, ele deve deve dar a sua opinião conforme a NBC TA 705 (ver item A20). Por sua vez, as con�rmações negativas se traduzem em evidência de auditoria, e não se recomenda que o auditor utilize solicitações de con�rmação negativa para tratar o risco de distorção relevante avaliado no nível de a�rmações, a menos que estejam presentes todos os itens a seguir (ver item A23 da NBC TA 505): (a) o auditor avaliou o risco de distorção relevante como baixo e obteve evidência de auditoria apropriada e su�ciente em relação à efetividade operacional dos controles relevantes para a a�rmação; (b) a população de itens sujeitos a procedimentos de con�rmação negativa compreende um grande número de saldos contábeis, transações ou condições, homogêneas de pequena magnitude; (c) espera-se uma taxa de exceção muito pequena; e (d) o auditor não tem conhecimento das circunstâncias ou condições que fariam com que as pessoas que recebem solicitações de con�rmação negativa ignorassem essas solicitações (CFC, 2009a). Nesse contexto, o auditor deve analisar se os resultados dos métodos de con�rmação externa fornecem evidência de auditoria relevante e con�ável, ou se há a necessidade de outras evidências de auditoria. NBC TA 520 Esta norma, em consonância com a norma internacional ISA 520, destaca que os procedimentos analíticos de auditoria variam de comparações simples a técnicas estatísticas complexas aplicadas a informações quantitativas e qualitativas para desenvolver expectativas. Entretanto, o auditor deve obter evidência de auditoria adequada e su�ciente de que as informações empregadas para desenvolver as expectativas são relevantes e con�áveis para esse �m, e os procedimentos aplicados são adequados para as conclusões. Os procedimentos analíticos podem ser aplicados na fase de avaliação de risco da auditoria, como procedimento substantivo, além do teste de detalhes e nas etapas de �nalização da auditoria. Assim a NBC TA 520 trata do emprego de procedimentos analíticos substantivos pelo auditor, além de tratar da responsabilidade do auditor em desenvolver métodos próximos do �nal da auditoria que dá suporte para formar uma conclusão geral sobre as demonstrações contábeis. “Procedimento analítico signi�ca avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados �nanceiros e não �nanceiros. Além do exame necessário de �utuações ou relações identi�cadas que são inconsistentes” (CFC, 2009b). Assim, tem-se por objetivos do auditor: (a) obter evidência de auditoria relevante e con�ável ao usar procedimentos analíticos substantivos; e (b) planejar e realizar procedimentos analíticos próximo do �nal da auditoria que auxiliam o auditor a formar uma conclusão geral sobre se as demonstrações contábeis são consistentes com o entendimento que o auditor possui sobre a entidade (CFC, 2009b). Se os procedimentos analíticos adotados identi�carem �utuações ou relações inconsistentes com outras informações, o auditor deve examinar essas diferenças por meio de indagação à gestão e obtenção de evidência de auditoria adequada e relevante para as respostas da administração. Também deve aplicar outros procedimentos de auditoriade acordo com as circunstâncias. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo: informações comparáveis de períodos anteriores; resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do auditor, como uma estimativa de depreciação; informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo setor (CFC, 2009b, p. ????). Também inclui-se como procedimento analítico levar em consideração as relações, por exemplo: entre elementos das informações contábeis que se esperaria que se adequassem a um padrão previsível com base na experiência da entidade, como porcentagens da margem bruta; entre informações contábeis e informações não contábeis relevantes, como custos com folha de pagamento e número de empregados (CFC, 2009b). Os procedimentos substantivos do auditor podem ser realizados mediante métodos analíticos substantivos ou uma combinação dos dois. A decisão sobre quais procedimentos de auditoria desenvolver baseia-se no julgamento do auditor com relação à e�cácia e à e�ciência esperadas dos procedimentos de auditoria disponíveis para reduzir o risco de auditoria no nível de a�rmações a um nível aceitavelmente baixo (CFC, 2009b). Nesse contexto, o auditor pode questionar a gestão sobre a disponibilidade e con�abilidade das informações para empregar procedimentos analíticos substantivos, e sobre os resultados de quaisquer procedimentos analíticos realizados pela empresa. Pode ser e�caz empregar dados analíticos desenvolvidos pela administração, desde que o auditor julgue que esteja su�ciente e que esses dados foram elaborados adequadamente (CFC, 2009b). Os procedimentos analíticos substantivos são comumente mais empregados a grandes volumes de transações, os quais baseiam-se na expectativa de que existem relações entre os dados e que elas continuam na ausência de condições conhecidas que indiquem o contrário (CFC, 2009b). Todavia, a adequação de procedimento analítico especí�co vai depender da avaliação do auditor e da sua efetividade em detectar uma distorção que pode fazer com que as demonstrações contábeis apresentem distorções relevantes. NBC TA 530 Esta norma, em consonância com a norma internacional ISA 530, destaca que a amostragem de auditoria é uma técnica empregada pelo auditor na aplicação de procedimentos de auditoria para menos de 100% de um saldo de conta ou classe de transação. Seu objetivo é possibilitar que os auditores obtenham e avaliem evidências sobre algumas das características dos itens selecionados para formar uma conclusão sobre a população amostrada (CFC, 2009c). A NBC TA 530 se aplica quando o auditor independente toma a decisão de empregar a amostragem, estatística e não estatística, na execução de procedimentos de auditoria. Nesses procedimentos, o emprego da amostragem proporciona uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada (CFC, 2009c). Ao de�nir uma amostra de auditoria su�ciente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável, deve-se considerar a �nalidade do procedimento e as características da população da qual será retirada a amostra. Na amostragem itens devem ser selecionados de forma que a população tenha a mesma chance de ser selecionada (CFC, 2009c). O auditor deve buscar compreender a natureza e a causa de desvios ou distorções encontradas e avaliar o possível efeito dos mesmos. Assim, quando o auditor considera que uma distorção ou um desvio descoberto na amostra são anomalias, ele deve obter um alto nível de certeza de que essa distorção ou esse desvio não é representativo da população. Nesse contexto o auditor deve obter esse grau de certeza por meio da execução de procedimentos adicionais de auditoria, para obter evidência de auditoria adequada e su�ciente de que a distorção ou o desvio não afetam o restante da população (CFC, 