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Herika Trevisan Vogel Nefrite intersticial granulomatosa RINS Os rins são dois órgaos do sistema urinário Seus formatos lembra um feijão Localizados na região lombar, acima da cintura, um em cada lado da coluna vertebral O rim direito normalmente é menor que o esquerdo e está em uma posição um pouco mais baixa. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/coluna.htm Principais funções dos rins Eliminar substâncias nocivas do sangue Regular a pressão arterial Produzir hormônios Atuar na formação e na manutenção dos ossos Estimular a produção de glóbulos vermelhos Anatomia Unidade funcional: Néfrons Córtex Medula Histologia Histologia Histologia Histologia Nefrite Principais causas: infecções (malária, tifo, salmonela, toxoplasmose, herpes e outros vírus e bactérias) que provocam a formação do complexo antígeno- anticorpo e que o precipitam nos rins. Outras causas são afecções não infecciosas ou por medicamentos que liberam antígenos e desencadeiam um idêntico mecanismo imunológico. Somente uma biópsia renal pode confirmar o diagnóstico e determinar o nível de gravidade da enfermidade. A nefrite é um processo inflamatório que afeta os tecidos e algumas estruturas renais. Ela se deve, em geral , à atuação sobre os r ins de produtos fabricados pelo sistema imunológico em resposta a algum elemento agressor do organismo. Nefrite intersticial aguda A nefrite intersticial aguda (NIA) é uma importante causa de insuficiência renal, embora rara Macroscopicamente: Normalmente apresenta rins de dimensões normais ou aumentadas, podendo apresentar aumento da ecogenecidade Microscopicamente: observa-se um infiltrado inflamatório intersticial, constituído por plasmócitos, linfócitos, macrófagos e eosinófilos, poupando os glomérulos e os vasos Nefrite intersticial aguda A NIA é mais frequentemente induzida por fármacos, sendo causas adicionais as infecções, os distúrbios autoimunes, doenças glomerulares e idiopáticas. Principais fármacos: anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos, diuréticos, anticonvulsivantes, entre outros. A NIA secundária a fármacos constitui uma reação idiosincrática, podendo surgir imediatamente após as primeiras tomas ou após vários meses A presença de granulomas na biópsia renal é pouco frequente. Nefrite intersticial granulomatosa Granuloma em NIA por fármacos X granuloma em Sarcoidose A NIA associada a fármacos tende a ter uma distribuição difusa, com muitos eosinófilos e neutrófilos e granulomas mal definidos. Na sarcoidose, os granulomas são geralmente bem definidos, sem o componente inflamatório agudo. Sarcoidose avançada está associada a fibrose marcada Fisiopatologia B I O T I N B E N E F I T S | A M C Reação imune idiossincrática Reconhecimento do antígeno - pelas células apresentadoras de antígenos as quais ativa as células T Apresentação de antígeno - células T vão ter uma resposta e vão começar a ter uma cascata inflamatória -> vai levar a injuria no interstício renal Mulher, 73 anos, apresentava astenia, anorexia, náuseas, vômitos matinais, sonolência e emagrecimento de 10kg, com três meses de evolução. Apresentou valores de creatinina serica de 7.5 mg/dl e ureia de 280mg/dl , ou seja, muito altos. Fazia uso de tais fármacos: paroxetina e amisulpride, Por apresentar artrose do joelho esquerdo sintomática tomava anti- inf lamatórios não esteróides, nomeadamente ibuprofeno e nimesulide. Desde os sessenta anos apresentava hipertensão arterial , controlada com losartam e hidroclorotiazida. Os r ins apresentaram morfologia e dimensões normais na ecografia. O electrocardiograma e a radiografia do tórax não mostraram alterações. Tomografia axial computorizada torácica sem adenopatias ou outras alterações com signif icado patológico Caso Clínico Biópsia renal: Fragmento com 10 mm, com 4 glomérulos sem alterações signif icativas. No interst íc io apresentava inf i l trado inf lamatório de células mononucleares, l infócitos e monócitos, sem fibrose signif icativa. Apresentava múlt iplos granulomas tuberculoides no interst íc io constituídos por macrófagos epitel ioides e l infócitos, com destruição de tubulos mas sem necrose de caseif icação. Tratamento: No início do internamento suspendeu toda a terapêutica prévia mantendo tratamento conservador da insufic iência renal sem necessidade de diál ise. Teve evolução favorável sob terapêutica com corticoides e cic lofosfamida. Caso Clínico Caso Clínico BIÓPSIA RENAL: Caso Clínico Macroscopia pode aparecer Aumento de volume Corticais pálidas e com edema Limites corticais medulares indistintos Conclusão Causa da NIA nesse caso é devido aos fármacos Causa: é devido a um mecanismo imunomidiado iniciando e sustentando o dano tubulointersticial. Os antígenos que iniciam a lesão mediada pelo sistema imune. Pode ser endógena ou exógena Exógenos podem ter ação direta local ou podem circular como imunocomplexos que são depositados no interstício renal. A doente suspendeu todos os fármacos, nomeadamente os mais frequentemente implicados neste tipo de patologia: ibuprofeno e hidroclorotiazida. Os antidepressivos utilizados também foram suspensos apesar de não serem habitualmente implicados na génese de NIA. Referência http://www.bbg01.com/cdn/clientes/spnefro/pjnh/18/artigo_08.pdf OBRIGADA
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