2009c). Assim, o auditor deve projetar, para a população, as distorções encontradas na amostra, avaliando os resultados da amostra e se a utilização de amostragem de auditoria forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada (CFC, 2009c). Cabe destacar que as unidades de amostragem podem ser itens físicos (por exemplo, faturas de venda ou saldos de devedores, lançamentos de crédito em extratos bancários, cheques relacionados em comprovante de depósito) ou unidades monetárias. NBC TA 550 Esta norma, em consonância com a norma internacional ISA 550, trata das partes relacionadas, as quais se baseiam em uma pessoa ou entidade que tenha controle ou in�uência signi�cativa, direta ou indiretamente, sobre a entidade que relata; ou também outra empresa sobre a qual a empresa que relata tem controle ou in�uência signi�cativa, direta ou indiretamente, ou outra empresa que esteja sob o controle comum da empresa que reporta. É provável que a estrutura de relatório �nanceiro aplicável forneça de�nições semelhantes. A questão é que todas as empresas, independentemente do tamanho, terão partes relacionadas, as quais o auditor deve tomar medidas para identi�car e avaliar o risco de distorção relevante que surja. Assim, a NBC TA 550 é uma norma que trata da responsabilidade do auditor no que se refere ao relacionamento e transações com partes relacionadas durante a execução da auditoria de demonstrações contábeis. O relacionamento e transações com partes relacionadas em alguns casos pode gerar riscos de distorção nas demonstrações contábeis. Nesse contexto, as exigências desta norma destinam-se a auxiliar o auditor na identi�cação e avaliação dos riscos de distorção relevante, e em procedimentos para responder aos riscos avaliados. Os objetivos do auditor são: (a) independentemente de serem estabelecidas exigências para partes relacionadas na estrutura de relatório �nanceiro aplicável, atingir entendimento su�ciente dos relacionamentos e transações com partes relacionadas para que ele seja capaz de: (i) reconhecer fatores de risco de fraude, se houver, decorrentes de relacionamentos e transações com partes relacionadas, que sejam relevantes para a identi�cação e avaliação dos riscos de distorção relevante devido à fraude; e (ii) concluir, com base nas evidências de auditoria obtidas, se as demonstrações contábeis, afetadas por esses relacionamentos e transações: a. atingem a apresentação adequada (como requerido pela estrutura aplicável no Brasil); ou b. não são enganosas (para estar de acordo com a estrutura de conformidade (compliance)); e (b) além disso, quando a estrutura de relatório �nanceiro aplicável estabelece requerimentos para obter evidência de auditoria apropriada e su�ciente para determinar se os relacionamentos e transações com partes relacionadas foram ou não adequadamente identi�cados, contabilizados e divulgados nas demonstrações contábeis, em conformidade com essa estrutura (CFC, 2009d). Nos procedimentos de avaliação de risco e atividades relacionadas à distorção relevante decorrente de fraude ou erro e que possam resultar dos relacionamentos e transações com partes relacionadas à entidade, o auditor deve fazer indagações junto à gestão sobre: a identi�cação das partes relacionadas à entidade, a natureza desses relacionamentos e as transações ocorridas durante o período. O auditor deve realizar questionamentos junto à administração e a outros da empresa e executar outros procedimentos de avaliação de risco considerados adequados para obter entendimento dos controles, se houver, que a gestão estabeleceu para: (a) identi�car, contabilizar e divulgar os relacionamentos e transações com partes relacionadas em conformidade com a estrutura de relatório �nanceiro aplicável; (b) autorizar e aprovar transações e acordos signi�cativos com partes relacionadas (ver item A21); e (c) autorizar e aprovar transações e acordos signi�cativos fora do curso normal dos negócios (CFC, 2009d). No decorrer daauditoria, o auditor deve estar atento ao inspecionar registros ou documentos que possam indicar relacionamentos e transações com partes relacionadas que a administração não tenha anteriormente identi�cado ou divulgado para o auditor. Assim, o auditor deve examinar: con�rmações bancárias e advogados, minutas de reuniões dos acionistas responsáveis pela governança e demais documentos que o auditor considere necessário nas circunstâncias. Caso o auditor identi�que partes relacionadas ou transações signi�cativas com partes relacionadas que a gestão não tenha identi�cado anteriormente ou comunicado para o auditor, ele deve: (a) comunicar prontamente as informações relevantes aos outros membros da equipe de trabalho (ver item A35); (b) quando a estrutura de relatório �nanceiro aplicável estabelecer exigências para partes relacionadas: (i) solicitar à administração que identi�que todas as transações com as partes relacionadas recém-identi�cadas para avaliação adicional do auditor; e (ii) fazer indagações quanto ao motivo pelo qual os controles da entidade sobre relacionamentos e transações com partes relacionadas deixaram de possibilitar a identi�cação ou divulgação dos relacionamentos e transações com partes relacionadas; (c) executar procedimentos de auditoria substantivos relativos a essas partes relacionadas recém-identi�cadas ou a transações signi�cativas com essas partes relacionadas (ver item A36); (d) reconsiderar o risco de que possam existir outras partes relacionadas ou transações signi�cativas com partes relacionadas que a administração não tenha anteriormente identi�cado nem divulgado ao auditor e executar procedimentos adicionais de auditoria conforme a necessidade; e (e) se a não divulgação pela administração parece intencional (e, portanto, indicativa de um risco de distorção relevante devido à fraude), avaliar as implicações para a auditoria (ver item A37) (CFC, 2009d). Ao formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis em conformidade com a NBC TA 700, o auditor deve avaliar se os relacionamentos e transações com as partes relacionadas foram contabilizados adequadamente e divulgados, de acordo com a estrutura de relatório �nanceiro aplicável. O auditor também deve avaliar se os efeitos dos relacionamentos e transações com partes relacionadas impedem que as demonstrações contábeis tenham uma apresentação adequada ou tornam as demonstrações contábeis enganosas. NBC TA 560 O auditor deve garantir que todos os eventos até a data de divulgação que precisam ser relatados nas demonstrações contábeis tenham sido identi�cados e contabilizados apropriadamente. Para eventos que vêm na noti�cação do auditor após a data do relatório, mas antes do relatório do auditor ser emitido, ele deve assegurar que os eventos que exigem ajustes tenham sido contabilizados. O auditor não é responsável por eventos ocorridos após a emissão do relatório do auditor, mas se souber de tais eventos que existiam antes da data do relatório e poderiam ter resultado em um relatório de auditoria diferente se fossem conhecidos pelo auditor, o auditor deve tomar as medidas exigidas pela norma. Assim, a NBC TA 560 trata da incumbência do auditor independente em relação a eventos subsequentes na auditoria de demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis podem ser afetadas por certos eventos que ocorrem após a data das demonstrações contábeis, vejamos os dois tipos de eventos: os que fornecem evidência de condições existentes na data das demonstrações contábeis e os que surgiram após a data das demonstrações contábeis. Nesse contexto, os objetivos do auditor são: buscar evidência de auditoria sobre se os eventos ocorridos entre a data das demonstrações e a data do relatório do auditor independente que necessitam de ajustes ou divulgações, estão apropriadamente re�etidos nas demonstrações contábeis; e responder de forma adequada aos fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de seu relatório, os quais, se fossem do seu conhecimento na data do relatório, poderia levar a alteração do seu relatório. O auditor independente precisa levar em consideração a avaliação de risco para determinar a natureza e extensão dos procedimentos de auditoria, que devem incluir o seguinte: (a) obtenção de entendimento dos procedimentos estabelecidos pela administração para assegurar que os eventos subsequentes são identi�cados; (b) indagação à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança sobre a ocorrência de eventos subsequentes que poderiam afetar as demonstrações contábeis (ver item A9); (c) leitura das atas, se houver, das reuniões dos proprietários (dos acionistas em sociedade anônima), da administração e dos responsáveis pela governança da saiba mais Saiba mais Para saber mais sobre as NBC TAs de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, acesse o link a seguir. Acesso em: 18 jul. 2019. ACESSAR https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-ta-de-auditoria-independente/ entidade, realizadas após a data das demonstrações contábeis, e indagação sobre assuntos discutidos nas reuniões para as quais as atas ainda não estão disponíveis (ver item A10); (d) leitura das últimas demonstrações contábeis intermediárias da entidade, se houver (ver item A37) (CFC, 2009e). Nesse contexto, o auditor independente deve solicitar à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança, uma representação formal (conforme a NBC TA 580), de que todos os eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis e que requerem ajuste ou divulgação foram ajustados ou divulgados. praticar Vamos Praticar A partir do nosso material de estudos, vimos que para garantir que as informações fornecidas nas demonstrações �nanceiras sejam de alta qualidade e aceitáveis de forma geral, devem-se seguir as normas de auditoria, que estão alinhadas com as Normas Internacionais. Com relação às NBC TAs 505, 520, 530, 550 e 560, assinale a alternativa correta. a) A NBC TA 505 dá respaldo para o auditor obter con�rmações externas de terceiros para comprovar a evidência de auditoria. b) A NBC TA 530 destaca que os procedimentos analíticos de auditoria variam de comparações simples c) Na NBC TA 550 a amostragem de auditoria é uma técnica empregada pelo auditor na aplicação de procedimentos de auditoria. d) A NBC TA 520 trata das partes relacionadas, as quais se baseiam em uma pessoa ou entidade que tenha controle ou in�uência signi�cativa sobre a entidade. e) Conforme a NBC TA 530, o auditor deve garantir que todos os eventos até a data de divulgação que precisam ser relatados nas demonstrações contábeis tenham sido identi�cados e contabilizados apropriadamente. Neste tópico passaremos a conhecer a documentação da auditoria, analisando os Modelos de Papéis de Trabalho e interpretando a NBC TA 230. Essa norma trata das responsabilidades do auditor em termos de preparação de documentação de auditoria para uma auditoria de demonstrações �nanceiras. Os documentos de auditoria devem registrar os procedimentos de auditoria realizados e são comumente denominados de 'documentos de trabalho'. A documentação de auditoria deve ser preparada em tempo hábil e de tal forma que permita que um auditor experiente, sem nenhuma conexão anterior com a atribuição de auditoria, e entenda a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados. Além disso, a documentação também deve garantir que um auditor experiente, sem conexão anterior com a atribuição de auditoria, e seja capaz de compreender os resultados dos procedimentos de auditoria e a evidência de auditoria obtida como resultado desses procedimentos, além de ser capaz de compreender as questões signi�cativas surgidas durante o curso da auditoria e as conclusões a que chegou. Assim, a NBC TA 230 (2016) trata da responsabilidade do auditor na elaboração da documentação para a auditoria das demonstrações. A documentação de auditoria atende àsexigências da NBC TA 230 (2016) e às exigências especí�cas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, cujo objetivo do auditor é preparar documentação que possibilite: registro adequado do embasamento do relatório do auditor e evidências de que a auditoria foi planejada e realizada de acordo com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis (NBC TA 230, 2016). O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria, que seja su�ciente para possibilitar que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, e entenda: natureza, época, extensão e os resultados dos procedimentos de auditoria executados; e os assuntos identi�cados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos pro�ssionais signi�cativos exercidos para chegar a essas conclusões (NBC TA 230, 2016). Execução de Auditoria: Documentação daExecução de Auditoria: Documentação da Auditoria, Modelo de Papéis de Trabalho -Auditoria, Modelo de Papéis de Trabalho - NBC TA 230NBC TA 230 Se, em casos excepcionais, o auditor realizar procedimentos novos ou adicionais ou obter outras conclusões após a data do relatório, ele deve documentar: as circunstâncias identi�cadas; os procedimentos novos ou adicionais realizados; a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões; seu efeito sobre o relatório do auditor; e quando e por quem as alterações resultantes da documentação de auditoria foram realizadas e revisadas (NBC TA 230, 2016). O auditor precisa montar a documentação e completar o processo administrativo de montagem do arquivo �nal de auditoria após a data do relatório do auditor. Após a montagem do arquivo �nal, o auditor mantém a documentação de auditoria antes do �m do seu período de guarda dessa documentação (NBC TA 230, 2016). A conclusão da montagem do arquivo �nal de auditoria é um processo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões. Entretanto, as novas alterações podem ser realizadas na documentação de auditoria durante o processo �nal de montagem se essas forem de natureza administrativa (NBC TA 230, 2016). Assim, as tais modi�cações incluem: apagar ou descartar documentação; selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho; conferir itens das listas de veri�cação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo; documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria (NBC TA 230, 2016). Caso o auditor julgue importante modi�car a documentação de auditoria existente ou acrescente nova documentação após a organização do arquivo �nal de auditoria, ele deve documentar: as razões para fazê-los; e quando e por quem foram executados e revisados (NBC TA 230, 2016). Cabe ressaltar que a elaboração tempestiva de documentação aprimora a qualidade da auditoria e facilita a revisão e a avaliação e�cazes da evidência de auditoria e das conclusões obtidas antes da �nalização do relatório do auditor. A documentação desenvolvida após a execução do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa do que aquela desenvolvida no momento em que o trabalho é executado (NBC TA 230, 2016). saiba mais Saiba mais Acesse o vídeo sobre: NBC TA 230 - Papéis de Trabalho. Acesso em: 16 jul. 2019. ASS I ST IR Já a documentação dos procedimentos de auditoria executados e da evidência de auditoria dependem de fatores como: tamanho e complexidade da empresa; natureza dos procedimentos de auditoria a serem realizados; os riscos identi�cados; a importância da evidência de auditoria obtida; natureza e extensão das exceções identi�cadas; necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável a partir da documentação do trabalho realizado ou da evidência de auditoria obtida; métodos e as ferramentas de auditoria empregados (NBC TA 230, 2016). A documentação de auditoria, registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros, inclui: programas de auditoria; análises; memorandos de assuntos do trabalho; resumos de assuntos signi�cativos; cartas de con�rmação e representação; listas de veri�cação; correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos signi�cativos (NBC TA 230, 2016). Vale ressaltar que, de acordo com a NBC TA 230 (2016), a documentação de auditoria não substitui os registros contábeis da empresa e que explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação apropriada para o trabalho realizado pelo auditor ou para as conclusões, mas podem ser empregadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria. praticar Vamos Praticar A partir do nosso material de estudos, vimos os aspectos relacionados à documentação da auditoria, modelo de papéis de trabalho e interpretando a NBC TA 230. Referente a estes essa norma trata das responsabilidades do auditor com relação à documentação de auditoria. Considerando a documentação de auditoria, assinale a alternativa correta. a) O auditor deve desenvolver intempestivamente a documentação de auditoria de forma que possibilite que o auditor entenda: a natureza, época, extensão e os resultados dos procedimentos realizados. b) Caso o auditor julgue importante modi�car a documentação de auditoria ele não precisa documentar as razões para fazê-las. c) A conclusão da montagem do arquivo �nal de auditoria é um processo que envolve a execução de procedimentos novos de auditoria e novas conclusões. d) Corriqueiramente, o auditor deve realizar procedimentos novos ou adicionais ou obter outras conclusões após a data do relatório. e) A documentação deve garantir que o auditor seja capaz de compreender os resultados dos procedimentos de auditoria. Neste tópico passaremos a interpretar o planejamento e o programa da auditoria das contas patrimoniais (ATIVO). Identi�caremos os papéis de trabalho que serão utilizados na auditoria das contas do ATIVO e compreenderemos as fases do Programa de Trabalho do Auditor e a Existência de riscos e Contingências. Programa de Trabalho O programa de auditoria é um planejamento que deve ser desenvolvido levando em consideração a �nalidade da auditoria e as características da organização a ser auditada, em que, estão de�nidos o objetivo, extensão e a profundidade do exame na área especí�ca, os pontos de controle interno a serem revistos, os procedimentos a serem adotados, a estimativa de tempo empregado, a equipe de trabalho entre outros aspectos (CREPALDI; CREPALDI, 2019). De acordo com os autores alguns dos objetivos a serem atingidos pelo programa de trabalho são: determinar se foram adotados os princípios de contabilidade de forma uniforme; determinar se está corretamente classi�cado nas demonstrações contábeis e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas; apurar e assegurar-se se existem as disponibilidades mencionadas no balanço; garantir-se de que todos os rendimentos produzidos foram recebidos e contabilizados de forma devida; apurar se as contas a receber de cliente são autênticas e se possuem origem em transação relacionada com vendas; apurar se os valores apresentados são realizáveis; garantir-se de que os estoques existem �sicamente e são de propriedade da entidade auditada; determinar se os estoques são adequados para sua �nalidade e se têm condições de realização; veri�car a existência e propriedade dos procedimentos aplicados a investimentos relevantes; veri�car a existência, posse e propriedade dos bens imobilizados; Auditoria das Contas Patrimoniais (Ativo)Auditoria das Contas Patrimoniais (Ativo) analisar a adequação de contabilização dos custos, correção e depreciação do imobilizado, sua classi�cação contábil, consideradas a natureza, vida útil e utilização dos mesmos. O trabalho deve ser planejado de forma que seja realizado em tarefas individuaisque, ao serem �nalizadas, se enquadrem na estrutura de um exame abrangente das demonstrações �nanceiras. De acordo com Crepaldi e Crepaldi (2019) os seguintes exemplos de organização de trabalho de auditoria declaram o relacionamento que existe entre os diversos aspectos operacionais de determinada organização: a auditoria dos estoques pode ser associada com a de compras, contas a pagar e custo de mercadorias vendidas; a veri�cação do ativo imobilizado, comumente, deve ser associada com a análise de depreciação, depreciação acumulada, despesas de reparos e manutenção e análise da receita de aluguéis; a auditoria de investimento deve compreender a análise das receitas de investimento e os lucros ou prejuízos na venda ou troca de investimentos; o exame de contas a receber se faz em associação com a auditoria de vendas e recebimentos de Caixa e Bancos; as obrigações e despesas �nanceiras comumente são examinadas simultaneamente; a auditoria do capital deve ser realizada em conjunto com a dos dividendos. No planejamento e desenvolvimento dos programas de auditoria, deve-se levar em conta três importantes pontos sobre cada setor do exame, conforme Crepaldi e Crepaldi (2019) são eles: Quais são os objetivos da auditoria ao analisar essa conta ou contas? Quais procedimentos de auditoria são necessários para que o auditor consiga atingir seus objetivos? O que é necessário para que seja e�caz o controle interno nesse setor da entidade e até que ponto o controle interno, em vigor, funciona? Embora os objetivos de auditoria possam variar ligeiramente de um tipo para outro tipo de ativo, eles aplicam-se, de modo geral, a quase todos os tipos, são eles: veri�cação da existência, valor, autorização, propriedade, restrições, exatidão de valores, utilidade e apresentação nas demonstrações. A veri�cação da existência do item do ativo deve ser o objetivo principal da auditoria desse setor na entidade. Note que esse objetivo recomenda um procedimento, principalmente no caso de ativos tangíveis, que é o exame do bem pelo auditor, pessoalmente (CREPALDI; CREPALDI, 2019). A determinação do valor de custo ou mercado de um bem é o objetivo primordial da auditoria em alguns casos. São exemplos os estoques, contas a receber e investimentos de bens que comumente necessitam de procedimentos de auditoria, com o �m de reunir provas referentes a seu valor. Entretanto, o ativo imobilizado não exige, comumente, esse tipo de procedimento (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Dentre os que se empregam para obter provas do valor de um bem, tem-se: cotações de mercado no caso de investimentos; exame de preços, catálogos e outros dados correntes sobre custos, no caso de estoque; classi�cação por vencimento e con�rmação, no caso de contas a receber; e avaliação por elemento independente (CREPALDI; CREPALDI, 2019). De acordo com a legislação, as entidades devem identi�car a vida útil econômica estimada de seus ativos imobilizados e adotar esse prazo para �ns de reconhecimento da depreciação. Além disso deve-se estimar o valor que se espera realizar pela venda do bem ao �m de sua vida útil (valor residual), visando não depreciar essa parcela (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Com relação à autorização, o auditor deve certi�car-se de que o ativo de uma entidade cliente é constituído de bens adquiridos com autorização. Como, por exemplo, a política da entidade que estabelece que se adquira estoque somente por meio de requisição pelo departamento de produção após concorrências para escolha do melhor preço, pelo departamento de compras (CREPALDI; CREPALDI, 2019). A autorização das contas a receber, também possui caráter geral, comumente, pelo fato da política de crédito autorizar vendas a crédito a clientes que preencham determinadas condições. Em geral, exige-se autorização especí�ca para a aquisição de itens muito importantes e para investimentos em outras entidades. Nesses casos, a diretoria, ou até um comitê de investimentos nomeado pela diretoria, vota para aprovar ou não as referidas aquisições (CREPALDI; CREPALDI, 2019). É necessário que o auditor adote a prática de analisar os manuais de procedimentos da entidade e outros documentos, para conhecer sua política o�cial, além disso, deve ler também as atas de assembleias de diretoria ou de outros grupos para se cienti�car das autorizações especí�cas, a �m de assegurar-se da legitimidade das autorizações, como por exemplo: a assinatura de um funcionário autorizado, num pedido de compra de material de limpeza, ou a do gestor no documento hábil de um adiantamento em dinheiro para um funcionário (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Considerando a propriedade, o auditor deve determinar a propriedade dos itens de ativo. Nos quais em alguns casos, a posse de um bem, corroborada por uma nota ou fatura de venda, é su�ciente para comprovar a propriedade. (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Com relação às contas a receber, podem ser apontados mediante faturas de vendas e os posteriores recibos de Caixa e Bancos. A posse de veículos pode ser evidenciada por certi�cados de propriedade, como documentos de registro e recibos de impostos. A propriedade de um bem imóvel pode ser estabelecida examinando os contratos, declarações de encerramento, recibos de imposto predial, entre outros (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Com relação a restrições, na determinação de posse de um item de ativo pode haver ônus ou restrições de qualquer natureza sobre o bem de que se trata. Caso haja, devem ser divulgados nas demonstrações �nanceiras. Assim, recomenda-se que o auditor se empenhe em descobrir eventuais restrições ou ônus (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Os procedimentos geralmente utilizados para detectar restrições ao item de ativo compreendem o exame de cláusulas restritivas ou algum acordo com credores, exame de dados públicos o�ciais, para analisar se há ônus de qualquer natureza registrado contra a propriedade do cliente e obtenção de representações, por escrito, do cliente, com relação a bens alienados (CREPALDI, CREPALDI, 2019). A exatidão de valores é um objetivo comum no exame de qualquer tipo de ativo em que veri�ca se os valores apresentados são exatos. Esse objetivo está estreitamente relacionado à determinação da existência quantitativa do bem. Entre os procedimentos utilizados para atender a esse objetivo estão a veri�cação física e/ou externa, como a contagem e con�rmação, e a análise e veri�cação dos registros contábeis e documentação hábil do cliente (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Não se deve somente con�rmar a exatidão da quantia registrada inicialmente, mas, também, estabelecer a razoabilidade e exatidão das quantias apropriadas posteriormente à despesa. O custo original de despesas antecipadas, ativo imobilizado depreciável e intangíveis, comumente, são apropriados a diversos períodos futuros (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Considerando a utilidade, no caso de muitos itens de ativo, o objetivo de auditoria é tirar conclusões com relação ao uso potencial da propriedade, uma vez que no caso de ativo imobilizado os valores de mercado são, comumente, os mais relevantes. É importante que o auditor conheça itens que são obsoletos ou que são empregados na fabricação de um bem que poderá ser tirado de linha. Ainda, os estoques obsoletos ou invendáveis, por qualquer outro motivo, também são pouco úteis (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Em casos como esses, a redução do grau de utilidade de um ativo deve levar sua baixa (no Balanço Patrimonial) ou a divulgação do fato nas demonstrações �nanceiras. Os procedimentos de auditoria fadados a estabelecer o nível de utilidade são estudos dos registros de venda de determinada linha de produtos, movimentação de estoques e inspeção física do bem (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Com relação à apresentação nas demonstrações, é recomendado analisar se os diversos itens de ativo são expostos de forma correta nas demonstrações �nanceiras. A classi�cação das demonstrações �nanceiras ocorre mediante a análise das característicasde cada item e da aplicação das regras de classi�cação que compreendem descrições realizadas, métodos de avaliação, divulgação entre parênteses de valores alternativos, referências às notas explicativas e descrições de ônus e restrições (CREPALDI, 2019). De acordo com Crepaldi e Crepaldi (2019) é necessário que o auditor esteja consciente de que um erro de classi�cação ou descrição errada nas demonstrações �nanceiras pode ser tão grave quanto um erro de valor. Nesse sentido, todo exame deve conter procedimentos que garantam que as demonstrações �nanceiras são veridicamente apresentadas. Papéis de Trabalho O auditor precisa documentar as questões que foram importantes para proporcionar evidência, buscando fundamentar seu parecer da auditoria e comprovar que a auditoria foi desenvolvida de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, conforme a NBC T 11 e NBC IT 02 (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Nesse aspecto, o auditor precisa desenvolver papéis de trabalho que suportem sua opinião para emissão do parecer �nal. Os papéis de trabalho representam o registro de todas as evidências conseguidas durante a execução da auditoria. Constituem a documentação desenvolvida pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria (CREPALDI; CREPALDI, 2019). De acordo com os autores os papéis de trabalho destinam-se a: auxiliar na análise dos documentos de auditorias anteriores ou quando da contratação de uma primeira auditoria, no planejamento e na execução da auditoria; auxiliar na revisão do trabalho de auditoria; e registrar as evidências do trabalho a ser realizado, para fundamentar o parecer do auditor independente. De acordo com Crepaldi e Crepaldi (2019) ao realizar um trabalho de auditoria, o objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria, se: os saldos iniciais possuem distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente; e as políticas contábeis adequadas re�etidas nos saldos iniciais foram aplicadas de forma uniforme nas demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças nessas políticas contábeis estão registradas devidamente e apropriadamente apresentadas e divulgadas conforme a estrutura de relatório �nanceiro aplicável. Nesse contexto, o trabalho de auditoria inicial atesta se as demonstrações do período anterior foram ou não foram auditadas por auditor independente antecessor. O auditor deve registrar nos papéis de trabalho informações relacionadas ao planejamento de auditoria, à natureza, à oportunidade e à extensão dos procedimentos aplicados, os resultados obtidos e as suas conclusões da evidência da auditoria (CREPALDI; CREPALDI, 2019). A forma e o conteúdo dos papéis de trabalho podem ser in�uenciados por questões como: natureza do trabalho; complexidade da atividade da entidade; a condição dos sistemas contábeis e de controle interno da empresa; metodologia e tecnologia utilizadas no curso dos trabalhos; direção, supervisão e revisão do trabalho desenvolvido pela equipe técnica (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Os papéis de trabalho são desenvolvidos, estruturados e organizados para atender às circunstâncias do trabalho e satisfazer às necessidades do auditor para cada auditoria (CREPALDI; CREPALDI, 2019). reflitaRe�ita Os papéis de trabalho devem incluir o julgamento do auditor com relação a todas as questões? Resposta: o auditor irá julgar se as questões são relevantes e su�cientes, e ele o fará de acordo com sua experiência e percepção. Nesse aspecto, as normas determinam que o julgamento deve ser realizado pelo auditor quando ele evidenciar alguma questão, durante a execução do seu trabalho. Fonte: Elaborado pela autora (2019). Nesse contexto, os autores destacam que os papéis de trabalho, além de outros itens mais especí�cos, incluem, mas não se limitam a: informações sobre a estrutura organizacional e legal da empresa; cópias de documentos legais, contratos e atas; informações sobre o setor de atividades, ambiente econômico e legal em que a empresa atua; evidências do processo de planejamento, programas de auditoria e quaisquer mudanças nos mesmos; evidências do entendimento, pelo auditor, do sistema contábil e do controle interno, e seu consentimento quanto à e�cácia e à adequação; evidências de avaliação dos riscos de auditoria; evidências de avaliação e conclusões do auditor e revisão sobre o trabalho desenvolvido; análises de transações, movimentação e saldos de contas; análises de tendências, quocientes, coe�cientes, índices e outros indicadores; cópias de comunicações com outros auditores, peritos, especialistas, terceiros, administração da entidade, e suas respostas, em relação aos trabalhos, às condições de contratação e às de�ciências constatadas; cartas de responsabilidade da administração; cópias das demonstrações contábeis, assinadas pela administração da entidade e pelo contador responsável, e do parecer e dos relatórios do auditor. De acordo com Crepaldi e Crepaldi (2019), quando da elaboração dos papéis de trabalho, o auditor deve levar em consideração: a concisão, uma vez que os papéis de trabalho devem ser concisos; a objetividade, pois os papéis de trabalho devem ser objetivos; a limpeza, de forma a não prejudicar seu entendimento; a lógica, uma vez que os papéis de trabalho devem ser elaborados de forma lógica de raciocínio; e completude, pois os papéis de trabalho devem ser completos por si só. praticar Vamos Praticar A partir do nosso material de estudos, vimos os aspectos relacionados à auditoria das contas patrimoniais (Ativo). Nesse sentido, pudemos compreender que os procedimentos exatos utilizados variam de acordo com a entidade, dependendo da natureza do negócio e das a�rmações de auditoria que os auditores desejam comprovar. Considerando a auditoria das contas do Ativo, assinale a alternativa correta. a) No ativo, são exemplos de determinação do valor de custo ou mercado as contas a pagar, salários, empréstimos e investimentos. b) Um dos objetivos a serem atingidos por um programa de auditoria é veri�car se os valores apresentados são realizáveis. c) A veri�cação da existência do item do ativo deve ser o objetivo secundário da auditoria na organização. d) O trabalho de auditoria deve ser planejado de forma que seja realizado em múltiplas tarefas. e) A exatidão de valores é um objetivo incomum no exame de qualquer tipo de ativo. Neste tópico passaremos a examinar a matéria a ser periciada, avaliada e arbitrada. Nele iremos estudar o processo judicial e aplicar o conhecimento teórico e prático. Programa de Trabalho As obrigações são as fontes de recursos e as reivindicações de terceiros são contrários aos ativos da empresa. O auditor determina a importância das contas passivas a serem testadas, analisando se todas as dívidas da entidade foram lançadas na contabilidade, classi�cadas no Balanço Patrimonial nos grupos do Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante (CREPALDI; CREPALDI, 2019). As obrigações da entidade abrangem comumente os seguintes grupos de contas: fornecedores de mercadorias; empréstimos a pagar; impostos a recolher; salários a pagar; outras obrigações; e provisões. No passivo circulante há valores que evidenciam a origem dos investimentos e de vencimento a curto prazo. O exame de auditoria do passivo possui como �nalidade averiguar a exatidão e a correta classi�cação das contas (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Os principais erros no passivo circulante sucedem de subavaliação, valores enganosos, omissões, acréscimos falsos e simulações. Erros que são destinados a veri�car �ns diversos, tais como: desvios de numerário, falências, entre outros. De acordo com Crepaldi e Crepaldi (2019) os principais erros são: 1. Subavaliação do passivo: aqui o objetivo é ocultar situação de di�culdade �nanceira, fraudar o �sco, ludibriar credores e sócios, gerando efeitos de falsoquociente de liquidez, melhorar a aparência da empresa junto a credores. 2. Superavaliação do passivo: aqui o objetivo é aumentar o capital de terceiros com vistas a prejudicar credores e sócios com intenção pseudorruidosa. Aqui tem-se como efeito o aparecimento de juros falsos em virtude de falsas dívidas. 3. Valores �ctícios: são valores �ctícios sem qualquer substância; são dívidas inexistentes. Aqui o objetivo é aumentar o volume das obrigações com a �nalidade de iludir credores e Auditoria das Contas Patrimoniais (Passivo)Auditoria das Contas Patrimoniais (Passivo) sócios ou para justi�car sonegações �scais. Assim os efeitos são o falso quociente de liquidez, que interfere no cálculo do Imposto de Renda. 4. Valores ocultos: aqui o objetivo é bene�ciar a situação �nanceira, visa também omitir compras realizadas e por conseguinte atingir o grupo de resultados, afetando o cálculo do Imposto de Renda, in�uenciando nesse imposto. 5. Simulação: é a classi�cação errada das dívidas a curto prazo como sendo de longo prazo. Aqui o objetivo é in�uenciar no quociente de liquidez a curto prazo, melhorando a aparência da empresa frente aos credores, assim o resultado é o efeito falso no quociente de liquidez. A seguir, está apresentado um programa de auditoria para o passivo circulante, nele pode-se veri�car suas principais contas, com os procedimentos principais, a �m de encontrar os erros citados. Grupo Objetivos Procedimentos Fornecedores Veri�car se todas as aquisições a prazo foram contabilizadas. Obter relação de fornecedores, notas �scais e duplicatas, em seu grupo. Veri�car se as obrigações foram reconhecidas mediante a passagem de propriedade do bem, ou seja, em seu recebimento. Obter con�rmação de saldo dos fornecedores por meio de circularização. Veri�car se todas as dívidas com fornecedores foram registradas em sua integridade. Veri�car se o valor da Nota Fiscal confere com o valor do pedido. Veri�car as contas do razão e comparar com a data do reconhecimento da obrigação. Imposto de Renda Veri�car se a despesa com o IR foi contabilizada no exercício social em que a empresa gerou lucro. Preparar um papel de trabalho com o saldo do Imposto de Renda no início do período e no �m e comparar o saldo com os papéis de trabalho do ano anterior. Veri�car se o percentual de destinação do imposto de renda para �ns �scais está de acordo com a legislação vigente. Conferir os saldos do razão geral com as demonstrações �nanceiras. Outros Veri�car se outros impostos: ICMS, IPI, impostos que não são acumulativos, assim foram calculados, ou seja, se a empresa tem pagado apenas sobre razão; a diferença entre o preço de custo de aquisição da matéria-prima e o preço de venda. Analisar a composição dos saldos das contas. Conferir a análise com o saldo do razão. Confrontar os valores a pagar com os livros �scais. Salários a pagar Veri�car se no grupo Salários a Pagar estão registrados apenas os rendimentos líquidos a pagar aos empregados. Analisar o saldo das contas. Conferir a análise dos saldos das contas com o razão geral da contabilidade. Quadro 3.1 - Programa de Auditoria. Fonte: Crepaldi e Crepaldi (2019, p. 784). Pois bem, agora que pudemos compreender os aspectos que envolvem o programa de auditoria das contas passivas, vamos avançar no conteúdo sobre os papéis de trabalho que devem ser os meios pelos quais a prova é obtida. Papéis de Trabalho A compilação de informações inclui, mas não se limita a: mapas desenvolvidos pelos departamentos de contabilidade, �nanceiro e �scal, ou pelo auditor; memorandos; con�rmações; outros tipos de documentação reunida no decorrer do exame (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Conforme os autores, o arquivamento dos papéis de trabalho deve ser realizado de acordo com a sua �nalidade, em pastas por tipo de assunto a que se referem, como, por exemplo: I – Pasta Permanente; II – Pasta Corrente; II – Pasta de Assuntos da Auditoria; Descontos e Encargos Veri�car se no grupo Descontos estão registradas as quantias que são deduzidas dos rendimentos brutos dos funcionários. Veri�car se no grupo Encargos Sociais foram contabilizadas todas as obrigações trabalhistas que incidam sobre os rendimentos dos funcionários como INSS, FGTS e Imposto de Renda. Veri�car se os descontos e encargos sociais foram registrados no mês em que o funcionário trabalhou. Confrontar os valores das folhas de registro de empregados. Outras Obrigações Veri�car se as outras contas registradas no passivo circulante realmente devem estar ali registradas e não em outro grupo, e não como Passivo Não Circulante. Veri�car a exatidão dos saldos do razão e confrontar com a análise que deve ser feita nessas contas. Provisões Veri�car se as provisões foram feitas de acordo com a legislação vigente. Conferir o cálculo para construir cada provisão. Veri�car se as provisões foram debitadas quando da liquidação da dívida e, por conseguinte, se se deve fechá-las. Conferir a natureza destas. Cruzar os saldos do razão com a apuração do resultado do exercício. Inspecionar a documentação com os pagamentos efetuados. III – Pasta de Análise das Contas; IV – Pasta de Correspondência. Não obstante a discriminação dos assuntos, a quantidade de pastas é de�nida de acordo com a quantidade de papéis de trabalho (CREPALDI; CREPALDI, 2019). De acordo com os autores é uma prática comum separar os papéis de trabalho em pelo menos dois grupos: I – Pasta Permanente: que inclui todos os papéis que são de importância diária e contínua, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto de auditoria. Como por exemplo: organograma da empresa; conteúdo de valor e interesse contínuo; histórico da instituição; análises da composição e evolução do capital social, estatuto e suas alterações; referências sobre preparo e apresentação das demonstrações contábeis; controles do sistema operacional e do �uxo de informações; descrição do sistema de escrituração contábil; âmbito de ação da entidade e sua participação no mercado, entre outros. II– Pasta Corrente: composta por papéis do “exercício em atual”, que envolve por exemplo: balancetes e demais demonstrações contábeis, planejamento do trabalho, exame de diferentes contas etc. Nesse aspecto, os papéis de trabalho são comumente padronizados para facilitar seu uso, neles as células mestras especi�cam as contas do razão por área do balanço ou da conta sintética analisada; as células mestras são comprovadas pelas células especi�cadas (células-suporte, programas, testes e mapas), que constatam todo o trabalho realizado e a reunião de sua evidência. Assim, podemos visualizar, na �gura 3.1, como se apresenta a organização dos papéis de trabalho em uma auditoria. Os papéis de trabalho são as formas pelas quais a prova é obtida, eles devem assumir uma diversidade de formas e modelos. Um papel de trabalho é qualquer registro que o auditor realiza de seu trabalho, ou de material que ele encontra, com o objetivo de consolidar seu parecer. Apesar de existir diferenças entre os papéis de trabalho, há alguns tipos comuns que, no geral, são empregados em todos os trabalhos (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Eles incluem: análise de contas, lançamentos de acertos, conciliações, balancetes, pontos para recomendações, programas de auditoria. Figura 3.1 - Organização dos papéis de trabalho. Fonte: Crepaldi e Crepaldi (2019, p. 571). Crepaldi e Crepaldi (2019) salientam que os aspectos relativos à tutela dos papéis de trabalho são de uso exclusivo do departamento da auditoria e: não devem ser entregues a terceiros e nem ser discutidos fora do departamento de auditoria, sem a autorização do gerente de auditoria; durante os trabalhos, devem �car sob controle constante dos auditores; fora do horário de expediente devem �car em local seguro, sem possibilitar o acesso de outros indivíduos; o local de arquivo dos papéis de trabalho é no departamento de auditoriae não na casa de seus membros. Já com relação à revisão dos papéis de trabalho, Crepaldi e Crepaldi (2019) destacam que: os papéis estão sujeitos à revisão do sênior que prepara uma folha de “pontos pendentes” em forma de comentário crítico sobre o trabalho desenvolvido, visando à eliminação das pendências que deve ser evidenciada nos papéis de trabalho. praticar Vamos Praticar A partir do nosso material de estudos, vimos os aspectos relacionados à auditoria das contas patrimoniais (Passivo). Nesse contexto, você pode notar que há procedimentos que são comuns mas não iguais, uma vez que mudam de acordo com a entidade, ou o negócio e as a�rmações de auditoria que os auditores desejam comprovar. Com relação à auditoria das contas do passivo, assinale a alternativa correta. a) A subavaliação é um dos principais acertos nos lançamentos realizados no passivo circulante. b) As obrigações são as fontes de recursos e reivindicações dos sócios a favor aos ativos da empresa. c) O auditor determina a importância das contas passivas a serem testadas nos grupos do passivo circulante ou não circulante. d) A Superavaliação tem como objetivo ocultar situação de di�culdade �nanceira, fraudar o �sco, ludibriar credores e sócios. e) Os valores �ctícios têm como objetivo bene�ciar a situação �nanceira e omitir compras realizadas. indicações Material Complementar LIVRO Auditoria Contábil:teoria e prática Guilherme Simões Crepaldi e Silvio Aparecido Crepaldi Editora: Atlas ISBN: 9788597003444 Comentário: Este material está sendo indicado, pois ele trabalha a auditoria como levantamento, estudo e avaliação das demonstrações �nanceiras de uma empresa, de forma prática e de fácil compreensão para sua aplicação cotidiana dos pro�ssionais da área contábil e demais interessados. FILME O Contador Ano: 2016 Comentário: Este �lme está sendo indicado, pois trata de uma história de um contador com habilidades matemáticas, que permitem que ele consiga descobrir uma fraude em uma empresa, analisando 15 anos de contabilidade. Assim, podemos observar no �lme que os registros contábeis e cruzamento de dados podem permitir a descoberta de informações de fraude e/ou erros dentro de uma empresa. TRA ILER conclusão Conclusão Nesta unidade tratamos dos aspectos voltados para a auditoria externa. Assim, pudemos compreender os procedimentos de revisão analítica, a amostragem e as con�rmações externas. Neste contexto, vimos as NBC TAs (505/520/530/550/560). Isso possibilitou discutir os Procedimentos de Revisão Analítica / Amostragem / Con�rmações Externas e aspectos legais no Processo de Execução de auditoria. Abordamos também os aspectos voltados para as documentações da Auditoria, Modelo de Papéis de Trabalho (NBC TA 230). Além disso, você teve a oportunidade de conhecer como é realizada a auditoria das contas patrimoniais (Ativo e Passivo), abordando o programa e os papéis de trabalho, o que permitiu conhecer o exame da matéria a ser periciada, avaliada e arbitrada, estudar o processo judicial e aplicar o conhecimento teórico e prático. referências Referências Bibliográ�cas CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Auditoria contábil: teoria e prática. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2019. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBC TA 230 - Documentação de Auditoria. 2016. Diponível em: <http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA230(R1)>. Acesso em: 15 jul. 2019. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBC TA 505 - Con�rmações Externas. 2009a. Diponível em: <http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001219>. Acesso em: 15 jul. 2019. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBC TA 520 - Procedimentos Analíticos. 2009b. Diponível em: <http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001221>. Acesso em: 15 jul. 2019. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBC TA 530 - Amostragem em auditoria. 2009c. Diponível em: <http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001222>. Acesso em: 15 jul. 2019. http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA230(R1) http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001219 http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001221 http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001222 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBC TA 550 - Partes relacionadas. 2009d. Diponível em: <http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001224> Acesso em 15/07/2019. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBC TA 560 - Eventos Subsequentes. 2009e. Diponível em: <http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001225>. Acesso em: 15 jul. 2019. IMPRIMIR http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001224 http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001225
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